O Monty Python é considerado o grupo de humor mais influente da história, apesar da curta duração. Eric Idle, Granam Chapman, John Cleese, Michael Palin, Terry Gilliam e Terry Jones se juntaram na Inglaterra dos anos 1960 — não à toa, são considerados os Beatles da comédia. Por muito tempo, esperou-se uma volta deles. A diferença é que, ao contrário da banda liderada por John Lennon e Paul McCartney, a trupe humorística está quase toda viva (apenas Chapman morreu, devido a complicações de câncer nas amígdalas e na me¬dula espinhal, em 1989) e anunciou uma reunião para 2014, na 02 Arena, em Londres.
O anúncio da volta do Monty Python veio 30 anos após o lançamento do último filme escrito e protagonizado pelo grupo, “O Sentido da Vida”, longa em que faz uma reflexão da existência hu¬mana, em esquetes que vão desde a concepção até a morte. A repercussão foi tamanha que os cerca de 20 mil ingressos se esgotaram em 43 segundos. O sucesso nas vendas levou o grupo, que não se reúne para uma apresentação ao vivo desde o espetáculo no Hollywood Bowl em 1980, a abrir mais sessões. Serão 10 shows no total, todos em Londres. A promessa dos veteranos comediantes é mesclar material novo e quadros consagrados de alguns dos 45 episódios da série de televisão Monty Python and thefly-ingcircus (Monty Python e o circo voador), que foi ao ar de 1969 a 1974. Entre eles, Dead Parrot (Papagaio morto). Em coletiva de imprensa, John Cleese, 74 anos, disse que os fãs podem esperar "comédia, música e um pouquinho de sexo idoso".
Para se ter uma ideia de quanto os artistas do Monty Python influenciaram outros comediantes (e são cultuados por eles), é só lembrar que, em pesquisa do canal inglês Channel 4 — feita em 2005, mais de 20 anos após o último filme do grupo — para descobrir quem eram os 50 humoristas pre¬feridos entre os profissionais do ramo, três dos integrantes da companhia apareceram: Michael Palin em trigésimo, Eric Idle em vigési¬mo primeiro e John Cleese em segundo, atrás apenas de Pete Cook. No Brasil, não é diferente. A identificação do comediante Gregorio Duvivier no Twitter é uma foto de Eric Idle, integrante favorito do grupo britânico. Para ele, a reunião do Monty Python é "o fato mais comemorado da comédia no ano". Segundo Duvivier, a influência deles no trabalho do Porta dos Fundos é fazer tudo parecer sério. "Acho importante evitar, a todo custo, a piada óbvia. Cada esquete do Monty Python é uma puxada de tapete no espectador. Você nunca adivinha o que está por vir", diz o comediante, que conheceu o grupo aos 13 anos de idade, com um DVD da apresentação no Hollywood Bowl.
VOCÊ SABIA? • O termo "spam" é utilizado para descrever e-mails repetidos
e indesejados por conta de um quadro do Monty Python. No esquete, a garçonete
(Terry Jones) diz a palavra várias vezes, com voz aguda e estridente, ao casal
Sr. e Sra. Bun (IdLe e Chapman, respectivamente), que pergunta as opções do
cardápio. Todos os pratos do menu, contêm a carne enlatada da marca Spam. • Além de serem chamados de
Beatles da comédia, os integrantes do Monty Python eram bastante próximos de
George Harrison. O beatle foi, inclusive, produtor executivo de A vida de Brían,
no qual gastou 3 milhões de libras, porque "queria ver o filme".
Terry Jones descreveu a situação como "o ingresso mais caro da história do
cinema". • O
nome
do grupo tem origem nonsense, como boa parte do material produzido nos anos em
que estiveram juntos. Monty foi um apelido "carinhoso" para o general
britânico Lord Montgomery, atuante na Segunda Guerra Mundial, e Python (uma espécie
de cobra), uma palavra aleatória que acharam engraçada. Senhoras e senhores: é em homenagem ao irreverente grupo, que o Baú do Edu
apresenta agora o filme “A Vida de Brian”, completinho e o que é melhor:
dublado em português. Boa diversão! Boas risadas!
3 comentários:
ESSENCIAL !!!
E ponto final !!!
Não é Edu ??!!!
É MESMO, VAL!
Este filme é clássico e obrigatório.Se à noite estiver aqui eu volto à assistir.
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