terça-feira, 25 de junho de 2019

A ESTRANHA MORTE DE MICHAEL JACKSON


Há 10 anos, no dia 25 de junho de 2009, de uma forma muito semelhante com as circunstâncias da morte do "Rei do Rock" - Elvis Presley, Michael Joseph Jackson faleceu vítima de intoxicação por propofol e benzodiazepina em sua residência, em Holmby Hills, Los Angeles, Estados Unidos. Seu médico particular, Conrad Murray, afirmou ter encontrado Jackson inconsciente em seu quarto e com o pulso fraco, tendo então tentado reanimá-lo sem sucesso. Após uma chamada de emergência às 11:21 h, Jackson foi atendido por paramédicos e conduzido ao hospital Ronald Reagan UCLA Medical Center, onde foi declarado morto horas depois. Na véspera do 51º aniversário de Jackson, o Condado de Los Angeles declarou que o falecimento do artista havia sido por homicídio. Pouco antes da morte, Jackson vinha sendo medicado com propofol, lorazepam e midazolam. Em 2011, o médico Conrad Murray foi condenado por homicídio culposo e cumpriu pena de dois anos de prisão. A morte de Michael Jackson gerou um onda de luto por todo o mundo, criando picos sem precedentes nas redes de Internet e aumentando consideravelmente as vendas de discos do artista e também dos Jackson Five. Pouco antes de sua morte, Jackson preparava-se para uma série de megaconcertos na Arena O2, em Londres, entre julho de 2009 e março de 2010. Um serviço público em homenagem ao artista foi realizado em 7 de julho de 2009, no ginásio Staples Center, em Los Angeles, último local de ensaios do artista para a turnê. O evento foi transmitido mundialmente, atraindo uma audiência global de mais de um bilhão de espectadores. Em 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de 250 milhões de dólares com o espólio de Jackson para manter os direitos de distribuição do artista até o ano de 2017, podendo realizar sete álbuns póstumos. Jackson chegou ao Staples Center para ensaios às 6:30 da noite de quarta-feira, 24 de junho, de acordo com Ed Alonzo, um dos artistas do espetáculo. O cantor queixou-se ironicamente de uma laringite e não iniciou os ensaios até as 9:00 da noite. "Ele parecia bem e com muita energia", afirmou Alonzo. O ensaio só iniciaria após a meia-noite. Na manhã seguinte, Jackson não saiu de seu quarto. De acordo com o advogado de Conrad Murray, o médico particular de Jackson, Murray adentrou o aposento na tarde do mesmo dia e encontrou o artista inconsciente. Jackson estava com o pulso fraco e seu corpo ainda aquecido. Murray tentou reanimá-lo durante 10 minutos, quando decidiu chamar uma equipe de emergência. Murray afirmou que sua demora se deu por falta de uma rede telefônica fixa na residência e também tentou números de segurança, sem sucesso. Segundo o relatório apresentado pela defesa do médico, a emergência teria sido contactada 30 minutos após a tentativa de reanimar Jackson. Declarações descreveram Murray aplicando técnicas incomuns de RCP. Na gravação da chamada de emergência, publicada um dia após a morte do cantor, o médico diz ter aplicado a RCP no leito do paciente, e não em uma superfície sólida, conforme a prática recomendada. Além disso, o advogado de Murray afirmou que o médico havia posicionado uma das mãos sob o paciente usando somente a outra mão para compressão torácica, quando a prática padrão é usar as duas mãos para compressão. Um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Los Angeles afirmou que a chamada de emergência 911 foi registrada às 00:21:04. Os paramédicos chegaram ao local às 00:26 e encontraram a vítima ainda desacordada. A equipe de paramédicos realizou a RCP por 42 minutos no local. O advogado de Murray afirmou que Jackson tinha pulso quando deixou a residência em direção ao hospital. Um dos bombeiros deu uma versão diferente dos fatos, defendendo que os paramédicos haviam encontrado Jackson em "total parada cardíaca" sem observar, no entanto, mudanças na condição do paciente ao longo do trajeto até o hospital. Jackson foi levado ao Ronald Reagan UCLA Medical Center. A ambulância chegou ao hospital às 1:14 da tarde aproximadamente. Michael Jackson foi declarado morto às 2:26 da tarde aos 50 anos de idade. Segundo relatos da perícia, não estavam presentes no quarto de Jackson nenhum dos equipamentos recomendados de monitoramento, dosagem com precisão ou atendimento cardíaco emergencial. Além disso, foram encontrados no local um vidro fechado de urina sobre uma cadeira no quarto em que o cantor morreu, ao lado de uma caixa contendo cateteres, agulhas descartáveis, pedaços de algodão embebidos em álcool, várias garrafas vazias de suco de laranja, um colar de madeira e um tanque de oxigênio verde. Conrad Murray foi condenado, em 2011, por homicídio involuntário, tendo cumprido dois dos quatro anos da pena. Jackson, segundo análise de sua certidão de óbito, era um ferrenho usuário de drogas. Michael Jackson fazia uso de nootrópicos e psicotrópicos no geral. Aproximadamente 155,000mg de propofol — anestésico usado somente cirurgias — foram encontrados em sua corrente sanguínea após sua morte; benzodiazepinas como lorazepam, diazepam e midazolam também foram encontradas. Jackson fazia uso de efedrina — forte estimulante do músculo cardíaco e inibidor dos receptores GABA. Também foi constatado o uso de lidocaína, um potente anestésico local. Uma necrópsia foi realizada no corpo de Michael Jackson em outubro de 2009. O relatório completo deste procedimento foi divulgado no dia 9 fevereiro de 2010. O documento, além de informar que Jackson usava peruca e tinha vitiligo, afirma que o cantor era um homem de 50 anos bastante saudável que morrera de "intoxicação aguda por propofol" administrado em grau equivalente ao que seria usado para anestesia em uma "cirurgia de grande porte".

2 comentários:

Enzo disse...

Michael era maravilhoso, só perde pros garotos de Liverpool!!

Viva o rei

Enzo disse...

No patenteão da música popular a ordem é Beatles-Michael-Elvis ninguém é pareo para os 3