Em novembro de 1989, quando soube que Paul McCartney faria 2 shows no maracanã, coloquei em minha cabeça que não perderia por nada. Nas duas semanas que antecederam as datas marcadas para os concertos (19 e 21 de abril de 1990) vivi momentos de grande angústia com muito medo de não ir aos shows. Tentava arrebanhar os amigos, mas todos estávamos quebrados por causa do plano Collor. Consegui convencer meu velho amigo Cacá Soares a embarcar comigo na aventura. Faltando uma semana para os shows, dei minha cartada final. Na época, eu trabalhava numa agência chamada Ratto Propaganda (do grande amigo Ratão). Pois bem, chamei o Ratão para conversar e expliquei que não poderiar perder os shows. Ele disse: tudo bem, Dudu. Tá liberado. Contei que havia um segundo problema: grana! Ele me disse que passasse na administração e fizesse um vale de quanto eu precisava. Beleza. Mas ainda havia um terceiro problema: meu amigo Cacá também trabalhava na mesma agência e o Ratão teria que liberar nós dois! E assim, na noite da quarta-feira, dia 18, embarcamos no ônibus rumo à cidade maravilhosa. O Júnior, irmão do Cacá. morava no Rio e tinha instruções para nos pegar na rodoviária já com nossos ingressos. Como eu sabia que os ingressos eram cartões magnéticos e não seriam devolvidos, pedi que comprasse 2 para mim para o show de sábado. Tenho até hoje! Durante a viagem, só se falava que o Rio estava se acabando em água e que os shows poderiam ser cancelados. De manhã, quando chegamos encontramos o Rio de Janeiro inundado! A chuva não parava um minuto sequer. E logo foi confirmada a notícia do cancelamento do show do dia 19. Adiado para o outro dia. O próprio Paul prometeu que haveriam os shows nos dias 20 e 21 com ou sem chuva. Minha expectativa era enorme e aumentava na medida que o tempo passava.
Às sete horas da noite de sexta-feira, 20 de abril de 1990, debaixo de uma chuva torrencial e água até o meio das canelas, pisamos no gramado do Estádio Mário Filho. Estava chegando a hora! Nossa proteção da chuva eram sacos das casas da banha amarrados na cabeça e uma garrafa de conhaque presidente. Às nove em ponto, as luzes apagaram e Paul McCartney e a banda tomaram todos de assalto! Havia mais de 140.000 pessoas encantadas ali, debaixo de chuva! Depois de quase 3 horas de espetáculo, deixamos o Maracanã. Com as almas literalmente lavadas. Mas o melhor de tudo ainda estava por vir!
Milagrosamente (?) o Rio de Janeiro amanheceu no sábado com o sol incrivelmente radiante e belo! Nem sinal da chuva! Então, muitos passeios, praias, chopes, mais passeios, mais chopes até que novamente (graças a Deus!) chegou a hora de ir ver o Macca no Maraca pela segunda vez! Simplesmente, indescritível o show do dia 21. Ainda havia uma tremenda lua cheia para coroar tudo isso. Obrigado, meu Deus! Este concerto, foi o maior de todos que Paul já fez na vida, tocando para um público recorde de 184.000 pessoas! Eu sabia que haviam dois grandes amigos lá no maracanã naquela noite também. João e Débora. Mas era impossível encontrar. Afinal, a graça já tinha sido alcançada!
Na segunda feira, quando cheguei na agência para trabalhar, escrevi no cartaz PAUL IN RIO que havia atrás da minha prancheta: "EU VI". E fui na copa tomar café. Quando voltei, alguém também tinha escrito: "EU TAMBÉM!". Foi o Cacá! Ah, muleke! Hehe.
Às sete horas da noite de sexta-feira, 20 de abril de 1990, debaixo de uma chuva torrencial e água até o meio das canelas, pisamos no gramado do Estádio Mário Filho. Estava chegando a hora! Nossa proteção da chuva eram sacos das casas da banha amarrados na cabeça e uma garrafa de conhaque presidente. Às nove em ponto, as luzes apagaram e Paul McCartney e a banda tomaram todos de assalto! Havia mais de 140.000 pessoas encantadas ali, debaixo de chuva! Depois de quase 3 horas de espetáculo, deixamos o Maracanã. Com as almas literalmente lavadas. Mas o melhor de tudo ainda estava por vir!
Milagrosamente (?) o Rio de Janeiro amanheceu no sábado com o sol incrivelmente radiante e belo! Nem sinal da chuva! Então, muitos passeios, praias, chopes, mais passeios, mais chopes até que novamente (graças a Deus!) chegou a hora de ir ver o Macca no Maraca pela segunda vez! Simplesmente, indescritível o show do dia 21. Ainda havia uma tremenda lua cheia para coroar tudo isso. Obrigado, meu Deus! Este concerto, foi o maior de todos que Paul já fez na vida, tocando para um público recorde de 184.000 pessoas! Eu sabia que haviam dois grandes amigos lá no maracanã naquela noite também. João e Débora. Mas era impossível encontrar. Afinal, a graça já tinha sido alcançada!
Na segunda feira, quando cheguei na agência para trabalhar, escrevi no cartaz PAUL IN RIO que havia atrás da minha prancheta: "EU VI". E fui na copa tomar café. Quando voltei, alguém também tinha escrito: "EU TAMBÉM!". Foi o Cacá! Ah, muleke! Hehe.
Cacá disse:
Valeu Edu!!! Foi mesmo inesquecível, né? Abração!
Edu disse:
Foi. Foi, sim!!!
Um comentário:
desculpa o palavreado mas,que fodaaaa
eu fiquei lendo de boca aberta.pq fui nascer tao tarde?
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