sexta-feira, 26 de agosto de 2016
PAUL MCCARTNEY - PICASSOS LAST WORDS (DRINK TO ME)
Composta em Montego Bay, na Jamaica, e finalizada em Lagos, na Nigéria. Ao passar as habituais férias na Jamaica, McCartney e Linda convidaram o ator Dustin Hoffrnan e sua mulher, Annie, para um jantar em sua casa, alugada na região de Montego Bay. Dustin, que filmava em maio de 1973, “Papillon", co- estrelado por Steve McQueen, perguntou a Paul quais eram os seus métodos de composição. McCartney respondeu a pergunta, dizendo: “simplesmente acontece. É como atuar em um filme, não existe uma explicação racional", concluiu. Dustin, inconformado com a justificativa, o desafiou a compor algo naquele exato momento, baseado em um artigo da revista Time, de 23 de abril de 1973, que falava sobre a morte de Pablo Picasso, e tinha o seguinte título: “Pablo Picasso’s Last Days and Final Journey” (Os últimos dias de Pablo Picasso e a última viagem). Então, McCartney apanhou um violão e começou a cantar: “drink to me, drink to my health, you know I can’t drink anymore” (beba por mim, beba pela minha saúde. Vocês sabem que não posso mais beber. As palavras seriam as últimas pronunciadas pelo artista antes de morrer em seu quarto, na cidade de Notre-dame-da-Vie, na Riviera Francesa. Depois de quatro meses, McCartney gravaria a faixa de uma maneira semelhante a uma pintura “cabista”; bem a um dos estilos empregados por Picasso, com várias combinações de tons e tempos, apresentando trechos de Jet e Mamunia no meio da canção. As sessões de Picasso’s Last Words ocorreram no estúdio do ex-baterista do grupo Cream. Ginger Baker; um dos inúmeros parceiros de Eric Clapton. Baker colabora nesta faixa tocando percussão. instrumentos tocados por Paul McCartney: violões, piano elétrico, harmonias, percussão e contra-baíxo. Violão, vocais e percussão, por Denny Laine. Percussão adicional por Ginger Baker. Harmonias, efeitos e mim moog, por Linda McCartney. Arranjos orquestrais, por Tony Visconti. Gravada nos estúdios ARC, em Lagos. Orquestração gravada nos A.I.R Studios, em Londres. Claudio D. Dirani - "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo".
PABLO PICASSO - UM GÊNIO INCOMPARÁVEL

Por Liane Carvalho Oleques
É impossível falar da arte do século XX sem mencionar o nome de Picasso, um dos maiores expoentes da Arte Moderna. Nascido Pablo Diego José Francisco de Paulo Juan Nepomuceno Maria de Los Remedios Críspin Crispiano Santíssima Trinidad Ruiz Y Picasso, em Málaga na Espanha no dia 25 de outubro de 1881, ele foi pintor, escultor e desenhista e seu trabalho influenciou e transformou o rumo da arte aquele século. Filho de um pintor e professor de desenho, Picasso aos 13 anos já havia desenvolvido habilidades artísticas que o fizeram pintar aos 15 anos seu primeiro quadro denominado “A primeira Comunhão”. Antes de completar 20 anos, vivendo em Barcelona, conheceu e conviveu com artistas entre eles Toulouse-Lautrec e montou com Carlos Casagemas um ateliê. Em seguida muda-se para Paris onde aperfeiçoa suas habilidades e realiza novos contatos. Morando no centro da Arte Moderna e capital das vanguardas europeias, ainda pobre e passando por necessidades, Picasso começava a ficar conhecido por sua extensa obra. Foi admirado por marchands que o incentivaram e logo seu nome começou a ganhar fama e, consequentemente, dinheiro. Inquieto e espirituoso, experimentou e passou por diversos estilos, buscando sempre inovar suas propostas. Em 1901 profundamente sentido pela morte do amigo Carlos Casagemas e encantado pelas obras de El Greco – pintor maneirista do século XVI -, Picasso inicia sua Fase Azul (1901-1904) onde suas pinturas eram dominadas pela graduação da cor azul e das cores frias. As pinturas dessa fase passam uma sensação sombria, dolorido e triste. Foi um período difícil financeiramente para o artista. Ladrões, mendigos, velhos e doentes, foram temas recorrentes em suas pinturas. Após esse período, morando definitivamente em Paris e seduzido pelas obras de Cézanne, inicia a Fase Rosa (1904-1906). Os temas tristes e depressivos de outrora deram lugar a arlequins e temas circenses, bem como a leveza da técnica. Foi nesse período também que realiza suas primeiras experiências com a escultura. Insaciável, aproximadamente em 1907 entra em sua Fase Negra (1907-1909), caracterizada por uma visão sobrenatural do mundo. Nesse período dá suas primeiras pinceladas cubistas. As senhorias de Avignon (1907) se torna o marco inicial do movimento cubista que transforma significativamente a arte moderna. Em sua vasta trajetória experimentou diversos estilos que marcaram sua obra, dedicando-se também a cerâmica, a gravura e a escultura. Cada fase de suas pinturas estavam intimamente ligadas ao seu estado de espirito, mostrando-se fiel a suas emoções. Em plena Segunda Guerra Mundial se filiou ao Partido Comunista e realizou uma de suas obras mais significativas – Guernica (1907), onde retratou, em forma de protesto, os horrores da guerra na cidade basca. Seus relacionamentos, geralmente, conturbados com as mulheres são temas recorrentes e influenciaram suas pinturas. Quando estava prestes a se separar de sua primeira esposa, Olga Koklova, Picasso a retratou em Banhista sentada (1930). Seus filhos também foram temas de suas pinturas como na tela Paul, como um arlequim (1924). Também era um amante da fotografia. A fotografia o auxiliou no trato com a pintura como na obra Guernica onde 36 imagens fotográficas foram o ponto de partida para a pintura. Ainda, no fim de sua vida aos 87 anos, produziu 347 gravuras, encerrando sua produção alguns anos mais tarde depois de problemas de saúde. Aos 90 anos foi o primeiro artista vivo a receber uma exposição na Grande Galeria do Museu do Louvre. Morre em 08 de Abril de 1973 na França deixando uma vasta herança cultural e artística.
WHISKY A GO GO - HOLLYWOOD - CALIFORNIA
Whisky a Go Go é um clube noturno em Hollywood, Califórnia, na 8901 Sunset Boulevard em Sunset Strip. É por vezes catalogado como a primeira discoteca dos Estados Unidos. Embora o clube seja rotulado de discoteca, também tem por vezes atuação de bandas ao vivo. Artistas como Linkin Park, The Byrds, Alice Cooper, Buffalo Springfield ou Love tocaram lá algumas vezes, e os Doors chegaram a ser a banda da casa, até serem despedidos depois da canção The End. Outros artistas incluem Johnny Rivers, Aerosmith, Guns N' Roses, Mötley Crue, Them, Mothers of Invention, Jimi Hendrix, Otis Redding, The Turtles, Neil Diamond, The Kinks, The Who, Cream, Blondie, Ramones, Led Zeppelin, System of a Down, Roxy Music, Oasis, The Police, Metallica e outros tantos que não caberiam aqui. No dia 26 de agosto de 1964, os Beatles encheram a cara lá juntos com a gostosa Jane Mansfield.


JULIAN LENNON - HELP YOURSELF - SALTWATER
Em agosto de 1991, Julian Lennon lançou o álbum “Help Yourself” com participação especialíssima de George Harrison tocando guitarra-slide em “Saltwater” - uma canção cheia de referências ao tempo dos Beatles e ao pai dele, o incomparável John Lennon.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
O DIA QUE CYNTHIA LENNON PERDEU O TREM
No dia 24 de agosto de 1967, John e Cynthia, Paul e Jane, George
e Patti comparecem a uma palestra do iogue Maharishi Mahesh Yogi no London
Hilton, em Park Lane. Logo após, tiveram uma conversa reservada com o Maharishi
e decidiram participar de um de seus seminários, que seria realizado no final
de semana seguinte em Bangor, no País de Gales. Quando chegou a hora da viagem,
Cynthia Lennon perdeu o trem. Aqui no nosso blog preferido, a gente confere,
nas próprias palavras dela, o que aconteceu naquele dia.
O Maharishi condenava as drogas e explicara que
através da meditação nós poderiamos encontrar uma euforia natural tão poderosa
quanto a que qualquer droga induzia. John adorou a ideia e já havia começado a
falar sobre iluminação, consciência cósmica e superação das drogas. Dessa
forma, eu me tomei uma defensora da mensagem do Maharishi. Talvez aquela fosse
a mudança de direção pela qual John vinha procurando, e talvez dessa vez eu
pudesse compartilhá-la com ele.
A palestra foi realizada numa noite de terça. Na
sexta, tomei as providências para que Julian passasse o fim de semana com Dot e
fiz as nossas malas. No sábado, partimos para pegar o trem para Bangor na
Estação Euston, de Londres. Além do grupo dos Beatles, Mick Jagger e Marianne
Faithfull iriam também. Nós todos deveriamos viajar no mesmo trem que o grupo
do Maharishi, com o inevitável bando de fotógrafos e repórteres que haviam
partido em busca do mais novo interesse excêntrico dos Beatles.
Era a primeira vez que os Beatles viajavam para
algum lugar sem Brian e seus assistentes Neil e Mal em vários anos. Brian sabia disso e disse que talvez se juntasse a nós depois do fim de
semana. John sentia-se como um garotinho excitado, mas também estava nervoso.
Ele disse que ir a algum lugar sem Brian, Neil ou Mal era "como andar por
aí sem calças". Mesmo quando fora filmar na Espanha, ele tinha levado Neil
para atender a todas as suas necessidades.
Estava uma manhã clara e ensolarada quando
partimos. Eu já estava pronta logo cedo, mas Patti, George e Ringo iriam no
nosso carro e estavam atrasados. Quando Anthony chegou à estação, nós tínhamos
cinco minutos para pegar o trem. John pulou do carro juntamente com os outros
e correu para a plataforma — deixando-me para trás com as malas. Aquele era o
resultado de ter passado anos sabendo que outros cuidariam dos detalhes. Eu o
segui o mais rapidamente que pude. A estação estava um caos, com fãs,
repórteres, policiais e passageiros se espremendo. Eu tentava abrir caminho,
mas quando cheguei à plataforma fui barrada por um policial que, não sabendo
que eu fazia parte do grupo dos Beatles, disse:
- Desculpe, meu bem, é tarde demais, o trem já está
partindo — e me empurrou para o lado.
Eu gritei pedindo ajuda. John colocou a cabeça do
lado de fora da janela, viu o que estava acontecendo e gritou:
- Diga a ele que você está conosco! Diga a ele que
a deixe entrar.
Era tarde demais. O trem já estava se afastando da
plataforma e eu fui deixada para trás com as nossas malas, as lágrimas correndo
pelo meu rosto. Foi uma situação terrivelmente desconcertante. Os repórteres
me cercaram tirando fotos, e eu me senti uma completa idiota. Peter Brown,
assistente de Brian, tinha vindo nos ver partir. Ele colocou o braço no meu
ombro e disse que me levaria para Bangor de carro.
- Nós provavelmente chegaremos lá antes do trem —
ele me assegurou, ansioso por me alegrar.
Mas o que nem ele nem ninguém sabia era que as
minhas lágrimas não se deviam unicamente ao fato de ter perdido o trem. Eu
estava chorando porque o incidente parecia simbolizar o que estava acontecendo
ao meu casamento: John estava no trem, correndo em direção ao futuro, e eu havia sido deixada para trás.
Enquanto estava ali, vendo o trem desaparecer a distância, cheguei à conclusão
de que a solidão que estava sentindo naquela plataforma se tornaria algo
permanente um dia.
Neil Aspinall me levou para Bangor. Foi uma viagem
tranquila de seis horas, bem diferente do circo que a mídia havia montado a bordo
do trem. Porém, enquanto observava pela janela a gloriosa zona rural, meu
coração estava cheio de medo. O que aconteceria em seguida a mim e a John?
Nós chegamos tranquilamente pouco depois que os
outros haviam sido recebidos por multidões aos gritos e mais equipes de imprensa
na estação. Bangor, uma pequena cidade costeira, não sabia o que a havia atingido.
Eu fui recebida com abraços e beijos dos outros e repreensões de John.
- Por que você fica sempre por último, Cyn? Como é
que você foi capaz de perder aquele trem?
- Talvez, se você não tivesse deixado as malas para
eu carregar, querido, eu tivesse conseguido — respondi a ele.
Como ele ousava me censurar, quando havia agido de
forma tão desatenciosa? No entanto, engoli meus sentimentos, como já fizera
tantas vezes. Como sempre, eu não queria uma briga, especialmente com todos os
outros à nossa volta. Esse foi outro momento em que eu deveria ter sido mais
assertiva com John. Mais uma vez, deixei passar.
SEAN CONNERY – 007 COMPLETA 86 ANOS

GENE SIMMONS - O FEIOSO BAIXISTA DO KISS CHEGA AOS 67 ANOS
Quem também faz aniversário hoje é Gene Simmons, nome artístico de Chaim Weitz, que nasceu Tirat Carmel, Israel, em 25 de agosto de 1949. Simmons é o vocalista, baixista e fundador da banda de hard rock Kiss. É mais conhecido pelo seu apelido "The Demon". Junto com o também vocalista Paul Stanley, é o único membro remanescente da formação original do Kiss, e participou de todos os álbuns da banda. Contrariamente a muitas personalidades do rock, Simmons afirma "nunca ter consumido drogas, nunca ter fumado nem nunca ter bebido álcool demais em toda a sua vida." É famoso pelo seu jeito demoníaco durante os shows e também por seu baixo em forma de machado. Naturalizado norte-americano, é um ex-professor primário. Dentre suas melhores composições estão Rock and Roll All Night, Shout It Out Loud, Christine 16, I Love It Loud, War Machine, entre outros hits. Simmons também estreou o seu próprio reality show "Gene Simmons: Family Jewels" exibido na A&E.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
O BAÚ DO EDU - 8 ANOS NO AR
Queridos amigos todos: hoje, nosso bauzão da felicidade, nosso blog preferido e mais bonito da internet, completa 8 anos, desde que foi ao ar a 1ª postagem "O Dia Que Meu Fusca Virou Beatle" em 24 de agosto de 2008.
No início, muita gente (inclusive eu) não acreditava que o Baú do Edu pudesse chegar até aqui. Muitos juravam que eu não teria assunto para mais de 1 ano. Pois se enganaram. São 6.812 postagens, 637 sócios, 22.850 comentários e 4.230.250 visualizações. É mole? E tudo isso graças a vocês, que passam por aqui todos os dias com suas participações, sugestões e comentários. Por isso tudo, só tenho que agradecer muito e gostaria de dar um abração e um grande beijo no coração de cada um de vocês. Obrigadaço, valeu! E vamos em frente que atrás vem gente. BEATLES FOREVER! BADFINGER BOOGIE!
THE BEATLES EXPERIENCE EM SÃO PAULO

Fonte: http://www.guiadasemana.com.br Fotos: Gabriel Almeida - A partir desta quarta-feira, 24 de agosto, São Paulo abriga a maior exposição sobre os Beatles já produzida no mundo: a “Beatlemania Experience”, montada no estacionamento do shopping Eldorado. Dentro de uma estrutura de mais de 2 mil metros quadrados, fãs da banda poderão andar entre os ambientes que marcaram a história da beatlemania: o caminhão em frente à igreja St. Peter onde a banda de John Lennon, The QuarryMen, tocou no dia em que Lennon conheceu Paul McCartney; a fachada e o interior da Cavern Club, onde os Beatles tocaram quase trezentas vezes; a famosa faixa de pedestres na rua Abbey Road que estampa o álbum homônimo e a cobertura do prédio da gravadora Apple, onde o grupo tocou pela última vez em 1966.


Além dos cenários cuidadosamente reconstruídos, a exposição também traz milhares de fotografias (cedidas pela GettyImages), réplicas de instrumentos e figurinos, brinquedos popularizados no auge da fama, capas de álbuns e algumas experiências interativas: numa, o público pode se sentir dentro de um show dos Beatles, com a ajuda de um óculos de realidade virtual; na outra, uma sala decorada como o interior do submarino amarelo exibe imagens da animação, criando uma imersão psicodélica.

A “Beatlemania Experience” vem na onda das exposições interativas que se popularizaram em São Paulo nos últimos anos, graças a montagens do MIS como as sobre Stanley Kubrick, François Truffaut, David Bowie e, mais recentemente, Tim Burton. Como aquelas, esta também coloca o fã dentro do universo sensorial de seu ídolo, mas, talvez em contraste com elas, aqui o volume de informação e reflexão propostos sobre o tema não é tão grande.


Para uma mostra que propõe estudar a história de um grupo que conquistou o mundo em menos de dez anos de carreira, falta colocar todo esse rock n’ roll em contexto, explorando a influência da banda sobre o visual de uma geração, sua relação com outros gêneros musicais da época ou o uso de sua música como hino de rebeldia e de paz. O fã mais curioso também sentirá falta de vídeos com entrevistas ou momentos raros de bastidores, que pudessem aproximá-lo da intimidade e do pensamento dos músicos, quando não estavam sobre os palcos.

A “Beatlemania Experience” tem, ainda, um lado filantrópico muito especial: em parceria com a fundação ActionAid, que ofereceu um cavaquinho autografado por Paul McCartney à exposição, moradores de Heliópolis poderão visitar a instalação gratuitamente com o apoio do projeto, que auxilia cerca de 300 mil pessoas em situação de pobreza atualmente no Brasil. Para quem quiser ajudar, haverá um cofre para doações na loja de souvenirs, ao final da exposição.

Os ingressos para a exposição custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) e estão à venda no site IngressoRápido, na bilheteria do Tom Brasil, no interior do shopping Eldorado e na própria tenda de eventos. Juliana Varella
GEORGE HARRISON - 33 & 1/3 - Ô DISQUINHO BOM!!!
Em 1974, George separou-se da sua primeira mulher, Pattie Boyd. No mesmo ano, ele lançou o álbum Dark Horse, que teve muitas críticas negativas. George iniciou sua primeira tournê e seus shows foram muito criticados por conter um longo número do artista Ravi Shankar no seu início e também porque George sofria de problemas vocais e sua voz falhava durante os shows. George também lançou seu selo, a Dark Horse Records, passando o ano desenvolevndo-a. A Dark Horse Records começou a funcionar somente em 1976. George ainda lançou um último álbum, Extra Texture pela Apple, em 1975, um álbum para cumprir contrato com a gravadora. A música "You" foi o único sucesso, embora não tenha atingido o primeiro lugar nas paradas. O disco chegou na posição 8 nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Somente em 1976, é que George lançou um álbum pelo seu selo, a Dark Horse Records, 33 1/3.
Na época George ficou doente com hepatite, o que fez com que ele mudasse a distribuidora do álbum da A&M Records para a Warner Bros. Records pelo fato que a A&M Records queria que ele entregasse um novo álbum até junho e isso se tornou impossível com a doença. Para o álbum ele escreveu "This Song", música que satirizava o caso de plágio de "My sweet Lord". As músicas "This Song" e "Crackerbox Palace" fizeram um certo sucesso e o álbum atingiu o décimo primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. A única promoção que George fez para o álbum, além dos vídeoclipes foi se apresentar junto ao cantor Paul Simon no programa Saturday Night Live em 20 de novembro de 1976.
33 e 1/3 foi gravado em 1976 e apesar de não possuir nenhum grande sucesso como os discos anteriores de George Harrison - o maior foi Crackerbox Palace com a 14ª posição - é de seus melhores trabalhos e chama muito a atenção o humor pythonesco utilizado nos vídeos das músicas Crackerbox Palace, This Song e True Love. Além das canções já citadas (todas exibidas com exclusividade pelo Fantástico em 1976), merecem destaque "Woman Don't Cry for me", "Leaning how to love you", "See yourself" e "Beautiful Girl". Pena que não existam vídeos decentes para elas.
PAULO LEMINSKI - O MESTRE DOS HAICAIS
Paulo Leminski foi escritor, poeta, tradutor e professor. Morreu em 1989, deixando um legado de poemas cheios de sinceridade e doses de loucura.
Dentre suas atividades, criou habilidade de letrista e músico. Na década de 1970, teve poemas e textos publicados em diversas revistas - como Corpo Estranho, Muda Código (editadas por Régis Bonvicino) e Raposa. Em 1975 - e lançou o seu ousado Catatau, que denominou "prosa experimental". Além de poeta e prosista, Leminski era também tradutor.
Leminski fez parcerias com Caetano Veloso, o grupo A Cor do Som e o a banda de punk rock Beijo AA Força[4] entre 1970 e 1989. Teve influência da poesia de Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, convivência com Régis Bonvicino, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Wally Salomão, Antônio Cícero, Antonio Risério, Julio Plaza, Reinaldo Jardim, Regina Silveira, Helena Kolody, Turiba, Ivo Rodrigues.Sua casa, no bairro Pilarzinho, em Curitiba, era uma espécie de reduto da intelectualidade na capital paranaense, onde diversos artistas que estavam de passagem pela cidade aproveitavam a ocasião para trocarem informações, e realizar parcerias em composições musicais e poesias. Moraes Moreira, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Toninho Vaz, Ademir Assumpção e Itamar Assumpção eram alguns dos artistas que o visitaram. Entre 1984 e 1986, em Curitiba, foi tradutor de Petrônio, Alfred Jarry, James Joyce, John Fante, John Lennon, Samuel Beckett e Yukio Mishima, pois falava 6 línguas estrangeiras (inglês, francês, latim, grego, japonês, espanhol). Publicou o livro infanto-juvenil ‘’Guerra dentro da gente’’, em 1986 em São Paulo. Foi colunista do Jornal de Vanguarda que era apresentado por Doris Giesse na Rede Bandeirantes. Foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Além de escritor, Leminski também era faixa-preta de judô. Sua obra literária tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos. Morreu em 7 de junho de 1989, de cirrose hepática.
Não deixe de conferir de jeito nenhum: JOHN LENNON - UM ATRAPALHO NO TRABALHO
terça-feira, 23 de agosto de 2016
NUTOPIA - MAIS UM SONHO DE JOHN LENNON?
Sonho
não. Mas sim um delírio cínico e sarcástico de John Lennon. Os Lennons foram
embaixadores do país, procurando (criativamente, embora sem sucesso) a imunidade diplomática, para acabar assim com seus problemas com a imigração.
No Dia
da Mentira - 1º de abril de 1973, John e Yoko apresentaram o país conceitual de Nutopia numa
conferência de imprensa em Nova York. Sentado
em uma mesa com Yoko e Leon Wildes, Lennon disse que o motivo daquela reunião
era anunciar a criação de um país, NUTOPIA,
do qual eles eram os primeiros embaixadores. Ato contínuo, leu a “Carta de NUTOPIA”,
que, segundo disse, lhe garantia a imunidade diplomática contra futuros
processos de deportação:
Anunciamos o nascimento de um país
conceitual, NUTOPIA. Para se obter a cidadania de NUTOPIA
basta reconhecer sua existência. NUTOPIA não tem terra, não tem fronteiras e nem
passaportes, apenas as pessoas. NUTOPIA
não tem outras leis além das leis cósmicas. Todas
as pessoas de NUTOPIA são embaixadores do país. Como
dois embaixadores de NUTOPIA, pedimos a imunidade diplomática e reconhecimento
nas Nações Unidas de nosso país e seu povo.
A bandeira de Nutopia tem apenas uma cor: branco . Alguns criticaram esta associação com a rendição, mas Lennon e Ono defenderam a associação, dizendo que somente através da entrega e compromisso poderia-se alcançar a paz.
O selo de Nutopia foi desenhado pelo próprio Lennon e mostra a imagem de uma foca . Uma placa gravada com as palavras " NUTOPIAN EMBASSY” foi devidamente instalada na entrada de sua casa. Lennon concluiu a encenação acenando um lenço branco - a bandeira de Nutopia -, um gesto de rendição que era, em grande parte, mas não totalmente, uma brincadeira.
PAUL McCARTNEY & WINGS - MAMUNIA

Ao retornar a Londres, após as férias no Marrocos, McCartney esboçaria os primeiros versos da letra, indo terminá-la no estúdio, em Lagos — fato comum desde o início de sua carreira nos Beatles. As sessões de Mamunia foram registradas debaixo de uma violenta tempestade tropical, e contaram com a participação do roadie da banda, Trevor Jones, tocando congas. Instrumentos tocados por Paul McCartney: contra-baixo, percussão e violão. Violão, por Denny Lame. Congas, por Trevor Tones. Harmonias, mini-moog, por Linda McCartney. Mamunia foi gravada em Lagos, Nigéria, nos estúdios da EMI.
O clipe foi produzido pelo desconhecido Jim Quick, em julho de 1974. O misterioso produtor é mais um dos alter-egos de Paul McCartney, como Percy Thnlligton, Paul Ramon, Chnt Harrigan, entre outros. Mamunia é composto de imagens animadas que seguem os acontecimentos descritos pela letra da canção. Algumas cenas do "desenho" mostram uma nuvem regando o sol, e um transeunte misterioso vestindo uma "plastic mac" (capa de chuva). Produzido por Jim "McCartney" Quick.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
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