terça-feira, 20 de maio de 2025

BACKBEAT - A SENSACIONAL TRILHA SONORA - 1994

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Backbeat é a trilha sonora original do filme "Backbeat - Os 5 rapazes de Liverpool" de 1994, estrelado por Stephen Dorff, Sheryl Lee, Gary Bakewell e Ian Hart. As músicas foram produzidas por Don Was. Um álbum baseado em partituras com a música original de Don Was também foi lançado. As sessões de gravação começaram no dia 26 de março de 1993 na Ocean Way Recording, em Los Angeles, Califórnia. Muitas das canções foram as primeiras tomadas. Was disse em uma entrevista à Variety, que "a banda improvisada gravou 15 músicas em três dias praticamente sem overdubs (exceto os vocais de Pirner, gravados em datas separadas) e não mais do que duas tomadas. "Naquela fase os Beatles eram uma banda adolescente selvagem que compensava sua falta de sutileza com uma quantidade tremenda de energia", disse Was. O vídeo promocional de "Please Mr. Postman" foi filmado na Alemanha, em março de 1994 para o single promocional do Reino Unido, lançado em 3 de maio daquele ano.

A banda, que interpretou todas as músicas do filme não poderia ter outro nome - The Backbeat Band, formada por conhecidos rockeiros daquela época (1994): Greg Dulli (Afghan Whigs) e Dave Pirner (Soul Asylum) nos vocais, Thurston Moore (Sonic Youth) e Don Fleming (Gumball) nas guitarras, Mike Mills (R.E.M.) no baixo e  Dave Grohl (Nirvana/Foo Fighters) na bateria. O álbum com a trilha, produzido por Don Was, saiu pela EMI em março de 94, um mês antes do filme estrear, e traz a banda fazendo versões de doze canções, nenhuma origiginal dos garotos de Liverpool (“Twist and shout” não é dos Beatles…), mas todas tocadas por eles em seus primeiros anos em clubes obscuros, inclusive em sua turnê por Hamburgo, que é o cenário do filme. Estão lá: Money (That’s What I Want); Long Tall Sally; Bad Boy; Twist and Shout; Please Mr. Postman; C’mon Everybody; Rock & Roll Music; Slow Down; Roadrunner; Carol; Good Golly Miss Molly; e Twenty Flight Rock. Pura diversão e muito Rock and Roll!

segunda-feira, 19 de maio de 2025

1962 / 1966 - O ÁLBUM VERMELHO ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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1962–1966, também conhecido como Red Album, é um álbum duplo de coletânea de músicas dos Beatles, abrangendo os anos indicados no título. Lançado com seu equivalente de 1967–1970 (o "Blue Album") em 1973, o LP duplo alcançou a terceira posição no Reino Unido. Nos Estados Unidos, liderou a parada de álbuns da CashBox e alcançou a terceira posição na parada Billboard Top LPs & Tape, enquanto 1967–1970 alcançou a primeira posição. O álbum foi relançado em setembro de 1993 em CD, chegando a terceira posição no Reino Unido.

Os álbuns foram instigados pelo empresário da Apple Records, Allen Klein, pouco antes de ser demitido de seu cargo. Embora o grupo tenha obtido sucesso com versões cover de músicas, particularmente "Twist and Shout", o lançamento original de 1962–1966 contém apenas músicas compostas pelos Beatles. Também omite quaisquer composições de George Harrison da época, como "Taxman", e, como tal, consiste inteiramente de originais de Lennon-McCartney. Assim como em 1967–1970, a compilação foi criada pela Apple e EMI / Capitol Records em resposta a uma coleção pirata intitulada Alpha Omega, que havia sido vendida na televisão no ano anterior. A publicidade impressa dos dois discos fez questão de declará-los "a única coleção autorizada dos Beatles". O sucesso das duas compilações oficiais de LP duplo inspirou a Capitol a reembalar os sucessos dos Beach Boys dos anos 1960, começando com o álbum Endless Summer de 1974.
Uma versão deluxe expandida do álbum foi lançada em 2023. O novo lançamento continha remixes da maioria das faixas e adicionou faixas que não estavam no lançamento original, incluindo músicas escritas por Harrison, covers e mais faixas do RevolverPara o álbum de estreia do grupo, Please Please Me, de 1963, o fotógrafo Angus McBean tirou a distinta fotografia colorida do grupo olhando para baixo, sobre a escadaria dentro da EMI House (sede da EMI em Londres, na Manchester Square, demolida em 1995). Em 1969, os Beatles pediram a McBean que recriasse a foto. Embora uma das fotos de 1969 fosse originalmente destinada ao álbum Get Back, ela não foi usada quando o projeto foi lançado em 1970 como Let It Be.

O ábum Vermelho, junto com o Azul, foi relançada com uma lista de faixas expandida em 10 de novembro de 2023. As 12 faixas adicionais são: "I Saw Her Standing There", "Twist and Shout", "Roll Over Beethoven", "You Really Got a Hold on Me", "This Boy", "You Can't Do That", "If I Needed Someone", "Taxman", "I'm Only Sleeping", "Here, There and Everywhere", "Got to Get You into My Life" e "Tomorrow Never Knows"

domingo, 18 de maio de 2025

Paul McCARTNEY - GOT TO GET YOU INTO MY LIFE - 1991

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THE BEATLES - EIGHT DAYS A WEEK (from the film Eight Day's a Week (2017)

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THE BEATLES - THREE COOL CATS - 1962 ⭐⭐⭐⭐⭐

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"Three Cool Cats", originalmente gravada pelo grupo norte-americano The Coasters, foi tocada pelos Beatles durante a sua malfadada audição para a Decca Records em 1 de janeiro de 1962. Foi gravada pela primeira vez em 1958 e lançada como o lado B do single de sucesso dos Coasters, "Charlie Brown""Three Cool Cats" tornou-se parte do show ao vivo dos Beatles no início dos anos 1960. George Harrison fazia os vocais, com McCartney e Lennon fazendo vozes engraçadas entre os versos. Essa música foi uma das 15 gravadas durante a audição do grupo para a Decca e eles tocaram ainda duas outras músicas dos Coasters naquele dia: "Searchin" e "Besame Mucho" (com base no arranjo dos Coasters de 1960). Os Beatles ainda gravarIam "Three Cool Cats" mais uma vez: em 29 de janeiro de 1969, durante as sessões de "Get Back" no Apple Studios em Londres. Na véspera do célebre concerto no telhado, eles tocaram uma série de clássicos do rock 'n' roll, incluindo essa música, embora em um arranjo muito mais lento do que faziam nos primeiros tempos. E sem um pingo de entusiasmo.

PAUL McCARTNEY - THINGS WE SAID TODAY - LIVERPOOL 1990

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domingo, 11 de maio de 2025

THE BEATLES - NOW AND THEN - FOREVER 💗💗💗💗💗

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ELLIOT MINTZ - JOHN, YOKO E EU - 2025 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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Em 1971, aos 26 anos, o radialista americano Elliot Mintz ouviu o recém-lançado álbum Fly, de Yoko Ono. Desconcertado pelo som viajante e experimental da artista, que então tinha 38 anos, ele se interessou em entrevistá-la ao vivo em seu programa. Yoko topou e, durante os quarenta minutos em que ficaram no ar, falaram, claro, da carreira dela: “Um artista não precisa de talento, precisa apenas ter certo modo de pensar”, ela divagou. Abordaram também temas prosaicos, como o ato do cão de abanar o rabo, e coisas mais sérias, como a paz no mundo. O único tópico não abordado foi John Lennon, o ex-beatle e marido de Yoko. Como reconhece hoje Mintz, não foi lá uma entrevista marcante, nem pelas músicas de Yoko, nem pelo conteúdo. Mas ela lhe abriu portas — e que portas. No dia seguinte, Yoko ligou para o radialista para agradecer pelo bate-papo e por ele não perguntar sobre Lennon. “Os entrevistadores nunca querem conversar comigo, só com John”, desabafou — e falaram sobre amenidades por outros quarenta minutos. No outro dia, ela ligou de novo às 5 da manhã, apenas para comentar sobre um livro que havia acabado de ler. O roteiro se repetiu diariamente até que, algumas semanas depois, o próprio marido famoso entrou na linha. Ele queria saber sobre certas injeções experimentais usadas na época para emagrecimento — uma obsessão de Lennon. Desde a primeira hora, o casal demonstrou grande empatia por Mintz — ligação que durou até a morte do ex-beatle, em 1980, e que hoje o radialista ainda cultiva com Yoko, de 92 anos.

O discreto Mintz manteve os detalhes dessa longa amizade em sigilo por décadas, até finalmente trazer à luz o que viu e viveu com o casal no saboroso livro John, Yoko e Eu. Nele, Mintz descreve momentos absolutamente inacreditáveis ao lado dos dois — uma relação que tomou conta de sua vida a ponto de ele instalar uma linha de telefone exclusiva em casa só para atender Yoko e John. A iniciativa do livro teve o incentivo do filho do casal, Sean, de 49 anos — de quem ele só não foi padrinho, aliás, pelo fato de Lennon preferir convidar Elton John “porque daria presentes de Natal mais caros”. Com o aval da família, Mintz, hoje aos 80, sentiu-se então à vontade para contar os momentos privados que passou com eles, apresentando um raríssimo vislumbre do ex-beatle na intimidade. “Um dos seres humanos mais brancos que já vi na vida”, descreve ele sobre sua impressão inicial de Lennon, no dia em que o viu pela primeira vez, de sunga, na piscina de um rancho no interior da Califórnia, onde o casal se isolara para tratar dos efeitos da abstinência em metadona e heroína, que tentavam abandonar. Mintz diz que até hoje não sabe por que ganhou a confiança do casal: “Eu poderia ter me casado, tido filhos ou até feito amigos mais convencionais e que não mantivessem segredos extraordinários”, afirma. Talvez resida aí a razão da confiança: Mintz sempre estava disponível. “Eu era sozinho, paciente, bom ouvinte e mantinha a boca fechada. As coisas que conversávamos não apareceriam no jornal no dia seguinte. E daí, se me ligassem no meio da noite e me acordassem?”, completa.
Das confidências extraordinárias que testemunhou, a maioria aconteceu no edifício Dakota, em Nova York — em frente do qual Lennon foi assassinado em 1980. Numa delas, durante um melancólico almoço natalino com Paul McCartney, captou um diálogo impagável para qualquer beatlemaníaco. Lennon disse que não pensava mais em música, pois queria se dedicar ao filho Sean — ao que Paul respondeu que não conseguiria viver sem música. “Naquela noite, não pude deixar de pensar que aquele poderia ter sido um dia histórico se Lennon resolvesse pegar o violão, que estava ali, e compor com o amigo”, diz o autor. Mintz expõe outra nuance pouco conhecida de Lennon: o ex-beatle desabafava com ele sobre o medo de ser preso e deportado dos Estados Unidos por sua militância contra a Guerra do Vietnã nos anos 1970.

A amizade continuou mesmo quando Lennon se separou brevemente de Yoko para viver seu “fim de semana perdido” em Los Angeles, período em que se jogou nas drogas com sua assistente, May Pang. Mintz deu uma de cupido na reconciliação com Yoko e testemunhou até brigas no estúdio com o polêmico produtor Phil Spector. Após o assassinato de Lennon, o amigo assumiu um novo papel na família. A pedido de Yoko, tornou-se o inventariante da memorabilia de Lennon. Coube a ele, por exemplo, receber do hospital as roupas e os óculos ensanguentados que o músico usava quando morreu. O diligente trabalho arqueológico rendeu frutos musicais memoráveis. Após ouvir centenas de fitas cassete, encontrou a inédita Free as a Bird, composta por Lennon. Quinze anos mais tarde, ela seria apresentada como a última canção dos Beatles, até 2023, quando "Now and Then" foi recuperada com a ajuda de inteligência artificial). “Uma música boa”, diz o radialista sobre a canção. Mais de cinquenta anos após aquela entrevista com Yoko, Mintz prova que nem só de paz e amor viveu o casal roqueiro — eles também prezavam uma boa amizade.

A FAMÍLIA DÓ RE MI - I THINK I LOVE YOU - 1970 ⭐⭐⭐

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FELIZ DIA DA MÃES - MAMÃES

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