sexta-feira, 31 de julho de 2020

THE BEATLES - GEORGE HARRISON - SOMETHING*********

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“Something” foi o primeiro lado A de um single dos Beatles escrito por George. É a segunda faixa do álbum Abbey Road, depois de “Come Together” (de John) e antes de "Maxwell's Silver Hammer" (de Paul). Suas fontes de inspiração provavelmente teriam sido Ray Charles, que ele imaginou cantando a música, uma faixa de 1968 de James Taylor intitulada “Something In The Way She Moves” e sua esposa Pattie.
O americano James Taylor era um artista contratado da Apple e seu primeiro álbum foi produzido por Peter Asher entre julho e outubro de 1968. Paul tocou baixo em uma faixa. “Something In The Way She Moves” é a última faixa do lado A, e os versos de abertura são: “There’s something in the way she moves, or looks my way or calls my name, That seems to leave this troubled world behind”. O Álbum Branco estava sendo gravado em Abbey Road exatamente na mesma época em que Taylor estava gravando no Trident Studios, no Soho de Londres. Aliás, em 3 de outubro, George estava no Trident gravando “Savoy Truffle” com Paul e Ringo, e provavelmente ouviu a faixa. “Sempre achei que George tivesse ouvido, mas nunca conversei de fato com ele sobre isso”, diz Taylor. “Escrevi ‘Something In The Way She Moves’ cerca de dois anos antes de gravá-la, e o estranho é que eu queria chamá-la de “I Feel Fine”, mas claro, era uma canção dos Beatles”. Ele continua: “Eu muitas vezes noto traços no trabalho de outras pessoas nas minhas músicas. Se George consciente ou inconscientemente pegou uma frase de uma de minhas canções, acho muito lisonjeiro. Com certeza não é algo incomum. Fiz uma fita com “Something In The Way She Moves” e cerca de sete outras músicas uns dois meses antes de conhecer Peter Asher. Sei que Paul escutou na Apple, mas não sei quem mais ouviu”.

A composição básica de “Something” deve ter ocorrido em outubro de 1968. Mas não estava pronta para “The Beatles”. Primeiro, George ofereceu “Something” para Joe Cocker e Jackie Lomax, mas em maio de 1969, decidiu gravá-la ele mesmo com os Beatles para o novo álbum, que, até então, ainda não se chamava “Abbey Road”.
“Something” é o maior sucesso de George com os Beatles e a segunda mais regravada depois de “Yesterday” e deu a ele seu primeiro posto no Top 10 americano. Sempre se presumiu que ele tinha escrita sobre Pattie, mas em uma entrevista de 1996, George disse: “Não foi para ela. Eu simplesmente a compus, e então alguém montou um vídeo que usava algumas cenas minhas e de Pattie, de Paul e Linda, de Ringo e Maureen e de John e Yoko... na verdade, quando a escrevi, eu estava pensando em Ray Charles”. No entanto, Pattie ainda acredita ser a inspiração. “Ele sempre me disse que era sobre mim”, ela conta.
“Something” recebeu o prêmio Ivor Novello Award de Melhor música de 1969. No final da década de 1970, havia sido coveridada por mais de 150 artistas, tornando-se a segunda composição dos Beatles mais regravada depois de "Yesterday". Shirley Bassey ficou entre os cinco primeiros no Reino Unido com sua gravação de 1970, enquanto Frank Sinatra cantava regularmente a música. Outros artistas que gravaram “Something” incluem Elvis Presley, Ray Charles, Peggy Lee, James Brown, Tony Bennett, Andy Williams, Smokey Robinson e Ike & Tina Turner . Em 1999,A Broadcast Music Incorporated nomeou "Something" como a canção mais tocada do século XX, com 5 milhões de apresentações. Em 2004, foi classificado no número 278 em Rolling Stone ' lista de 's As 500 Maiores Músicas de Todos os Tempos ', enquanto dois anos mais tarde, Mojo colocou no número 7 na lista da revista dos Beatles melhores canções. Em 2002, um ano após a morte de Harrison, McCartney e Eric Clapton o apresentaram no tributo Concert for George no Royal Albert Hall, em Londres.

Em 25 de fevereiro de 1969, seu aniversário de 26 anos, George Harrison gravou três demos nos estúdios da EMI. Ele fez duas gravações de "Old Brown Shoe", que acabaria como o lado B de "Let It Be" e "All Things Must Pass", a música-título de seu álbum solo de 1970. Ele também fez um passe em uma balada maravilhosa que ele havia escrito ao piano durante um intervalo nas sessões do Álbum Branco em 1968: "Something", mas “o material de George não recebeu muita atenção - a tal ponto que ele me pediu para ficar depois que todos haviam saído", diz o engenheiro Glyn Johns, que gravou as demos. "Ele era muito gentil, e então toca essa música que me deixa completamente impressionado". 
Harrison inicialmente acreditava que a música era tão cativante que ele já deveria ter ouvido antes: "Eu a coloquei no gelo por seis meses porque pensei: 'Isso é fácil demais!'" A letra de abertura - "Algo na maneira como ela se move" - ​​foi uma música de James Taylor de sua estréia na Apple Records em 1968. (Harrison participou de sessões para o disco de Taylor e cantou vocais de apoio em outra música.) "Na minha opinião", Harrison disse: "ouvi Ray Charles cantando 'Something'." Ainda assim, ele não necessariamente achou que era bom o suficiente para os Beatles. Ele até deu a música a Joe Cocker, que a gravou primeiro. Quando Harrison finalmente apresentou "Something" aos outros Beatles, eles adoraram. John Lennon disse que "Something" é "a melhor faixa do álbum". Paul McCartney disse que era a melhor música que Harrison escreveu. Os outros Beatles trabalharam em "Something" por vários meses, editando, organizando e regravando-o com perfeição. Em uma reversão, Harrison se tornou diretor musical, dizendo a McCartney como tocar a linha de baixo. "Foi o primeiro", disse o engenheiro Geoff Emerick. "George nunca ousou dizer a Paul o que fazer." Na sessão final, Harrison compartilhou o pódio do maestro com Martin durante os overdubs de cordas e refutou seu solo de guitarra, uma combinação cintilante de slides sujos de blues e romantismo, ao vivo com a orquestra. "Something" foi para o número três e acabou se tornando a segunda música dos Beatles mais tocada, atrás de "Yesterday". Charles de fato cantava, em seu álbum de 1971, Volcanic Action of My Soul. Frank Sinatra a descreveria como "a maior canção de amor dos últimos 50 anos". Rolling Stone.

ESPETÁCULO! FRANK SINATRA, ELVIS PRESLEY E RAY CHARLES - SOMETHING

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THE ROLLING STONES - COCKSUCKER BLUES

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Publicada originalmente aqui em 4 de janeiro de 2007.
Os Beatles já haviam lançado sua própria companhia, Apple Records, em abril de 1968, e os Stones já ti­nham tudo planejado para a sua. Entretanto, haviam prometido três LPs e quatro singles para a Decca. Após uma ar­dilosa combinação de coletâneas e LPs ao vivo, restou um sin­gle por gravar. Mick jagger e Keith Richards, então, entregaram ao selo algo que sabiam que ele não teria coragem de lançar: “Cocksucker Blues”, o “blues do chupa-rola”. “Ouvi falar de Londres, então resolví checar (...) onde meu pau pode ser chupado? Onde minha bunda pode ser fodida?”, pergunta­va a canção, com a sutileza de um mastodonte. A Decca re­cebeu a fita em abril de 1970 e a engavetou imediatamente. 
Duas obras-primas depois (Sticky Fingers, já pela Rolling Stones Records, e Exile on Main Street), o grupo decidiu vol­tar aos EUA, onde não tocava desde o trágico festival de Altamont (1969), e Jagger chamou o diretor suiço Robert Frank para filmar a tunê de 1972. Há pouca ação no palco – quase tudo rola nos bastidores. O filme ganhou o apropriado título de Cocksucker Blues. Apesar do tom documental. Há diversas cenas (que, dizem, foram) forjadas. Mas ninguém lembra quais: se um roadie inje­tando heroína, se Keith atirando a TV de um hotel pela jane­la, se Jagger com duas garotas na cama, se a banda cheirando cocaína ou se duas garotas nuas na maior farra dentro do avião. O filme foi vetado e poucos o viram desde então. A can­ção que originou tudo também acabou no terreno das lendas. Em 1984, a Decca alemã lançou a caixa The Rest of the Best of the Rolling Stones que trazia “Cocksucker Blues” como single bônus. A picardia foi reeditada até que a Decca inglesa desco­brisse e tirasse o disco das lojas, levando-o para um lugar mui­to mais interessante à mitologia Stone: o universo das obras malditas.
Texto de autoria de Paula Gama, publicado na revista Bizz - Coleção A História do Rock - Vol. 3, de junho de 2005.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

THE BEATLES - COTTONFIELDS - CURIOSÍSSIMA!!!

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A música “Cottonfields” foi gravada no dia 18 de julho de 1968 durante uma entrevista para Kenny Evertt durante as sessões do Álbum Branco. No mesmo ano, na Itália, foi lançada com trechos desta entrevista pela Apple, numa coletânea de quatro álbuns. No fim da década de 1980, a entrevista completa, "Cottonfields" e mais nove músicas interpretadas espontaneamente foram lançadas em diversos álbuns de entrevistas pelo mundo. Durante a entrevista, John toca violão em uma série de músicas improvisadas. Pouco depois de apresentar três delas, inicia, irônico, a versão pervertida de um clássico de Huddie Ledbetter “Cottonfields”. Em seguida, é entrevistado por Kenny Everett. Em meio ao diálogo cheio de humor incomum entre Lennon e Everett. Em certo momento, Lennon começa a falar uma suposta língua estrangeira, que na verdade não quer dizer nada.
As músicas tocadas durante a entrevista foram: "Vague Idea"; "Somebody Stole My Girl"; "Goodbye Jingle (duas versões)"; "Cottonfields"; "The Kenny Everett Show"; "Goodbye To Kenny Everett"; Tiny Tim For President"; "Goodbye Kenny"; "Strawberry Fields Forever"; e novamente "Goodbye Kenny".

MIDNIGHT OIL - BLUE SKY MINE E MUITO MAIS!

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"Se existiu uma coisa realmente boa nos anos 1990, foi o Midnight Oil".

Publicada originalmente em 29 de junho de 2010.
O Midnight Oil - também conhecidos pelos fãs como “The Oils” foi uma banda australiana de rock ativista. Suas canções têm cunho ecológico clamando pela proteção ao meio ambiente e defendendo os direitos do povo aborígene.
Em 1972, três estudantes universitários de Sydney formaram uma banda, a Farm. Rob Hirst (bateria), Andrew James (baixo) e Jim Moginie (guitarra e teclados) colocaram um anuncio num jornal a procura de um vocalista.

Um gigante careca - Peter Garrett - se interessou e não só passou a ser a figura central, como a liderá-los. Em 1975 fizeram uma turnê universitária pela costa leste da Austrália. Em 1976 Garret terminou a faculdade de Direito para poder se dedicar mais a banda que adotou o nome de MIDNIGHT OIL. Em 1977, depois da entrada do guitarrista Martin Rotsey, fundaram seu próprio selo independente a "Powderworks". E em 1978, seu primeiro álbum apenas com o nome da banda.
No início dos anos 80, começaram a chamar atenção pela suas fortes letras protestando contra a poluição e os direitos do povo aborígene. Os shows eram uma atração à parte considerados verdadeiras paradas de protesto em frente às fábricas poluidoras.
Em 1987, lançaram o álbum Diesel and Dust que foi sucesso instantâneo. A música Beds Are Burning que dizia "Queimamos nosso próprio berço" culpava os australianos pelo extermínio do povo aborígene que foram expulsos do deserto e forçados a trabalhar para os ingleses. O álbum foi muito elogiado pela crítica nos EUA. Em 1988, o Midnight Oil fez sua primeira excursão mundial.
MIDNIGHT OIL - BLUE SKY MINING - Musitech Musica e Tecnologia em ...
Em 1990 lançam Blue Sky Mining, que foi seu maior sucesso comercial e tornou o Midnight Oil mundialmente conhecido. De tantos sucessos, Blue Sky Mining parecia mais um álbum de 'Greatest Hits'. Com esse álbum conquistaram também o público surfista que se identificou e propagou seu som. Blue Sky Mine e King of the Mountain eram executadas em campeonatos de surf e se tornaram hinos dessa tribo. Em 1992 lançaram um álbum gravado ao vivo “Scream in Blue” da turnê Blue Sky Mine.
Em 1993 estiveram no Brasil e fizeram shows no Rio de Janeiro (Maracanazinho) e Porto Alegre (Olímpico) às vesperas do lançamento do novo álbum Earth, Sun and Moon. Em 1996 lançam Breathe e em 1997 retornam ao Brasil mais uma vez para shows e foram até matéria do Esporte Espetacular que falou da relação da banda e do surf. Com um discurso desgastado, as letras já não tinham mais o impacto de antes.
Em 1998 lançam Redneck Wonderland um álbum com letras politizadas e de cunho esquerdista. Em 2000 na cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Sydney eles tocaram Beds Are Burning para milhares de pessoas, vestidos com camisas pretas escrito "Sorry" (desculpa) numa clara alusão ao povo aborígene.
A banda se dissolveu em 2002. Garrett se tornou político e foi eleito para o parlamento australiano em 2004. Rob Hirst continuou em seus projetos paralelos, Backsliders (Blues) e Ghostwriters (com Richard Grossman, ex-baixista do Hoodoo Gurus). Jim Mogine montou a banda Reverberama e Martin Rotsey passou a fazer parte dos Ghostwriters. Midnight Oil  ganhou 11 premiações no ARIA Awards e em 2006 entrou para o ARIA Hall of Fame reconhecidos como uma das mais importantes bandas australianas de todos os tempos. Nada mais justo e merecido!

quarta-feira, 29 de julho de 2020

THE BEATLES - I'VE JUST SEEN A FACE - SENSACIONAL!***

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"I've Just Seen A Face" era uma música que Paul tocava ao piano havia algum tempo. Ele a tocava nas reuniões familiares em Liverpool, e sua tia Gin gostava tanto que enquanto ainda não tinha nome, foi apelidada de "Auntie Gin's Theme". A orquestra de George Martin  gravou-a em versão instrumental com esse título. A tia Gin era a irmã mais nova do pai de Paul, Jim, e foi mencionada com mais destaque em "Let 'Em In", gravada pelo Wings anos depois.
Em 1965, John estava claramente identificado com Dylan, ansiando por (e encontrando) letras que revelassem sua dissonância interior, mesmo quando encobriam os detalhes salientes das fantasias teatrais e dos duplos sentidos. Todavia, enquanto as canções de Paul para o filme (Another Girl e The Night Before) foram menos marcantes naquela hora, as restantes mostraram, de modo significativo, a ampliação de seus horizontes musicais, assim como as canções de John o fizeram em relação às suas ambições literárias.
I've Just Seen A Face é uma balada folk em dois tempos, com suas guitarras acústicas e tambores escovados cortando uma letra sentimentalmente tensa, cujo tema — a emoção inebriante de se apaixonar — é realçado pelo padrão de acordes descendentes e compassos hesitantes.
A letra foi composta com perfeição, cada sílaba sendo precisamente definida no tempo e na rima, de modo a enfatizar a métrica da canção. Basta considerar a forma rígida com que o terceiro verso da melodia foi construído; como suas rimas internas adiantam a narrativa da canção, ao mesmo tempo que reforçam cada batida do seu ritmo frenético. Os Beatles gravaram I've Just Seen A Face em seis takes no dia 14 de junho de 1965. A música é considerada incomum na medida em que não contém baixo. Em uma exibição de versatilidade de tirar o fôlego, as músicas de McCartney, I'm Down e Yesterday, também foram gravadas no mesmo dia. Na década de 1970, I've Just Seen A Face tornou-se uma das poucas músicas dos Beatles a serem interpretadas pelo Wings de Paul. Anos mais tarde, Macca disse no livro Many Years Ago: “Era um pouco country do meu ponto de vista. Era mais rápida, porém, era uma coisa estranha. Fiquei bastante satisfeito com isso. A letra funciona: ela continua arrastando você para a frente, continua a puxá-lo para a próxima linha, há uma qualidade insistente nisso que eu gostei”

sexta-feira, 24 de julho de 2020

THE BEATLES - SHINDIG! TV SPECIAL (COMPLETE PERFORMANCE)

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Depois dos ensaios no dia anterior, no dia 3 de outubro 1964, os Beatles gravaram sua apresentação para uma edição britânica do programa de TV americano Shindig! no Granville Studio em LondresEsta apresentação foi assistida por moradores de Londres do fã-Clube dos Beatles. Eles tocaram três músicas ao vivo: "Kansas City / Hey-Hey-Hey-Hey!" , "I'm a Loser" e "Boys"Os Beatles estavam no topo da lista no show que incluia Sandie Shaw, PJ Proby, The Karl Denver Trio, Tommy Quickly, Sounds Incorporated e Lyn Cornell. Além de sua performance, os Beatles também apareceram no final do show com o Karl Denver TrioA edição britânica do Shindig! foi transmitido pela primeira vez nos EUA pela ABC em 7 de outubro de 1964, mas nunca foi exibido na Grã-Bretanha.
O Baú do Edu: THE BEATLES - KANSAS CITY - HEY, HEY, HEY, HEY ...

THE BEATLES - THE NIGHT BEFORE - SEMPRE!!!

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Para qualquer outra banda, um diamante pop tão magnífico como "The Night Before" teria se tornado um single de sucesso capaz de transformar a carreira, talvez até responsável pelo nascimento de uma lenda. Mas para os Beatles, era apenas mais uma ótima faixa de álbum, escorregando pelas rachaduras enquanto aceleravam de A Hard Day's Night até Help! em seu caminho para Rubber Soul. Os Beatles estavam compondo e gravando obras-primas mais rápido do que os fãs eram capazes de absorvê-las. O amor da banda pela Motown nunca foi tão aparente, resultando em um número de reviravoltas que poderia se passar por uma das melhores faixas aceleradas de Marvin Gaye no seu melhor momento. Em seu vocal duplo, McCartney lamenta a traição de um amor, enquanto Lennon toca um riff animado de piano elétrico. "Foi um dos melhores sons que já colocamos em um disco", disse McCartney. No filme Help!, os Beatles aparecem tocando "The Night Before"  na Planície Salisbury, na Inglaterra, à sombra de Stonehenge. Harrison faz o playback do penetrante solo de guitarra - mas foi McCartney quem o tocou no disco. Rolling Stone – As 100 Melhores Canções dos Beatles.


THE BEATLES - THE NIGHT BEFORE - SENSACIONAL!*****

terça-feira, 21 de julho de 2020

PAUL McCARTNEY - UNPLUGGED (THE OFFICIAL BOOTLEG) - 1991

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Paul McCartney - Unplugged (The Official Bootleg) é um álbum gravado ao vivo de um concerto 'desplugado' de Paul McCartney, lançado em 1991. Após a imensidão de sua turnê mundial, McCartney aproveitou a oportunidade para relembrar algumas de suas músicas preferidas. Então lançou o programa acústico MTV Unplugged. Consequentemente, McCartney foi o primeiro de uma longa fila de artistas a lançar um "unplugged". Diferente de outros artistas que apareceram no aclamado programa com instrumentos acústicos conectados a amplificadores (produzindo o som ouvido), os instrumentos de McCartney e banda estavam 100% desconectados. Microfones foram cuidadosamente colocados perto de guitarras, pianos etc. Usando a mesma formação que o havia apoiado recentemente (exceto Blair Cunningham, que substituiu Chris Whitten), McCartney aproveitou a oportunidade para espanar algumas de suas faixas mais raras, incluindo três de seu álbum de estreia em 1970, McCartney, ao lado de várias covers e em meio a uma porção de hits conhecidos dos Beatles.

Como já foi dito, esta gravação foi uma das primeiras da famosa série MTV Unplugged. Várias faixas tocadas no show não foram incluídas no álbum: "Things We Said Today", "Midnight Special", "Matchbox", "Mean Woman Blues" e "The Fool". Os números ensaiados pela banda, mas que nem foram apresentados, incluem: "Mother Nature's Son", "Figure of Eight", "Cut Across Shorty", "Heartbreak Hotel", "Heart of the Country", "She's My Baby", e "Mrs. Vandebilt". "Things We Said Today" e "Midnight Special" veriam o lançamento oficial dois anos depois, em 1993, como lados B do single "Biker Like an Icon".
Com McCartney em um contexto livre e despreocupado, a resposta da crítica ao seu Unplugged foi muito calorosa. Inicialmente lançado em uma edição limitada, numerada individualmente em 1991, Paul McCartney - Unplugged (The Official Bootleg) - com artes gráficas que lembram o Снова в СССР's - alcançou o número 7 no Reino Unido e se tornou o álbum americano de maior sucesso de McCartney em quase dez anos, alcançando o número 14 nos Estados Unidos.

THE BEATLES - SHE'S A WOMAN********

Um comentário:

“She’s a Woman” foi concebida por Paul nas ruas de St. John's Wood em 8 de outubro de 1964 e foi finalizada no estúdio no mesmo dia, com Paul cantando-a de modo estridente, emulando Littie Richard. “Precisávamos de um rock cheio de gritos para os shows. Era sempre bom caso você precisasse de alguma coisa para encerrar ou se houvesse um momento tedioso”. Disse Paul. "She's A Woman" foi a única música da banda não lançada no Brasil durante todo o período em que estiveram na ativa. A EMI/Odeon corrigiria o erro somente em 1977, quando todos os compactos dos Beatles foram reeditados. “She’s a Woman” foi lançada pelos Beatles como single, lado B de "I Feel Fine". As duas canções foram gravadas nas mesmas sessões do álbum Beatles For Sale mas nenhuma das duas foi incluída nele. Embora creditada à dupla Lennon/McCartney, a canção foi escrita principalmente por Paul. Foi a primeira canção dos Beatles a conter uma referência velada às drogas, na frase "turns me on when I get lonely" (me deixa ligado quando fico sozinho). Segundo John Lennon, eles ficaram bastante excitados por terem conseguido inserir a frase na canção e por ela ter passado pela censura das rádios e da televisão. Quando usaram, três anos depois, a expressão “turn you on” (em “A Day In The Life”), a música foi banida das rádios.
"She's a Woman" foi uma influência direta na música de Bob Dylan "Obviously 5 Believers" do seu álbum de 1966 "Blonde on Blonde". Nos Estados Unidos, "She's a Woman" foi lançada no álbum "Beatles '65". Uma versão em estéreo pode ser encontrada no álbum "Past Masters" Volume 1". Há também uma outra versão estéreo que soa a mesma coisa, mas com uma contagem feita por McCartney que aparece na caixa de EPs (que já foi sorteada aqui no Baú). "She's a Woman" também aparece sendo tocada em um gravador na cena do campo de batalha no filme "Help!". No Reino Unido, a primeira vez que "She's a Woman" apareceu em um álbum foi somente em 1978 no LP "Rarities". Os Beatles a incluíram em seus shows de 1965 e versões gravadas "ao vivo" da música também podem ser encontradas nos álbum "Live at the Hollywood Bowl" e "Live at the BBC". Também uma versão gravada em Tóquio, em 1966, aparece no Anthology 2. Paul afirmou em 1965 que “a princípio não foi tão bem recebida. Muita gente achou que eu estava só cantando agudo demais e que tinha escolhido a nota errada. Parecia que eu estava gritando, mas era de propósito. Não era um erro”.

PAUL McCARTNEY - SHE'S A WOMAN E AND I LOVE - UNPLUGGED

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segunda-feira, 20 de julho de 2020

BOB DYLAN - LIKE A ROLLING STONE - 55 ANOS

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"Like a Rolling Stone" é uma música de 1965 escrita pelo cantor/compositor Bob Dylan no álbum Highway 61 Revisited. Foi lançada em 20 de julho de 1965 e representa, pela sua duração (6:09), estilo e musicalidade, uma das canções mais influentes de Dylan. Em 2004, a revista Rolling Stone nomeou-a a "Melhor Canção de Todos os Tempos", declarando: "Nenhuma outra canção pop confrontou e transformou tão completamente as regras comerciais e as convenções artísticas da sua época". Esta canção foi interpretada muitas vezes por Bob Dylan em colaboração com outros artistas como os Rolling Stones ou interpretada por artistas como os próprios Rolling Stones, Jimi Hendrix, B.B. King, Bob Marley, Lenny Kravitz, Green Day, Cher e tantos outros.
Sua letra de confronto surgiu de uma versão estendida de um verso que Dylan escreveu em junho de 1965, quando estava exausto de uma cansativa turnê pela Inglaterra. Dylan organizou este esboço em quatro versos e um refrão. A música foi gravada algumas semanas mais tarde como parte das sessões para o futuro álbum Highway 61 Revisited.
Críticos descreveram a faixa como revolucionária na sua combinação de diferentes elementos musicais, o som jovem e cínico da voz de Dylan e a franqueza na pergunta do refrão: "Como se sente?". "Like a Rolling Stone" transformou a carreira do músico, sendo considerada até hoje como uma das composições mais influentes do pós-guerra na música popular. De acordo com o site agregador de resenhas Acclaimed Music, "Like a Rolling Stone" é estatisticamente a música mais aclamada de todos os tempos. Em um leilão em 2014, a letra manuscrita foi vendida por 2 milhões de dólares, um recorde mundial para um manuscrito da música popular.

O texto que a gente confere a seguir sobre "Like a Rolling Stone" foi escrito por Bono Vox especialmente para a revista Rolling Stone - As 500 Melhores Canções de Todos os Tempos.
"Aquele ar de zombaria – é algo de se admirar. Elvis tinha isso, claro. E os Rolling Stones tinham um ar de zombaria que, se você prestar atenção no título da música, não passou despercebido por Bob. Mas o ar de Bob Dylan em “Like a Rolling Stone” é capaz de transformar vinho em vinagre. O pugilismo verbal escancara o ato de compor para uma geração toda e deixa o ouvinte na lona. “Like a Rolling Stone” marca o nascimento de um iconoclasta que dará à era do rock sua maior voz e seu maior vândalo. Este é Bob Dylan como um Jeremias de versos amorosos e românticos, despejando uma tempestade flamejante de palavras imperdoáveis. Tendo criticado duramente a hipocrisia do corpo político, ele agora começa a cutucar inimigos que são um pouco mais familiares: a “cena”, a alta sociedade, a “gente bonita” que pensa que “está por cima”. Aqui, ele ainda não entrou em suas próprias hipocrisias – isso viria mais tarde. Mas a diferença entre “nós” e “eles” não é tão clara quanto em seus primeiros álbuns. Aqui, ele mostra seus dentes afiados para os descolados, a vaidade da época, a ideia de que alguém tinha mais valor se estivesse usando o par de botas certo. Para alguns, os anos 60 foram uma revolução. Mas havia outros que estavam erguendo uma guilhotina em Greenwich Village, não para seus inimigos políticos, mas para os que consideravam “quadrados”. Bob já começava a adotar essa ideia, mesmo considerando que ele já era a melhor encarnação dela, o cara de cabelo encaracolado que Jimi Hendrix mais tarde admitiria ter imitado. O empilhamento de palavras, imagens, ira e melancolia em “Rolling Stone” daria o formato para formas musicais que só viriam a surgir dez ou 20 anos no futuro, como o punk, o grunge ou o hip-hop. Observando a personagem nos versos, você se pergunta: “O quão rápido ela deve ter ido de socialite a alguém que implora pela próxima refeição?” Talvez seja um vislumbre do futuro; talvez seja só ficção, um roteiro de cinema destilado em forma de canção. Deve ter sido difícil ser Dylan ou conviver com ele na época; seu olhar sempre alerta estava focado em tudo e em todos. Mas, apesar do discurso raivoso, a verdadeira peça pregada está em seu humor agudo. “Se você não tem nada, não tem nada a perder” é o slogan de camiseta. Mas a frase de que gosto mais é: “Você nunca olhou em volta e notou os cenhos franzidos dos malabaristas e dos palhaços/ Quando todos eles fizeram truques para você/ Você nunca entendeu que isso não é legal/ Você não devia deixar que as outras pessoas se divirtam por você”. A execução da faixa – destacando o guitarrista Mike Bloomfeld e o tecladista Al Kooper – é tão vívida e imediata que é como ver a tinta espirrando na tela. Como é costume de Bob no estúdio, os músicos não conhecem a música totalmente. Eles ainda a estão conhecendo, e você consegue sentir o prazer da descoberta ao mesmo tempo em que eles a experimentam. A canção tem uma grande urgência de se comunicar; mesmo assim, não faz concessões ou se compromete. Dylan conseguiu em “Like a Rolling Stone” um perfeito equilíbrio entre mundos bastante distintos. Não me importo particularmente em saber para quem a música é – embora eu tenha conhecido algumas pessoas que alegam ser sobre elas. O gozado é que algumas não haviam nem nascido em 1965. O que me fascina de verdade é que uma música radical assim foi sucesso nas rádios. O mundo foi transformado por uma voz excêntrica, um espírito romântico, alguém que se importou o bastante com um amor não correspondido a ponto de compor algo tão devastadoramente cáustico. Amo ouvir músicas que mudaram tudo, como “Heroes”, de David Bowie, “Rebellion (Lies)”, do Arcade Fire, “Love Will Tear Us Apart”, do Joy Division, “Sexual Healing”, do Marvin Gaye, “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, e “Fight the Power”, do Public Enemy. Mas, no topo da árvore genealógica dessa família disfuncional, repousa o próprio rei cuspidor de fogo, o malabarista da beleza e da verdade, nosso Shakespeare de camisa de bolinhas. É o motivo pelo qual cada compositor a surgir depois de Dylan traz consigo sua bagagem e a razão pela qual este humilde bardo irlandês aqui carregaria suas malas com orgulho. Sempre que precisar". Bono Vox.

THE ROLLING STONES - LIKE A ROLLING STONE

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sábado, 18 de julho de 2020

JOHN LENNON - MIND GAMES - 1973✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶

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Em julho de 1973 John Lennon voltou aos estúdios Record Plant para novas gravações. Sua vida pessoal estava um verdadeiro caos na época. A briga judicial com o governo Nixon seguia em frente, com John tentando de todas as formas permanecer nos Estados Unidos. Seu relacionamento com Yoko Ono estava desgastado. As pressões que havia sofrido por ter se casado com ela tinham atingido um grau simplesmente insustentável. Na realidade o casal estava prestes a entrar em um rompimento duradouro. Talvez por isso seu novo disco trazia uma capa no mínimo inusitada. Nela Lennon aparece minúsculo ao lado de um perfil enorme de uma montanha - Yoko Ono. A ideia era mostrar que ele se distanciava dela. Para alguns a capa mostrava exatamente o que Lennon sentia durante a produção do disco. Um homem comum longe da montanha. Para os cínicos porém tudo o que esse retrato representava era a eterna submissão do ex-Beatle à mulher que o dominava completamente, em todas as ocasiões. Ali estava aquele homenzinho ao lado de sua dama dominante, maior que a paisagem ao redor.
Em Mind GamesJohn  Lennon resolveu assumir todas as responsabilidades, assinando a produção, composição e arranjo do álbum. Convocou novos músicos e batizou a banda de The Plastic UFOno Band.
A brincadeira tinha sua razão de ser. Poucas semanas antes da gravação ele afirmara que havia visto um disco voador da sacada de seu apartamento. Daí o uso da sigla UFO. O evento jamais foi esclarecido. Não se sabe ao certo se ele realmente viu algo ou se estava simplesmente viajandochapado em uma de suas alucinações. De qualquer maneira ele resolveu que não queria deixar o fato passar em branco e por isso renomeou a banda com essa pequena referência ufológica.
Musicalmente Mind Games não trazia grandes surpresas em relação ao outros discos da carreira solo de Lennon. Novamente o tema único de suas composições era seu relacionamento com Yoko Ono, seus pensamentos mais pessoais em forma musical. Praticamente todas as faixas são ligadas a isso, de uma forma ou outra, direta ou indiretamente, com pequenas e esporádicas exceções.
Yoko Ono está em todas as músicas. Lennon se declara apaixonado, pede desculpas, a venera, a compara com as maravilhas da natureza e por aí vai. O fato é que realmente parecia que Lennon só tinha pensamentos para sua esposa e por isso o disco é recheado de citações à japonesa. As letras continuavam feitas em primeira pessoa, bastante autorais. Esse fato aliado a uma produção que foi acusada na época de ser desleixada (o velho problema de arranjos da discografia solo de Lennon) fez com que apenas uma única faixa se destacasse nas paradas, justamente a canção titulo, "Mind Games" que foi excessivamente divulgada nas rádios por insistência da EMI. As demais músicas passaram em branco nas principais paradas musicais e com o tempo se tornaram as mais obscuras canções da discografia de John Lennon.
O que é uma grande injustiça pois a maioria delas possuem melodias muito bonitas e tem qualidade. Podem até não ser excepcionalmente bem arranjadas, mas possuem uma riqueza de melodia que era bem característico de John Lennon. Rocks são poucos, Lennon parecia muito empenhado em cantar seu romance com Yoko e por isso não sobrou muito para o estilo que o lançou ao estrelado. Apenas "Tight As" e "Meat City" possuem algum vigor roqueiro mas é só isso. Mind Games  é acima de tudo uma obra de um autor profundamente apaixonado pela mulher de sua vida. Se não é uma obra prima de Lennon, passa longe de ser banal, pois pelo menos traz um instantâneo de sua vida em um momento particularmente confuso. Só mesmo John Lennon para ter inspiração para tantas músicas românticas enquanto queriam lhe expulsar do lugar onde queria estar. Não deixa de ser um feito e tanto.

THE BEATLES - ONE NIGHT ONLY - THE BEATLES IN OZ - 1964

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As imagens de um show dos Beatles na Australia, em Melbourne, em 1964 foram remasterizadas e transmitidas na TV há uma semana. A apresentação que os Beatles fizeram no Festival Hall de Melbourne em 1964, é só de paulada: "All My Loving", "You Can't Do That", “She Loves You”,“I Saw Her Standing There”, “Twist and Shout”, “Can't Buy Me Love” e encerram quebrando o cacete com “Long Tall Sally”. O canal Nove transmitiu o show completo, intitulado One Night Only - The Beatles in Oz, na segunda-feira (13 de julho) às 21:30. O show, remasterizado, inclui imagens nunca vistas. "Agora, 56 anos depois, a remasterização deste show incrível trará muitas lembranças para os fãs dos Beatles e dará às gerações mais jovens um raro vislumbre do fenômeno que foi a Beatlemania em ação", dizia um comunicado da emissora.

Não deixe de conferir THE BEATLES - LIVE IN AUSTRALIA - 1964, de 12 de junho de 2017.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

TRAVELING WILBURYS - INSIDE OUT - SENSACIONAL!

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A sensacional "Inside Out" é uma música da superbanda Traveling Wilburys de seu álbum de 1990 Traveling Wilburys Vol. 3. Foi escrita por todos da banda, que foi reduzida para quatro depois da morte de Roy Orbison. A letra aborda questões ambientais e descreve um mundo que está ficando amarelo.

A gravação começou em um estúdio particular em Bel Air, em Los Angeles, em abril de 1990, e foi concluída três meses depois no estúdio Friar Park, de George Harrison , na Inglaterra"Inside Out" foi lançada como um single promocional nos Estados Unidos, onde chegou ao número 16 na Billboard. Em alguns outros países, foi lançada como um single comercial, apoiado por uma versão instrumental de "New Blue Moon""Inside Out" foi a primeira música escrita e gravada para o segundo álbum que eles brincaram intitulando “Vol. 3”. Depois da morte de Roy Orbison em dezembro de 1988, o grupo se reuniu em uma casa particular que eles apelidaram de "Wilbury Camp", no topo do Coldwater Canyon em Bel Air, em abril de 1990, para as sessões de composição e gravação inicial.
"Inside Out" aborda a ecologia e outras questões ambientais. A letra se refere a um mundo onde o céu, a grama e a água drenada ficaram misteriosamente amarelos. Harrison disse em uma entrevista de 1990: “Bob ou Tom tiveram a ideia: "Olhe pela sua janela, a grama não é verde ..." e eu disse: "É meio amarela..." e então alguém disse: "Está vendo o que eu quero dizer?" Então, nós temos a próxima parte: "Olhe para a sua chaminé, o céu não é azul, é meio amarelo..." Tornou-se uma piada quase toda vez que a terceira linha chegava, continuava sendo "amarela". É bem engraçado porque as últimas palavras são: "Olhe para o futuro em sua bola de cristal mística, veja se não é amarelo ... veja se está lá”.
Os vocais são conduzidos por Bob Dylan e Tom Petty, com George Harrison assumindo o comando da ponte. O autor Ian Inglis identifica a narrativa principal como uma piada aparentemente "privada" entre Dylan e Petty, enquanto a seção de Harrison fornece um elemento bem-vindo de intriga musical e lírica na qual, "enfatizando a necessidade de estar atento, ele alerta que "algo está acontecendo por aí”. O apresentador da BBC Radio, Bob Harris, disse sobre "Inside Out": "Apesar do tom brincalhão, ’Inside Out’ tinha uma mensagem séria sobre os danos causados ​​ao meio ambiente".
Os Wilburys, junto com seu baterista, Jim Keltner, gravaram a faixa básica de "Inside Out" em Bel Air, e todas as músicas do álbum, outras instrumentações e os vocais foram gravados no estúdio Friar Park, de Harrison, em julho. "Inside Out" aparece como a segunda faixa no “Vol. 3”, entre "She’s my Baby" e "If You Belong To Me". O álbum foi lançado pela gravadora Wilbury da banda em 29 de outubro de 1990 no Reino Unido e 6 de novembro nos Estados Unidos.