quinta-feira, 30 de abril de 2015

NANCY SINATRA - THESE BOOTS ARE MADE FOR WALKING

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Não deixe de conferir também a postagem completa de Nancy Sinatra, publicada aqui em 15 de março de 2013.

A PINTURA VIGOROSA DE PAUL McCARTNEY

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Há 16 anos, no dia 30 de abril de 1999, o mundo passou a conhecer também mais uma faceta do extraordinário Paul McCartney: o de artista plástico. Esse foi o dia da abertura de sua primeira exposição, em Hamburgo, Alemanha. Essa postagem foi publicada originalmente em 13 de dezembro de 2013.
O interesse de Paul McCartney pela pintura vem desde os anos 60. Já famoso, conheceu grandes nomes das artes plásticas como Andy Warhol, Claes Oldenburg, Peter Blake e Richard Hamilton, além de desenvolver um grande interesse pelas obras do belga René Magritte – a maçã do logo da Apple vem de uma pintura de Magritte. Mas um amigo próximo, o pintor Willem de Kooning, foi quem realmente encorajou Paul a pintar, em meados de 1983.
Em 1999, o mundo conheceu melhor a faceta de artista plástico de Paul McCartney com uma exibição em Siegen, na Alemanha, que depois resultou no livro-catálogo “Paintings”. Algumas obras de McCartney retrataram pessoas próximas, como Linda e John Lennon, além de artistas como David Bowie e Andy Warhol.
"Eu costumava desenhar bastante, não necessariamente baseado na vida, mas na imaginação. E todos os meus dias na escola eu sempre desenhava muito bem. Eu costumava fazer desenhos de mulheres para a turma, mas não devemos falar sobre isso – eu era o cara que poderia desenhar lindas mulheres nuas, então para os meninos isto era uma boa atração, e eles me pediam para desenhar para eles. Mas eu sempre gostei de desenho, frequentemente rostos de desenho animado. Eu gosto da linha, não necessariamente do conteúdo. Eu gosto de linhas rápidas, linhas muito espontâneas". 

ODAIR JOSÉ - NOVO DISCO COM PEGADA ROCK'N'ROLL

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O goiano Odair José tem, em sua obra, alguns versos lapidares. Nessa categoria está a máxima: “Felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes”. E o autor de 'Cadê você', 'Essa noite você vai ter que ser minha', 'Eu vou tirar você desse lugar' e outros hits popularíssimos dos anos 1970 e 1980 está num destes momentos de bonança na carreira. Com 35 discos e mais de 400 músicas compostas e gravadas, acaba de lançar 'Dia 16', sucessor do álbum 'Praça Tiradentes', em que Zeca Baleiro e Rossana Decelso promoveram sua inclusão no lado A da indústria fonográfica do terceiro milênio. Com uma pegada mais rock’n’roll, explicitada na levada AC/DC da música título, Odair flerta com o folk rock e gospel ('Deixa rolar'), apresenta sinais de country americano ('Sem compromisso'), demonstra ter ouvido Erasmo Carlos e o amigo de primeira hora Raul Seixas ('Começar do zero', 'Encontro'), emula Mick Jagger e Keith Richards ('Fera', faixa que ficou de fora da célebre e cult ópera rock 'O filho de José e Maria') e justifica o apelido de Bob Dylan da Praça Tiradentes ('A moça e o velho'). As letras, como sempre diretas, sem meias ou difíceis palavras, tratam de temas como o amor de mãe ('Lembro'), um amor pessoal vivido num morro carioca ('Morro do Vidigal'), casos diferentes de fim de caso ('Me desculpe', 'Sai de mim'), uma proposta explícita de amor a qualquer custo ('Sem compromisso') e, ao final, três minutos de Cores beatlemaníacas. 
Com o refrão festeiro “hoje vai chover/ hoje a casa cai”, celebrado na música 'Dia 16', Odair José reassume seu posto de ícone popular. E reencontra as raízes musicais roqueiras, cultivadas na adolescência, quando montou a banda Monft para tocar Beatles, Stones e Animals, para alegria das novas gerações, que, assim como fizeram com Reginaldo Rossi, Márcio Greyck e outros músicos outrora restritos à prateleira do brega, o veneram como ídolo e fonte de inspiração. Fonte: http://divirta-se.uai.com.br/

THE BEATLES - ROCK AND ROLL MUSIC

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O JULGAMENTO DE PHIL SPECTOR - O FILME

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Al Pacino está brilhando mais uma vez, nas telas de todo o mundo, na pele do elogiado Danny Collins - Não Olhe Para Trás. Pegando carona, a gente rever aqui uma postagem sobre o filme 'Phil Spector', onde Pacino interpreta o controvertido produtor. Apesar de mais uma atuação brilhante de Al Pacino e Helen Mirrer, esse filme foi, na verdade, uma grande decepção. Afinal, em 2011/12, quando começou-se a falar que haveria um filme sobre Phil Spector e que o próprio seria interpretado por Al Pacino, criou-se enorme expectativa, pois todos acharam que seria sobre a vida de Spector e não um filme apenas em torno do seu julgamento pelo assassinato da atriz Lana Clarkson. Para o bem ou para o mal, aqui está ela outra vez.
Al Pacino e Phil Spector cresceram no Bronx, em Nova York, têm quatro meses de diferença de idade e foram garotos baixinhos que se tornaram dois dos grandes artistas norte-americanos do século 20. Em Phil Spec­tor, um novo filme da HBO escrito e dirigido por David Mamet, Pacino, de 72 anos, está impressionante no papel principal. O filme, que já está sendo exibido no Brasil desde 13 de abril, não é uma biografia, mas sim um drama de tri­bunal. Ele segue o primeiro julgamento de Spector pelo assassinato a tiros da aspi­rante a atriz Lana Clarkson na mansão dele, em Los An­geles. Embora o lendário pro­dutor tenha sido condenado por assassinato em segundo grau, Mamet diz acreditar que Spector é inocente. Mas o que importa é a performan­ce elétrica de Pacino, que humaniza o homem sob a peruca assustadora. Nessa pequena entrevista à Rolling Stone, o ator fala sobre Phil Spector, Mozart, Scarface e a alegria de usar uma peruca.

Você conheceu Phil Spector?
Alguém me mandou uma fo­to em que eu e Phil estamos perto um do outro em algum evento há uns 20 anos. Só que eu não sabia quem ele era. Tinha ouvido o nome dele, mas não visto como era. Um escritor como David Mamet cria um personagem a partir de sua própria imaginação, então quando as pessoas me perguntam o que sei sobre Phil Spector, tenho de res­ponder que conheço tanto quanto elas. Sei sobre o Phil Spector de David Mamet.
É surpreendente o quanto Mamet pareceu sim­patizar com Spector.
David acredita que ele é ino­cente, mas o filme adota uma abordagem crítica. Fiquei ambivalente, não há dúvida. Você se pergunta se foi um acidente. Gosto do fato de que ficou um pouco no ar.
Você tem de tomar uma decisão quando está fa­zendo o papel de alguém como Spector, pensando "Ok, acho que ele é cul­pado ou inocente"?
Tenho sim. Ele realmente falou "Acho que matei al­guém" para o chofer de sua limusine. O que pode sig­nificar muitas coisas: "Foi um acidente, mas acho que matei essa garota". No filme, ele afirma que o motorista mal falava inglês e o enten­deu mal.
O momento mais sim­pático é a cena do julga­mento, em que você apa­rece com a peruca louca.
David tem uma fala em que Spector diz: "Muita gente diz que são perucas. Isso se chama preconceito!" Você já usou peruca?
Eu? Não.
Perucas são ótimas! Você não tem de cortar o cabelo, sim­plesmente coloca aquela coisa, ninguém te incomoda, seu cabelo fica bonito [risos]. Pre­cisei usar uma época porque tive um problema, e gostei.
Qual foi o problema? Você estava se disfarçando?
Não, eu sofri de alopecia areata, quando o cabelo co­meça a cair. Normalmente, surge por causa de estresse ou algum trauma, e tive de fazer dois filmes, então usei várias perucas diferentes.
Os anos 7O agora são vistos como a época de ouro do cinema norte-americano. A sensação era essa naquele tempo?
Bom, eu estava no meio da­quilo sem saber [risos]. Só descobri sobre os anos 70 re­centemente. "Você fez parte dos anos 70!" "Mesmo? Foi uma época boa?" Não lembro qual era a sensação.
Qual é o filme que as pessoas citam mais ou perguntam mais quan­do encontram com você?
Scarface. Não sei se é o maior, mas é o filme pelo qual sou mais conhecido.
Filmar Scarface foi mesmo uma loucura?
Foi. Quando você tem um fil­me escrito por Oliver Stone e dirigido por Brian De Palma, é uma combinação muito in­teressante. Não se fazem mais filmagens tão longas. Eu fui aquele cara por oito meses.
Você conseguia atuar drogado?
Nunca atuei drogado, jamais. Não conseguia atuar nem de­pois de alguns drinques. Não combina comigo. Gosto de estar ciente das coisas.
Você já teve um período de músico frustrado? Muitos atores secreta­mente querem ser as­tros do rock.
Sim, tive uma obsessão com o piano e sentia que, talvez, fos­se Beethoven reencarnado.
Você teve aulas?
Nenhuma. Tocava de ouvido e gravava o que tocava por­que não conseguia escrever música. Ficava pensando que talvez estivesse incorporando Mozart, só que soava como [Erik] Satie. Acredite no que digo, era derivativo!
“Phil Spector”, é, na essência, um elogio da dúvida. O filme, centrado no primeiro julgamento do excêntrico compositor e produtor musical, não defende a inocência nem corrobora a acusação de que Spector teria matado, com um tiro na boca, em sua casa, há uma década, a atriz e modelo Lana Clarkson. O profissional com rico histórico de violência contra mulheres (uma das vítimas mais notórias seria sua parceira por sete anos, Ronnie Spector, do grupo Ronettes) e repetidos incidentes de uso de armas de fogo em estúdios foi condenado, em segunda instância, a 19 anos de prisão. Spector nunca admitiu o crime e se diz vitimizado pela Justiça californiana, refém da reação da opinião pública, então enojada com as absolvições seguidas de outras celebridades, como O.J. Simpson e Michael Jackson, envolvidos em casos talvez mais escandalosos do que o da morte da loura de 41 anos. Clarkson era uma atriz do segundo time que trabalhava duro como garçonete em uma das franquias da casa de espetáculos House of Blues para pagar as contas. Em declaração dada antes da estreia do filme na TV americana, o protagonista Al Pacino afirmara que o diretor David Mamet estava certo da inocência de Spector. O principal argumento da defesa aparece de forma recorrente na trama: seria impossível Spector apertar o gatilho e, ao mesmo tempo, sair da cena do crime com seu terno branco imaculado, sem uma gota do sangue da vítima.
A declaração de Pacino gerou críticas de grupos de defesa de vítimas, que prometeram campanhas contra a produção da HBO e alertaram para a tática de se enfatizar na tela a possibilidade de suicídio de Lana. Já a atual mulher de Spector, Rachelle, protestou contra o que denunciou ter sido uma quebra de acordo confidencial entre seu marido e seus advogados, fontes fundamentais no filme de Mamet.
“Phil Spector”, o filme, não oferece pistas para a solução do caso. A atuação de tirar o fôlego de Pacino é acompanhada por uma inspirada Helen Mirren, encarnando a advogada Linda Kenney Baden, uma figura, na tela, quase tão atormentada e misteriosa quanto a de seu cliente. O ponto alto do filme não é a tentativa de se contar o que de fato aconteceu na mansão do homem que se apresenta, não sem razão, como “inventor da indústria da música pop”, e sim, bem no estilo de Mamet, o duelo verbal entre Pacino e Mirren. Quiçá para fugir da acusação de revisionismo — rótulo associado recentemente a “A hora mais escura”, em torno da caçada ao terrorista Osama bin Laden — “Phil Spector” começa com um aviso: “Esta é uma obra de ficção. Trata-se de uma dramatização inspirada em um julgamento real, mas não é uma tentativa de se fazer um comentário sobre o resultado do processo judicial”. É impossível, no entanto, não chegar ao fim sem uma pulga atrás da orelha. Teria Phil Spector, o recluso e excêntrico inventor do Wall of Sound (recurso de estúdio em que comprime os sons de toda uma orquestra em um único canal, como em “Be my baby”, das Ronettes) e produtor dos celebrados primeiros discos solo de John Lennon e George Harrison, sido condenado mais por sua aparência e estilo de vida desconectados da maioria dos americanos do que por reais evidências? Mamet, Pacino e Mirren não respondem à pergunta. Mas oferecem cenas memoráveis como a da explosão de Pacino durante o último ensaio antes de seu depoimento no tribunal, quando é obrigado a assistir a um vídeo em que Ronnie Spector destrói minuciosamente o caráter do ex-marido. Ou a de Mirren tentando decifrar o que repórteres já anunciavam, do lado de fora da corte, como “entrada espetacular” de seu cliente. Impossibilitada de encontrar a imagem de Pacino nas câmaras de segurança, ela se prostra à frente do elevador, para quase cair para trás com a peruca afro — “uma homenagem a outro perseguido, Jimi Hendrix” — usada por Spector em seu depoimento. Pedaços de uma história que revelam, aí sim sem margem para grandes questionamentos, por que a televisão americana vem sendo cada vez mais relevante do que Hollywood. Fonte: http://oglobo.globo.com/


Confira também “UM ENIGMA CHAMADO PHIL SPECTOR”, publicada em 26 de dezembro de 2012.

terça-feira, 28 de abril de 2015

PAUL McCARTNEY - ANOTHER GIRL - PELA 1ª VEZ!

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O público que compareceu ao show de Paul McCartney nesta terça-feira, 28, no Nippon Budokan, em Tóquio, presenciou um momento histórico: a lenda viva tocou para os japoneses uma música dos Beatles até então nunca ouvida em um espetáculo ao vivo. A preciosidade em questão é “Another Girl”, quinta faixa do disco Help!, de 1965, o quinto da história da banda.

Segundo o site da revista inglesa NME, a canção teria sido escolhida para o repertório da turnê solo Out There, que comemora os 49 anos da primeira vez em que os Beatles tocaram no Japão, em 1966. “Foi sensacional e bastante emocional lembrar da primeira vez e então experimentar essa plateia fantástica. Foi marcante para nós e achamos que foi provavelmente o melhor show que já fizemos no Japão, uma loucura. Nós amamos”.

IMAGEM DO DIA - THE BEATLES - QUEBRANDO O PAU!

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THE BEATLES - ESPECIAL 'AROUND THE BEATLES'

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William Shakespeare nasceu em 26 de abril de 1564 e morreu em 23 de abril de 1616. Foi poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor daquele idioma e é tido como o mais influente dramaturgo do mundo. De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que as de qualquer outro dramaturgo.
Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).
Em homenagem ao aniversário de 400 de Shakespeare, os Beatles gravaram a cena de "A Midsummer Night's Dream" - Sonhos de Uma Noite de Verão, para um especial de TV chamado "Around the Beatles". Exibido originalmente em 28 de abril de 1964 e reprisado em 8 de junho, o esquete foi apresentado ao vivo com Paul e John, como os amantes do malfadado Píramo e Tisbe, respectivamente, com Ringo como o Leão e George como a Lua.

THE BEATLES - PLEASE PLEASE ME - DEMAIS!

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A PEDIDOS - AS PALHAÇADAS DE JOHN LENNON

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BEIRUT - THE RIP TIDE (OFFICIAL VIDEO)

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A trilha sonora do filme “Danny Collins – Não Olhe Para Trás” possui 10 músicas. Dessas, nove são gravações originais de Jonh Lennon e apenas uma – “The Rip Tide” é de uma banda que eu até então não conhecia: Beirut.

Beirut é o nome da banda/orquestra indie/folk de Zach Condon, nascido em Santa Fé (Novo México), em fevereiro de 1986. A música do Beirut combina elementos folk do Leste Europeu, onde Zach passou uma temporada, pesquisando as sonoridades que caracterizam a banda. “The Rip Tide” é a faixa-título do terceiro álbum de estúdio, lançado em agosto de 2011. Esse disco alcançou a posição # 80 na Billboard 200 e recebeu na maior parte críticas positivas. Ah! As músicas de John Lennon são: “Working Class Hero”; “Whatever Gets You Through The Night”; “Hold On”; “Beautiful Boy”; “Nobody Told Me”; “#9 Dream”; “Cold Turkey”; “Love” e “Instant Karma”. Aqui, a gente confere essa tal banda Beirut e sua “The Rip Tide”.

PAUL MCCARTNEY - BACK IN THE US (2002) – FANTASTICO!

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A turnê Driving USA, realizada entre setembro e outubro de 2002, fez Paul McCartney reencontrar-se com o público americano de maneira grandiosa. Como há muito tempo não fazia, Sir Macca embarcou numa extensa temporada de shows e realizou uma retrospectiva de seus mais de quarenta anos de carreira, sem deixar de lado canções recentes como “Vanilla sky” e “Freedom”.

O show, praticamente é o que se repete todos os anos, com uma música diferente aqui e ali. Acompanhado pela competente banda formada por Rusty Anderson (guitarra, vocais), Abe Laboriel Jr. (bateria, percussão e vocais), Brian Ray (guitarra, baixo e vocais) e o habitual colaborador Paul Wickens (teclados, vocais, acordeon e programação eletrônica), o velho Macca desfila todos os clássicos. Músico versátil, ele fica se alternando no baixo, violão, guitarra, piano e ukelele, com o qual interpreta sua versão para Something, obra-prima deGeorge Harrison. Em várias faixas, Paul conduz o show sozinho ao violão, mostrando que tem o público nas mãos. Tal e qual ainda é hoje.

A versão DVD de Back in the US apresenta 31 faixas (nem todas as do CD foram incluídas no vídeo) tiradas direto da turnê e alguns extras bem interessantes. Diversas celebridades aparecem discretamente no meio da platéia, como Michael Douglas, Jack Nicholson e Tom Cruise - no show, perdem-se na multidão, sendo apenas pontos a mais no meio de uma multidão sem igual. Trechos rápidos de sua última aparição no programa de Jay Leno também foram incluídos, bem como cenas das viagens, do cotidiano e vários ensaios. É interessante notar que, além do público de meia-idade que era de se esperar em um show de um ex-Beatle, diversos jovens e adolescentes são mostrados na plateia, caracterizando já uma terceira geração de fãs. É comum pessoas aparecerem chorando, seja sensibilizadas pelas canções, seja pela pura emoção de estar lá perante uma lenda viva da música. Diversos depoimentos também são mostrados, tanto de Paul e sua banda como de pessoas envolvidas com a produção da turnê. Entre as faixas-bônus com canções tocadas por Paul nos ensaios, está a bela “Midnight special” (incluída apenas no vídeo), da banda Creedence Clearwater Revival, outro ícone dos anos 60.

AMY WINEHOUSE - ALL MY LOVING

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Em julho, a vida e a carreira de Amy Winehouse serão o foco de um filme documentário intitulado “Amy”. O filme incorpora gravações inéditas e imagens de arquivo caseiras nunca vistas antes, e o primeiro teaser trailer, mostra a ascensão de Winehouse de uma jovem estrela à sensação mundial usando imagens de filmes pessoais da artista. "Cantar sempre foi importante para mim, mas eu nunca pensei que eu ia acabar me tornando uma cantora. Eu apenas pensei que eu tenho sorte de que é algo que eu sempre posso fazer se eu quiser", diz Winehouse. "Eu não sou uma garota tentando ser uma estrela ou tentando ser nada além de música. Eu não acho que eu vou ser famosa. Acho que eu nunca poderia lidar com isso. Provavelmente ficaria louca”. O documentário “Amy”, que foi considerado pela família como "enganoso", foi dirigido pelo cineasta Asif Kapadia Senna e produzido por James Gay-Rees e está definido para estreia no Reino Unido em 3 de julho, quase quatro anos depois de Winehouse morrer entupida de álcool e drogas aos 27 anos.


GEORGE HARRISON - EXTRA TEXTURE - 1975

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Extra Texture (Read All About It) é um álbum de George Harrison, lançado em setembro de 1975. Extra Texture foi o último álbum de Harrison pelo seu contrato com a Apple Records (e também o último álbum de estúdio da Apple) e EMI,  pronto para embarcar em seu próprio selo, a Dark Horse Records. Inicialmente, o álbum foi distribuído pela A & M Records.

Uma vez que Harrison se permitiu um tempo necessário para descansar após os acontecimentos de 1974 e ocupou-se com outros projetos da Dark Horse, ele finalmente começou a gravar o seu álbum que era uma obrigação de contrato - a maior parte foi cortado na A & M Studios em Los Angeles, no verão de 1975. Entre os músicos que ele usou para gravar o Extra Texture (Read All About It) estavam Jim Keltner na bateria, Leon Russell no piano, e um jovem David Foster - então contratado da Dark Horse Records, com uma banda chamada Atitudes - que forneceu três arranjos de cordas e teclados. Os diferentes baixistas aparecem em quase todas as faixas, e incluem Klaus Voormann, Carl Radle, Paul Stallworth, Willie Weeks, e Harrison tocando baixo sintetizado.

Especialmente para o álbum, Harrison completou "You", uma canção que ele tinha a intenção de que Ronnie Spector gravasse, e que não foi além do que uma música sem vocais em 1971. Posteriormente, tornou-se um hit no Top 20 nos Estados Unidos, e alcançou # 38 no Reino Unido. "This Guitar (Can't Keep From Crying)"- uma continuação lírica de "While My Guitar Gently Weeps" - foi o último lançamento da Apple Records até que a gravadora fosse revivida na década de 1990, e também os Beatles. Como primeiro single "Ooh Baby (You Know That I Love You)" foi a primeira homenagen a Smokey Robinson.

Lançado com uma capa laranja de espessura e textura áspera (daí o título), Extra Texture (Read All About It) foi melhor recebido do que o álbum Dark Horse pela crítica, embora ainda considerado um pouco abaixo do gosto do público em geral. Harrison viria a designar o álbum como seu pior. Pudera. O álbum alcançou a posição # 8 nos Estados Unidos - o seu último álbum Top 10 lá por 12 anos - e foi ouro, alcançando # 16 no Reino Unido. 

Em um dos lados do encarte, aparece uma foto de George em tons de azul, e sobre ele a palavra "OHNOTHIMAGEN". Isso nada mais é que o próprio George brincando com ele mesmo: "Oh, not him again" - "Oh, não ele de novo!"

segunda-feira, 27 de abril de 2015

JOHNNY CASH - IN MY LIFE

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COMENTÁRIOS DE ANÔNIMOS NÃO SÃO PUBLICADOS

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Já disse isso 3 mil vezes ou mais. Ou nego é teimoso, ou desavisado, ou sacana mesmo. Não adianta. Muitas vezes até, comentários simpáticos de "anônimos" deixam de ser publicados e atendidos por pura falta de um nome. Não custa nada. Assine! É bom para você, para mim e para o universo!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

PAUL McCARTNEY - YOU NEVER GIVE ME YOUR MONEY - SENSACIONAL!

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Paul McCartney aparece no topo da lista de músicos mais ricos do Reino Unido e da Irlanda divulgada pelo jornal The Sunday Times. Segundo a publicação, o artista tem a fortuna estimada em 1 bilhão de euros, contando com a renda da mulher Nancy Shevell. O segundo lugar ficou com o compositor e produtor Andrew Lloyd Webber com patrimônio de 910 milhões de euros. Em terceiro aparece o grupo irlandês U2 com 603 milhões de euros seguido por Elton John com 378 milhões de euros. Os outros nesta ordem, são: 4.Elton John; 5. Mick Jagger; 6. Keith Richards; 7. Michael Flatley; 8. Ringo Starr; 9. Sting e 10. Roger Waters.

JOHN LENNON - WELL (BABY PLEASE DON'T GO)

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Durante um breve período de John e Yoko em Manhattan no início dos anos 70, o casal participou de um concerto, em junho de 1971, com Frank Zappa e The Mothers of Invention no Fillmore East. Foi a primeira vez que um ex-Beatle tocou em um show nos Estados Unidos desde 1966. Aqui, a gente confere a versão lançada na coleção "John Lennon Anthology" - (Ascot CD 1) e a selvagem e crua apresentação com Zappa no Filmore East. Cuidado com os cacarejos incontidos de Yoko Ono.

KEEP CALM AND SALUTE THE BEATLES - ÁLBUM TRIBUTO

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Um novo álbum de tributo aos Beatles com uma variedade interessante estrelas do pop/ rock dos anos 1960, 70 e 80 vai ser lançado na próxima terça-feira, 28 de abril. “Keep Calm And Salute The Beatles” possui interpretações acústicas de clássicos dos Fab Four interpretados por artistas como Felix Cavaliere do The Rascals, KC de KC e Sunshine Band, ex-frontman, Blood Sweat and Tears, David Clayton-Thomas, Leo Sayer, Jack Bruce, Ann Wilson do Heart e Todd Rundgren, Al Stewart entre outros. A contribuição de Jack Bruce (ex-Cream) ao projeto, a versão de "Eleanor Rigby", foi a última gravação feita pelo cantor / baixista, que morreu em outubro passado com 71anos. “Keep Calm And Salute The Beatles” foi criado em conjunto pelo ex-guitarrista do Yes Billy Sherwood, que supervisionou uma série de álbuns de tributos aos grandes superstars nos últimos anos. O álbum estará disponível em CD e para download digital.
Confira aqui a lista de todos que participam do  “Keep Calm And Salute The Beatles” :
"Across the Universe" - Ann Wilson
"Penny Lane" - John Wetton
"Eleanor Rigby" - Jack Bruce
"Blackbird" - Liz Madden
"Norwegian Wood" - Andrew Gold
"You’ve Got To Hide Your Love Away" - Todd Rundgren
"All You Need Is Love" - ​​Helen Reddy
"I’ll Follow the Sun" - Judy Collins
"And I Love Her" - Howard Jones
"Ticket to Ride" - Felix Cavaliere
"Let It Be" - KC
"Yesterday" - David Clayton Thomas
"Nowhere Man" - Martha Davis
"All I Got To Do" - Stephen Bishop
"Something" - Billy Sherwood
"Hey Jude" - Leo Sayer
"Can’t Buy Me Love" - ​​Dale Bozzio
"All My Loving" - Al Stewart

THE BEATLES - MAGICAL MYSTERY TOUR

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quarta-feira, 22 de abril de 2015

JOHN LENNON - MAIS DO MESMO - AGORA EM LPs

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Oito álbuns solo de John Lennon serão relançados em vinil numa caixa chamada “Lennon”. Cada álbum foi remasterizado a partir do seu master analógico original e prensado em vinil de 180 gramas de um arquivo digital de ultra-alta resolução e embalado em obras de arte que reproduzem fielmente o seu lançamento original do Reino Unido. A caixa será lançada no dia 9 de junho, enquanto as cópias individuais dos álbuns sairá em 21 de agosto.
A maior parte desses discos estão são atualmente fora de catálogo no formato LP. Os álbuns são “ John Lennon / Plastic Ono Band”, “Imagine” (com os dois cartões-postais e poster como saiu originalmente), “Sometime In New York City” (com o seu cartão original), “Mind Games”, “Walls and Bridges” (com abas que abrem umas sobre as outras e um livreto de oito páginas), “Rock 'n' Roll”, “Double Fantasy” e “Milk and Honey”. A coleção, como já foi dito, virá em uma caixa de slipcase rígida. Close-Ups das imagens e detalhes das artes estão disponíveis no website de Lennon . Yoko Ono e os engenheiros da Abbey Road Studios e Avatar Studios, em Nova York cuidaram das remasterizações sobre os registros originais de Lennon em 2010. Os álbuns remasterizados foram previamente lançado digitalmente e em CD em 2010, como a caixa “John Lennon Siganature”, que também incluia faixas bônus e um EP de singles. Essa box set especial saiu originalmente em comemoração ao que teria sido do 70º aniversário de Lennon.

JOSEFINAS SE INSPIRAM EM ABBEY ROAD

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As Josefinas voltaram aos anos 60 e reescreveram os passos daquela época, de forma jovial e feminina, com o tecido Gingham. Considerada a fotografia mais icônica de toda uma era, a marca portuguesa de luxo deu uma nova cor àquela que foi uma ideia originalmente simples, mas que perdura até aos dias de hoje: a faixa de pedestres de Abbey Road.

Os Beatles são sinônimo de 4 artistas reconhecidos e imortalizados pelo seu legado, mas... e as mulheres que os acompanharam? Quem seriam as mulheres que estariam na capa daquele que foi o último álbum dos Beatles, Abbey Road? “Recriamos o lado feminino dos Beatles porque sabemos que ao lado de um grande homem estará sempre uma grande mulher. Neste caso, elegemos a Yoko, Mo, Patti e Linda e foi assim que batizamos as 4 Josefinas que compõem a nova coleção Pop Square” diz Filipa Júlio, criadora das Josefinas.

THE BEATLES - I'M DOWN - UM ROCK SEM IGUAL!

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"I'm Down" - um dos rocks mais poderosos dos Beatles, gritado e barulhento, foi gravado na mesma sessão de "Yesterday". Entre uma tomada e outra, ficou registrada uma conversa de Paul que sugere uma pista de onde surgiu o nome do álbum Rubber Soul. Nos intervalos, ele ficava repetindo "plastic soul, man, plastic soul", encantado por um grupo de músicos negros apresentado por Mick Jagger. O rockão - pesado para a época - foi lançado como compacto simples, lado B de "Help!" em 23 de julho de 1965.

Paul queria compor algo capaz de substituir Long Tall Sally no repertório dos shows dos Beatles. Queria uma canção no estilo Little Richard, mas admitiu a dificuldade da tarefa: "é muito difícil. Ainda estamos tentando compor algo no estilo Little Richard. É a coisa mais difícil que já tentamos fazer. Escrever uma música de três acordes que seja inteligente não é fácil". N aletra, o rapaz grita que a garota conta mentiras, achando que ele não pode ver. Ela não pode chorar porque está rindo dele.. Ele está por baixo. No chão. "I'm Down" encerrava as apresentações nas turnês de 1965 e 1966.

SESSÃO "ONDE É QUE FOI PARAR?" - DORIS GIESSE

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Doris Giesse nasceu em Valença – RJ em 18 de maio de 1960. É modelo, bailarina, atriz e jornalista.
Antes de ingressar na televisão, estudou pedagogia na Unicamp e filosofia na PUC, formada como bailarina clássica pela Royal Academy of Dance de Londres, aprimorou-se na Juilliard School de Nova York e integrou o grupo de ballet Cisne Negro e o Ballet Stagium nos E.U.A. Além de bailarina, atuou como ginasta olímpica. Ícone da moda, estampou capas das principais revistas do país, como Vogue, Nova, Veja São Paulo e Claudia. Posou nua para Playboy em novembro de 1990, e para a Sexy em dezembro de 1992 e dezembro de 1994. Atuou em grandes campanhas publicitárias (H. Stern, Melitta, Axe e outras) e chegou a estrelar treze peças publicitárias simultaneamente, recorde que permanece até os dias de hoje. No cinema, protagonizou o filme Sonhos de menina moça.

Iniciou sua carreira na televisão nos anos 80, aparecendo pela primeira vez como uma das modelos da abertura da novela Brega e Chique, em 1987, e tendo seu primeiro destaque na apresentação do Jornal de Vanguarda, em 1988, na Rede Bandeirantes. Dona de uma beleza incomum para os padrões brasileiros, em 1990 foi contratada pela Rede Globo, como apresentadora do Fantástico. Ganhou um programa próprio em 1991, o Doris para Maiores, que foi o embrião do que seria no ano seguinte o Casseta & Planeta, Urgente! Na época, Dóris passou a ser vista como andrógina, pelos cabelos curtos e voz grave, principalmente quando desempenhava o papel da androide Dorfe no mesmo programa.

Depois de uma breve passagem pelo SBT, entre 1994 e 1995, na qual apresentou o SBT Repórter e o TJ Brasil, em 1997 deu luz à gêmeos e, em seguida, foi contratada pela Rede Record, onde apresentou, em1998, a primeira fase do Fala Brasil. Atualmente, Dóris oferece serviços de consultoria jornalística e apresentação de eventos. Tem um blog no qual posta poemas de sua própria lavra. Em 2007, retomou a carreira de modelo, tendo participado do São Paulo Fashion Week.

Na manhã de 15 de abril de 2007, Dóris caiu do oitavo andar de um prédio da rua Apinajés, em Perdizes, São Paulo. Sobreviveu por ter a queda amortecida por um telhado de amianto. Segundo sua assessoria de imprensa, ela caiu enquanto tentava resgatar seu gato. Em 2009, voltou a publicar poesias e crônicas em seu novo blog Doris para Maiores. Em 2013, lançou o site Doris pra Maiores, com vídeos sobre saúde, dança e comportamento destinado a mulheres maduras. Desde 1994, é casada com o jornalista Alex Solnik, com quem tem dois filhos.

terça-feira, 21 de abril de 2015

PARABÉNS, MINHA BRASÍLIA TÃO QUERIDA!

5 comentários:

Hoje, nossa Brasília querida completa 55 anos, com todos (ou mais) problemas de toda grande metrópole. Uma cidade que cresceu desordenadamente e agora parece completamente fora dos próprios eixos. Apesar de tudo, dos políticos safados, ladrões e corruptos, das invasões, do crescimento absurdo, Brasília continua linda e hoje gostaria de expressar novamente todo o amor que sinto por essa terra e sua gente. Terra Santa, que meu pai sabiamente escolheu para vivermos. Parabéns, lindona! Quem quiser conferir a beleza e a história dessa terra maravilhosa, clique no link e vejam as mais belas imagens clicadas pelos melhores fotógrafos que essa cidade já viu.
PARABÉNS, BRASÍLIA! EU AMO VOCÊ!
Um dos maiores orgulhos que tenho na vida, é o privilégio de viver e morar em Brasília. Há 46 anos, quando meu pai decidiu que era aqui que viveríamos, foi, sem dúvida, uma grande emoção. Praticamente, cresci acompanhando todo o seu crescimento, o sol, o céu, suas luas e suas estrelas. Para quem não conhece ou vive aqui, é muito difícil dizer como é grande o meu amor por Brasília. Obrigado, querido pai. Eu te amo minha Brasília! Você é a cinquentona mais gostosa do Brasil!

A história de Brasília, a capital do Brasil, localizada no Distrito Federal, no coração do país, iniciou com as primeiras ideias de uma capital brasileira no centro do território nacional. A necessidade de interiorizar a capital do país parece ter sido sugerida pela primeira vez em meados do século XVIII, ou pelo Marquês de Pombal, ou pelo cartógrafo italiano a seu serviço Francesco Tosi Colombina. A ideia foi retomada pelos Inconfidentes, e foi reforçada logo após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando esta cidade era a capital do Brasil.

A primeira menção ao nome de Brasília para a futura cidade apareceu em um folheto anônimo publicado em 1822, e desde então sucessivos projetos apareceram propondo a interiorização. A primeira Constituição da República, de 1891, fixou legalmente a região onde deveria ser instalada a futura capital, mas foi somente em 1956, com a eleição de Juscelino Kubitschek, que teve início a efetiva construção da cidade, inaugurada ainda incompleta em 21 de abril de 1960 após um apertado cronograma de trabalho, seguindo um plano urbanístico de Lúcio Costa e uma orientação arquitetural de Oscar Niemeyer.

A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital, e na abertura da década de 1970 estava em pleno funcionamento. No desenrolar de sua curta história Brasília, como capital nacional, testemunhou uma série de eventos importantes e foi palco de grandes manifestações populares. Planejada para receber 500 mil habitantes em 2000, segundo dados do IBGE ela nesta data possuía 2,05 milhões, sendo 1,96 milhões na área urbana e cerca de 90 mil na área rural. Este é apenas um dos paradoxos que colorem a história de Brasília. Concebida como um exemplo de ordem e eficiência urbana, como uma proposta de vida moderna e otimista, que deveria ser um modelo de convivência harmoniosa e integrada entre todas as classes, Brasília sofreu na prática importantes distorções e adaptações em sua proposta idealista primitiva, permitindo um crescimento desordenado e explosivo, segregando as classes baixas para a periferia e consagrando o Plano Piloto para o uso e habitação das elites, além de sua organização urbana não ter-se revelado tão convidativa para um convívio social espontâneo e familiar como imaginaram seus idealizadores, pelo menos para os primeiros de seus habitantes, que estavam habituados a tradições diferentes.

Controversa desde o início, custou aos cofres públicos uma fortuna, jamais calculada exatamente, o que esteve provavelmente entre as causas das crises financeiras nacionais dos anos seguintes à sua construção. O projeto foi combatido como uma insensatez por muitos, e por muitos aplaudido como uma resposta visionária e grandiosa ao desafio da modernização brasileira. A construção de Brasília teve um impacto importante na integração do Centro-Oeste à vida econômica e social do Brasil, mas enfrentou e, como todas as grandes cidades, ainda enfrenta atualmente sérios problemas de habitação, emprego, saneamento, segurança e outros mais. Por outro lado, a despeito das polêmicas em seu redor, consolidou definitivamente sua função como capital e tornou-se o centro verdadeiro da vida na nação, e tornou-se também um ícone internacional a partir de sua consagração como Patrimônio da Humanidade em 1987, sendo reconhecida por muitos autores como um dos mais importantes projetos urbanístico-arquitetônicos da história.

O privilégio de conhecer, trabalhar e ser amigo dos melhores profissionais que tornam Brasília ainda mais bonita, é um prazer que não dá para descrever. Só mesmo vendo o espetáculo de imagens. Os três ensaios fotográficos que aparecem a seguir, foram feitos com absoluta exclusividade especialmente para o Baú do Edu. Apreciem sem moderação.

MARIOZINHO
LUIZ CLEMENTINO
GILBERTO SOARES
PARABÉNS, BRASÍLIA QUERIDA!
Para fechar com chave de ouro, a gente confere agora um poema do meu amigo poetinha (com todo carinho), Marco Miranda, grande amigo, grande irmão e o garoto que melhor sabe lidar com as palavras. Valeu Marcão! Parabéns, Brasília tão querida!!!