terça-feira, 8 de março de 2016

JOHN LENNON - WOMAN IS THE NIGGER OF THE WORLD - 2016

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

"Woman Is the Nigger of the World" é uma canção escrita por John Lennon em co-parceria com Yoko Ono. Foi lançada como single pela Apple Records nos Estados Unidos, na Nova Zelândia e Japão, chegando à posição nº 57 na Billboard Hot 100, tornando-se o single que alcançou a mais baixa posição na vida de Lennon. O “compacto” tinha como Lado B "Sisters O Sisters” de Yoko Ono. As duas faixas aparecem no álbum “Some Time in New York City”. Foram gravadas entre novembro de 1971 a março de 1972 e produzidas por Phil Spector, John Lennon e Yoko Ono.


A mulher é a escrava do mundo
Sim, ela é...pense nisso
A mulher é o escrava do mundo
Pense nisso...faça algo sobre isso

Nós a fazemos pintar o rosto e dançar
Se ela não for uma escrava, dizemos que elas não nos amam
Se ela é real, dizemos que ela está tentando ser um homem
Enquanto a colocamos pra baixo, fingimos que ela está por cima

A mulher é a escrava do mundo, sim ela é
Se você não acredita, dê uma olhada em quem está contigo
A mulher é a scrava dos escravos. Ah, é!

Nós a fazemos parir e criar nossos filhos
E depois as deixamos de lado por serem mães gordas como galinha
Nós dizemos que elas só devem ficar em casa
E depois dizemos que são muito anti-sociais para ser amigas

A mulher é a escrava do mundo, sim ela é
Se você n
eão acredita, dê uma olhada em quem está contigo
A mulher é a scrava dos escravos. Ah, é!

Nós a insultamos todo dia na TV
E nos perguntamos por quê lhe falta coragem ou auto-confiança
Quando jovens, tiramos delas a promessa de liberdade
Enquanto as mandamos serem pouco inteligentes, as culpamos por serem tão burras

A mulher é a escrava do mundo, sim ela é
Se você não acredita, dê uma olhada em quem está contigo
A mulher é a escrava dos escravos
Ah, é...se você acredita em mim, melhor gritar sobre isso

Nós a fazemos pintar o rosto e dançar
Nós a fazemos pintar o rosto e dançar
Nós a fazemos pintar o rosto e dançar
Nós a fazemos pintar o rosto e dançar
Nós a fazemos pintar o rosto e dançar
Nós a fazemos pintar o rosto e dançar

2 comentários:

João Carlos disse...

Depois dessa, tudo mais ficou redundante.

Valdir Junior disse...

Essa musica é um tapa na cara dos machistas. E permanece atual.