



Mané Garrincha foi um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos! Tornou-se famoso por seus dribles fantásticos e desconcertantes, apesar do fato de ter as pernas tortas. Garrincha também é amplamente considerado “o maior driblador da história do futebol”. É pouco? Com 14 anos começou a jogar no Esporte Clube Pau Grande e seu talento, já manifestado, despertou a atenção de Arati: um ex-jogador do Botafogo. Teve uma breve passagem pelo Serrano Foot Ball Club, time de Petrópolis, região serrana do Rio. Foi este o primeiro clube a pagar quantias em dinheiro para que Garrincha jogasse futebol. Após esta passagem pelo Serrano, foi treinar no Botafogo. Não se sabe com certeza quem o levou a fazer um teste no clube, mas nos minutos iniciais do primeiro treino, ele teria dado vários dribles em Nílton Santos, que já era um jogador renomado.

Garrincha casou-se com Nair, namorada de infância, com quem teve oito filhas. Separou-se e ficou casado com Elza Soares por 15 anos (por quem era profundamente apaixonado!). Os dois tiveram um filho, Manuel Garrincha dos Santos Junior, morto aos 9 anos num acidente. Nenem, seu filho com Iraci, sua companheira antes de conhecer Elza, também morreu num acidente de carro em Portugal, em 20 de janeiro de 1992, com 28 anos.Na maior parte de sua carreira Garrincha defendeu o Botafogo (entre de 1953 e 1965) e a Seleção Brasileira (1957 / 1966). Jogou alguns meses no Sport Club Corinthians Paulista (1966) e no Flamengo (1969), porém já estava longe de seu auge. Também passou pelo Olaria (1972). Teve uma partida disputada pelo Vasco, em um amistoso contra a seleção da cidade de Cordeiro (RJ), marcando um gol nesta partida. Sua contratação não foi fechada pela equipe cruzmaltina devido a sua má condição física e foi devolvido ao Sport Club Corinthians Paulista após o supracitado amistoso.

Garrincha jogou 60 partidas pelo Brasil entre 1955 e 1966. Em todos os seus jogos, participou de apenas uma derrota (3 a 1) para a Hungria. É curioso (?) como com Garrincha e Pelé jogando ao mesmo tempo, o Brasil nunca tenha perdido! Nem na Seleção Brasileira, Garrincha nunca abandonou sua forma irreverente de jogar. Voltava a driblar o jogador oponente, no mesmo lance, ainda que desnecessariamente, só pela brincadeira. Nos clubes, jogou 614 vezes, marcando 245 gols pelo Botafogo. Também atuou pelo Corinthians, Flamengo e o Olaria no Brasil, e pelo Atlético Junior da Colômbia. Sua carreira profissional se prolongou de 1953 a 1972. Ok, Garrincha. Jogou muitooooo! Para fechar, claro, um videozinho bem bacana de uns de 7 minutos tentando explicar o que foi o Garrincha! Valeu! Carry On Until Tomorrow! Amanhã, Badfinger volta para cima e o Garrincha será inevitavelmente rebaixado.
Um comentário:
Como disse o Nicholas Behr " nem tudo que é torto pode ser errado. Veja as pernas do Garrinha e as árvores do cerrado"
Edu, a troca foi justa e no fundo o Garrincha é um Badfinger. Ambos foram grandes artistas que provaram as alegrias e dissabores do sucesso. E acabaram precocemente na solidão.
Postar um comentário