quarta-feira, 29 de setembro de 2021

THE BEATLES ► GEORGE HARRISON ► WITHIN YOU WITHOUT YOU

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"Quando você ver enxergar além de si mesmo, então, talvez descubra que a paz de espírito lá o aguarda. E a hora chegará quando você ver que somos todos um e a vida flui dentro de você, sem você". George Harrison começou a escrever "Within You Without You" no início de 1967 enquanto estava na casa de Klaus Voormann, em Hampstead, no norte de Londres. A inspiração imediata de George veio de uma conversa que eles compartilharam durante o jantar sobre o espaço metafísico que impede os indivíduos de reconhecer as forças naturais que unem o mundo. Após esta discussão, Harrison elaborou a melodia da música em um harmônio e veio com a linha de abertura: "Estávamos conversando sobre o espaço entre todos nós".
"Within You Without You é uma música dos Beatles, de seu álbum de 1967, Sgt.  Pepper's Lonely Hearts Club Band. Composta pelo guitarrista principal George Harrison, foi a segunda composição de Harrison no estilo clássico indiano, depois de "Love You To", e foi inspirada por sua estada na Índia no final de 1966 com seu mentor e professor de cítara, Ravi Shankar. Gravada em Londres sem os outros Beatles, a música traz instrumentação indiana, como cítara, tambura, dilruba e tabla, e foi interpretada por Harrison e membros do Círculo de Música Asiática. A gravação marcou um afastamento significativo do trabalho anterior dos Beatles; musicalmente, evoca a tradição devocional indiana, enquanto a qualidade abertamente espiritual da letra reflete a absorção de Harrison pela filosofia hindu e nos ensinamentos dos Vedas.

"Within You Without You" 
foi a única composição de Harrison no Sgt. Pepper's, embora seu apoio à cultura indiana tenha se refletido ainda mais na inclusão de iogues como Paramahansa Yogananda entre a multidão retratada na capa do álbum. Com o sucesso mundial do álbum, "Within You Without You" apresentou a música clássica indiana a um novo público no Ocidente e contribuiu para o pico de popularidade internacional do gênero. Também influenciou a direção filosófica de muitos dos colegas de Harrison durante uma era de idealismo utópico marcada pelo Verão do Amor"Within You Without You", tem recebido tradicionalmente uma resposta variada dos críticos musicais, alguns dos quais a acham sem brilho e pretensiosa, enquanto outros admiram sua autenticidade musical e consideram a mensagem a mais significativa de Sgt. Pepper's. A Rolling Stone descreveu a faixa como sendo "ao mesmo tempo bela e severa, um sermão magnético sobre materialismo e responsabilidade comunitária no meio de um disco dedicado à gentil anarquia Technicolor".

Para o álbum remix dos Beatles, Love, de 2006, "Within You Without You" foi mixada com "Tomorrow Never Knows",de John Lennon, criando o que alguns críticos consideram o mashup de maior sucesso desse projeto. Sonic Youth, Rainer Ptacek, Oasis, Patti Smith, Cheap Trick e Flaming Lips estão entre os artistas que fizeram covers de "Within You Without You".

Para terminar, uma curiosidade para quem procura cabelo em ovo: na contracapa do Sgt. Pepper's, a letra de "Within You Without You" aparece sobre um Paul McCartney de costas. Isso também ajudou a fomentar ainda mais os boatos de que Paul teria morrido em 1966.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

PAUL MCCARTNEY, BECK - FIND MY WAY😃

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“Find My Way” integra o mais recente lançamento do ex-Beatle, McCartney III Imagined, um disco que traz remixes de uma gama de artistas de gêneros diversos para as faixas de McCartney III“Find My Way” ganhou um vídeo dirigido por Andre Donoho. Nele, Paul está em um hotel pra lá de colorido remexendo o esqueleto, com a aparência que tinha nos anos 60. Um efeito que, de tão incrível, chega a ser quase inacreditável. O “avatar” de Paul foi criado pela Hyperreal Digital, que disse: “A tecnologia para rejuvenescer um talento e fazê-lo atuar em ambientes criativos como este agora está totalmente desenvolvida, mesmo com um dos rostos mais reconhecidos do mundo”. Depois de dançar pelo hotel e sempre acabar no mesmo corredor, frustrado, o Macca digitalizado acaba derretendo nas paredes, onde tira sua máscara. No fim, quem estava por baixo era o tal Beck. Muito bom!

A PEDIDOS - THE BEATLES - FREE AS A BIRD

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A amiga Sofia de Castro disse em um comentário da postagem THE BEATLES - FREE AS A BIRD✶✶✶: “Sofri as a bird... Edu, coloca o vídeo oficial?!!!”. Ok. Lá vai. Obrigado pela participação!😉

THE BEATLES - LET IT BE - THE SONG ✦✦✦✦✦

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Lançada como single em março de 1970, "Let It Be" parecia ter sido gravada como o canto do cisne dos Beatles, mas a música datava de janeiro de 1969. Ninguém fazia ideia de que aquele seria o último single. Paul tinha escrito "Let It Be" a partir da sua sensação geral de desespero, uma vez que os Beatles começavam a ruir a olhos vistos. O documentário tinha começado como um registro de um ensaio seguido de uma apresentação ao vivo, mas foi o registro de um grupo dando os últimos suspiros. A essa altura, John Lennon preferia passar seu tempo com Yoko Ono, cuja presença no estúdio não era bem-vinda por ninguém. George Harrison já havia deixado o grupo uma vez, após uma briga com Lennon e estava de saco cheio há muito tempo, pela maneira como suas composições eram instantaneamente rejeitadas. Até mesmo Ringo tirou umas férias quando o clima ficou realmente ruim durante a gravação do álbum branco. Paul McCartney estava claramente tentando assumir o papel de líder porque sentia que sem organização e disciplina ninguém chegaria mais a lugar nenhum. "Acho que estamos muito pra baixo desde que o sr. Epstein morreu", é possível ouvir Paul dizendo no filme. "É por isso que estamos cansados do grupo. Não há nada nele de que podemos tirar proveito.Tem sido um peso. A única maneira de não ser um peso é os quatro pensarem 'devemos transformá-lo em algo de bom novamente ou deixar pra lá?". Mesmo que o papel de Paul tenha sido necessário, não fez dele o mais querido. Os demais começaram a se ressentir do seu papel de organizador. "Let It Be" foi escrita como uma resposta a toda essa pressão: "Eu a escrevi quando todos esses problemas comerciais começaram a me encher. Eu estava passando por um momento pesado e foi a minha maneira de exorcizar meus fantasmas". Ele disse.
"Let It Be" foi composta entre o lançamento dos discos “Álbum Branco” e “Abbey Road” quando decidiram fazer um disco ao vivo nos novos estúdios da Apple, que se chamaria “Get Back”. Foi um período intenso para os Beatles e para Paul McCartney, que era o único do grupo que parecia ainda se importar com os relacionamentos internos. Nessa época, eles estavam sendo músicos, compositores, produtores e empresários e após a morte do empresário Brian Epstein, Paul se sentiu menos motivado, porém, mais obrigado a manter o grupo unido. Paul McCartney fala sobre a letra no livro “Many Years From Now” de Barry Miles: “Uma noite, durante aqueles tempos intensos, eu tive um sonho com minha mãe que tinha morrido há mais de 10 anos. E foi tão bom vê-la porque isso é fantástico nos sonhos: Você fica unida a essa pessoa por segundos e parece que esteve presente fisicamente também. Foi ótimo para mim e ela parecia estar em paz no sonho dizendo, ‘Tudo ficará bem, não se preocupe, pois tudo se acertará.’ Eu não me lembro se ela usou a palavra ‘Let it be’ (Deixa estar) mas era o sentido do seu conselho. Eu me senti muito abençoado por ter tido aquele sonho. E comecei a canção literalmente com a frase ‘Mother Mary’. A canção é baseada naquele sonho”.
The Best of Mary | The True Story Of The Beatles- Mary McCartney ...
A canção cita “Mother Mary comes to me” que apesar de parecer algo Católico ou Cristão (“Ave Maria vem até mim”), na verdade se trata de Mary McCartney, mãe de Paul. Mas ele explica a dualidade: “Ave Maria ou Mãe Maria, se torna uma coisa religiosa e você pode tomar desse jeito. Eu não me importo. Eu fico feliz se as pessoas tomarem para alimentar sua fé. Não tenho problema com isso. Acho importante ter fé na vida, principalmente no mundo que vivemos”.

John Lennon demonstra pouca afeição pela canção na entrevista para a revista Playboy em 1980: “Aquilo é Paul. O que eu posso dizer? Nada a ver com os Beatles. Poderia ser até Wings. Eu acho que a inspiração foi ‘Bridge Over Troubled Water.’ É o que eu acho mas não tenho muito a dizer. Só sei que ele sempre quis fazer ‘Bridge Over Troubled Water”. Lennon estava equivocado dando sua opinião sobre a inspiração de McCartney, pois o disco de Simon and Garfunkel, "Bridge Over Troubled Water" foi lançado um ano depois dos Beatles terem gravado a canção "Let It Be".
"Let It Be" foi lançada como single em 6 de março de 1970 no Reino Unido e 11 de março nos Estados Unidos, tendo "You Know My Name" como lado B. Foi produzida por George Martin e Chris Thomas e teve como engenheiros Glyn Johns, Jeff Jarratt e Phil McDonald. Paul McCartney faz o vocal principal, toca piano, maracas, piano elétrico e baixo; John Lennon faz vocais de apoio e toca baixo de 6 cordas; George Harrison também faz vocais de apoio e toca a guitarra solo; Ringo Starr toca sua bateria e Billy Preston toca órgão. Sem créditos: duas trombetas, dois trombones, um saxofone tenor e um violoncelo. Linda McCartney fez backing vocals nas primeiras sessões.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

THE BEATLES X CIGARRO - CIGARRO 1 X 0

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Desde quando foi publicada originalmente em 28 de novembro de 2010, essa postagem já foi vista por  5.530 pessoas.

Os quatro Beatles eram fumantes compulsivos. Todos começaram a fumar ainda muito jovens. O vício pelo tabaco durou muitos anos, quase o mesmo tempo de suas carreiras.
Por quê os Beatles fumavam tanto? Se alguém procurar essa resposta em algum livro de psicologia talvez encontre que a razão (?) para aquela fumaceira toda, pudesse ser por conta da tremenda pressão e ansiedade pelas rotinas das turnês que faziam o tempo todo. Ok, o tempo passou. A ansiedade e o gosto pelo cigarro, nunca. Os Beatles, e depois ex-Beatles apareciam fumando em qualquer oportunidade que tinham. Em quase todas as entrevistas com os quatro juntos ou mesmo individualmente, aparecem fumando. E assim, foi a vida toda, até George Harrison aparecer com câncer!
Dos quatro Beatles, George (o mais novo!) foi quem começou a fumar primeiro e quem fumou mais. Com 12 anos roubava os cigarros do pai, Harold para fumar escondido, sozinho, no telhado da casa onde vivia a família Harrison. Começou a fumar mesmo “de verdade” quando começou a andar com um tal McCartney e um tal de Lennon.
“Os jovens Beatles fumavam muito sim! Estavam encantados! Fumar era tão natural quanto fazer a barba naquela época! Eles eram jovens rebeldes e fumando achavam que estavam conseguindo o status de “gente grande”. O cigarro e o vício do tabaco eram moda! Quem não fumasse, era um 'bundão', e seria amaldiçoado pelo o resto da vida!”. Explica o professor Hugo Strange.
Durante todos os anos que os Beatles estiveram juntos, em nenhum momento, cogitaram, sequer, a possibilidade de abandonarem o vício. Nem quando foram meditar na Índia. Agora, apenas fazendo um exercício de imaginação na base do "E se", E se, os Beatles, com o poder e a popularidade que tinham em meados dos anos 1960, num show como o do Shea Staduim, John Lennon tivesse dito que odiavam cigarros? A história da indústria dessa droga poderia ter tomado outro rumo.

Considerando que todos os quatro Beatles começaram a fumar provavelmente a partir dos doze ou treze, Paul foi o último a fumar começando aos quinze por influência de John Lennon, e também foi Paul, o primeiro a deixar o vício no começo dos anos 1980, quando, enquanto estava na fazenda escocesa, uma das crianças se machucou e, quando ele correu para onde ela estava, estava totalmente sem fôlego. Ele decidiu que os cigarros tinham que acabar e então disse para si mesmo, “bem, não estou mais fazendo isso”, simples assim. O preferido dos três (George, Paul e Ringo) era Marlboro.
John Lennon fumou desde a adolescência até o dia que foi assassinado. Gostava de Woodbine nos primeiros anos e Gauloises Bleues em meados dos anos 60. Ele ocasionalmente tinha um Kent ou Kool no final dos anos 60. Também gostava de Dunhill. Durante as sessões de gravação dos Beatles, todos eles roubavam um cigarro Everest de seu engenheiro de áudio Geoff Emerick. A certa altura, eles estavam até pensando em dar o nome do álbum Abbey Road (no qual, Paul aparece fumando na capa) ao cigarro. Em algum momento dos final dos anos 70, houve rumores de que Lennon havia parado de fumar ou estava tentando parar, mas durante suas últimas entrevistas no outono de 1980, ele aparece fumando Gitanes ou Gauloises Bleues.
George fumou 3 maços por dia desde o final dos anos 50 até por volta de 1989 ou 1990. Ele começou a fumar novamente por volta de 1995 ou 1996, e só parou, no início de 1998, quando foi diagnosticado com câncer. Ele faleceu em 29 de novembro de 2001.

Em 1998, Ringo anunciou que estava livre das drogas e de álcool há mais de 10 anos e finalmente abandonou seu hábito de fumar também até 3 maços por dia.
Aqui logo abaixo, a gente confere um artigo da agência Reuters, de Londres, publicado no "Informativo ADESF – Associação de Defesa da Saúde do Fumante” do dia 30/11/2001.
MORTE DE HARRISON PODE AJUDAR FUMANTES A LARGAR O VÍCIO
"A morte de George Harrison pode fazer com que outras pessoas vivam, segundo especialistas. Médicos afirmaram que o câncer que matou o ex-Beatle poderia dar aos grupos antifumo um grande reforço. Eles esperam que a morte de Harrison por câncer aumente a conscientização sobre a doença e envie uma mensagem poderosa sobre os perigos do cigarro. O membro mais jovem da banda que sintetizou o espírito dos anos 1960 não escondeu sua doença ou o fato de que fumava muito. "George Harrison é o último de uma longa lista de astros e estrelas muito queridas que morreram de câncer", disse Leslie Walker, da entidade britânica Cancer Research Campaign. "Isso mostra que o câncer não respeita a fama ou a fortuna", acrescentou. Walker disse que a luta de Harrison contra o câncer começou com tumores no pulmão e na garganta e, mais recentemente, ele recebeu tratamento para um tumor no cérebro. "Ele não fez segredo sobre seu arrependimento de ter fumado muito e sabemos a partir de nossa pesquisa que o tabaco é a única grande causa do câncer de pulmão", afirmou Walker. Como as mortes de Yul Brynner, John Wayne e Linda McCartney, a perda de Harrison vai aumentar a preocupação com o câncer pois a sociedade identifica-se muito com as celebridades. "Achamos que os conhecemos. Eles tornam-se parte de nossa família e, portanto, quando algo acontece com eles, isso também está acontecendo com nossa família", disse Cary Cooper, psicólogo da Universidade de Manchester. "Se eles ficam doentes, esta doença torna-se uma doença significativa". A franqueza do prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, sobre seu câncer de próstata aumentou a demanda pela realização do exame da doença. O ex-Super-homem Christopher Reeve tornou-se um porta-voz global de pacientes com lesão na medula espinhal e o ator Michael J. Fox é o rosto da doença de Parkinson. A morte de Harrison é vista como particularmente significativa devido a seu caráter gentil e espiritual e porque os Beatles representaram a década de 1960 - uma época de reflexão, amor livre, rebeldia e desafio dos valores estabelecidos. "Este é o fim de uma era. Isto simboliza o final do que acontecia provavelmente no Reino Unido e no resto do mundo desenvolvido, o final de uma década poderosa - os anos 60", disse Cooper. Especialistas em saúde e grupos antifumo acreditam que o arrependimento público de Harrison sobre o fumo e sua morte precoce aos 58 anos poderiam convencer as pessoas a largar o cigarro ou não começar a fumar, uma conscientização melhor do que qualquer campanha de saúde pública. "Esta é uma mensagem completa", disse Clive Bates, da Action on Smoking and Health 9ASH0. "Para as pessoas que cresceram com os Beatles e ainda estão fumando, acredito que a morte de Harrison vai provocar uma pausa real". Tsc, Tsc.

"I Don’t Need No Cigarette, Boy" (Lennon-McCartney) é uma das primeiras gravações dos rapazes, num tempo em que eram Silver Beatles. Nunca lançada oficialmente, "I Don’t Need No Cigarette, Boy" é uma faixa instrumental improvisada, com interferências vocais de Paul McCartney, gravada em abril de 1961 e aparece no bootleg Silver Beatles At Home 1960.

domingo, 26 de setembro de 2021

A PEDIDOS: THE BEATLES - YOU'VE GOT TO HIDE YOUR LOVE AWAY - ABSOLUTAMENTE SENSACIONAL!

3 comentários:

Publicada originalmente em 1 de novembro de 2019, e agora, com um abraço para minha amiga Maria Lúcia Vilaça. Parabéns!
"You've Got to Hide Your Love Away" foi composta por John Lennon e lançada no álbum Help!, de 1965. Foi inspirada em Bob Dylan e faz referência ao empresário Brian Epstein - responsável pelo sucesso do começo da carreira dos Beatles. Devido a uma maior proximidade que tinha com John Lennon surgiram rumores que os dois tiveram um romance quando foram para Espanha em abril de 1963. A homossexualidade de Brian não veio a público até anos após a sua morte em 1967. O título supostamente evidencia este fato: You've Got to Hide Your Love Away - Você tem que esconder seu amor. Seja como for, é uma das pérolas mais preciosas já gravadas pelos Beatles.
"You've Got to Hide Your Love Away" foi gravada em um dia para a trilha de "Help!", e sua apresentação durante o filme, com os Beatles relaxando na casa onde os quatro moram, é um dos pontos altos da película. Foi a primeira gravação dos Beatles a apresentar somente instrumentos acústicos, e marcou também uma das poucas vezes que Lennon, sempre dolorosamente crítico quanto à sua habilidade como cantor, não duplicou sua voz, como fazia desde de que descobriu esse truque de estúdio.
"You've Got to Hide Your Love Away" foi a primeira música dos Beatles desde 'Love Me Do' a apresentar um músico de foraFoi John Scott, que gravou as flautas tenor e alto para a música. Ele recebeu seis libras (17 dólares na época) e nenhum crédito. Os Beatles deram uma direção geral a Scott e deixaram que ele elaborasse um arranjo próprio. Scott se lembrava de que os rapazes estavam de bom humor na época. "Ringo estava cheio de alegrias matrimoniais. Ele tinha acabado de voltar de sua lua de mel". Disse ele.
"You've Got to Hide Your Love Away" foi gravada no dia 18 de fevereiro de 1965 em Abbey Road. Foi produzida por George Martin e teve Norman Smith como engenheiro de som. John Lennon - vocal e violão de 12 cordas; Paul McCartney - baixo; George Harrison - violão clássico; Ringo Starr - tarola escovada , pandeiro e maracas; e John Scott - flautas baixo e alto.

Embora os Beatles não tenham lançado como single, ("não é comercial", Lennon disse), o grupo de folk inglês The Silkie, que tinha contrato com a companhia de Brian Epstein, a emplacou no Top 10 nos Estados Unidos, e os Beach Boys fizeram uma cover no álbum Beach Boy's Party, de 1965. De lá prá cá, muita gente bebeu água nessa fonte: Percy Faith and his orchestra em 1965; Jan & Dean em 1966; The Grass Roots em 1966 ; Waylon Jennings and the Waylors em 1967; The Pozo-Seco Singers em 1968; Enuff Z'nuff em 1985; Elvis Costello em 1994; A versão de Joe Cocker, em 1991, poderia ter ficado boa, mas não passou de uma tentativa de um repeteco de With a Little Help From My friendsEddie Vedder fez uma cover fraquíssima em 2001 para a trilha do filme I Am Same o Oasis gravou uma cover em 1994 ou 95, que também é muito ruim.

LINDA McCARTNEY - 1941 ► 1998 ► FOREVER

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Se viva estivesse, Linda McCartney teria completado 80 anos no dia 24 de setembro de 2021.

Linda Louise Eastman nasceu em 24 de setembro de 1941 em Nova York, e era a segunda filha do advogado Lee Eastman - também tinha um irmão mais velho e duas irmãs mais novas. A mãe morreu quando ela tinha 19 anos e já havia saído de casa para estudar - a família Eastman era bem colocada (embora não tivesse nenhuma relação com a fotografia). Linda estudou História da Arte no Arizona, onde nasceu seu amor pela fotografia. De volta a Nova York, passou a trabalhar como recepcionista da revista Town&Country, onde teve a informação de um evento que abriria as portas para a Linda fotógrafa. Os Rolling Stones estavam a bordo de um iate ancorado no rio Hudson, para o lançamento de seu álbum, "Aftermath". Linda dirigiu-se ao local e foi tomada como uma fotojornalista, tendo acesso ao iate. Ali, era a única munida de uma máquina fotográfica profissional, de modo que teve a exclusividade no registro do evento.

Isso gerou um interesse automático por seu trabalho, e ela passou a ser reconhecida como uma talentosa fotógrafa profissional. Unindo essas duas grandes paixões - a música e a fotografia -, Linda se especializou em captar imagens de grandes astros, tais como Jimi Hendrix, Bob Dylan, The Doors, The Who, The Grateful Dead, Cream, Otis Redding e Simon & Garfunkel. Acabou se tornando fotógrafa da revista Rolling Stone, e em maio de 1967, estava em Londres - foi levada por Chas Chandler, baixista dos Animals e seu amigo, ao clube Bag'o'Nails, onde ocorria uma festa pelo lançamento do álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", dos Beatles. Já estava para ir embora quando foi abordada por Paul McCartney. A partir de então, Linda e Paul eram um casal. Ela já era divorciada de seu primeiro marido, o geólogo Melvin See, e tinha uma filha, Heather, mas isso não foi obstáculo.

Paul e Linda casaram-se em 12 de março de 1969, numa cerimônia simples no cartório de Marylebone, em Londres, tumultuada apenas pela presença de inúmeros jornalistas e fotógrafos que registravam o "enforcamento" do Beatle mais assediado pelas meninas. O trabalho de Linda como fotógrafa lhe garantiu exposições em diversos países e em locais tão prestigiados como o Victoria and Albert Museum de Londres, bem como a edição de 5 livros de fotografias, mas não foi a única atividade a que se dedicou a Sra. McCartney.
Linda também dedicou-se à música - sua principal atividade nessa área foi como tecladista dos Wings a partir de 1972 e, mesmo depois da dissolução da banda, sempre esteve presente nos álbuns e shows do marido, em performances sem muito brilho, mas que não chegavam a comprometer. Outras paixões de Linda eram a culinária - adepta do vegetarianismo, escreveu 3 livros de receitas e lançou uma linha de produtos, a Linda McCartney's Homecooking - e as atividades de apoio à Ecologia e contra a crueldade com animais, nas quais se engajou, com destaque para as ONGs Friends of The Earth e PETA - People for the Ethical Treatment of Animals, que chegou a condecorar o casal McCartney com um prêmio (Lifetime Achievement Award) em dezembro de 1996.

Fotografia, música, culinária, ecologia - todas essas atividades preenchiam a vida de Linda, mas nada lhe dava maior orgulho que seus filhos. Heather, filha do primeiro casamento mas adotada por Paul, trabalha com artesanato e artigos para casa. Stella, a mais famosa, trabalha com moda e fez seu nome como estilista da Maison Chloe, e seu sucesso permitiu que passasse a ter uma grife própria, com sua assinatura. Mary é fotógrafa e James é músico, tendo participado das gravações de "Flaming Pie" e também compondo com seu pai - ele recebeu créditos na composição das faixas "Spinning on an Axis" e "Back in the sunshine again", do álbum "Driving Rain". A família sempre foi um suporte para Linda, principalmente depois de dezembro de 1995, quando foi diagnosticada com um câncer de mama. Sua atitude positiva e otimista mediante a vida, associada ao tratamento médico e ao apoio e amor incondicionais de Paul e seus filhos, permitiu que Linda seguisse em frente até 17 de abril de 1998, quando faleceu, aos 56 anos. Tida como uma pessoa determinada, discreta, alegre e doce pelos que a conheciam, Linda é lembrada com carinho sempre que se ouve uma das muitas músicas que Paul compôs tendo a esposa como musa inspiradora. Essas canções certamente eternizam a "Lovely Linda" na memória dos milhares de fãs de Paul McCartney e dos Beatles.

Esta semana, Paul McCartney usou as redes sociais para prestar uma homenagem à ex-mulher, Linda McCartney, que morreu em 1998. "Tenha um ótimo dia no dia que poderia ter sido o aniversário de 80 anos da Linda", escreveu o músico na sexta-feira (24). Acompanhando a mensagem estava uma foto de Linda mais jovem. Paul já revelou o quão devastadora foi a perda de Linda em várias oportunidades. Em entrevista para a BBC, ele relatou o tamanho de sua tristeza: “Acho que chorei por cerca de um ano intermitentemente. Eu chorei muito".

PAUL McCARTNEY - NO OTHER BABY - SENSACIONAL!

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"No Other Baby" é uma música composta por Dickie Bishop e Bob Watson, originalmente gravada em 1957 por Dickie Bishop and The Sidekicks. As primeiras covers foram gravadas por The Vipers (1958) e Bobby Helms (1959). Paul McCartney fez uma brilhante regravação de "No Other Baby" para o seu incrível álbum de 1999 - Devil Run Run, que funcionou para ele como uma forma de exorcismo de fantasmas após a morte de Linda McCartney. É impossível não remeter a música à ela, ainda mais com o sensacional vídeoclipe da época de seu lançamento. "No Other Baby" também foi lançada como único single do álbum, trazendo "Brown Eyed Handsome Man" como lado B. "No Other Baby" foi gravada no dia 5 de março de 1999, em Abbey Road. Foi produzida por Paul McCartney e Chris Thomas e teve Geoff Emerick e Paul Hicks como engenheiros. Paul McCartney canta, toca baixo e guitarra; Mick Green: guitarra; David Gilmour: backing vocals e guitarra; Ian Paice: bateria; e Pete Wingfield: Órgão Hammond.

THE BEATLES - THE BEATLES COME TO TOWN💥

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“The Beatles Come To Town” foi um filme documentário produzido pela agência de notícias Pathe News para a ABC-TV em novembro de1963. O filme quis mostrar o que aconteceu quando uma cidade, neste caso, Manchester, foi atingida pela Beatlemania. O documentário mostra os Beatles em uma conferência de imprensa, no camarim, e cantando "She Loves You" e "Twist & Shout" no Ardwick Apollo em Manchester.

sábado, 25 de setembro de 2021

PETULA CLARK - THE FOOL ON THE HILL - 1969

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Em novembro de 1969, quando apresentou “The Fool On The Hill” (Lennon/McCartney) no Ed Sullivan show, Petula Clark estava com 37 anos e já era uma estrela consagrada. Hoje ela está com 88. Petula Clark é cantora, atriz e compositora, nascida em Ewell, Surrey, Inglaterra, em 15 de novembro de 1932. A carreira profissional começou durante a Segunda Guerra Mundial como artista infantil na rádio BBC. Em 1954, ela estrelou com "The Little Shoemaker", o primeiro de seus grandes sucessos no Reino Unido, e em dois anos começou a gravar em francês. Seus sucessos internacionais incluem “Prends mon coeur", "Sailor" (número um no Reino Unido), "Romeo" e "Chariot". Sucessos em alemão, italiano e espanhol se seguiram. No final de 1964, o sucesso de Clark estendeu-se aos Estados Unidos com uma sequência de quatro anos de singles que definiram sua carreira, muitas vezes otimistas. Muitos escritos ou co-escritos por Tony Hatch (e Jackie Trent). Essas canções incluem sua canção de assinatura "Downtown" e "I Know a Place", "My Love", "A Sign of the Times", "I Couldn't Live Without Your Love", "Who Am I", "Color My World","This Is My Song" (de Charlie Chaplin), "Don't Sleep in the Subway", "The Other Man's Grass Is Always Mais Green" e "Kiss Me Goodbye". Nos Estados Unidos, Clark era chamada de "a primeira-dama da invasão britânica". Acredita-se que Petula Clark vendeu mais de 70 milhões de discos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

THE BEATLES - IT'S THE BEATLES - FAN-TÁSTICOS! ✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶

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No dia 7 de dezembro de 1963os Beatles fizeram uma apresentação espetacular no Empire Theatre, em Liverpool. Eles faziam parte do júri da edição especial do programa Juke Box da BBC TV, apresentado para uma pla­teia de 2.500 membros do fã-clube dos Beatles 'Northern Area Fan Club'.

David Jacobs foi o "mestre de cerimônias". No programa, as músicas podiam ser classificadas como aprovadas ou reprovadas e depois de cada número, os jurados também faziam seus comentários. Após essas apresentações, o fã-clube foi presenteado com um show es­pecial, It’s The Beatles! Nossa banda preferida quebrou o maior cacete com “From Me To You”, “I Saw Her Standing There”, “All My Loving”, “Roll Over Beethoven”, “Boys”, “Till There Was You”, “She Loves You”, “This Boy”, “I Want To Hold Your Hand”, “Money (That’s What I Want)”, “Twist And Shout” e a coisa terminou com “From Me To You” novamente, só que instrumental repetindo os acordes principais, com uma batida inacreditável encerrando o show de forma mais que fantástica para delírio absoluto da plateia.
Mais tarde, a BBC Light Programme gravou uma entrevista com os Beatles, que seria exibida no especial de Natal Top Pops of 1963. Esse incrível show dos Beatles, também apareceu em vários lançamentos em alguns países - na maioria, piratas. Infelizmente, todos os vídeos disponíveis dessa performance incrível, são cortados, mutilados faltando vários pedaços. Em compensação, esse que está mais abaixo, traz o áudio do show It’s The Beatles! completo com uma qualidade bem aceitável.

ELVIS PRESLEY - HIS LATEST FLAME (REMIX) - SHOW!

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"(Marie's the Name) His Latest Flame" é uma canção composta por Doc Pomus e Mort Shuman e gravada pela primeira vez por Del Shannon no álbum Runaway With Del Shannon, lançado em junho de 1961. A gravação mais conhecida e bem-sucedida foi a de Elvis Presley, lançada em agosto de 1961. A melodia relativamente intensa, apresentando uma batida de Bo Diddley, teve um bom desempenho em ambas as estações pop e easy listening, alcançando o 4º lugar na Billboard Hot 100, e 2º no gráfico Easy Listening, baseado (na época) no Top 100. No entanto, a corrida do single Hot 100 na tabela foi atípica de um hit no Top Ten. No outono de 1961, disparou de 22 para 4, depois caiu para 10, depois para 26, tudo no espaço de quatro semanas. O single (um duplo lado A com "Little Sister"), passou quatro semanas em primeiro lugar no UK Singles Chart - um dos nove primeiros colocados nas paradas britânicas de Presley entre 1960 e 1962.

GEORGE HARRISON - SOMEPLACE ELSE✶✶✶✶✶✶✶✶✶

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Cloud Nine foi o nono álbum de estúdio de George Harrison, lançado em novembro de 1987. Ainda hoje e para sempre, considerado um dos melhores discos de um Beatle em carreira solo, assim como “All Things Must Pass” – o triplo matador.

Cloud Nine trouxe várias músicas para as paradas, sendo seu maior sucesso indiscutivelmente "Got My Mind Set on You". “Someplace Else” é mais uma das que embelezam esse discãozaço e desliza, como um solo de slide, entre as mais lindas composições de George em toda a vida. “Someplace Else” também foi uma das músicas de Harrison a aparecer no filme “Shangai Surprise” de 1986, estrelado por Madonna e produzido pela Handmade Films, de Harrison.

Embora “Someplace Else” tenha sido usada no filme "Surpresa de Xangai" de 1986, a versão cinematográfica foi gravada antes de George começar a trabalhar com Jeff Lynne e não apresenta Lynne de forma alguma. Foi mais tarde, para o álbum Cloud Nine, que “Someplace Else” foi regravada com Lynne atuando e produzindo-a. "Eu escrevi a música [Someplace Else] especificamente a pedido do produtor do filme - Madonna. Era a música de amor para o casal travesso. [...] Para aquela música em particular, há uma cena onde, eu acho que ela entra no táxi e bate com a cabeça e então diz algo sobre, você sabe, 'Como seria se nós tivéssemos nos encontrado em algum outro lugar’.-Então eu pensei que parecia um bom título de música" - George Harrison
Cinco composições originais de George foram incluídas na trilha sonora de Surpresa de Xangai“Shanghai Surprise”“Hottest Gong In Town”“Someplace Else”“Breath Away From Heaven” e “Zig Zag”“Someplace Else” e “Breath Away From Heaven” entraram posteriormente no álbum Cloud Nine.

JOHN LENNON - WHATEVER GETS YOU THRU THE NIGHT - SENSACIONAL!

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“Tudo que fizer você passar a noite está bem está bem; Seja o seu dinheiro ou sua vida está bem está bem; Não é preciso uma espada para cortar flores oh não, oh não; Tudo que fizer você passar a vida está bem está bem; Seja errado ou certo está bem está bem; Não é preciso um relógio para perder tempo oh não, oh não”. "Whatever Gets You Thru the Night" foi composta, gravada e lançada por John Lennon, em 1974 como single e é também a segunda faixa do sensacional "Walls and Bridges", também lançado em 1974. A gravação contou com a colaboração de Elton John.
Uma coisa interessante era que John Lennon era extremamente pessimista em relação a reação do público com esta faixa (assim como tantas outras), porém, Elton John sempre apostou com ele que a música chegaria ao primeiro lugar nas paradas americanas. A aposta era que, se "Whatever Gets You Thru the Night" chegasse ao primeiro lugar, John Lennon estaria ao vivo em um dos shows de Elton no Madison Square Garden para tocarem a música juntos. No dia 16 de novembro de 1974, "Whatever Gets You Thru the Night" alcançou o 1º lugar da parada da Billboard. John Lennon cumpriu a aposta na noite de 28 de novembro de 1974, dia de ação de graças, no Madison Square Garden. Da gravação original em estúdio, participaram: John Lennon - vocal, guitarra; Elton John - harmonia vocal, piano; Ken Ascher - clavinet; Jesse Ed Davis - guitarra; Arthur Jenkins - percussão; Jim Keltner - bateria; Bobby Keys - saxofone; Eddie Mottau - violão e Klaus Voormann - baixo.