
Nos anos 60 o estúdio Fox abriu as portas para Allen e o encarregou de dirigir os novos longas-metragens de ficção científica. Dentro dessa nova fase, Allen deu início com o filme "The Lost World" (O Mundo Perdido) baseado na fabulosa obra de Sir Arthur Connan Doyle, produzido por Irwin Allen e Cliff Reid, direção de Allen e roteiros escritos por Allen e Charles Bennett.



VIAGEM AO FUNDO DO MAR
Viagem ao Fundo do Mar teve seu início no outono de 1964, as aventuras do submarino Seaview e a sua tripulação continuaram durante quatro anos É indiscutível que a estrela do seriado era o Seaview, o submarino mais poderoso e avançado da terra, um testemunho para o gênio de seu criador, Harriman Nelson. O Seaview assumiu uma variedade de missões, e por conseguinte levou muitos passageiros: espiões, políticos, líderes mundiais, homens militares, náufragos, estrangeiros, monstros e cientistas.
A tripulação do Seaview era: o Almirante Nelson brilhante, o último cientista; o Capitão Crane corajoso, muito dedicado ao navio; o firme primeiro oficial, Chip Morton; o Curley Jones tristemente, saiu depois do primeiro ano da série mas competentemente substituido pelo Chefe Sharkey; e os Marinheiros, Kowalski, Patterson, Riley, e muitos outros menos afortunados que deram a vida deles pelo navio.

Num deserto americano uma base do governo trabalha no projeto conhecido internamente como Túnel do Tempo, um projeto ultra secreto que está aperfeiçoando as viagens atrevés do tempo. Com a ameaça de corte de verba no projeto antes que o mesmo possa demonstrar sua eficácia, o cientista Tony Newman (James Darren) entra no túnel , volta no tempo, e acaba aparecendo no transatlântico Titanic, no dia em que acontecerá o fatídico acidente. Na tentativa de resgatar Tony, seu companheiro de projeto, o cientista Douglas Phillips (Robert Colbert) também entra no túnel mas não consegue convencer o capitão do navio do triste destino que o futuro lhe reserva. Para salvar ambos do naufrágio do Titanic os cientistas resolvem transportá-los para uma outra época qualquer. A partir deste momento Tony e Doug acabam perdidos no tempo, vivendo suas aventuras viajando para o passado e para o futuro até que possam ser resgatados pelos cientistas do Túnel e voltar a sua própria época.Este foi um estupendo seriado criado por Irwin Allen mas que infelizmente teve apenas uma temporada com 30 episódios produzidos de 1966 a 1967 e exibidos no Brasil nos anos 70 e 80.
Seguindo a linha de produção de Irwin Allen, logo se seguiu a série de maior sucesso de todas que Allen produziu: Perdidos no Espaço (Lost in Space). Começou em 1965 e foi até 1968. A série tem início com a partida da espaçonave Júpiter 2 em busca de um planeta para salvar a humanidade da superpopulação. A nave decolou em 16/10/1997, com um sabotador a bordo, o Dr. Zachary Smith. Ao sabotar o robô que acompanha a missão, Smith coloca os tripulantes em perigo e literalmente perdidos no espaço.
Jonathan Harris, que deveria morrer no sexto capítulo, acabou conquistando o público e “sobrevivendo”. Infelizmente, a série decaiu quando os produtores resolveram levar a coisa pro lado do humor, beirando o ridículo, às vezes. As estrelas desses pastiches eram o trio formado por Smith, o robô e Will Robinson. Mas quando se é criança tudo é diversão. Uma refilmagem da série foi feita em 1998, com efeitos impressionantes e visual caprichado, mas roteiro fraco, que não conquistou os fãs antigos (nem fez novos) e muito menos a crítica.
A Incrível abertura de PERDIDOS NO ESPAÇO com sua trilha inesquecível.
TERRA DE GIGANTES
Irwin Allen produziu TERRA DE GIGANTES de setembro de 68 a março de 1970. Contava a história de uma nave espacial em um vôo comercial de Nova York a Londres que se perde após passar por uma nuvem estranha, indo parar num planeta idêntico a Terra, mas onde as pessoas são gigantes. As 7 pessoas que estavam na nave, incluindo o garoto Barry, além do cão Chipper, têm de fugir das pessoas que querem capturá-los, durante todos os episódios. Era sempre engraçado ver um gigante agarrando um deles. A cena mostrava apenas as pernas se movimentando, num efeito mecânico das pernas se mexendo por entre a mão fechada do gigante. Esta série tinha um alto custo de produção devido, principalmente, aos cenários.
Confira a bertura de TERRA DE GIGANTES!







TERRA DE GIGANTES


11 comentários:
Êta tempo bom da vida!!!
Foi muito bom morgar diante da TV vendo o Dr. Smith, antipático mas gerador motriz dos "Perdidos.
E o robô era massa, principalmente quando sabotado pelo Dr., ficava com os braços balançando e não conseguia se comunicar e a fumaça subia feio... e o garotinho todo "energizer" fazia a ligação do mundo do robô/Dr. Smith para os adultos bem comportados do bem, que acabavam tendo que se entregarem às aventuras mais difíceis, intrigantes, para safarem a si mesmos e até o Dr. Smith, que tinha mais jeito de um menino rabujento/rebelde do que de um inimigo cruel/sabotador.
Esta parte da vida foi muito valiosa, gastei tempo a beça vendo "Viagem ao Fundo do Mar" também, mas ajudou meu imaginário a ficar mais fértil. Só a música já "ligava" a criança naquele mundo de bolhas e perigos constantes. Lembro do Comandante Nelson dizendo: Kowalski!!! é a fala mais lívida em minha memória.
Mas nada se comparava a "Terra dos Gigantes" e os apertos deles eram mais "darksides" do que dos outros seriados. Era uma exposição em que a inteligência do pessoal "pequeninos" tinha que ser aguda e rápida para safar o delicado e frágil corpinho das mãos de uma criança dengosa que queria brincar, de um cara equivocado que queria ganhar a vida com eles... era uma quizumba muito deliciosa, o coraçãozinho ficava apertado querendo salvar o povo. Na verdade, anterior a isso já ficava viajando nessa de ter amigos pequeninos, passou das bonequinhas que enfeitavam bolos de aniversário com tema de circo, a uma turma imaginária que me acompanhou um bom tempo. O Irwin só veio confirmar de que sonhar, imaginar, ter ideias sempre será o verdadeiro mundo em que se está, e para isto não se precisa de "drugs" nehuma, mas de ir além como criança.
Seu Blog Edu está blog...!, blog...!, blog...!, glup! (engoli!!!)
VJ.
A CULTURA POP PASSA POR AQUI!.....
Direto do Baú para o túnel do tempo.Isso é que é revirar o passado e chegar num tempo em que os seriados brincavam com o imaginário fantástico. Quem daquela época nunca viajou para o espaço? Quem nunca se perdeu no oceano, não enfrentou gigantes, não se apaixonou pelas irmãs do Will? É claro que a roda do tempo gira e as coisas mudam. Hoje os seriados mergulham nos dramas existenciais, se aprofundam em angústias e lembram aos espectadores que a vida é feia. Ok, é assim que é e temos que aceitar as mudanças. Mas nada se compara às tardes de Irwin Allen, aquele que (desculpe o trocadilho)vai além da imaginação.Belas lembranças, Edu. Você é do baú.
PERIGO! PERIGO! NÃO TEM REGISTRO...
Claro que tem registro, Robô. No Baú sempre tem.Um grande abraço do
Subvoador
BOM PRA CARALHO!
Simplesmente, FANTÁSTICO! Parabéns, Edu. Beijão!
Muito legal Eduardo Badfinger. Você tá de parabéns!
Caraca, Edu!
Parabéns, ficou ducarai.
Zéduardo, eu fico de cara com as coisas que saem de dentro dessa sua cachola réa. Parabéns!
Adoreeeeeeeeeei... Você acionou o tunel do tempo!!!!
Eduuu, mostrei esse post para meu pai, fã nº 1 de Perdidos no Espaço, e ele amou!
Ele é muito viciado mesmo, de tanto ver ele assistir os DVDs da série, até eu para e vejo um pouquinho de vez em quando. Não há quem não goste do cinismo do Dr. Smith!
DA HORA ESTE BLOG PARABÉNS...
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