segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

IMAGINE - YOKO ONO COMPLETA 80 ANOS!

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Yoko Ono completa hoje 80 anos. A controvertida artista, taxada como vilã pelo fim da maior e melhor banda de todos os tempos, nasceu em Tóquio, em 18 de fevereiro de 1933. É viúva de John Lennon e mãe de Kyoko Chan Cox e Sean Lennon. Suas obras, tanto musicais quanto plásticas e conceituais, são caracterizadas pela provocação, introspecção e pacifismo. Dizem também que é uma pessoa notável e que quase nunca desiste. Porém, para muitos, sua fama é negativa, acusada de ter sido a causa da separação dos Beatles, consagrada como a maior da história. Nascida numa família rica, Yoko Ono teve oportunidade durante a infância de estudar em Gakushin, uma das mais exclusivas escolas do Japão. Durante este período estudou também piano clássico e canto. Durante a Segunda Guerra Mundial deslocou-se frequentemente entre cidades do Japão e Estados Unidos até 1952, quando se mudou definitivamente para Nova Iorque. A partir de então frequentou a faculdade de música Sarah Lawrence, onde conheceu importantes músicos de vanguarda, que posteriormente seriam inspiração para o surgimento do grupo Fluxus.
Em 1956 casou-se com Toshi Ichiyanagi. Entre o fim da década de 1950 e 1960, Yoko Ono realizou obras de cunho conceitual que oscilam entre a introspecção poética e sátira provocadora. Em 1961, após desentendimentos com o marido, Toshi, retorna ao Japão. A má repercussão de seus trabalhos e a crise conjugal acabam por lhe causar um estado de profunda depressão e é internada. Foi removida do hospital pelo amigo Anthony Cox que denunciou que ela estava recebendo doses anormais de medicamentos. Uma relação amorosa entre os dois culmina na separação de Yoko e Toshi e no seu casamento com Anthony, com quem veio a ter uma filha, Kyoko Chan Cox, em 1963.

Na América, entrou para um novo grupo vanguardista denominado Fluxus. Em 1964 lança o livro Grapefruit. Em 1965 se apresenta novamente no Carnegie Recital Hall com sua performance Cut Pieces ("corte pedaços"), onde permanecia sentada, convidando o espectador a cortar com uma tesoura pedaços de sua roupa até ficar nua. Com a repercussão de suas obras, Yoko é convidada em 1966 a realizar uma exposição individual. Nesta exposição, foi exposta a obra Ceiling Painting, uma instalação na qual uma escada conduz o observador até um vidro no teto, onde há uma lupa presa para que se leia a pequena inscrição "Yes!".

John Lennon, visitou a exposição. Ele viu uma escada que chegava ao teto, subiu e, com uma lupa, leu uma pequena mensagem que dizia apenas "sim". "Foi um grande alívio que não estivesse escrito "não" ou "foda-se" ou algo assim. Eu fiquei muito impressionado", contou o músico em sua famosa entrevista para a revista Rolling Stone em 1970. Foi, artisticamente, amor à primeira vista. Seu encantamento com a obra despertou interesse pela produção artística de Ono. Lennon financiou sua próxima instalação, Half-A-Room, uma peça intimista e melancólica.
A partir de 67, Yoko Ono e John Lennon começaram a produzir composições de vanguarda, sem estrutura musical alguma. Lennon se separou de sua primeira esposa e casou-se com Yoko em 20 de março de 1969, e eles tiveram um filho, Sean Lennon, em 9 de outubro de 1975. Mesmo dia do velho. Incrível, né? O resto, a gente conhece. De qualquer forma, apesar das contovertidas aventuras de Yoko, Parabéns! A gente fica agora com um vídeo bem legal e com uma resolução excelente dela e do marido numa apresentação no Apollo Theater em Nova York em dezembro de 1971. "Sisters O' Sisters". Muito bacana!

No ano em que completa 80 anos, Yoko Ono ganha uma retrospectiva no museu Schirn Kunsthalle, em Frankfurt, na Alemanha. A exposição tem como objetivo mostrar a artista que existe além da excêntrica mulher de John Lennon, aquela que incomodava os outros integrantes dos Beatles dando opiniões nas sessões de gravação. A mostra apresenta Yoko como "uma das artistas mais influentes das últimas décadas" e expõe 200 obras, que vão desde as suas primeiras instalações e performances, do início dos anos 60, até os seus filmes experimentais. A complexa figura de Yoko também está sendo retratada no livro Yoko Ono: Collector of Skies,de Nell Beram e Carolyn Boriss-Krimsky. A biografia explora a vida e a arte de Yoko, desde a infância até o desenvolvimento como artista.

THE BEATLES X CASSIUS CLAY

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Matéria publicada originalmente em 18 de fevereiro de 2010
Em Fevereiro de 1964, os Beatles chegaram aos Estados Unidos pela primeira vez para realizar uma série de shows no país. Permaneceram nos EUA por duas semanas e causaram furor por onde passaram. No dia 09 de fevereiro, se apresentaram ao vivo no programa de auditório apresentado por Ed Sullivan. O "Silvio Santos" dos americanos naquela época. O programa foi assistido por um público de 73 milhões de espectadores, número recorde para a época. No dia 16, foi a segunda apresentação no programa. Os Beatles estavam em Miami. Agora todos queriam ver os Beatles, como se eles tivessem algum fetiche mágico, como se pudessem resolver tudo – o que de certa forma, realmente podiam. A platéia de Sullivan estava repleta de celebridades anciosas para colocar os olhos nos Beatles, entre elas as lendas do boxe Sonny Liston – que disputaria com Cassius Clay o título dos pesos pesados no fim ede semana seguinte – e Joe Luis. Devido a essas presenças, Paul sentiu-se compelido a prever que Clay venceria a luta, o que gerou um convite do relações-públicas Harru Conrad para que conhecessem o jovem boxeador durante um treino no Fifth Strret Gym.Os Beatles nunca foram fãs de boxe. Eles não demonstraram nenhum interesse enquanto estavam em Liverpool, mesmo quando o pai de Pete Best promovia grandes eventos da luta no ginásio local. Mas naquele momento eles desviaram uma parcela de seu precioso tempo para encenar o encontro com Cassius Clay. Por que, de repente, isso se tornou prioridade? De acordo com George, “foi uma grande jogada de publicidade. Fazia parte da condição de Beatle, na verdade, ser arrastado e jogado em salas cheias de jornalistas tirando fotos e fazendo perguntas”. Não era nenhum segredo que Clay havia transformado o mundo do boxe com sua personalidade exuberante. Incorrigível tagarela “que podia falar à razão de 300 palavras por minuto”, ele posava constantemente para as câmeras, contando vantagens comicamente e cuspindo versinhos bobos. Ninguém tinha visto ainda uma verdadeira demonstração de seu potencial no ringue, mas ele já havia impressionado a amioria dos críticos como artista de primeira linha. Sendo assim, parecia apropriado que os maiores artistas do momento se desviassem para as órbitas uns dos outros. Ainda assim, basta dizer que o lúgubre ginásio esfumaçado onde ele treinava foi dominado pela invasão de quatro rapazes de cabelo estranho vestindo calças justíssimas e jaquetas brancas de manga curta. “Dê só uma olhada nesses Beatles! Eles parecem meninas”, grunhiu um brutamontes que fumava um charuto ao lado do ringue. Os Beatles por sua vez, não estavam nada bem-dispostos; tinham ficado chateados pela imposição da visita e se sentido incomodados por ter esperado quinze minutos por Clay. “Onde diabo está o Clay”, Ringo perguntou para ninguém em particular, claramente irritado pelo atraso. Em seguida foi a vez de John resmungar contra a atitude da diva. “Vamos cair fora daqui”, ele disse aos outros. Mas dois guarda-estaduais da Flórida bloquearam a porta até que o anfitrião chegasse. Se os rapazes tinham planos de escapulir, eles evaporaram no instante em que Cassius Clay – o Desbocado de Louisville – entrou pela porta. “E aí, Beatles?” ele rugiu, desarmando-os com seu charme. “Precisamos fazer algum show juntos na estrada! Íamos ficar ricos.” Ele tinha uma personalidade incrível, um espírito cativante, era marcado para a grandeza e ficou inalterado pela celebridade. Os Beatles gostaram dele imediatamente, e não hesitaram em entrar em cena no extravagante “show” que ele encerrava com elegância. Ele “insistia em se divertir enquanto treinava”. Clay os incitou a subir no ringue e gritou: “Caiam, seus vermes!” – e os rapazes cairam de costas. Então John o instruiu a estender o braço por cima deles “com a mão enluvada, em pose de vitória”, e foi obedientemente atendido por Clay. Ninguém precisava de muito treino. Todos eram, Beatles e boxeador, showmen consumados; eles sabiam seus papéis, aproveitaram todas as deixas. Para fechar o encontro com chave de ouro, Clay agarrou Ringo, suspendeu-o sobre a cabeça e o girou como um cata-vento – do jeito que Popeye se livrava dos inimigos. Os espectadores e puxa-sacos gritavam, virando os punhos para baixo, condenando a pobre vítima; o treinador Drew “Bundini” Brown, implorou comicamente pela vida do baterista; então Clay deu uma passoa à frente e disparou algumas frases de grande profundidade: Isso não era exatamente Byroniano, mas agradou muito aos autores de “Love, love me do / you know i love you”. Para os Beatles, que estavam rapidamente se tornando ícones culturais, Clay, com seus 22 anos, era como uma lama gêmea: “Ele tem todo aquele espetáculo maluco sob controle”, eles teriam dito a Brian. Espontâneo e elegante, Clay era genial em seus próprios termos, sem todo aquele “papo-furado”. Eles deixaram o ginásio pouco tempo depois “com grande relutância”. “Clay os impressionou”, lembrava o fotógrafo Harry Benson. Mas o que os cativou e tocou não foi o seu carisma; foi o seu poder. Clay era boa-pinta, mas também socava como uma marreta. Os Beatles sabiam que, se as coisas fossem como Brian queria, a vbeleza e a fofura seriam tudo o que importava. Ainda assim, a imagem que eles cultivavam, embora os incomodasse, continuava a ser útil e, naquele momento, lhes proporcionava um certo privilégio. Na noite de 25 de fevereiro de 1964 - na Flórida – Cassius Clay arrasou Sonny Liston por nocaute depois do 6º round tornando-se campeão mundial dos pesos-pesados.

THE BEATLES - I'LL FOLLOW THE SUN

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PAUL McCARTNEY NO CANADÁ - MULL OF KINTYRE

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No dia 25 de novembro de 2012, Paul McCartney e banda tocaram no BC Place Stadium, Vancouver – Canadá. Em “Mull Of Kyntyre”, recebeu como convidados a “Delta Police Pipe Band”. Tomara que esse número seja incluído também no repertório dos próximos shows que fará no Brasil. Aliás, ele podia fazer em seu site paulmccartney.com, uma enquete com quais as músicas que o público brasileiro mais quer ouvir. Fica aqui a sugestão.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A MORTE DE TONY SHERIDAN

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É com muita tristeza e pesar que O Baú do Edu informa que, Tony Sheridan - nome artístico de Anthony Esmond O'Sheridan McGinnity -, guitarrista e compositor britânico, antigo parceiro dos Beatles, morreu, ontem, em Hamburgo, na Alemanha. Tinha 72 anos. Mais detalhes sobre a sua morte ainda não estão disponíveis. Sheridan abandonou a escola muito cedo, para ser músico. Em 1958 fez excursões pelo Reino Unido com artistas dos Estados Unidos como Conway Twitty, Gene Vicent e Eddie Cochran. No final dos anos 1950 tornou-se pioneiro, aos ser o primeiro músico a tocar com uma guitarra elétrica num programa gravado ao vivo na televisão britânica. No começo dos anos 1960, Tony Sheridan tocou com várias bandas de apoio, entre as quais os Beatles. Esta convivência foi considerada muito importante na carreira dos quatro rapazes de Liverpool. Em 1961, quando os Beatles regressaram a Hamburgo, para apresentações no "Top Ten Club", enquanto tocavam foram recrutados por Tony Sheridan para serem a sua banda de apoio, durante os concertos na Alemanha e numa série de gravações para a alemã Polydor Records, produzidas pelo famoso Bert Kaempfert. Bert Kaempfert viu-os tocar juntos e sugeriu que gravasse um disco. Kaempfert. Achava que Sheridan era a estrela e colocou os Beatles como banda de apoio. Assim, Tony gravou com os Beatles várias canções que deram origem ao álbum "Tony Sheridan and The Beatles". Entre vários sucessos destacam-se "My Bonnie", "The Saints" e "Ain't She Sweet". Uma declaração de sua família postado no Facebook no sábado diz: "Nosso amado pai e amigo! Obrigado por seu amor e inspiração. Você nos deixou hoje, às 12h00 horas."

Link para a postagem especial sobre Tony Sheridan publicada aqui coincidentemente em 16 de fevereiro de 2011, exatamente há dois anos. http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/02/tony-sheridan-lets-dance.html

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

THE BEATLES - DON'T LET ME DOWN - SEM PALAVRAS!

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OUTRA VEZ SOBRE "ANÔNIMOS"...

4 comentários:

Não adianta. Se tem uma coisa que talvez seja mais difícil pra negada, do que participar dos comentários, é a coisa de assinarem como “anônimo”. Ora, se eu não consigo convencer nem os brazucas falando em bom português, que se dirá então dos gringos? Para quem está afiado no inglês, confiram alguns e lembrem-se, pela centésima vez, não serão publicados! Não adianta!
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JOHN LENNON - THE MIKE DOUGLAS SHOW

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No dia 14 de fevereiro de 1972, John Lennon e Yoko Ono participaram como estrelas principais do programa "The Mike Douglas Show" sendo que fariam mais outros 4 programas. Foi a semana Lennon na tv americana onde mostrou o John Lennon artista, pai, cidadão, músico, ativista e ainda cozinheiro!
No dia 14, John e Yoko falaram sobre seu relacionamento e no palco John cantou e tocou "It's So Hard".
 
No dia 15, John e Yoko falaram sobre o filme Imagine de 1971 e os Beatles. Aparece um filme com a música "Oh My Love" e recebem vários convidados como o ativista Jerry Rubin, no palco tocando a música de Yoko "Midsummer New York". O programa do dia 16, foi o melhor de toda a semana, pois John fala sobre Chuck Berry "ele é meu herói" e sua influência na música dos Beatles, antes de receber ao vivo pela 1ª vez o velho ídolo. John disse "Se o rock tivesse outro nome se chamaria Chuck Berry! Hail! Hail! Rock'n' roll"! Os dois conversam e John estava alegre com a presença de seu ídolo que parecia uma criança num parque de diversões mostrando que mesmo sendo um ícone da cultura pop, também podia ser humilde, chegando a ficar num canto para não ofuscar o brilho de Chuck Berry. Depois Chuck tocam juntos "Memphis" e "Johnny B. Goode", depois John,Yoko e Chuck Berry vão preparar comidas macrobióticas.

No dia 17, o programa abre com John no piano e a banda Plastic Ono Band tocando "Imagine". Depois fala sobre sua família e seu pai. John e Yoko recebem líderes como Bobby Seale dos Panteras Negras e Marsha Martin da Juventude Negra, dizem que foi a partir desse dia, que John começou a ser vigiado pelo governo 24 horas por dia. Aparece mais um vídeo com a música "MrsLennon". No dia 18, último programa, John fala suas influências musicais e a inesperada popularidade dos Beatles fora da Inglaterra, depois a platéia faz perguntas a John e Yoko como "O que acham do disco solo de Paul McCartney?". Tocam no palco uma versão acústica a música "The Luck of the Irish" e uma canção folclórica japonesa.
 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

THE BEATLES - I'M DOWN - SENSACIONAL!

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"I'm Down" - um dos rocks mais poderosos dos Beatles, gritado e barulhento, foi gravado na mesma sessão de "Yesterday". Entre uma tomada e outra, ficou registrada uma conversa de Paul que sugere uma pista de onde surgiu o nome do álbum Rubber Soul. Nos intervalos, ele ficava repetindo "plastic soul, man, plastic soul", encantado por um grupo de músicos negros apresentado por Mick Jagger. O rockão - pesado para a época - foi lançado como compacto simples, lado B de "Help!" em 23 de julho de 1965.

Paul queria compor algo capaz de substituir Long Tall Sally no repertório dos shows dos Beatles. Queria uma canção no estilo Little Richard, mas admitiu a dificuldade da tarefa: "é muito difícil. Ainda estamos tentando compor algo no estilo Little Richard. É a coisa mais difícil que já tentamos fazer. Escrever uma música de três acordes que seja inteligente não é fácil". N aletra, o rapaz grita que a garota conta mentiras, achando que ele não pode ver. Ela não pode chorar porque está rindo dele.. Ele está por baixo. No chão. "I'm Down" encerrava as apresentações nas turnês de 1965 e 1966.

THE BEATLES - YES IT IS

4 comentários:

John uma vez comentou ter feito no passado canções de amor apenas para "o mercado". É difícil encontrar as canções às quais ele se referia. No entanto, "Yes It Is" era uma música da qual anos depois ele se enver¬gonharia especialmente, zombando do verso "for red is the colour that will make me blue". John afirmava que ela nada mais era do que uma tentativa de reescrever "This Boy", uma vez que elas tinham os mesmos acordes, harmonia e "falatório sem sentido". A letra era um alerta para que a garota não usasse vermelho, porque era a cor que a "baby" do cantor sempre usava. O veredicto de John foi que a canção "não funcionava". “Yes It Is” foi lançada como lado B de "TicketTo Ride" tanto na Inglaterra quanto nos EUA em abril de 1965. Apesar dele não gostar, sim é,“Yes It Is” é uma das canções mais bonitas daquela fase.

No Brasil, “Yes It Is” virou “Demais”, em 1986, na versão feita por Zé Rodrix e Miguel Paiva, e lindamente interpretada por Verônica Sabino. Foi um dos maiores sucessos daquele ano e fazia parte da trilha sonora do remake da novela Selva de Pedra. Apareceu aqui em 3 de março de 2010. http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/03/veronica-sabino-demais.html

THE BEATLES - AND YOUR BIRD CAN SING

Um comentário:

"And Your Bird Can Sing" foi lançada originalmente no album Revolver em 1966 no Reino Unido e no album Yesterday...and Today no mesmo ano nos Estados Unidos. A música é creditada à Lennon/McCartney, embora tenha sido escrita por John Lennon. O nome inicial era "You Don't Get Me". Posteriormente Lennon mostrou-se indiferente a esta música, como a muitas de suas composições dessa época, referindo-se a ela como "outra de minhas descartáveis... papel decorado embrulhando uma caixa vazia".

John Lennon faz o solo vocal, com Paul McCartney e George Harrison se unindo a ele na harmonização de alguns trechos. A canção tornou-se memorável pelo seu poderoso riff de guitarras proeminentes, tocadas por George Harrison e Paul McCartney e mixadas de tal forma que deixa de ser um simples acompanhamento. Uma versão desta música, com George tocando sua guitarra Rickenbacker de 12-cordas, foi gravada em 20 de Abril de 1966 mas foi descartada: o grupo gravou a versão que apareceu em Revolver em 26 de abril. A versão rejeitada, que aparece no album Anthology 2, possui uma seqüência vocal na qual John e Paul estão rindo histericamente. As notas no encarte de Anthology afirmam que as fitas não indicam a origem do riso. Provavelmente, excesso de THC.

Uma série de incidentes têm sido sugeridos como inspirações para a letra enigmática da música, que lembram alguns tons de She Said, She Said: Jonathan Gould, no livro Can't Buy Me Love de 2007, afirma que Lennon escreveu a canção em resposta a um comunicado oficial da imprensa promovendo um especial de Sinatra na TV como um show para aqueles que estavam "cansados de cantores jovens vestindo esfregões de pêlos grossos o suficiente para esconder uma caixa de melões". De acordo com o jornalista Richard Simpson, Lennon escreveu a música em resposta a Mick Jagger dos The Rolling Stones que gabava-se de sua namorada pop-star ("bird" na gíria Inglesa) Marianne Faithfull. Infelizmente, não existe um vídeo bacana mesmo de "And Your Bird Can Sing", nesse que a gente confere agora, totalmente fake, é claro que os Beatles não estão cantando a música, só ficou legalzinha a edição. E essa música é boa demais! Talvez, a melhor de Revolver.

GEORGE HARRISON - GEORGE HARRISON 1979

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No dia 14 de fevereiro de 1979, George lançou na Inglaterra o álbum “George Harrison” juntamente com o single “Blow Away” / “Soft Hearted Hana”. O single alcançou o número 51 nas paradas do Reino Unido, e 16 e 7, nos EUA e Canadá, respectivamente. Este artigo que a gente confere a seguir, foi publicado na revista SOM TRÊS de setembro de 1979. É uma resenha do disco, assinada por Ana Maria Bahiana, absolutamente imperdível!

Nove anos de música na vida do jardineiro George
Há jardins na casa de George Harrison (WEA) e de All Thing Must Pass (EMI). E nove anos separando um do outro. Na recente e curtíssima – e curtíssima – passagem pelo Brasil, George não falou em nenhum dos dois – embora, teoricamente, tenha vindo divulgar o segundo – mas do tempo dos jardins e dos Beatles. Havia uma sensação estranha em olhar aquele homem muito velho para seus 36 anos, muito sereno para quem viveu tudo que viveu: a sensação de que todos ali – jornalistas, fotógrafos, ele mesmo – estavam vivendo uma fantasia, uma trip, uma irrealidade, que estávamos todos representando uma entrevista com frieza e profissionalismo, porque não podia ser verdade. Não é mesmo, George Harrison realmente não existe, é uma imagem de celulóide, uma impressão numa folha de jornal, uma voz sem corpo numa caixa acústica.
Em algum ponto da entrevista você percebe que ele sabe disso. Que olha a si mesmo de fora, e sabe que não tem, na verdade, carreira nenhuma a manter, imagem nenhuma a cultivar, que já tinha provado tudo que precisava provar e deixado a si mesmo lá atrás, lá longe, como a casca de uma cigarra. E, no entanto, ele faz discos. Talvez porque tenha passado os últimos seis anos - espaço que separa seu derradeiro bom álbum. Living in the Material World, deste último George Harrison – caminhando para longe de si mesmo, do personagem que foi, ele tem feito em sua maioria discos ruins, monótonos, desleixados. E talvez porque tenha chegado ao ponto em que realmente, o que foi não importa, ele faz agora, um álbum magnífico em sua simplicidade, repleto de hits certeiros, como “Blow Away”, “Love Comes to Everyone”, “Here Comes The Moon”( a antítese de “Here Comes The Sun”) e canções belíssimas, continuadoras de uma linhagem inaugurada com “Something”, “Dark Sweet Lady”, “Your Love is Forever”, “Soft Touch”. Música comercial de primeira linha, como em síntese, os Beatles sempre fizeram. Executada com maestria de alguém que conhece todas as intimidades do estúdio, esse velho amigo. Há um ciclo se fechando entre Harrison e All Things Must Pass, o álbum triplo que está sendo relançado no Brasil. All Things é o primeiro passo fora, e por isso é raivoso, abundante, majestoso, jorrando como uma hemorragia – ou como uma dor de barriga, como, candidamente, o próprio George o comparou. É seu melhor disco, e um dos melhores discos feitos nos anos 70. Está repleto de clássicos – “If Not For You”, “Beware of Darkness”, “I’d Have You Anything”, “Isn’t It a Pity”, “My Sweet Lord” – e com uma dinâmica diabólica em cada faixa – “What Is Life”, para citar o exemplo máximo. A guitarra não é genial, mas tem estilo, bom gosto, leveza. A voz é bruxulenta, mas George sabe como gravá-la e fazer dela a sua assinatura. George é, acima de tudo, inventor de melodias – e assim sobreviverá a si mesmo e será encontrado em plena forma, nove anos depois. Aí já é o fim de uma estrada, o começo de outra. Sentado sobre uma pedra, olhando para trás, pacificamente, e não mais no meio daquele descampado, os quatro anõezinhos caídos no chão, aquele olhar de “viram o que aconteceu?”. Todas as coisas devem passar. E George veio, George foi, George falou e parecia que não era ele, e talvez não fosse, mas isso já não faz diferença. George não tem nenhum motivo para fazer música, nem boa nem má, nem para ganhar dinheiro. Mas faz. Nada mau para um jardineiro. Ana Maria Bahiana

HAPPY VALENTINE'S DAY!

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O Dia de São Valentim (Valentine's Day), tem origem num acontecimento ocorrido no século III na cidade de Terni, nos arredores de Roma. O Império Romano, na época governado por Claudius II, estava envolvido em diversas campanhas militares bastante sangrentas, o que levou a dificuldades na recruta de novos soldados para as legiões romanas. O Imperador então considerou que a razão destas dificuldades era o fato dos homens não quererem abandonar as suas namoradas, esposas e amantes, e proibiu todos os noivados e casamentos em Roma. Percebendo a injustiça dessa determinação, Valentim, bispo de Terni, contrariou o Imperador e continuou a realizar os casamentos dos jovens apaixonados. Quando o Imperador soube da celebração dessas cerimônias, ordenou a decapitação do bispo Valentim, que ocorreu a 14 de Fevereiro de 270. Em 498, o Papa Gelasius santificou-o, passando o dia da sua morte a estar relacionado aos apaixonados.
As festividades em honra deste santo foram, pouco a pouco, substituindo as festas pagãs de fertilidade que se realizavam em meados de Fevereiro. Durante a Idade Média, Valentim foi um dos santos mais populares na Inglaterra e na França. Vários países adotaram este dia como feriado. É o caso da Inglaterra, desde o século VII e dos Estados Unidos, desde 1700. O costume de aproveitar esta data para oferecer algo a quem se ama teve início em 1840, quando Esther Howland começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o Valentine's Day. Nos países da Europa e nos Estados Unidos, é costume presentear não apenas os namorados, mas sim amigos, familiares e qualquer pessoa por quem se tenha carinho. Então, que tal homenagear alguém que gostamos. Uma ligada. Um comentário, pode mudar o mundo! Claro que o vídeo não poderia ser outro, se não o do velhão com a belíssima “My Valentine” do álbum e DVD “Kisses On The Bottom”, sem dúvida alguma, a melhor do disco!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

THE BEATLES - I'VE GOT A FEELING

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“I’ve Got A Feeling” foi novamente o resultado de duas músicas inacabadas coladas uma na outra. Desta vez, “I’ve Got A Feeling”, de Paul, e “Everybody Had A Hard Year”, de John. A primeira, totalmente, otimista foi presumivelmente escrita para Linda só para dizer que ela era a garota que Paul sempre procurara. A canção de John era uma litania em que todo verso começava com a palavra “everybody”. John realmente tinha tido uma ano difícil. Seu casamento com Cynthia tinha acabado, ele estava separado de Julian, seu filho, Yoko tinha sofrido um aborto espontâneo, ele tinha sido preso sob a acusação de porte de drogas e calculava que sua fortuna pessoal tinha diminuído para cerca de 50 mil libras. Durante a filmagem de Let It Be, John reviu “Everybody Had A Hard Year” e disse, meio de brincadeira, que tinha começado a escrevê-la na noite anterior. Se isso fosse verdade, a origem dela seria janeiro de 1969, mas há um filme na BBC, feito em dezembro de 1968, em que John canta essa música com o violão no jardim de sua casa em Ascot. Seja como for, acho que isso já não importa mais, depois de todos esses anos. Acho que o que importa mesmo, é que “I’ve Got A Feeling" é mais um dos grandes rockões dos Beatles, numa época que muitos já acrediatavam que não respirariam mais. O desempenho de Paul McCartney, se contarmos somente o vocal, é um absurdo. Inimitável, inigualável! Mas a parte que eu deliro mesmo é quando o entra o velhão: "Everybody had a hard year". Demais! Paulada na orelha!


THE BEATLES - O PREFÁCIL - By LEONARD BERNSTEIN

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O Maestro Leonard Bernstein nasceu em Lawrence, Massachusetts em 25 de agosto de 1918 e morreu em Nova Iorque em 14 de outubro de 1990. Foi um dos grandes compositores, e pianistas americanos. Vencedor de vários Emmys, Bernstein foi o primeiro compositor nascido nos Estados Unidos no século XX a receber reconhecimento mundial, ficando famoso pela direção da Filarmônica de Nova York, pelos célebres concertos para jovens na televisão (Young People's Concerts), entre 1954 e 1989, e por suas composições, como West Side Story, Candide, e On the Town. Leonard Bernstein foi uma das figuras mais influentes na história da música clássica americana, patrocinou obras de novos compositores e e foi inspirador das carreiras de toda uma geração de novos músicos. Em 1979, um ano antes do assassinato de Lennon, que era praticamente, seu vizinho, Bernstein foi convocado para escrever o prefácio do livro “THE BEATLES” de Geoffrey Stokes, lançado aqui no Brasil em 1982. Eu ainda tenho o meu!
Certa vez, há mais ou menos um ano (ou terá sido há quatro anos? será que não foi no mês passado? o pessoal da Rolling Stone me pediu para escrever um texto introdutório de umas 5.000 palavras para uma obra definitiva sobre “The Beatles”. Topei na hora; mas isso foi na hora, e agora eis-me aqui arranjando algumas palavras para fazerem o papel, aliás de forma inadequada, do tal texto introdutório. Me apaixonei pela música dos Beatles (e, ao mesmo tempo, por aquelas quatro caras cum persone) junto com meus filhos, duas meninas e um garoto, ao descobrir aquele falsete fabuloso gritado-sussurrado, aquela batida irresistível, a entonação perfeita, as letras completamente novas, a torrente schubertiana de invenção musical e a nonchalance tipo Danem-Se esses Quatro Cavalheiros do Nosso Apocalipse. Jamie tinha doze anos, Alexander, nove, e Nina, dois. Juntos, nós vimos A Visão, em nossas formas inevitavelmente distintas (eu tinha 46 anos!), mas vimos a mesma Visão, e ouvimos o mesmo Pássaro-da-Manhã, Trombeta-do-Elefante. Fanfarra-do-Futuro. Que Futuro? Cá estamos nós. Quinze anos se passaram, aquilo passou. Porém, durante uma década mais ou menos, ou ainda menos, aquilo permaneceu a mesma Visão-Clarim, cada vez mais concludente e irrefutável, mais clara, mais amarga — e melhor.Talvez o mais claro, mais amargo (e quem sabe melhor) foi um disco chamado Revolver. Nesse álbum, a melhor coisa, talvez, era uma musiquinha chamada She Said, She Said; pensar nela, lembrar-se dela traz imediatamente à memória toda a beleza daquelas Veias Varicosas Vietnamitas. As notas cicatrizavam, a letra incomodava; ou talvez fosse vice-versa. Mas alguma coisa incomodava, e alguma coisa cicatrizava, ano após ano, Rigby após Rigby, Paperbak após Norwegian, talvez expressa às últimas consequências na verdade vislumbrante e triste de She's leaving home. Enquanto isso, aparecia um volume fino, de pura genialidade verbal de um autor novo, chamado ]ohn Lennon: In His Own Write. Como se isso não bastasse para a lenda, ainda havia as notas (e a voz de sereia-sílfide) de um tal McCartney. Esses dois formavam uma dupla que incorporou uma criatividade quase nunca igualada naquela década feliz. Ringo — um ator-instrumentista adorável. George — um talento místico irrealizado. Porém, John e Paul, São John e São Paul, eram, e fizeram, e aureolaram, beatificaram e eternizaram o conceito que será sempre conhecido, lembrado e profundamente amado como “The Beatles”. E, se os depois foram simplesmente isso, os quatro foram O Todo. Essa interdependência deixava atônito, chapava, às vezes dava pavor; vamos mesmo precisar disso tudo quando tivermos 64 Anos? Bem, hoje estou beirando os 64, e três compassos de A Day In The Life bastam para me sustentar, rejuvenescer, excitar meus sentidos e sensibilidades.Nina, que tinha dois anos em 64, agora tem dezessete; e ainda na semana passada pegamos aquele livro grosso e infeliz de partituras maltiradas dos Beatles para ficar relembrando no piano. Nós choramos, e demos pulos de alegria com as redescobertas (She's a Woman) — só nós dois, durante horas (Ticket to Ride, A Hard Day's Night, I Saw Her Standing There). Isso foi a semana passada. Os Beatles não existem mais. Mas esta semana ainda estou pulando, chorando, recordando uma época boa, uma década de ouro, bons tempos, bons tempos. LEONARD BERNSTEIN - 9 de outubro de 1979.

THE BEATLES X BEATLEMANIA

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Para os quatro Beatles, a beatlemania se tornaria um monstro incontrolável. Símbolo maior do desrespeito por eles e por sua música. Brian sorria orgulhoso de orelha à orelha. Mas aquilo que já era febre no velho mundo, invadia agora os Estados Unidos. Naquela época, depois de tantas e intermináveis entrevistas, um repórter perguntou a eles qual era seu “doce” preferido. Inocentes, puros e bestas, os Beatles - George (impensadamente), respondeu: jujubas. Poor George, poor Beatles. Nesse primeiro show em Washington, além de todos os empecilhos que passaram – como o próprio Ringo ter de girar a bateria – começaram a ser bombardeados por centenas de jujubas atiradas pela platéia enlouquecida. E isso foi piorando a cada show durante 64 e início de 65, fosse onde fosse. Quatro meses depois desse show, quando estavam na Australia, Paul interrompeu o espetáculo duas vezes, pedindo ao público: Por favor, não joguem essas balinhas em nós – só atrapalham”. A platéia respondia com gritos ensurdecedores e outra saraivada de jujubas. Depois desse show (da Austrália), a banda fez o seguinte comentário à imprensa:
Paul: “Eu fiquei pedindo para que não jogassem aquelas porcarias em nós, mas parece que eles não conseguem entender que não gostamos de servir de alvo de jujubas vindas de todas as direções como balas de revólver. Como podemos nos concentrar em nosso trabalho no palco se somos obrigados a ficar o tempo todo desviando de balinhas, bandeirolas, serpentinas e outra coisas mais que jogam em cima da gente?”.
John: É ridículo. Eles chegam a jogar miniaturas de coalas e presentes embrulhados. É impossível não ser acertado por eles. Ringo: “É, vocês ainda podem pular para o lado e não serem atingidos, mas eu estou sentado na bateria e não tenho para onde ir, então, parece que cai tudo em cima de mim”. George: “É perigoso. Um dia me acertaram uma bala no olho e não teve nenhuma graça.”

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

PAUL McCARTNEY - PLEASE PLEASE ME!

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BOM DIA, EVERYBODY!

THE BEATLES - PLEASE PLEASE ME - O ÁLBUM

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Lançado em 22 de março de 1963, o disco de estréia dos Beatles esbanja frescor e vitalidade. A idéia original era gravar a banda ao vivo no Cavern, em Liverpool. Como as condições técnicas não eram adequadas, George Martin preferiu levar os rapazes para os estúdios de Abbey Road. O álbum todo foi gravado no dia 11 de fevereiro de 1963, com os trabalhões começando às 10 da manhã. O conceito foi mantido. O disco tinha que ser um registro de como os Beatles soavam no palco. Por isso tudo foi feito ao vivo, com poucos overdubs. O álbum mostra como Lennon & McCartney tinham florescido como compositores. Das 14 canções, oito são da dupla. O disco foi “recheado” com Love Me do, PS I Love You, Please Please Me e Ask Me Why, que tinham sido lançadas pouco antes em singles de sucesso. As outras faixas originais são exemplares. Uma delas, I Saw Her Standing Ther, um rock cheio de energia concebido por Paul, logo se tornou Standart. Misery tinha sido escrita para a cantora Helen Shapiro. There’s a Place, de Lennon, era original e personalíssima. A balada Do You Want To Know a Secret foi escrita por John e Paul para o amigo Billy J. Kramer e no álbum ganhou o vocal de George. Os covers mostram que os Beatles estavam muito interessados no som criado pelos compositores americanos do Brill Building, que escreviam para os grupos de garotas. Assim tem Chains (The Cookies), Boys e Baby It’s You (The Shireless). A inclusão de A Taste Of Honey é uma amostra do ecletismo de Paul. A canção veio de uma peça de teatro, mas os Beatles se basearam na gravação de Lenny Welch. Em Anna (Go With Him), Lennon prestou homenagem ao mestre do R&B Arthur Alexander. Porém, ele se superou em Twist And Shoult. Foi a última música a ser gravada. John, que estava se recuperando de um resfriado, deu a performance da sua vida, berrando desbragadamente e fazendo todos esquecerem a versão original dos Isley Brothers A foto da capa de Please Please Me foi feita por Angus Mcbean. A princípio, os Beatles seriam fotografados no zoológico, mas eles simplesmente foram levados para a sede da EMI, em Manchester Square, e fotografados de baixo para cima. Simples, mas icônico. E ficou show!
 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

THE BEATLES - I'M A LOSER - SEMPRE DEMAIS!!!

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Não tem jeito! Sei que este vídeo apareceu por aqui outro dia desses, mas não consigo resistir, é bom demais! Por mim, músicas como "I Want To Hold Your Hand" e "She Loves You", apareceriam aqui todo dia! O que vocês acham?

FOTO DO DIA - A FAMÍLIA HARRISON

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CONCERT FOR GEORGE - NA ÍNTEGRA

Um comentário:
No dia 29 de novembro de 2002, um grande grupo de amigos e colaboradores famosos de George Harrison se reuniram no Royal Albert Hall de Londres para fazer um espetáculo em tributo especial para o guitarrista dos Beatles falecido um ano antes. "Concert for George" foi co-organizado pela viúva de Harrison, Olivia, e seu amigo Eric Clapton, e as performances com mais destaque foram de Clapton, Paul McCartney, Ringo Starr, Tom Petty & the Heartbreakers, Jeff Lynne, Billy Preston e tantos outros. Somente aqui, no nosso blog preferido, a gente pode assistir agora, já que é carnaval, o concerto inteiro na íntegra com excelente qualidade de áudio e imagem. Boa diversão, pessoal!

AVISO AOS NAVEGANTES DO BAÚ DO EDU

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Já estão abertas as inscrições para a “SESSÃO YOU CAN TALK TO ME” Nº 02. Quem quiser participar com alguma dúvida ou questão, deixe aqui nos comentários mesmo ou, se preferir, enviem para eduardobadfinger@gmail.com
Fale que eu te escuto. Pergunte que eu respondo!

O CASAMENTO DE DHANI HARRISON

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Em junho de 2012, Dhani Harrison, único filho do nosso querido George, casou-se com a modelo Sola Káradóttir em uma cerimônia reservada, realizada em Friar Park - propriedade comprada pelo ex-Beatle no começo dos anos 1970.

A modelo islandesa usou um vestido de manga longa com bordados florais, criado por Stella McCartney. O nome dos noivos foi delicadamente inscrito na cauda do vestido. Nos pés, ela optou uma ballerina de seda.

A estilista criou também os vestidos das madrinhas, em um tom azul-esverdeado bem clarinho. Elas carregaram buquês de peônias enquanto caminhavam por entre as glicínias (essas maravilhosas flores lilás que dão em “cachos”)! As duas damas de honra usaram vestidos de manga longa com bordado similar ao da noiva.

Para a entrada na cerimônia, a música escolhida foi “The Rain Song”, do Led Zeppelin, retirada da jukebox do pai de Dhani. E na festa, o casal dançou ao som de “Don’t Talk (Put Your Head on My Shoulder)”, dos Beach Boys. Paul McCartney e Ringo Starr foram convidados mas não compareceram. Mandaram flores e cartões.

Dhani Harrison, tem uma banda – “Thenewno2”, que tem um som até bacana e que já apareceu por aqui. Na época do primeiro disco, eu fiz uma postagem: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/10/boa-surpresa-da-semana-thenewno2-what.html .
        Também apareceu em outra: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/08/dhani-harrison-here-comes-son.html

sábado, 9 de fevereiro de 2013

PAUL MCCARTNEY - UNPLUGGED 1991 - FABULOUS!

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Em janeiro de 1991, Paul McCartney gravou ao vivo no London Limehouse o seu “Unplugged” para a MTV mesclando músicas dos Beatles, da carreira solo e diversos covers. A apresentação de Paul e sua banda é realmente “desplugada” com microfones na frente dos violões a partir de uma idéia oferecida a MTV pelo próprio Paul. Foi o único show em que o ex-beatle tocou bateria em uma das músicas. "PAUL McCARTNEY – UNPLUGGED" foi o primeiro da série MTV Unplugged a ser produzido e comercializado – com edição mundial limitada a 500 mil cópias.
Pois muito bem! Já que é sábado de carnaval, a gente confere agora, a magnífica e impecável apresentação do velho mestre no auge da forma, inteirinho, na íntegra, com absoluta qualidade de som e imagem. Ô bandinha boa! Aumentem o som no máximo e aproveitem bem o sábado. Aquele abração em todos!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

OS BEATLES CONQUISTAM A AMÉRICA

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O dia 7 de fevereiro de 1964 foi um dia histórico. Os Beatles vão pela primeira vez aos Estados Unidos da América. Antes de embarcarem, é feita uma entrevista coletiva no aeroporto de Londres. John e Cynthia são fotografados pela primeira vez oficialmente como marido e mulher. Em seguida, os Beatles e sua equipe seguem rumo a Nova Iorque no Pan American Flight 101. Às 13h35 desembarcam no aeroporto Kennedy. São recebidos por uma grande multidão e realizam uma entrevista coletiva. Os Beatles conquistam a América. Enquanto isso, na Inglaterra, o jornal New Musical Express revela que Brian rejeitou uma oferta de 8 mil libras para os Beatles tocarem no Madison Square Garden. Examente, há 49 anos! Para quem viu, ou não viu, ou quer ver de novo a superpostagem "THE BEATLES - A CONQUISTA DO OESTE" que foipublicada aqui, primeira de três partes especias, neste dia, há 1 ano, o link é:
http://edu-aconquistadooeste.blogspot.com.br/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

GARY MOORE - DOIS ANOS DE SAUDADE!

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Robert William Gary Moore era um monstro, literalmente! E isso não é uma metáfora. Era um “Rocker” autêntico e sincero com tudo que o Rock traz com ele. Nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, no dia 4 de Abril de 1958, e ficou mais conhecido simplesmente como Gary Moore. Entrou para a história como um dos melhores guitarristas de blues e hard rock de todos os tempos.
A vida de quem cresceu em meio às bombas do IRA e às brigas religiosas do pós-guerra refletia-se em seu som de guitarra: extremamente triste e sofrido, mas também visceral e técnico quando solicitado. “A coisa” começou aos 16 anos, tendo Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix como ídolos, e participando das gravações de um álbum da banda de folk Dr. Strangely Stranger. Logo depois, estava no Thin Lizzy (banda irlandesa), onde conheceu o comparsa, Phil Lynott. Apesar do fanatismo pelo blues, o jazz também fazia sua cabeça, tanto que foi o estilo melhor explorado em seu primeiro álbum-solo, Grinding Stone (1973), e em sua breve jornada com a segunda encarnação do Colosseum, batizada de Colosseum II. Em sua passagem pelo Thin Lizzy, colaborou na gravação de alguns álbuns, mas só iria gravar mesmo no compacto Darling (1974) e no álbum Black Rose (1979). Em parceria com Ozzy Osbourne, Moore compôs e gravou a canção "Lead Clones", presente em seu disco After The War e no CD "The Secret Songs" de Ozzy. Então, deu início à sua carreira-solo, com muito sucesso. Em 1990, “Still Got the Blues” foi um sucesso implacável! Também tocou com os Traveling Wilburys. É dele o solo em “She’s My Baby”. Foi encontrado morto no dia 6 de Fevereiro de 2011, em Estepona, Espanha. Dizem, devido a uma parada cardíaca, num quarto de hotel com oito guitarras e uma mochila. Não tenho o menor medo em afirmar: estava "entupido"! Abração para todos os amigos e fãs de Gary Moore que escreveram dizendo que era chegada a hora dele aparecer aqui no Baú. I still got the blues. 4 you!
 

TRAVELING WILBURYS - SHE'S MY BABY - SENSACIONAL!

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É SEMPRE MUITO BOM DEMAIS COMEÇAR O DIA ASSIM: VENDO TODOS ESSES HOMENS FEITOS, ARTISTAS DE VERDADE, SE DIVERTINDO COMO SE FOSSEM MENINOS QUE ACABARAM DE DESCOBRIR O ROCK AND ROLL! BOM DIA, PESSOAL!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

THE BEATLES - PENNY LANE - SENSACIONAL

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Penny Lane é uma rua de Liverpool, mas é também o nome dado à área que cerca seu cruzamento com a Smithdown Road. Nenhum dos lugares mencionados em "Penny Lane" existe de fato. Qualquer um que não tenha crescido nessa região de Liverpool pode considerá-la, como o músico e crítico de arte George Melly disse certa vez, "um tedioso centro comercial típico dos subúrbios ingleses". mas para Paul e John, que haviam passado a infância lá, representava um tempo em suas vidas em que todos pareciam ser amigáveis e o sol brilhava sem parar em um céu claro e azul. A vida dentro da bolha da fama dourou um pouco mais as memórias dos dois. Como John observou em "She Said, She Said", "When i was a boy, everything was right".
John incorporara Penny Lane a um antigo esboço de "In My Life", mas foi Paul quem fez tudo dar certo. Ele criou uma cena de rua em Liverpool que poderia ter sido tirada de um álbum de fotos de infância, com uma bela babá, um barbeiro feliz, um banqueiro excêntrico, um bombeiro patriota e alguns passantes simpáticos. "Parte é fato. E parte, nostalgia", ele admitiu. De primeira, parece que se trata de uma cena de verão ("blue suburban skies"), mas depois a chuva é mencionada, assim como alguém vendendo papoulas (flor usada como adereço nas festas de 11 de novembro, data em que, em muitos países, se relembra o fim da primeira guerra mundial). O fato é que a música é como uma série de fotos, não necessariamente tiradas no mesmo dia.

Havia uma barbearia em Penny Lane, tocada pelo senhor Bioletti, que afirmava ter cortado o cabelo dos Beatles quando crianças. Havia dois bancos (Barclays e Lloyds), um posto de bombeiros na Allerton Road, e no meio da rotatória, um abrigo. Alguns personagens, como o bombeiro com um retrato da rainha no bolso, eram licenças poéticas de Paul. Ele conta: "Eu escrevi que o barbeiro tinha fotos de todas as cabeças que tivera o prazer de conhecer. Na verdade ele tinha apenas fotos de diferentes cortes de cabelo. Mas todas as pessoas que iam e vinham de fato paravam e diziam 'olá'.

"Finger pie" era uma gíria sexual de Liverpool incluída na canção para divertir um pouco os locais. "Era só uma piadinha para o pessoal de Liverpool que gostava um pouco de sacanagem", diz Paul. "Durante muitos meses após o lançamento do disco garçonetes tiveram de aguentar pedidos de "fish and finger pie".

O poeta de Liverpool Roger McGough, que fazia parte de um grupo de música e humor com Mike, irmão de Paul, acredita que "Penny Lane" era significativa porque, pela primeira vez, marcos britânicos, e não americanos, estavam sendo celebrados no rock"n"roll. "Os Beatles estavam começando a escrever canções sobre nossa casa", diz McGough. "Eles começaram a usar elementos como a sonoridade de nossa fala de rua e canções antigas que nossos pais ouviam nos tempos do teatro de variedades. Liverpool não tinha mitologia até que eles criaram."

Hoje, por causa da música, Penny Lane é uma atração turística de Liverpool, o que acabou modificando a área. As placas originais da rua foram roubadas anos atrás e suas substitutas tiveram de ser pregadas nos muros. A barbearia se tornou um salão unissex com uma foto dos Beatles na vitrine. O abrigo na rotatória foi renovado e abriu como bistrô Sgt. Pepper's. O Wine Bar de Penny Lane tem a letra da música pintada acima de suas janelas.

O filme promocional para a canção, gravado em 5 de fevereiro, não foi filmado em Penny Lane. Os Beatles estavam relutantes em viajar para Liverpool. Foram filmadas cenas de rua e em torno de Angel Lane em East End de Londres. A seqüência de John andando sozinho foi filmada em King's Road (em Markham Square), em Chelsea. As cenas externas foram filmadas em Knole Park, em Severínia, em 30 de Janeiro de 1967, onde "Strawberry Fields Forever" também foi rodado. Ambos os vídeos - dirigidos pelo sueco Peter Goldmann - foram selecionados pelo MoMA de Nova York como alguns dos vídeos musicais mais influentes do final dos anos 1960. Cenas da verdadeira Penny Lane foram incluídas - como do ônibus verde de Liverpool e uma breve tomada de cima do "abrigo" no meio da rotatória, mas nenhum dos Beatles aparece nessas cenas.