terça-feira, 29 de setembro de 2020

A LENDA DA MORTE DE PAUL McCARTNEY CHEGA AO BRASIL

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Uma postagem sobre "Paul Is Dead" em quadrinhos, já tinha sido publicada aqui em maio deste ano. Mas ainda não havia ainda nem data para chegar aqui na terrinha.

Agora, nosso Blog preferido volta a falar novamente da "revistinha", porque acabou de ser lançada aqui no Brasil no último sábado.
Uma das maiores mentiras, lorotas, ‘fake news’ (que na época ainda não tinha esse status de hoje), lendas urbanas, teorias da conspiração, ou o nome que quiserem dar - do século XX, ou melhor, de todos os tempos, sem dúvida é a da morte de Paul McCartney.

McCartney teria morrido em um terrível acidente em 1966 e substituído por um sósia. Basicamente, a história é essa. Embasada por supostas pistas – e não são poucas – deixadas pelos Beatles em letras e capas de álbuns nos anos seguintes, a teoria ganhou repercussão mundial desde que começou como um simples boato por volta de 1969.
Agora, mais de 50 anos depois, essa história ainda rende pano pra manga. Apesar de já ter sido retratada na mídia e na cultura em livros, documentários e músicas, ela nunca havia tomado forma como agora. A HQ “Paul Está Morto – Quando os Beatles perderam McCartney, está sendo lançada no Brasil pela Comix Zone. É uma edição de luxo com capa dura e 120 páginas pintadas à mão.
Nas mãos dos italianos Paolo Baron - texto, e Ernesto Carbonetti - artes, a história ganha contornos tão vivos que torna tudo mais verossímil. Esqueça as linhas convencionais dos quadrinhos. Cada página é como uma pintura – por vezes, psicodélica –, trazendo um colorido de traços e formas à ficção especulativa.
Está tudo lá, tal e qual a boataria original. McCartney teria morrido em um acidente de carro em novembro de 1966. Sem querer dar fim à banda, os empresários teriam feito um concurso para arranjar um sósia e dar continuidade à carreira de sucesso ao lado de John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. A história se passa durante a gravação do álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, lançado em junho de 1967. A situação é imaginada em seus pormenores.
Os autores criam sua própria versão para a teoria, mesclando acontecimentos reais da história dos Beatles a uma sucessão de fatos imaginados, a HQ acompanha a investigação dos Beatles para descobrir mais sobre o acidente e retrata até uma viagem de ácido de John Lennon. Do jeito que a narrativa é contada, você passa a se perguntar se não é tudo verdade ou se você está apenas viajando também. Custa em torno de 50 pilas. Ainda não tenho a minha, mas não vejo a hora be botar minhas mãos nela!
Não deixe de conferir A VERDADEIRA HISTÓRIA DO BOATO DA MORTE DE PAUL, publicada em 18 de junho de 2017.

PAUL McCARTNEY - I'M GONNA BE A WHEEL SOMEDAY

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"I'm Gonna Be a Wheel Someday" é uma canção Pop composta por Roy Hayes, Fats Domino e Dave Bartholomew. A canção foi gravada pela primeira vez por Bobby Mitchell & The Toppers em 1957 e lançada no mesmo ano. A letra da música foi escrita por Hayes, após ouvir um comentário descartável de um colega de trabalho. Ele escreveu a letra e encaminhou para Dave Bartholomew, que concordou em gravar a música como uma demo. Em 1957, Bartholomew gravou outra versão da música com o cantor Bobby Mitchell, lançada como single pela Imperial Records . Embora a versão de Mitchell fosse bem-sucedida localmente, não alcançou as paradas nacionais. Quando Bartholomew gravou a música novamente com Fats Domino em 1959 e a lançou como lado B de "I Want To Walk You Home", ela se tornou um sucesso nas paradas, alcançando a posição 22 na parada de R&B da Billboard"I'm Gonna Be a Wheel Someday" já foi regravada por dezenas se artistas. Mas a melhor versão de todas é a de Paul McCartney no álbum de covers CHOBA B CCCP, lançado em 1988.

THE BEATLES - MAD DAY OUT - UM DIA NA VIDA✶✶✶✶✶✶

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O dia 28 de julho de 1968 -  um domingo, entrou para a história como MAD DAY OUT, um dia em que os Beatles saíram completamente da rotina exaustante das gravações do novo disco, para passarem o dia posando para centenas (talvez, milhares) de fotos feitas por um time de fotógrafos comandados pelo experiente Don McCullin por vários lugares de LondresPrecisavam fazer essas fotos porque sabiam que seu material de divulgação para o novo disco da Apple estavam velhas, e mostravam uma imagem “ultrapassada”. Várias dessas fotos foram usadas para a promoção de novos singles e o próximo álbum, o “Branco”Naquele dia, eles fizeram o que tinham de fazer: relaxaram, e aceitaram bem às sessões com tantos fotógrafos. Todos se comportaram bem e a imagem que passavam era a de que estavam felizes. Os Beatles escolheram Don McCullin (veterano de guerras) como fotógrafo oficial. Mas também havia mais outro grupo de fotógrafos: Tom Murray, Tony Bramwell, Ronald Fitzgibbon e Stephen GoldblattCom seu estilo característico, McCullin usou cerca de 15 rolos de filme para registrar a banda da Old Street até a área de Limehouse, voltando até a casa de Paul no bairro St. John’s Wood. Embora a existência das fotos fosse conhecida por muitos, quase todas essas imagens permaneceram inéditas por muitos anos. Para a geração que viveu aqueles tempos, elas despertam lembranças comoventes de uma antiga juventude. Para os mais jovens, apresentam o vislumbre da história concentrado em um único dia.

Em 2010, foi lançado aqui no Brasil o livro "Um dia na vida dos Beatles" que reúne 92 fotos, muitas inéditas, tiradas naquele fantástico dia por Don McCullin em 1968.

Era junho de 1968. O grupo (ainda não havia a palavra “banda”) vivia uma “fase sombria”, nas palavras de Paul McCartney no prefácio do livro. Foi nesse período que, segundo o músico, surgiu o termo “heavy” (pesado) para designar o estado de espírito dominante. A revolta estudantil na França havia sido sufocada, a Guerra do Vietnã e a fome na África estavam no auge. Paul, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr trabalhavam no Álbum Branco – e queriam alterar a imagem e a atitude após a onda psicodélica que geraram pelo álbum de 1967, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Segundo Paul, os quatro músicos ansiavam por algo diferente para capas de discos, revistas e promoções. Assim chamaram Don McCullin para o novo trabalho. Ele já era famoso por suas aventuras no Vietnã e na África como contratado pela agência Magnum e pelo jornal The Sunday Times. “Pensei que fosse uma brincadeira quando atendi o telefonema da gravadora Apple”, diz McCullin. “Eles me ofereceram 200 libras para fotografar os Beatles. Eu disse que pagaria 200 libras por isso! A quantia era alta, e ainda fizeram outra oferta: 500 libras para a foto da capa da revista Life, além do direito sobre os negativos".

McCullin, hoje com 84 anos, conta que tinha acabado de chegar do Vietnã, onde havia testemunhado as batalhas mais sangrentas. “Eu já era o que sou hoje: um fotógrafo interessado em temas políticos e em denunciar a violência da guerra e a miséria do Terceiro Mundo”, diz. “Não tinha nada a ver com os Beatles. Eu me sentia desconfortável diante de gente famosa”. Mesmo assim, venceu a rejeição e marcou o encontro para um domingo, 28 de julho.
“Começamos em um estúdio no prédio do Sunday Times”, diz McCullin. “Eles eram rapazes bacanas e atenciosos, embora não deixassem de se comportar com a extravagância das celebridades”. McCullin notou que o quarteto não estava acompanhado por assessores. A exceção foi Yoko Ono, mulher de John Lennon, que monitorou de perto o passeio. Fizeram as fotos coloridas para a revista, entre brincadeiras. Em seguida, McCullin levou-os a passear pela cidade.

Aqui, com a exclusividade de sempre, a gente pode conferir o prefácio escrito por Paul McCartney para o livro de "UM DIA NA VIDA DOS BEATLES":
Minha impressão inicial foi a de que editar um livro a partir de uma única sessão de fotos era algo que jamais funcionaria, mas, como fizemos muitas coisas ao longo desse dia, aca­bou dando certo. Para nós, esse foi um dia extraordinário. Naquela altura, em 1968, queríamos algo diferente. Estávamos produzindo o Álbum Branco e passando por uma fase sombria. Era um ótimo disco, mas muito difícil de ser feito. Não por nada, nessa mesma época surgiu a expressão “heavy”. Conhecíamos Don McCullin por suas fotos de guerra. Todos nós tínhamos interesse pela fotografia, que estava então na linha de frente da cultura. Fomos fotografados pratica­mente por todo mundo. Trabalhamos com os maiores fotógrafos, como Avedon, Parkinson e Bailey. Nós sabíamos que Don era muito bom. Ele não ficava disparando a torto e a direito, era alguém muito atento ao rosto hu­mano. Como sempre estávamos em busca de imagens para capas de discos e revistas, pen­samos então em convidá-lo. Pouco importava se era conhecido por suas imagens de guerra. Isso não o tornava menos fotógrafo. Cheguei vestindo um temo rosa e ele fez algumas fotos coloridas. Também havíamos levado outras roupas. Sugerimos alguns locais, e Don indicou outros. Fomos ao ce­mitério e até a margem do rio. De repente, acabamos num salão com um piano e um papagaio, tudo muito surreal, surreal como toda aquela época. Eu costumava ficar em casa ouvindo mú­sica com Robert Fraser, dono de uma galeria de arte. Uma vez, disse a ele que gostaria de ter uma construção bem extravagante. Eu adorava essa ideia. Então ele me apresentou a um arquiteto inglês que projetou para mim um domo geodésico. Era ali que eu costu­mava meditar. O domo ainda existe e para chegar lá é preciso passar por um pequeno jar­dim japonês. E foi no domo que todos fomos parar no final daquele dia. Don é um cara muito legal. Ele é um dos grandes fotógrafos britânicos. Pensamos que nós mesmos teríamos de ser a guerra. Vamos providenciar o campo de batalha e tudo vai dar certo. Ele simplesmente vai acompanhar toda a ação. E foi exatamente o que aconteceu. PAUL McCARTNEY maio de 2010

E aqui, a introdução do livro, escrita por Don McCullin:Uma Louca Escapada - Não fazíamos a menor ideia de como tudo aquilo ia acabar. Simplesmente não sabíamos de nada. Um dia, em 1968, recebi um telefonema e na hora pensei que fosse um trote. Uma voz masculina desconhecida disse que estava li­gando da gravadora Apple para saber se eu tinha interesse em passar um dia inteiro foto­grafando os Beatles em troca de duzentas libras. Eles estavam um pouco cansados do modo como vinham sendo fotografados e queriam um lote de imagens novas. Os negativos seriam devolvidos e eu poderia ficar com os direitos. Suponho que, por estarmos em 1968, ano com tantas implicações políticas, eles acharam que seria bom trabalhar com um fo­tógrafo que lidasse bem com temas políticos. Mal sabiam que, ao ouvir a proposta, eu me senti levitando alguns centímetros acima do chão. Eu teria pago a eles as duzentas libras. Foi um domingo estranho. Saí dirigindo de Hertfordshire até Londres para trabalhar com o grupo mais famoso do mundo. De certo modo, fiz tudo como se estivesse en­volto em uma névoa. A cidade estava tran­quila e nos encontramos no prédio do jornal Sunday Times, na Gray’s Inn Road. No último andar, Tony Snowdon montara um estúdio de fotografia. Não havia nenhuma pauta: a única coisa definida é que queriam uma foto colorida para ser publicada na capa da revista Life. Usei um filme Ektachrome, e a camisa amarelo berrante do Ringo se destacou vividamente do azul do paletó. Então, liguei um grande ventilador. Foi o caos. Não sou fotó­grafo de estúdio. Estou acostumado com o campo de batalha. Eu sabia como lidar com certos tipos de desastres fotográficos, mas não com algo dessa magnitude. Fiquei um pouco apavorado e sem saber o que fazer. Não es­tava habituado ao ritmo do mundo deles. Em­bora já tivesse estado no meio de muitos combates de rua, aquilo era completamente diferente. Além disso, os quatro, no ápice de seu poder, eram personalidades muito distin­tas. John Lennon e Paul McCartney eram ob­viamente os líderes. George Harrison era o mais contido, e Ringo dava a impressão de se manter um pouco recuado. A máquina de vento remexia os cabelos, e aqueles rostos famosos me lembravam as figuras no monte Rushmore. Porém, para o meu assombro, deu tudo certo e conseguimos uma imagem ótima para a capa. Pensando melhor agora, considerando que a Life costumava pagar quinhentas libras por foto de capa, é possí­vel que eu tenha tido prejuízo, mas, seja como for, eu estava vibrando. A matéria publicada pela revista estava repleta de fotos feitas por muita gente. Antes desse dia enlouquecido, os Beatles haviam sido tema de vários fotógrafos de primeira linha. Já é bastante complicado lidar com uma única pessoa cara a cara, mas ali eu estava diante de quatro pessoas. E cer­tamente eu não tinha a personalidade ou o charme para enfrentar a situação como o fa­riam Bailey, Lichfield ou Terence Donovan. Além disso, não contava com o esquema deles de assistentes. Tinha de me virar sozinho. Quando saímos do Sunday Times fomos até um pequeno parque logo ao norte de King’s Cross, e depois rumamos para o East End e a Cable Street. Teria sido um caos se eu os tivesse levado para o West End. Sem dúvida ocorreriam tumultos. E achei que gostariam do East End, sobretudo da beira do rio e da atmosfera das docas, que talvez associassem com Liverpool. Além disso, eu conhecia partes de Whitechapel como a palma da minha mão. Logo percebi como era John, mas só notei que a mulher dele iria nos acompanhar quando entrei na limusine. Lembro de estar sentado com eles quando outro carro parou ao lado. Era uma família e pareciam todos amarrotados, como se estivessem de ressaca, e eles olharam para nós. Quando percebe­ram de quem se tratava, começaram a bater nas janelas e a acenar. Lennon fez apenas um aceno de volta, xingando-os enquanto movia a mão. Quando chegamos à rotatória da Old Street, simplesmente pedi que saltássemos ali. Uma vez que estavam lá, obviamente eles acharam que poderiam inventar algo e, de maneira espontânea, passaram a atuar para mim. Não dava para dirigir pessoas como aquelas. Eles é que criaram a coreo­grafia. Os motoristas de táxi que passavam ficaram boquiabertos ao topar com aquele espetáculo gratuito. Em seguida descemos até o rio, em Limehouse, onde ainda havia belas casas georgianas de capitães da Marinha. Lennon começou a tirar a roupa e logo foi seguido por Paul McCartney. Imagino que nessa altura já es­tavam mais descontraídos. Foi então que fiz essa foto bizarra, na qual Lennon posa como se estivesse morto. Talvez apenas fizesse de conta que dormia, ou que estava bêbado, mas estou convencido que ele de fato estava en­cenando a própria morte. E preciso lembrar que era o ano de 1968, no auge da Guerra do Vietnã, da qual eu acabara de voltar. Eu estava com uma Nikon F, a mesma que usara no campo de batalha. Para mim, tudo o que Lennon fazia era uma forma de protesto. Todas as suas atitudes pareciam brotar da indignação. Havia muitas contradições nele. Ele era um homem talentoso que podia falar de paz e amor, mas no fundo era impetuoso e agressivo. Já Paul McCartney era bem mais caloroso. Anos depois, Paul me pediria para fotografar mulheres de semblante tristonho para representar Eleanor Rigby, e as imagens foram projetadas em uma tela imensa num de seus shows. Depois fomos para um estranho salão comunitário em alguma parte no East End. Alguém apareceu com um papagaio. A luz era terrível e fiquei todo atrapalhado ao re­carregar as câmeras. Havia ali um velho piano de armário, com o qual logo come­çaram a brincar. Em seguida voltamos para a casa de Paul McCartney, em St. John’s Wood, e, depois de tomarmos chá, saímos para o jardim, onde havia um domo, uma estrutura que parecia saída de um filme de James Bond ou de ficção científica. Ficamos todos dando um tempo ali, juntamente com um imenso cão peludo, naquele estranho es­paço futurista. Acabei me curando de todo sentimento de inferioridade que talvez tivesse tido anos antes, mas jamais consegui me sentir muito confortável ao fotografar gente famosa, e não dá para imaginar alguém mais famoso do que aqueles quatro. Talvez eles tenham ficado decepcionados comigo. Não lhes disse nada de muito interessante. O dia foi uma série de acontecimentos aleatórios. Eles sim­plesmente mergulhavam nas situações. E se mostravam totalmente receptivos. Eles me proporcionaram todas as oportunidades, e depois assumiram o controle. E foi ótimo que tenha sido assim.

THE BEATLES - I'M HAPPY JUST TO DANCE WITH YOU - SENSACIONAL!

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Olhando para trás, desde o início, quando começou a compor suas próprias músicas, George Harrison manifestava descontentamento com o fato de poucas delas serem levadas em conta para os álbuns dos Beatles. Dessa forma, para o primeiro disco "Please Please Me", George conseguiu ficar com "Chains", uma música de Gerry Goffin e Carole King, e "ganhou" de John e Paul, os compositores por excelência, "Do You Want To Know A Secret?". No segundo álbum "With The Beatles", George debutou como compositor com "Don't Bother Me", além de liderar os vocais no clássico de Chuck Berry "Roll Over Beethoven", e além de ainda conseguir espaço para mais uma - "Devil in Her Heart" - escrita por Richard P. Drapkin que fez pequeno sucesso com um grupo chamado "The Donays". Mas isso tudo passava a olhos vistos pelos compositores e pela produção.
Quando chegou a vez do terceiro álbum, George achou que talvez fosse sua chance, mas o disco tinha que ser gravado às pressas para a trilha de "A Hard Day's Night", então John e Paul fizeram “I’m Happy Just To Dance With You" para George cantar no filme "para dar um pouco de ação para ele". A cena foi filmada no palco do ScalaTheatre, em Londres. Como o membro mais novo dos Beatles, George sempre viveu à sombra de Paul e John. Anos depois, John Lennon morreria muito magoado e ressentido quando George publicou sua biografia "I Me Mine", em 1980 sem fazer nenhuma menção à sua influência em qualquer uma de suas composições. Paul disse apenas que 'I'm Happy Just To Dance With You" era uma "música que seguia uma fórmula, e era ótima para George cantar".

JOHN LENNON - CRIPPLED INSIDE - SENSACIONAL!!!

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JOHN LENNON - CRPPLED INSIDE - SENSACIONAL!!!

A segunda canção no álbum “Imagine” de John Lennon, “Crippled Inside” (Aleijado por dentro) funciona como uma ponte entre a faixa-título imponente do álbum e da introspectiva “Jealous Guy”. Variando o humor com um número de country rock otimista, Lennon revelou que “Imagine” era mais musicalmente variado do que o seu antecessor. Por trás do countryzinho alegre e divertido, “Crippled Inside” contém uma das letras mais sombrias de Lennon.
Para quem procura cabelo em ovo, em “Crippled Inside” também haveria uma referência ao seu ex-companheiro dos Beatles - Paul McCartney - no verso que diz "Você pode viver uma mentira até morrer". Esses mesmos do cabelo em ovo, acreditam que a música pode ter sido inspirada por “Blind Blake”, de 1920 gravada pela Black Dog Blues, mas não há nada semelhante entre as duas. Essa música também foi tocada pelos Beatles durante as sessões de Let It Be em 24 de janeiro de 1969. “Crippled Inside” foi gravada no estúdio de Lennon em Ascot,Tittenhurst Park. A versão que saiu em “Imagine” foi o 17º take. Anos depois, ele descreveu o som de “Crippled Inside” como "um country muito brega e ocidental". John Lennon - vocais e guitarra; George Harrison - dobro; Nicky Hopkins - piano; Ted Turner – guitarra acústica; Rod Linton - violão; John Tout - violão; Klaus Voormann - baixo; Steve Brendell - baixo e Jim Keltner – bateria.

PAUL McCARTNEY - ANOTHER GIRL - SENSACIONAL!!!

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

THE BEATLES - MOTHER NATURE'S SON - SENSACIONAL!

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Paul McCartney começou a compor “Mother Nature’s Son” depois de uma palestra do Maharishi quando fazia o curso de Meditação Transcendental com os outros Beatles, em Rishikesh, na Índia. A mesma palestra inspirou a canção "Child of Nature" de Lennon. Quando voltou para a Inglaterra, Paul concluiu a composição na casa de seu pai, em Liverpool. De acordo com McCartney“Mother Nature’s Son” também foi inspirada pela canção "Nature Boy" de Nat King Cole, que ele ouvia quando era mais jovem.
Embora creditada a Lennon e McCartney, e ao grupo, “Mother Nature’s Son” foi composta e tocada por McCartney sozinho (com um arranjo de metais de George Martin), enquanto os outros Beatles estavam trabalhando em outras canções do "Álbum Branco".
Paul e John começaram a escrever suas músicas sobre a unidade do homem com a natureza, depois da palestra do Maharishi, mas somente “Mother Nature’s Son”, de Paul, foi escolhida para entrar no álbum duplo. A canção de John, "A Child Of Nature", fazia observações semelhantes sobre o sol, o céu, o vento e as montanhas, enquanto Paul ficcionalizou sua reação ao escrever na voz de um personagem - "um pobre rapaz do campo". John gravou uma demo de "A Child Of Nature" em maio de 1968, mas os Beatles não a gravaram. Três anos depois, com uma nova letra, ela se tornou "Jealous Guy".
“Mother Nature’s Son” foi gravada em 20 de agosto no estúdio dois de Abbey Road com Ken Scott como engenheiro e George Martin como produtor. Ñenhum dos outros Beatles participou. McCartney gravou a música durante o auge das tensões que afetaram as sessões do Álbum Branco. Em 9 de agosto de 1968, ele gravou 25 tomadas cantando e tocando violão simultaneamente. O take 24 foi considerado o melhor (o take 2 apareceu mais tarde no Antology 3). McCartney gravou overdubs de tímpanos, outra guitarra e bateria em 20 de agosto, quando as contribuições orquestrais de George Martin também foram adicionadas. O engenheiro Ken Scott relembra um fato curioso ocorrido durante essa gravação: “Paul estava lá embaixo fazendo os arranjos com George Martin e os músicos. Tudo estava ótimo, todos em grandes espíritos, quando de repente John e Ringo entraram no estúdio e cortaram toda aquela atmosfera como uma faca. Tudo mudou. Quando eles saíram, depois de alguns minutos, as coisas começaram a voltar ao normal novamente. Foi muito bizarro”.

JOHN LENNON - CHILD OF NATURE - ESHER DEMO - 1968

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NAT KING COLE - NATURE BOY

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"Nature Boy" é uma canção gravada pela primeira vez pelo cantor de Jazz Nat King Cole. Foi lançada em 29 de março de 1948, como um single pela Capitol Records, e mais tarde apareceu no álbum The Nat King Cole Story. "Nature Boy" foi escrita em 1947 por Eden Ahbez e é parcialmente autobiográfica. A gravação ocorreu em 22 de agosto de 1947 e contou com uma orquestra conduzida por Frank De Vol - o arranjador interno da Capitol Records. Ele usou cordas e flauta como instrumentação na música, para capturar a vibe "encantadora" de "Nature Boy". A letra é um autorretrato de Ahbez e sua vida. A linha final - "A melhor coisa que você aprenderá, é amar e ser amado em troca" - é considerada um momento comovente e o ponto alto da música, com várias interpretações. "Nature Boy" se tornou um sucesso comercial, alcançando o topo das paradas musicais da Billboard e vendendo mais de um milhão de cópias, ajudando a estabelecer a carreira solo de Nat King Cole.
Após o sucesso de Cole com a música, gravadoras rivais lançaram versões cover de "Nature Boy" por outros artistas como Frank Sinatra e Sarah Vaughan, que também fizeram sucesso. No final das contas, tornou-se um padrão para o Pop e Jazz, com muitos artistas interpretando a música, incluindo Tony Bennett e Lady Gaga, que a gravaram para seu álbum colaborativo de Jazz, Cheek to Cheek (2014). Também foi usada em vários filmes como O Garoto de Cabelo Verde, O Talentoso Mr. Ripley e o musical Moulin Rouge de 2001, para o qual o cantor David Bowie gravou uma versão techno.

THE BLACK DYKE MILLS BAND - THINGUMYBOB

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No mesmo dia (20 de agosto) em que gravou “Mother Nature’s Son”, Paul McCartney também gravou outras duas músicas, “Wild Honey Pie” e “Etcetera”, cortada do álbum (branco) e lançada pela Black Dyke Mills Band como “Thingumybob” junto com “Yellow Submarine”. O nome “Etcetera”, foi mudado pelo próprio McCartney. “Thingumybob” é uma música instrumental sem qualquer vocal, e tem um ritmo festivo, lembrando as rodas e festas da Inglaterra.
“Thingumybob” é creditada a Lennon-McCartney e a “The Black Dyke Mills Band” foi uma banda de metais de Yorkshire que foi uma das primeiras contratações da Apple Records. A gravação de “Thingumybob” foi em Saltaire, perto de Bradford, com McCartney produzindo a sessão. Além dessa, a banda gravou "Yellow Submarine" para o lado B do single lançado pela Apple nos Estados Unidos em 26 de agosto e no Reino Unido em 6 de setembro.“Thingumybob” foi composta como a música tema da comédia de mesmo nome produzida pela Yorkshire Television em 1968.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

IMAGEM DO DIA - JOHN LENNON - 1965 - WELCOME SPRING!

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PAUL McCARTNEY - NOT SUCH A BAD BOY - NO MORE, NO MORE, NO MORE!

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A sensacional "Not Such A Bad Boy" foi uma das duas músicas compostas especificamente para a trilha sonora e é um dos destaques do filme, a outra foi o megasucesso "No More Lonely Nights". A letra destaca os tempos nada agradáveis junto aos rígidos professores do Liverpool Institute. Paul McCartney canta e toca baixo; Chris Speeding Dave Edmunds, guitarras; Jody Linscott, percussão e Ringo Starr toca bateria.

JOHN & YOKO - ABOVE US ONLY SKY

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A postagem JOHN E YOKO: SÓ O CÉU COMO TESTEMUNHA foi publicada aqui há pouco mais de um ano, em 2 de maio de 2019, avisando que o filme tinha recém estreado na Netflix. Agora, ela é lembrada novamente porque alguém que eu conheço e geralmente sabe tudo dessas coisas, me disse que o documentário sobre a produção de "Imagine" é um dos próximos da lista dos que serão excluídos. Uma pena.
"John & Yoko: Above Us Only Sky" é um filme documentário que foi ao ar no Channel 4, em novembro de 2018 e pela rede A&E em março de 2019. O foco é o relacionamento de John Lennon e Yoko Ono até aquele ponto e como isso impactou a criação do álbum Imagine gravado em 1971 em sua casa em Tittenhurst Park em Ascot, Inglaterra. Vídeos não apresentados anteriormente ao público são disponibilizados, além de conversas inéditas com Julian Lennon e com os músicos que ajudaram a criar e concretizar ImagineEmocionante.

I SHALL BE RELEASED (By BOB DYLAN) - 1969

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“I Shall Be Released” já deve ter aparecido por aqui em alguma postagem sobre “The Band”. Mas nunca, numa dela própria. E nunca ela apareceu aqui com a versão que é a minha preferida: com The Hollies.
“I Shall Be Released” foi composta por Bob Dylan em 1967. Inicialmente foi gravada por The Band que fez a primeira versão oficialmente lançada em seu álbum de estreia de 1968, 'Music from Big Pink', com Richard Manuel cantando os vocais principais, e Rick Danko e Levon Helm harmonizando no refrão.

“I Shall Be Released” também foi tocada perto do final do show de despedida de The Band em 1976, The Last Waltz, no qual todos os artistas da noite, exceto Muddy Waters, mais Ringo Starr e Ronnie Wood, apareceram no mesmo palco. A composição de “I Shall Be Released” (Eu devo ser Solto) é influenciada pela música gospel, combinando imagens de redenção religiosa com libertação literal implícita da prisão. Uma canção sobre prisioneiros redimidos. Os versos descrevem a vida atrás de uma parede, ouvindo um homem que "jura que não é culpado" e está gritando que foi incriminado. Enquanto o narrador reflete sobre tudo e diz: “a qualquer momento, eu serei solto”.

São incontáveis os artistas e bandas que já coverizaram “I Shall Be Released” em todos esses anos. Entre eles, The Birds, The Band, The Hollies entre outros. A versão com os Hollies foi lançada como single em 1969, lado B de “I'll Be Your Baby Tonight”, também de Dylan. E mais tarde, no álbum “The Hollies - Words and Music By Bob Dylan”, também de 1969.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

ERIC CLAPTON - SLOW HAND - 1977 - SENSACIONAL!

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De um tipo de Deus e herói da guitarra dos anos 1960, a transformação de Eric Clapton em um homem à vontade no mundo do rádio contemporâ­neo dirigido a adultos foi tomar forma em Slowhand, o qual apresenta Clapton e sua banda em um estado de espirito relaxado.
Slowhand  foi o quinto álbum de estúdio de Eric Clapton. Lançado em 25 de novembro de 1977 pela RSO Records, é um de seus álbuns de estúdio de maior sucesso comercial e de crítica. Slowhand produziu dois singles de sucesso "Lay Down Sally" e "Wonderful Tonight", alcançou várias paradas musicais internacionais e foi homenageado com vários prêmios e certificações de gravação. Em 2012, uma edição deluxe foi lançada para comemorar o 35º aniversário do álbum.

Pela primeira vez trabalhando com o produtor Glyn Johns, cujos créditos passados na produção e engenharia incluíam os Beatles, os Rolling Stones e o Who, esse lançamento de 1977 foi também uma demonstração de ecletismo, absorvendo blues, country e rockmainstream. O enfoque discreto de Clapton não está mais evidente do que em “Wonderful Tonight” a primeira canção que ele havia preparado para o álbum e outro tributo, depois de “Layla” para sua futura esposa Patti Boyd — que naquele ano se divorciou do ex-Beatle George Harrison. Embora rapidamente tenha se tornado uma favorita do rádio e das pistas de dança, ‘Wonderful Tonight’ veio dar munição para a crítica acusá-lo de se satisfazer com material leve, brando.
Mas a abertura do álbum, um cover da bluseira “Cocaine” de J. J. Cale, estabelece o tom correto, enquanto o ritmo de Slowhand é levado para o country-rock “Lay Down Sally”, que se tornou seu maior sucesso nos EUA desde ‘I Shot The Sheriff’ ao alcançar a posição número 3 nas paradas, no final de 1977. O sucesso dessa faixa foi também a chave para tornar o álbum o mais bem ven­dido de Clapton até a data, com apenas Saturday Night Fever impedindo que chegasse à posição número 1; já no Reino Unido o álbum conseguiu chegar à 23ª posição.

O título do discão vem do apelido de Clapton“Slowhand”, que lhe foi dado por Giorgio Gomelsky. Em sua autobiografia de 2007, Clapton lembrou que o nome "Slowhand" parecia ser parte de seu nome verdadeiro, porque parecia ser bem recebido por seus amigos americanos e fãs que pensavam no Velho Oeste ao ouvir o apelido. A arte do álbum foi feita pelo próprio Clapton com a ajuda de Pattie Boyd e Dave Stewart, creditado como "El & Nell Ink".