GEORGE HARRISON - THAT IS ALL - 1973 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐


"That Is All" é uma das mais belas canções de George Harrison, lançada como faixa final de seu álbum de 1973, Living in the Material World. Uma balada bluesy lenta e fortemente orquestrada, é uma das tantas canções de amor de Harrison que parecem ser dirigidas a uma mulher ou a uma divindade. Harrison escreveu e gravou a canção durante o auge de sua devoção pública ao hinduísmo. A gravação de "That Is All" aconteceu em Londres no final de 1972, após a conclusão de Harrison do projeto de ajuda internacional iniciado no ano anterior com o Concert for Bangladesh. Os outros músicos na faixa incluem os tecladistas Gary Wright, cuja carreira solo incipiente Harrison apoiou ativamente durante os anos 1970, e Nicky Hopkins. Os arranjos orquestrais e corais da música foram fornecidos por John Barham, que também trabalhou no álbum All Things Must Pass. Em sua autobiografia, I Me Mine, Harrison comenta apenas brevemente sobre "That Is All", dizendo: "A melodia veio a mim e então tive que pensar na letra. Isso é tudo"George Harrison – vocais, guitarras elétricas, slide guitar, backing vocals; Nicky Hopkins – piano; Gary Wright – piano elétrico, cravo e órgão; Klaus Voormann – baixo; Jim Keltner – bateria; e John Barham – arranjos de cordas e metais, arranjo coral.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

PAUL McCARTNEY & WINGS - CALL ME BACK AGAIN - 1975 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


"Call Me Back Again" foi composta por Paul e Linda McCartney e gravada pelo Wings. Foi originalmente lançada no álbum Venus and Mars lançado no final de maio de 1975 e também foi gravada ao vivo ao longo das turnês mundiais na Austrália e América em 1975 e 1976. Uma dessas gravações ao vivo foi incluída no álbum Wings Over America e é a que a gente confere aqui embaixo. E logo em seguida, o vídeo superlegal editado especialmente para um dos DVDs da edição deluxe de Venus And Mars de 2014. "Call Me Back Again" também aparece no álbumWingspan”Paul McCartney em estado bruto rasgando a voz como anos atrás, nos tempos de "Oh Darling".

segunda-feira, 15 de julho de 2024

PAUL McCARTNEY - MAYBE BABY - 2000 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐


Todos os Beatles, principalmente John e Paul, adoravam Buddy Holly e fizeram sua homenagem a ele no álbum "Beatles For Sale"gravando sua versão de "Words of Love" em 18 de outubro de 1964. Se vivo estivesse, Holly estaria completando 88 anos em 7 de setembro. Buddy Holly teve forte influência sobre todas as grandes bandas que vieram depois dele. Principalmente The Beatles e os Rolling Stones. Ele morreu com apenas 22 anos no desastre de avião que ficou conhecido como "o dia em que a música morreu". Esse episódio foi descrito na canção "American Pie" (1972), de Don McLean, sobre o fatídico dia em que o avião que transportava os pioneiros do rock Buddy Holly, J.P. Richardson (mais conhecido pelo apelido The Big Bopper) e Ritchie Valens (La Bamba) caiu em um campo coberto de neve em Clear Lake, Iowa. A tragédia aconteceu na madrugada de 3 de fevereiro de 1959. Charles Hardin Holley (seu verdadeiro nome), deixou centenas de canções e Paul McCartney é dono de todo o seu catálogo. MAYBE BABY foi escrita por Buddy Holly e o produtor Norman Petty e gravada por Buddy Holly and the Crickets em 1957. O single, foi um Hit Top 40 nos EUA, Reino Unido e CanadáEm setembro de 1999, com produção de Jeff Lynne, foi gravada por Paul McCartney, para ser a música-título do filme MAYBE BABY (no Brasil, Como Fazer Bebês) de 2000 estrelado por Hugh Laurie (o Dr. House).

A contagiante versão de Paul, aparece oficialmente no álbum com a trilha sonora do filme, lançado em 2000.

JOHN LENNON - INSTANT KARMA - 1970 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐


"Instant Karma" é uma das três músicas solo de Lennon, juntamente com "Imagine" e "Give Peace a Chance", a entrar no Rock and Roll Hall of Fame. É uma das músicas lançadas de forma mais rápida na história da música pop. Foi gravada em Abbey Road no mesmo dia em que foi composta (27 de janeiro de 1970) e lançada apenas dez dias depois. Conheça tudo e muito mais sobre mais essa música incrível que Lennon disse que "escreveu no café da manhã, gravou para o almoço e lançou no jantar"JOHN LENNON - INSTANT KARMA - SENSACIONAL!, publicada em 5 de outubro de 2020.

domingo, 14 de julho de 2024

PAUL McCARTNEY - MAYBE I'M AMAZED - 1970 ⭐⭐⭐⭐


"Maybe I'm Amazed" é uma canção de Paul McCartney lançada pela primeira vez em seu primeiro álbum solo de 1970, McCartney.

Embora a gravação original nunca tenha sido lançada como single, uma apresentação ao vivo da banda posterior de McCartney, Wings, do álbum ao vivo Wings over America, foi lançada em 1977; esta versão se tornou um hit entre os dez primeiros nos Estados Unidos e alcançou a posição 28 no Reino Unido. Em 2011, a revista Rolling Stone classificou "Maybe I'm Amazed" em 347º lugar em sua lista das "500 melhores músicas de todos os tempos". McCartney escreveu a música em 1969, pouco antes da dissolução dos Beatles. Ele deu crédito à sua esposa Linda por ajudá-lo a superar os momentos difíceis. Embora a maior parte de seu primeiro álbum solo tenha sido gravado em sua casa em Londres, Paul McCartney gravou "Maybe I'm Amazed" inteiramente no estúdio número dois da EMI em Abbey Road, em 15 de fevereiro de 1970. Paul tocou todos os instrumentos: guitarra, baixo, piano, órgão e bateria. Um filme promocional foi feito, contendo fotos de McCartney, sua esposa Linda, a enteada Heather e a filha Mary, foi ao ar no Reino Unido em 19 de abril de 1970.

WINGS - WINTER ROSE / LOVE AWAKE - 1979 ⭐⭐⭐⭐


medley com "Winter Rose / Love Awake" aparece como a quarta faixa do lado 2 do último álbum do Wings Back To The Egg. A gravação do álbum começou no estúdio Spirit Of Ranachan, na fazenda escocesa dos McCartney, em 29 de junho de 1978, durante cinco semanas até 27 de julho. O celeiro tinha uma unidade móvel de gravação RAK, que já havia sido utilizada para London Town. Faixas de apoio de pelo menos oito músicas de Back To The Egg foram gravadas lá: "To You", "Again and Again and Agai", "Arrow Through Me", "Winter Rose", "Spin It On", "Old Siam, Sir", "Maisie" de Laurence Juber e uma versão aproximada de "Love Awake". Como os Wings não deveriam fazer a turnê Back To The Egg até o final de 1979, McCartney contratou a empresa Keff and Co para criar um conjunto de filmes promocionais. Filmados durante as sessões do Castelo de Lympne, de 4 a 13 de junho de 1978, deveriam ser exibidos como clipes separados ou como um filme de meia hora. Todo o conjunto foi exibido por várias estações de televisão dos EUA de novembro a dezembro de 1979. No Reino Unido, eles não foram exibidos como um só até que a BBC os transmitiu em 10 de junho de 1981.

terça-feira, 9 de julho de 2024

THE BEATLES - FOR NO ONE - 1966 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐


"E em seus olhos, você não vê nada. Nenhum sinal de amor por trás das lágrimas choradas por ninguém... Um amor que devia ter durado anos".
“For No One”, a belíssima meditação de Paul McCartney sobre o fim de um grande caso de amor, foi um dos destaques de Revolver e composta somente por ele, creditada à dupla Lennon e McCartney, claro.

“For No One” foi lançada no sétimo álbum gravado pelos Beatles – Revolver, no dia 5 de agosto de 1966 no Reino Unido e 8 de agosto nos EUA. É a terceira faixa do lado 2 do LP – depois de “And Your Bird Can Sing” e antes de “Doctor Robert”“For No One” é uma canção pop num estilo barroco sobre o fim de um relacionamento. Foi um dos trabalhos mais maduros e pungentes de McCartney até então.
Ele compôs a canção, cujo título provisório era “Why Did It Die?”, depois de uma possível discussão com Jane Asher, de férias em um chalé em Klosters, uma estação de esqui suíça em março de 1966. Ele disse que escreveu pensando numa garota imaginária, uma típica trabalhadora (vale lembrar o quanto a insistência de Jane em ter sua própria carreira o incomodava).

“For No One” foi gravada em 9, 16 e 19 de maio de 1966. Paul e Ringo são os únicos Beatles nela, Lennon e Harrison não participaram. O solo de trompa foi executado por Alan Civil, músico profissional, britânico descrito pelo engenheiro de gravação Geoff Emerick como o "melhor trompista de Londres".

Durante a sessão, Civil encarou o desafio de tocar a partitura escrita por Paul e George Martin, com notas agudas demais para o instrumento. “For No One” foi gravada nos estúdios da EMI em Abbey Road, produzida por George MartinNorman Smith como engenheiro. Paul McCartney canta, toca baixo, piano e clavicórdio; Ringo Starr toca bateria, pandeiro e maracas; e Alan Civil toca a trompa francesa.
A recepção da crítica não poderia ter ser melhor: Thomas Ward, da AllMusic, descreveu For No One como "uma das grandes baladas de Paul McCartney com os Beatles", dizendo que é "uma canção simplesmente bela, cheia de toques idiossincráticos de McCartney, mas inegavelmente inspirada". Ward ainda elogia o desempenho vocal de McCartney e chama a melodia da canção de "uma das mais inspiradas de toda a carreira do cantor". E ainda vai mais longe: elogia a linha de baixo e o solo de trompa, concluindo sua crítica chamando a canção de "uma das baladas mais delicadas e finas de todo o cânone dos Beatles". John Lennon diria anos depois sobre ela: "Uma das minhas favoritas dele - um belo trabalho".

Sobre “For No One”, o jornalista e escritor Peter Ames Carlin, diz em seu livro Paul McCartney – A Vida”:
John e Paul estavam impulsionando suas habili­dades a novas alturas, buscando novas formas de incorporar ideias, experiências e influências díspares ao formato de três minutos da canção popular. Sem dúvida, os meses que Paul havia passado mer­gulhando na cena avant-garde de Londres tinham modificado sua cons­ciência musical. De repente, ele estava compondo músicas inspiradas nos clássicos e nos bailes de salão, mesclando harmonias dos Beach Boys em canções de rock pesado como as do The Who, e enxertando trompetes eloquentes de R&B em letras tiradas durante o uso de dro­gas. Se antes Paul tendia a escrever canções românticas que optavam pelo sentimento, ao contrário das complexidades humanas que John traçava em suas canções pessoais, ele agora produzia algo tão cruel como "For No One”, na qual o final de um caso de amor foi descrito com toda a clareza e a frieza do gelo. No sign of love behind the tears, ele cantou. Cried for no one. Ao ouvir uma fita antecipada das gravações de Revolver, num quarto de hotel, durante um intervalo da turnê de verão, John, que sempre havia sido o mais duro e competitivo dos parceiros, disse para Paul de forma cândida uma coisa sur­preendente: "Provavelmente, gosto mais das suas do que das minhas”.

ROY ORBISON - YOU'RE THE ONE / HEARTBREAK RADIO - 1992 ⭐⭐⭐⭐⭐


King of Hearts (Rei de Copas) é um álbum póstumo de Roy Orbison com canções reunidas em sessões master e demos trabalhadas po vários outros produtores para a Virgin Records. É o 23º álbum de Orbison no geral e foi lançado originalmente em outubro de 1992 em LP, CD e cassete.

O excelente Mystery Girl, foi lançado em 7 de fevereiro de 1989, poucas semanas após a morte de Orbison. Dezenas de músicas foram gravadas durante as sessões, e havia material suficiente para um novo álbum. Algumas dessas músicas foram gravadas como demos e trabalhadas por vários produtores que dirigiram as gravações: Jeff Lynne, Don Was, David Was, Pete Anderson, Robbie Robertson, Will Jennings, David Briggs, Chips Moman, Guy Roche, Albert Hammond e Diane Warren. King of Hearts tem seus méritos e é uma grande coleção de boas faixas começando como a belíssima "You're the One", que abre o álbum e o rockão “Heartbreak Radio” - só essas duas já fazem valer a pena. Também está presente a versão em dueto com KD Lang do sucesso de Orbison de 1961 "Crying". Há também uma versão de Cyndi Lauper de "I Drove All Night", também lançado como single.

sexta-feira, 5 de julho de 2024

GEORGE HARRISON - I REALLY LOVE YOU - 1982 ⭐⭐⭐


"I Really Love You" foi composta por Leroy Swearingen, e originalmente gravada por seu grupo The Stereos em 1961. Esse disco chegou ao número 29 no quadro da Billboard Top 40. Em 1982, a música foi regravada pelo ex-Beatle George Harrison em seu álbum Gone Troppo e é a única faixa não autoral do álbum. Também foi lançada como o segundo single nos Estados Unidos e na Holanda, em fevereiro de 1983, mas falhou nas paradas. A gravação em estúdio contou com Harrison, Herbie Flowers, Mike Moran, Ray Cooper, e os vocais e backing repartidos entre Harrison, Willie Greene, Bobby King e Pico Pena, tornam a música uma deliciosa brincadeira e um dos pontos altos de Gone Troppo.

JOHN LENNON – GIVE PEACE A CHANCE - 1969


"Give Peace a Chance", a canção pacifista composta por John Lennon (creditada a Lennon e McCartney) e gravada com Yoko Ono em Montreal, Quebec, Canadá. Lançada como single da Plastic Ono Band em julho de 1969 pela Apple Records, foi o primeiro single solo lançado por Lennon, quando ele ainda era um dos Beatles. Tornou-se um hino do movimento americano pela paz durante os anos 1970 e alcançou a posição 14 na BillboardHot 100 e número 2 na parada de singles britânica.

"Give Peace a Chance" foi escrita quando John & Yoko estavam tendo sua lua de mel na cama e dentro de um saco, o tal "Bed-In" do casal em Montreal. Lennon pediu a seu assessor de imprensa, Derek Taylor, para encontrar um engenheiro de gravação. Em 1º de junho de 1969, na suíte 1742 do Queen Elizabeth Hotel em Montreal, André Perry, proprietário de um estúdio de gravação local, chegou e usou uma configuração simples de quatro microfones e um gravador de quatro pistas que trouxe consigo. A sessão de gravação contou com a presença de dezenas de jornalistas e várias celebridades, incluindo Timothy Leary, Rabino Abraham Feinberg, Joseph Schwartz, Rosemary Woodruff Leary, Petula Clark, Dick Gregory, Allen Ginsberg, Roger Scott, Murray the K e Derek Taylor, muitos dos quais são mencionados na letra. Lennon tocou violão e foi acompanhado por Tommy Smothers dos Smothers Brothers, em outro violão.

O último verso refere-se a: "John e Yoko, Timmy Leary, Rosemary, Tommy Smothers, Bobby Dylan, Tommy Cooper, Derek Taylor, Norman Mailer, Allen Ginsberg e Hare Krishna". Na performance de "Give Peace a Chance" incluída no álbum Live Peace in Toronto 1969, Lennon declarou abertamente que não conseguia se lembrar de todas as palavras e improvisou com os nomes dos membros da banda que dividiram o palco com ele e tudo o que veio a se lembrar foi: "John e Yoko, Eric Clapton, Klaus Voormann, Penny Lane, Roosevelt, Nixon, Tommy Jones e Tommy Cooper, e alguém". O terceiro verso contém uma referência à masturbação, mas Lennon mudou para "mastigação" na folha oficial da letra. Mais tarde, disse que era para evitar controvérsias desnecessárias.
Quando inicialmente foi lançada em 1969, "Give Peace a Chance" era creditada a Lennon e McCartney. Em lançamentos posteriores com curadoria do Lennon Estate, apenas Lennon é creditado; na reedição dos anos 1990 do álbum Live in New York City, no documentário de 2006 The US vs. John Lennon, no álbum de compilação de 1997 Lennon Legend: The Very Best of John Lennon e em sua versão em DVD seis anos depois. Lennon expressou seu pesar por ser "culpado o suficiente para dar crédito a McCartney como co-autor de meu primeiro single independente, em vez de dar a Yoko, que na verdade escreveu comigo". De acordo com o autor Ian MacDonald, o crédito foi a maneira de Lennon de agradecer a McCartney por ajudá-lo a gravar "The Ballad of John and Yoko" em um curto espaço de tempo.

PAUL McCARTNEY - NO OTHER BABY - 1999 ⭐⭐⭐ ⭐


"No Other Baby" foi composta por Dickie Bishop e Bob Watsonoriginalmente gravada em 1957 por Dickie Bishop and The Sidekicks. As primeiras covers foram gravadas por The Vipers (1958) e Bobby Helms (1959). Paul McCartney fez uma brilhante regravação de "No Other Baby" para o seu incrível álbum de 1999 - Devil Run Run, que funcionou para ele como uma forma de exorcismo de fantasmas após a morte de Linda McCartney. É impossível não remeter a música à ela, ainda mais com o sensacional vídeoclipe da época de seu lançamento. "No Other Baby" também foi lançada como único single do álbum, trazendo "Brown Eyed Handsome Man" do lado B. "No Other Baby" foi gravada no dia 5 de março de 1999, em Abbey Road, produzida por Paul McCartney e Chris Thomas e teve Geoff Emerick e Paul Hicks como engenheiros. Paul McCartney canta, toca baixo e guitarra; Mick Green: guitarra; David Gilmour: backing vocals e guitarra; Ian Paice: bateria; e Pete Wingfield: Órgão Hammond.

GEORGE HARRISON - DARK SWEET LADY - 1979 ⭐⭐⭐


George Harrison foi o oitavo álbum de estúdio de George Harrison, lançado em 20 de fevereiro de 1979. Foi escrito e gravado durante grande parte de 1978, um período de contentamento doméstico para Harrison, durante o qual se casou com a mexicana/americana Olivia Trinidad Arias e se tornou pai pela primeira e única vez do filho Dhani. Harrison escreveu várias das canções no Havaí. O álbum inclui o single de sucesso "Blow Away" e os hits "Here Comes The Moon""Faster", "Love Comes to Everyone", "If You Believe" e "Not Guilty", uma música que Harrison gravou originalmente com os Beatles em 1968. Das mais românticas, destacam-se as belíssimas "Dark Sweet Lady" (com um solo de bandolim espetacular de Harrison) e "Your Love is Forever", compostas especialmente para Olivia.
Com certo ritmo latino, a letra de "Dark Sweet Lady" derrete-se na mais pura e doce declaração de amor que poderia até parecer 'piegas' se não fosse o talento de George Harrison: "Minha doce lady morena, você realmente me tem. Você me deu tudo, eu realmente me entreguei. Você veio e me ajudou a enfrentar quando eu desistiria. Você veio inesperadamente e eu nunca saberia o que teria feito sem você. Minha doce lady morena, o seu coração tão perto do meu. Você brilha tão celestial... e eu te amo profundamente"“Dark Sweet Lady” é a sétima música do álbum solo George Harrison. Foi escrita por sugestão do co-produtor do álbum, Russ Titelman e foi a primeira gravada para o álbum. Participaram: George Harrison: voz, violão e bandolim; Steve Winwood: harmônio; Willie Weeks: baixo; Andy Newmark: bateria; Ray Cooper: conga e maracas; Emil Richards: marimba; e Gayle Levant: harpa.