quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

COLETÂNEA NOTA 1000 - YEAH YEAH YEAH - 1983

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Esta coletânea, lançada em 1983, é simplesmente o máximo! É um retrato prefeito da música pop na primeira metade dos anos 60 com o que havia de melhor, principalmente no Mersey Sound. Para beatlemaníacos é uma prato cheio, já que abre com os próprios com “She Loves You”, e traz ainda: “Bad To Me” com Billy Kramer With The Dakotas; “Hello Little Girl” com o Fourmost e “A World Without Love” com Peter And Gordon.
Todas de John Lennon e Paul McCartney. Traz ainda, pérolas como a gravação original de “Bus Stop” com The Hollies. Sensacional! Absolutamente indispensável!!!
01 - She Loves You - The Beatles
02 - The House Of The Rising Sun - The Animals
03 - Bus Stop - The Hollies
04 - Ferry Cross The Mersey - Gerry And The Pacemakers
05 - Surf City - Jan And Dean
06 - This Diamond Ring - Gary Lewis And Playboys
07 - Bad To Me - Billy Kramer With The Dakotas
08 - You're No Good - The Swinging Blue Jeans
09 - Hello Little Girl - Fourmost
10 - To Sir With Love - Lulu
11 - No Milk Today - Herman's Hermits
12 - Do You Wanna Dance? - Johnny Rivers
13 - A World Without Love - Peter And Gordon
14 - Surfin' U.S.A. - The Beach Boys
15 - Georgy Girl - The Seekers
16 - Do Wah Diddy Diddy - Manfred Mann
17 - Shakin' All Over - Johnny Kidd And The Pirates
18 - Up On The Roof - Kenny Lynch

DOWNLOAD NOW!
O Baú do Edu tem o preazer em apresentar pela primeira vez, “The Herman's Hermits” e o megahit de 1966 “No Milk Today”. Abração a todos!

LINDSAY WAGNER - A MULHER BIÔNICA

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Lindsay Jean Wagner nasceu em Los Angeles, 22 de junho de 1949. Ela é bem mais conhecida por sua interpretação de Jaime (ou Jamie) Sommers, a ciborgue do seriado de televisão “A Mulher Biônica”, depois do grande sucesso que sua personagem fez em outro famoso seriado dos anos 70, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”. A série “A MULHER BIÔNICA” foi produzida pela 20th Century Fox Television para a rede ABC. Durou de 1976 a 1981 com 51 episódios. No Brasil, foi exibida originalmente pela rede Globo e mais tarde, reprisada pela Bandeirantes.
Jaime Sommers, namorada de infância de Steve Austin, ao sofrer um acidente de pára-quedas, fica entre a vida e a morte. As duas pernas, o braço direito e o ouvido direito ficam seriamente comprometidos. Steve pede então a Oscar Goldman, chefe da OSI (Office of Scientific Investigations) que salve Jaime. Oscar acaba concordando e, para isso, Jaime é submetida a uma cirurgia para que as partes atingidas do seu corpo sejam substituídas por componentes biônicos. Em troca, ela tem de que prestar contas ao serviço secreto americano para o resto da vida. No entanto, Jaime começa a sofrer rejeição às partes biônicas, chegando à beira da loucura, e por fim morre.
Mas o sucesso e a empatia da personagem interpretada por Lindsay Wagner foram tão grandes que começaram a chover cartas e telefonemas para a Universal e MCA Pictures Television pedindo o retorno da Mulher Biônica.
O episódio em que Jaime Sommers "morreu" termina justamente com os médicos tentando salvá-la na mesa de operação. Os batimentos cardíacos param e nada mais se pode fazer. Completamente arrasado, Steve sai da sala de cirurgia achando que Jaime não resistiu. O terceiro ano de O Homem de Seis Milhões de Dólares começa justamente com o episódio A Volta da Mulher Biônica com os médicos conseguindo reanimar Jaime e a mantendo viva através de uma técnica de criogenia desenvolvida pelo dr. Michel Marchetti, assistente do dr. Rudy Wells - responsável pelo projeto biônico. Jaime fica em coma por semanas. Quando começa o processo de readaptação, Steve a vê à distância no hospital. É quando Oscar Goldman e Rudy Wells resolvem contar a ele o que houve.
No dia 13 de maio de 1978 foi ao ar o último episódio da série, chamado "A Fuga". Nele, Jaime, cansada de ser tratada como um robô e sempre ser chamada para "salvar o mundo", resolve abandonar o barco. Mas não seria tarefa tão fácil. Como ela era um projeto secreto do governo americano, teria de viver para sempre num complexo habitado por agentes e cientistas especiais aposentados pelo governo dos Estados Unidos. Ela se recusa a tal vida e resolve fugir. O episódio chega a ser deprimente. Afinal, a heroína tinha agora a sua foto estampada nos jornais como se fosse uma fugitiva.
Os primeiros passos de Lindsay Wagner para se tornar a Mulher Biônica, foi quando foi convidada em 1975 para participar de um episódio - dividido em duas partes - do seriado "O Homem de Seis Milhões de Dólares". Ela faria o papel de Jaime Sommers, a namorada de infância de Steve Austin, que sofre um acidente de pára-quedas e fica entre a vida e a morte.
Durante três anos, foram ao ar 51 episódios de A Mulher Biônica. A mistura das duas séries voltaria a ocorrer algumas vezes. O tempo de duração de cada uma variava entre 43 e 50 minutos. Foram sete episódios de duas partes e um de três partes. Ao contrário da série do Homem Biônico, Keneth Johnson resolveu dar umas pitadas de humor ao novo seriado.
O charme e a beleza que Lindsay Wagner deu a “Jaime Sommers” garantiu um retorno generoso do público masculino em todas as faixas de idade. As meninas, por sua vez, finalmente tinham uma heroína em quem podiam se espelhar. Produtos e brinquedos, como bonecas e revistas em quadrinhos, foram lançados no mercado. A época foi marcada por uma verdadeira "mania biônica", e isso levou os produtores da série a introduzirem, inclusive, um cão biônico, Max, a cobaia inicial para o "projeto biônicos" e que acabou sob os cuidados de Jaime. Em 1977, Lindsay Wagner ganhou o Emmy de melhor atriz de série dramática.
O humor e a ironia de Jaime Sommers diante das mais difíceis situações davam o retoque final. Vários episódios eram marcados pela comédia sem se desviar das tramas detetivescas. Os saltos de grandes alturas, a força do braço biônico e até a super-audição eram auxiliados por uma sonoplastia que marcou uma geração e driblavam muito bem a escassez dos recursos técnicos e efeitos especiais - não tão sofisticados quanto os de hoje. Técnicas de slow motion, por exemplo, indicavam a supervelocidade de Jaime. Mas depois de anos, Lindsay Wagner já estava cansada do papel da mulher biônica. Seguindo a maldição dos protagonistas de sucesso, principalmente heróis, ela nunca mais conseguiu outro papel de tanto destaque.
Link para a postagem “O HOMEM DE SEIS MILHÕES DE DÓLARES” publicada aqui em 25 de maio de 2009:

THE BEATLES - GET BACK - O E-MAIL CAMPEÃO!

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Quase todos os dias, desde que comecei a fazer o blog, chegam alguns e-mails dos quais já até me acostumei e passei a achar engraçados: “Todas as músicas dos Beatles grátis” ou “Veja todos os vídeos dos Beatles”. Mas de todos o que eu gosto mais é um que chega quase todo dia, por gente das mais diversas, e que diz assim:
“Relíquia - vale a pena ver de novo” - THE BEATLES
BEATLES-FILME INÉDITO/NÃO DEIXE DE VER!!!!!FILME INÉDITO
Atenção: isto é uma relíquia dos anos 60! (FINAL DOS ANOS 60). Não é para quem tem 60 anos, ou para quem anda lá perto: é dos anos 60... e é para todos! Vale a pena... desfrutem.... Beatles - Um filme inédito - Get Back.
Não sei se sabem a história: dizem que a letra dessa música, que manda alguém voltar para o lugar de onde veio, foi escrita pelo Paul Mc Cartney em "homenagem" à Yoko Ono. O vídeo mostra a gravação em estúdio e as trocas de olhares entre as personagens são muito interessantes. Para quem “curte” um pouco de história (por que não?) Este vídeo foi encontrado nos escombros da antiga gravadora dos Beatles (Abbey Road Studios) e mostra uma sessão de gravação de uma famosa música dos Beatles (GET BACK), já no crepúsculo do grupo. Mais histórico ainda: vêem-se dois artistas, hoje consagrados, na gravação:Participando como key board das gravações, o grande pianista Negro americano Billy Preston (que, posteriormente, faria uma carreira solo brilhante); e assistindo (pasmem!) à gravação - lá pela altura do minuto 02:11 – o líder de um grupo que já começava a fazer sucesso como substituto natural dos Beatles, um tal de Mick Jagger!”
Well, absurdos à parte, vamos para o que realmente interessa:

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"EDU: ONDE ESTÃO AS BOMBAS???"

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Pois é... “as bombas” estão explodindo do lado de cá desse computador. Sei que estou em falta com vocês por postagens novas e inéditas, mas prometo que logo as coisas se reestabelecerão. Afinal, nosso Baúzão balança, balança... mas não cai! Abração!
Edu foi ao psicanalista...

domingo, 22 de janeiro de 2012

MUSIC FOR MONTSERRAT

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Montserrat é uma pequena ilha, situada no mar do Caribe, nas Antilhas. Em 1979, Sir George Martin, lendário produtor dos Beatles, construiu na ilha o AIR Studios, colocando o pequeno paraíso tropical no mapa da música universal. O lugar se tornou ponto de encontro de diversos artistas e músicos de fama internacional. Em setembro de 1989, a ilha foi devastada pelo furacão Hugo. A população se uniu e, com coragem e determinação, iniciou a reconstrução de sua vida nos meses seguintes. Tragicamente, após alguns anos, a ilha sofreu um ciclo de erupções vulcânicas, que mais uma vez arrasou o lugar. Milhares de habitantes perderam tudo, e centenas de pessoas morreram.

No dia 15 de setembro de 1997, foi realizado em Londres no Royal Albert Hall um megaconcerto em prol da ilha, que ficou conhecido como Music for Montserrat. Organizado por Sir George Martin, toda a renda desse espetáculo foi revertida para a reconstrução da pequena ilha de Montserrat. Alguns dos principais nomes do da música pópular como Eric Clapton, Phil Collins, Carl Perkins, Elton John, Mark Knopfler, Mick Huckanall, Sting e Paul McCartney, entre outros, reuniram-se no palco do Royal Albert Hall neste grande evento.
Esta foi a última aparição de Carl Lee Perkins em público. Ele morreu vítima de câncer na garganta no dia 19 de janeiro de 1998. Agora, a gente confere três belíssimos momentos desse showzaço com CARL PERKINS e sua maior criação – “Blue Suede Shoes”, Eric Clapton e Mark Knopfler com “Same old blues”, e como não poderia deixar de ser, Paul McCartney com “Golden Slumbers / Carry That Weight – com fantásticos solos de gutarra dele próprio, Clapton, Knopfler e Robbie McCintosh. A todos um grande abraço!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

RICHARD CORY - WINGS LIVE 1975

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THE BEATLES - PRIMEIRO LUGAR NOS ESTADOS UNIDOS

Um comentário:
Na noite de 17 de janeiro, na França, os Beatles receberam um telefonema de Brian informando-os de que o compacto com “I Wanna Hold Your Hand” chegara ao topo das paradas americanas, apenas três semanas após seu lançamento. O grande Mal Evans contou que os rapazes enlouqueceram: “Eles sempre agem assim quando algo muito bom acontece – parecem um bando de crianças, pulando de satisfação. Paul subiu nas minhas costas para fazer ‘cavalinho’. Era a melhor coisa que podia ter acontecido. E quem poderia dizer o contrário? Aos poucos, eles foram se acalmando, pediram mais bebidas e sentaram-se para desfrutar o momento. Foi uma noite fantástica para todos. Fiquei maravilhado e me senti orgulhoso de estar participando daquele momento.” Os Beatles comemoraram até às 5 da madrugada.
Naquela época, o Reino Unido era considerado uma terra improdutiva em termos musicais pelo mercado norte-americano, mas os Beatles mudaram esse cenário, abrindo espaço para uma avalanche de bandas britânicas; estas transformaram para sempre a música popular americana, acabando com a tradição das composições do velho Brill-Building e do Tin-Pan-Alley, mostrando que o pop pode ser mais que mero “entretenimento”. Mesmo assim, até hoje, apenas alguns grupos britânicos conseguiram entrar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Junto com a crescente onda da beatlemania, vieram os processos legais, que sempre envolve o show business. De acordo com a revista Billboard: “Os Beatles, atualmente a mais importante propriedade das gravadoras do país, estão se tornando o foco de uma enxurrada de processos. O grupo de rock inglês possuiu vários álbuns e compactos lançados por três gravadoras – a Capitol, a Vee Jay e a Swan, que estão entrando com ações umas contra as outras.” Distibuidoras de todo o país recebiam telegramas das gravadoras ameaçando processá-las caso continuassem a vender discos das concorrentes.
Enquanto isso, o fã-clube dos Beatles, WABC, recebia entre 2 a 3 mil cartas por dia e a revista Cashbox previa: “Não demorará muito para que qualquer banda, cujos músicos tenham cabelo comprido, seja procurada pelas gravadoras americanas”. Fonte: “O Diário dos Beatles” – Barry Miles

GEORGE HARRISON - IT DON'T COME EASY

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

LES BEATLES IN PARIS. MERSEY, BEAUCUP!

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Quando os Beatles partiram de Londres, na terça-feira - 14 de janeiro de 1964 - para a sua temporada no Olympia foram recebidos no aeroporto Le Bourget, em Paris por 60 fans franceses e quase 100 jornalistas e fotógrafos. Ringo só se juntaria a eles no dia seguinte com Neil Aspinall a tempo de participar do ensaio no Cinema na Rua Cyrano Rameau, Versailles. O show da noite, que foi um aquecimento para a temporada de Paris, não tinha um público maior que 2.000 pessoas. Logo, logo estariam tocando para os maiores públicos da história do showbizz. O Fotógrafo Dezo Hoffman ( http://obaudoedu.blogspot.com/2011/04/dezo-hoffmann-beatles-photographer.html ) viajou no mesmo avião com John, Paul e George, e fez várias sessões com todos os Beatles durante sua estada em Paris. Lembra-se: na primeira noite alguém chutou um fio no palco e toda a casa entrou em curto. As luzes se apagaram e não havia nenhuma amplificação. Quando as vaias começaram, Ringo salvou a noite. No alto do seu kit, surrava a bateria como um louco. Todos foram à loucura, cantando "Rin-Go! Rin-Go! Ringo foi realmente o Beatle mais popular na França. Os Beatles foram contratados para tocar no famoso Olympia de Paris no Teatro des Capucines Boulevard por três semanas a partir de quinta-feira 16 de janeiro de 1964 até terça-feira 04 de fevereiro. Cada apresentação seguiria a seguinte ordem: The Beatles, Trini Lopez e Sylvie Vartan. A qualidade dos concertos que os Beatles fizeram em Paris é das melhores que fizeram ao vivo em toda sua carreira, porque não havia Beatlemania em Paris. Ouviam-se todas as suas harmonias e os vocais, guitarras, baixo e bateria eram perfeitos. A multidão reagia quase sempre em silêncio com poucos batendo palmas ao final de cada número. Quando Paul pediu para o público se juntar a eles em seu próximo número "Long Tall Sally", seguiu-se o silêncio. "Si vous ne voulez pas vous joindre à nous, peu importe, nous allons de toute façon." Paul disse: "Se vocês não quiserem se juntar a nós não importa, vamos de qualquer maneira”. A partir daí. a françezada começou a acordar.
Os Beatles nunca negaram sua admiração por Brigitte Bardot (princepalmente George) e  pediram para conhecê-la durante a viagem. No entanto, o diretor da Odeon francesa enviou-lhes uma grande caixa de chocolates dizendo: "Infelizmente, Brigitte Bardot está de férias no Brasil. Esperamos que estes doces os confortem”. Vincent Mulchrone que escrevia para o jornal Daily Mai disse: "Se Paris e os Beatles vão ter um namoro, o início está muito lento. Você não pode culpar Paris. Ela está quente e convidativa. Os Beatles também são quentes, mas parece que preferem dormir”. John e Paul repartiram uma suite onde foram solicitados que começassem a escrever seis novas músicas para seu filme de estréia, além de uma canção para Billy J. Kramer e Peter and Gordon. Na primeira noite, um pianofoi levado para a suíte e eles começaram a trabalhar nas músicas enquanto George saiu e visitou o Eva Club. OsBeatles tocaram no Olympia por vinte dias, com duas, e até três apresentações por dia, 40 shows no total. No repertório estavam seus grandes hits até então: From Me To You, Roll Over Beethoven, She Loves You, This Boy, I Wanna Hold Your Hand, Boys, Twist and Shout e Long Tall Sally. A França era um mercado completamente diferente da Grã-Bretanha, especialmente na medida em que os gostos musicais faziam essa diferença. Eles não lançavam singles, apenas álbuns e copactos duplos - até 1967. Portanto, os franceses só conheciam dos Beatles, as canções lançadas nos dois álbuns. Durante a tarde de quinta-feira 16 de janeiro, os Beatles fizeram um show razoável diante de uma platéia de estudantes. Mas o show dessa noite foi um desastre. Toda a alta sociedade francesa estava na platéia trajados com smoking e vestidos de gala. Foi um dos shows mais difíceis para nossos heróis. Os franceses eram frios e não estavam nem aí para eles. Durante a apresentação, a amplificação quebrou três vezes e George expressou sua opinião dizendo que os fotógrafos haviam sabotado o equipamento. Após a recepção fria o grupo voltou para o Hotel George V. Anos mais tarde, George Harrison diria: "O público no Olympia não era parecido em nada com qualquer público para que nós tenhamos toicado antes. Eles eram pessoas velhas vestindo smoking, como se fossem ver a avant-premiere de algum filme famoso ou a estréia de um balé. Ficamos desapontados porque não havia garotas francesas. Todas as garotas que tinha ouvido falar sobre nós, estavam trancadas em casa por causa do catolicismo tão rigoroso na França naqueles dias”.Os críticos franceses também foram severos em suas opiniões. Mulchrome Victor, escrevendo para o "Daily Mail", comentou, "A Beatlemania , assim como a entrada Grã-Bretanha no Mercado Comum, é um problema que os franceses preferem adiar por um tempo." O jornal francês France Soir referiu-se aos Beatles como delinquentes e transgressores.Um entrevistador da BBC perguntou para John: "Os franceses dizem que não têm uma opinião formada sobre os Beatles. O que você acha deles? John respondeu: "Ah, nós gostamos dos Beatles. São artistas de verdade”. Na terça-feira 28 de janeiro, em seu dia de folga, John e George voltaram para Londres. John foi apara casa E George foi jantar com Phil Spector e suas Ronettes. Os dois voltaram a Paris na manhã seguinte. Em seguida, os Beatles gravariam as versões de SHE LOVES YOU e I WANT TO HOLD YOUR HAND em alemão. (http://obaudoedu.blogspot.com/2011/10/beatles-em-alemao-es-ist-weich-e-mole.html ) Neil Aspinall, o road manager dos Beatles, comentou: "Enquanto estávamos no Hotel George V, um monte de coisas interessantes estavam acontecendo. Como a chegada de George Martin para as gravações em alemão, Derek Taylor entrevistando George para a coluna Daily Express que ele estava fazendo, John escrevendo novos números e também estava trabalhando em seu segundo livro, "A Spaniard in The Works”. Os Beatles ouviram pela primeira vez um álbum de Dylan e David Wynne, o escultor também estava lá, ele fez as esculturas das cabeças dos Beatles.Mas nem só de dissabores, foi a estada dos Beatles na França no início de 1964. Afinal, foi no hotel George V que, após chegarem de mais uma apresentação no Olympia, receberam um telegrama de um eufórico Brian Epstein parabenizando-os por terem chegado ao primeiro lugar nas paradas americanas. E para lá foram os rapazes conquistar os States e depois o resto do mundo! A próxima vez que os Beatles voltaram em Paris, foi em sua próxima turnê Européia, em junho de 1965. Mas, dessa vez, a França já tinha sido completamente dominada pela Beatlemania. E é exatamente o show de 1965 que está aqui para download com o link renovado. Vive les Beatles! Vive la France!
E Agora, quebrando o cacete em Paris, com um desempenho fantástico de George Harrison... THE BEATLES - EVERYBODY'S TRYING TO BE MY BABY. A todos, um grande abraço!

PAUL McCARTNEY - HOW KIND OF YOU

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SOBRE O SORTEIO E OS COMENTÁRIOS....

14 comentários:
Alguns "amigos", infelizmente acham que o sorteio será pela quantidade de comentários, tantas vezes aburdos, que fazem aqui. Não será. O sorteio vai ser feito de forma completamente aleatória e qualquer um, que tenha feito um comentário apenas durante o mês de janeiro, estará participando. Aproveitando a carona, gostaria de pedir a esses mesmos, que os comentários fossem mais relevantes e coerentes e dissessem sua real opinião sobre o assunto abordado no post, ao invés de num clássico, dizer tolamente: “Eu gosto dessa música”... ou coisa parecida. A casa agradece.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

THE ROLLING STONES - I WANNA BE YOUR MAN

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LINDA McCARTNEY - WIDE PRAIRIE

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Todo seguidor da carreira de McCartney - e também dos Beatles, claro - tem total consciência da importância e siçnificância de Linda. Sua mulher, amiga, e parceira musical - em sua vida particular e profissional. Quando cada beatle seguiu por caminhos diferentes - desde o final de 1969 - Linda assumiu um papel crucial no dia-a-dia de Paul, que se sentiu derrotado com a extinção de sua banda. Durante o período em que foi obrigado a processar John, George e Ringo para livrar-se do elo com o empresário Allen Klein, Linda evitou que McCartney mergulhasse no alcoolismo, e o motivou a voltar a gravar e compor músicas para não ser derrotado pela depressão.
Ao lado dele, Linda também colaborou para que o Wings viesse a se transformar em uma banda respeitável entre 1972-1979, participando com sua inocência musical e competência como mãe, mulher, fotógrafa e — acima de tudo — ser humano. Nos anos 80, Linda ficou fora das luzes da fama por um tempo, até voltar àestrada com McCartney em duas turnês gigantes pelo mundo (1989-90 e 1993), e cuidando de projetos particulares de altíssima qualidade, como os lançamentos dos livros de fotografias "Sixties — Portrait of an Era" e "Roadworks"; além de obras de culinária vegetariana "Home Cooking" e "Lindas Kitchen: Simple and Inspiring Recipes for Meatless Meals", entre outros. Sem falar que sua luta permaneceu incansável pela preservação do meio-ambiente e dos animais até o final de sua vida, militando com coragem em organizações não-governamentais como Greenpeace, Peta e Friends Of The Earth. Em 1995, Linda seria diagnosticada com um nódulo em um dos seios, e, a partir deste ano, sua vida ficaria dividida entre as atividades artísticas e as visitas aos hospitais, onde batalharia com coragem pela sua cura. No dia 17 de abril de 1998, entretanto, Linda Louise Eastman McCartney, fatidicamente, sucumbiria ao câncer, com apenas 56 anos, deixando Paul e seus filhos inconformados com a perda de uma pessoa movida por um espírito forte e caridoso. Para reviver um pouco de sua inspiração, afetiva e artística, Paul solitariamente, finalizaria o álbum Wide Prairie.
Após o lançamento mundial do álbum, Paul McCartney fez questão de comentar sobre a atitude musical de Linda McCartney, e as críticas que ela sofreu ao seu lado: "Muitas pessoas foram cruéis com Linda. Mas, você sabe, após um tempo, você perdoa. Ela não guardava nenhum rancor. Linda costumava dizer: 'Deixe pra lá, não se apegue a isso'. Então, completamos o álbum e estou muito orgulhoso dele porque tem realmente algumas canções ótimas". É importante citar que, Wide Prairie, não foi um disco planejado para ser analisado seriamente como uma obra pop. Mas, sim, como uma herança antológica de Linda. Suas colaborações sempre foram encaradas como um elemento inocente e mágico. As canções incluídas em Wide Prairie, foram gravadas em diferentes lugares e períodos desde o início da década de 1973, até os últimos dias da vida de Linda McCartney. Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" - Cláudio D. Dirani
Logo após a sua morte, em 1998, foi lançado seu único disco como artista solo. Wide Prairie compilou os melhores momentos da carreira musical de Linda e conta com músicas dos Wings (Cook of the House e a faixa-título), além de covers de The Coasters (Poison Ivy) e das McGuire Sisters (Sugartime). O disco saiu em outubro daquele ano e conta com faixas produzidas pelo lendário Lee "Scratch" Perry, o alquimista do dub jamaicano. Uma curiosidade: a guitarra na canção The Light From Within é tocada pelo pelo filho do casal James McCartney.
01. Wide Prairie (Linda McCartney) - 1973
02. New Orleans (Linda McCartney) - 1979
03. The White Coated Man (Linda McCartney / Carla Lane / PM) - 1988
04. Love's Full Glory (Linda McCartney) - 1980
05. I Got Up (Paul e Linda McCartney) - 1988
06. The Light Comes From Within (Paul e Linda McCartney) - 1998
07. Mister Sandman (Bailaird) - 1977
08. Seaside Woman (Linda McCartney) - 1977
09. Oriental Nightfish (Linda McCartney) - 1973
10. Endless Days (Linda McCartney/Mike Bolton) - 1987
11. Poison Ivy (Leiber / Stoller) - 1987
12. Cow (Linda McCartney / Carla Lane / PM) - 1977
13. B-side To Seaside (Paul e Linda McCartney) - 1977
14. Sugartime (Echols / Phillips) - 1976
15. Cook Of The House (Paul McCartney) - 1975
16. Appaloosa (Linda McCartney) - 1998
DOWNLOAD NOW:

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

À PEDIDOS - ERIC CLAPTON - UNPLUGGED

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No dia 16 de janeiro de 1992, Eric Clapton gravou no Bray Studios, na cidade de Berkshire, Inglaterra, sua apresentação para o programa MTV Unplugged, para uma platéia de 300 convidados; o show foi exibido em 11/03/1992, batendo o recorde de audiência do programa, e o álbum com as músicas seria lançado em agosto e ganharia o prêmio Grammy de “Album of the Year”.
DOWNLOAD:
Unplugged é um álbum ao vivo de Eric Clapton lançado em 1992. Foi gravado ao vivo em Inglaterra para o série MTV Unplugged e inclui tanto o hit single " Tears in Heaven " como uma versão retrabalhada e fortemente acústica de" Layla". Clapton recebeu seis prêmios Grammy pelo álbum: Gravação do Ano, Álbum do Ano, Canção do Ano, Melhor Performance Pop Vocal Masculina, Best Rock Vocal Performance Masculina e Melhor Canção de Rock. "Tears in Heaven" ganhou três dos seis prêmios. O álbum alcançou o número um na Billboard 200, e recebeu disco de diamante pela RIAA por vender mais de 10 milhões de cópias nos Estados Unidos. Em 2000 a revista Q colocou Unplugged, no número 71 em sua lista dos 100 melhores álbuns britânicos em todos os tempos.
Clapton apresentou o show na frente de uma pequena platéia em 16 de Janeiro 1992, no Bray Film Studios, em Windsor, Inglaterra. Clapton usou um violão Martin 000-42 por quase todo o show. Em 2004, o violão foi arrematado por 791.500 em um leilão.
"Tears in Heaven" é uma belíssima balada escrita por Eric Clapton e Will Jennings sobre a dor que Clapton sentiu após a morte de seu filho de quatro anos, Conor, que caiu de uma janela do 53º andar em Nova York, em 20 de março de 1991. Clapton chegou no apartamento logo após o acidente, e ficou visivelmente perturbado por meses. Esta canção se tornou marca registrada de Clapton e foi um dos maiores sucessos de sua carreira.

A PRISÃO DE PAUL McCARTNEY NO JAPÃO

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Hoje, exatamente há 31 anos, no dia 16 de janeiro de 1980, Paul McCartney foi preso em Tókio por carregar 225 gramas de maconha na bagagem. Fato bastante constrangedor, para a época. Talvez ainda para os dias de hoje. Nesse dia eu, inocente, puro e besta estava esperando a hora do almoço vendo o jornal “Hoje” na Globo, junto com meu pai e meu irmão. Eu já era um beatlemaníaco doente, quando apareceu a manchete: “EXCLUSIVO: Ex-Beatle Paul McCartney é preso com drogas no Japão!” Na mesma hora, meu pai apontou para a TV e disse: “Eu sabia, dessa gente não escapa um!” E veio o blá blá blá todinho da notícia e o de lá de casa. “Tá vendo?”, era o mínimo que eu escutava. Mas precisava saber de notícias e procurei meus amigos que sabiam tanto quanto eu. Numa época que a internet ainda não era nem sonho, tinha que esperar os jornais do outro dia. Assim, comprei logo na manhã seguinte o “Jornal de Brasília” e o “Correio Braziliense”, que traziam apenas pequenas notas, sem muita importância e sem acrescentar nada ao pouco que se sabia. Na semana seguinte, a revista “Manchete” publicou uma merdinha de reportagem sobre o drama de Paul, de sua família e de um possível fim dos Wings. Para quem não viu, ou viu e queira ver de novo, aqui vai a matéria da Manchete sobre a tola prisão de Paul no Japão há tantos anos publicada aqui em janeiro de 2010. Valeu! Abração a todos! O Baú do Edu.
Chamar Paul McCartney de gênio é uma coisa normal. Ao lado de John Lennon formou a dupla de compositores de maior sucesso da história da música. É um excelente produtor e multi-instrumentista como poucos. Escolheu o baixo como ofício. Também toca, e muito bem, guitarra, piano, bateria ou qualquer outro instrumento que parar em suas mãos. E ainda é também é um dos maiores, senão o maior, cantor do rock de todos os tempos. Além de toda esta excelência musical, Paul McCartney tem outro grande talento, o cuidado com sua imagem. Olhando para trás, desde o início de sua carreira, no final dos anos 50 até os dias de hoje, é difícil encontrar fatos que possam arranhar sua imagem de bom moço, um Beatle que conquistou a realeza britânica e foi nomeado Sir. No entanto, um problema de Paul envolvendo drogas chegou às manchetes mundiais no início de 1980. No dia 16 de janeiro, ao desembarcar no aeroporto de Tokyo com a mulher, os filhos e os Wings, ele foi preso com 225 gramas de maconha. Paul ficou em cana por mais de uma semana. Disse que antes de viajar estava em Nova York com um fumo muito bom e como não tinha certeza se encontraria alguma erva no Japão, resolveu levar a mercadoria. “O negócio era bom demais para jogar na privada, então eu resolvi levar comigo” afirmou Paul. Ele também admitiu que esta foi umas das coisas mais imbecis que já fez na vida. Sua prisão no Japão também decretou o fim dos Wings. Os músicos Denny Laine, Laurence Juber e Steve Holly, insatisfeitos com a perda do contrato das apresentações (consequentemente, com a grana que iriam ganhar com os shows) e com uma remuneração baixa, resolveram cair fora! Matéria publicada originalmente na revista Manchete de 25 de janeiro de 1980. PAUL McCARTNEY – O BARATO SAIU CARO!
Na desastrosa relação entre o rock e as drogas, um dos mais divulgados capítulos vem sendo escrito desde semana passada. O cenário era clássico: no aeroporto de Narita, Tóquio, milhares de fãs superexcitados aguardava a chegada de Paul McCartney e seu conjunto Wings para uma série de 11 apresentações no Japão. Inevitavelmente, a imprensa estava lá – em peso. O sorridente Paul McCartney apareceu de moço bem-comportado, com mulher e filhos, mas, ao que parece, as autoridades japonesas já estavam de olho em sua bagagem. Procuraram e encontraram: 220 gramas de maconha. E, em vez do palco, Paul McCartney acabou na cadeia, levantando-se, no Japão, grande polêmica sobre as severíssimas leis envolvendo drogas. Mas não é a primeira vez que o ex-Beatle enfrenta esse tipo de problema. Em 1972, por exemplo, em Gotenburgo, na Suécia, ele chegou a admitir o consumo de haxixe e o contrabando para aquele país, sendo multado em dois mil dólares. No ano seguinte, sofreu nova multa – desta vez por cultivar maconha em sua fazenda na Escócia.
Ele chegou a Tóquio, o filho no colo e a mulher, Linda Eastman, pelo braço, sem demonstrar qualquer preocupação aparente, para fazer um total de 11 concertos com seu conjunto Wings. Mas a alegria de Paul McCartney e seus fãs iria durar pouco. As autoridades japonesas estavam de olhos bem abertos.

Até o início desta semana, a juventude japonesa estava mobilizada pelo affaire McCartney. Com os concertos cancelados - e um prejuízo calculado em pelo menos um Milhão de dólares – as rádios oficiais proibidas de apresentar músicas de Paul (enquanto as particulares tocavam adoidado “atendendo a pedidos”), alguns achavam que era “inocente, pois não conhecia as leis japonesas”, enquanto outros reconheciam: “Ele agiu mal.” Enquanto isso, na cadeia, o cantor e compositor entrava no regime de acordar às seis da manhã e dormir às oito da noite; na justiça ainda se discutia o que fazer: formalizar a acusação de posse de drogas (mantendo-o sete anos na cadeia, mais dois mil dólares de multa) ou simplesmente expulsá-lo do país. Pelo sim, pelo não, os Wings se mandaram. Mas Linda espera por Paul.
Os policiais japoneses escoltaram um Paul McCartney já algemado para a delegacia. Os fãs tentaram tumultuar a prisão, e muitos não entendiam o que estava acontecendo, mas as provas eram muito evidentes. Em sua bagagem foram encontradas cerca de 220 gramas de maconha.

domingo, 15 de janeiro de 2012

ROCK AND ROLL HALL OF FAME - I SAW HER STANDING THERE

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Em 1988, “The Beatles” seriam incluídos no “Rock and Roll Hall Of Fame” durante seu primeiro ano de eligibilidade. Na noite de sua indução, George Harrison e Ringo Starr apareceram para participar da premiação, juntamente com a viúva de John Lennon, Yoko Ono e os dois filhos do ex-beatle assassinado. Paul McCartney permaneceu longe, comunicando à imprensa que estava "resolvendo dificuldades" com Harrison, Starr e com as pendências de Lennon - Yoko Ono, e não apareceria. A noite acabou se tornando uma das maiores celebrações da historia do rock e da música pop. Os maiores superstars de todos os gêneros, comungavam no mesmo palco cantando um clássico dos Beatles. Todos estavam lá: menos ele: Paul.
No final de 1987, veio a notícia de que os Beatles seriam empossados no Hall da Fama do Rock. Todos estariam lá, George, Ringo e Yoko Ono. Certamente, Paul também estaria lá. Acenando, sorrindo e pegando o baixo para tocar com eles. Era o que sempre acontecia nesse tipo de cerimônia – os artistas lendários subiam ao palco, mesmo aqueles que tinham rancores profundos e antigos, e deixavam seus sentimentos ruins de lado, mesmo por uma noite. Mas Paul não tinha nenhuma intenção de fazer isso.
A antecipação pública cresceu nas primeiras semanas de 1988, tendo em vista a realização da cerimônia no dia 20 de janeiro. Inúmeros artistas de peso estavam sendo empossados no Hall dessa vez: Beach Boys, The Supremes, Bob Dylan, The Drifters, o fundador da Motown, Barry Gordy Jr., como se a própria essência da geração do rock dos anos 1960 estivesse sendo reunida para um último embalo. O elenco de apoio também não era mau: Mick Jagger, Bruce Springsteen, Elton John, Billy Joe, Little Richard, Ben E. King, Paul Simon, Tina Turner, Brian Setzer, e Jeff Beck. Mas todos residiam na sombra de algo a mais: um potencial reenconto dos Beatles. Em versão reduzida, sem dúvida, mas já era alguma coisa – um gesto em direção à bela idéia que eles um dia personificaram, um retorno à época em que muitas coisas pareciam possíveis e os Beatles serviam como trilha sonora dos sonhos da juventude em todos os cantos.
Mas quando a noite chegou, Paul McCartney não foi visto em lugar nenhum. Em seu posto havia uma breve declaração, distribuída aos jornalistas pelos seus assessores de imprensa norte-americanos. Os Beatles, escreveu, ainda tem diferenças comerciais, mesmo depois de vinte anos. “Eu me sentiria um grande hipócrita se ficasse acenando e sorrindo com eles em uma falsa reunião”, concluiu. E assim a noite seguiu sem ele. Assim que Jagger terminou sua introdução engraçada e carinhosa, e assim que George e Ringo subiram no palco, seguidos de Yoko, Sean e Julian, a ausência de Paul deu um tom amargo. Em especial quando George – ancorado num disco que chegou ao primeiro lugar (Cloud Nine, de 1987) e numa inesperada, porém efusivamente aclamada, participação com Dylan, Roy Orbison, Tom Petty e Jeff Lynne no supergrupo denominado Traveling Wilburys (cujo primeiro álbum chegaria entre os três primeiros um pouquinho mais tarde, em 1988) – apresentou todas aquelas típicas piadas dos Beatles que todos gostavam de ouvir. Ainda que um tanto ácidas. “É muito ruim que Paul não esteja aqui, porque era ele quem tinha o discurso no bolso”, ele disse. “Todos sabemos por que John não está aqui; e sabemos que estaria. (...) Todos nós amávamos John, e todos nós amamos Paul.” Quando chegou a vez de Yoko Ono falar, ela avançou na crítica implícita de George a Paul: “John teria vindo, vocês sabem. Ele teria estado presente”.
Fonte: “Paul McCartney – Uma Vida” – Peter Ames Carlin

RINGO STARR - IT DON'T COME EASY!

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Durante todo o processo da separação dos Beatles, talvez quem mais tenha sofrido na berlinda pela pressão dos outros três, da gravadora e de um empresário safado foi simplesmente o baterista que não brigou com ninguém. E ainda quase levou uns sopapos de um enfurecido Paul McCartney quando – a mando de John e George (que não tiveram coragem!) – foi lhe pedir que adiasse o lançamento do seu primeiro álbum em detrimento do “Let It Be”. Apesar dos conflitos internos que passavam os “jovens” ex-Beatles foi durante essa época que sua amizade com George Harrison mais floresceu e se consolidou. Além de George ser o maior colaborador com Ringo, depois do fim dos Beatles. A produção de Harrison para “It Don’t Come Easy” foi um presente que Ringo nunca esqueceu e que queria dividir os créditos da canção com o amigo que preferiu ficar de fora, aparecendo apenas como produtor.
"It Don’t Come Easy" é uma canção de Ringo Starr, produzida por George Harrison, lançada como single pela Apple Records em abril de 1971, atingindo o número quatro tanto nos paradas dos EUA como no Reino Unido. Foi primeiro single de Ringo no Reino Unido, mas seu segundo nos EUA (o primeiro foi " Beaucoups of Blues "), após o rompimento do Beatles .
A gravação da nova composição teve início na noite de 18 fevereiro de 1970 no estúdio 2 de Abbey Road, durante as sessões do álbum Sentimental Journey. No começo do dia, Ringo regravou os vocais para "Have I Told You Lately That I Love You" e "Let the Rest of the World Go By", canções destinados ao Sentimental Journey. Nesta fase, o que viria a ser "It Don’t Come Easy" era conhecida como "You Gotta Pay Your Dues" – Você tem que pagar suas dívidas. Na primeira sessão de gravação, inicialmente George Martin estava produzindo, com Harrison tocando violão e dirigindo os outros músicos, que eram: o próprio Ringo, Klaus Voormann (baixo) e Stephen Stills (piano). 20 tomadas foram feitas entre 19h e 12:30h. Ringo, em seguida, acrescentou um vocal principal e George acrescentou duas partes de guitarras elétricas, terminando às 4 da manhã. Outras versões foram gravadas nos dias seguintes e na gravação final participaram além dos já citados, Ron Cattermole no saxofone e trompete e dois membros da banda Badfinger: Pete Ham e Tom Evans.
"It Don’t Come Easy" foi lançada como um compacto simples (Apple 1831) e estreou na parada da Billboard americana em 1 de maio de 1971. Ele chegou ao número quatro e permaneceu no Top 40 por 11 semanas. A canção só apareceria em um álbum em 1975 na compilação dos maiores sucessos de Ringo, “Blast from Your Pass”. (http://obaudoedu.blogspot.com/2011/11/ringo-starr-blast-from-your-past-1976.html ).
Quando Ringo gravou uma nova versão de seu hit 1972 " Back Off Boogaloo "para o álbum Stop and Smell the Roses, havia uma referência de "It Don’t Come Easy", juntamente com várias músicas dos Beatles, no backing vocal (arranjado e cantada por Harry Nilsson). Em 1987, uma versão cover foi usada em um comercial para a 7-Eleven usando o slogan "Onde as coisas boas vêm fácil".Ringo incluiu a canção no set list para sua turnê americana de 1989, e uma performance desta canção abria o álbum de 1990 “Ringo Starr And His All-Starr Band”. Em 1991, "It Don’t Come Easy" foi adicionada como faixa bônus para a versão em CD do álbum “Ringo”, juntamente com "Down and Out" e "Early 1970". "It Don’t Come Easy" ganhou uma versão cover feita pela banda americana The Smithereens em seu álbum de 1991, Blow Up. A canção "Don’t Go Where the Road Don’t Go" de seu álbum de 1992 “Time Takes Time” apresenta uma homenagem à música durante a ponte com a linha "Well I said It Don't Come Easy, well I sure know how it feels", algo como "Bem, eu disse que não é seria fácil, sei como se ele se sente ". Na canção "Eye to Eye" de seu álbum de 2003 “Ringo Rama” repete-se algo parecido: "Lembra quando eu disse que não seria fácil, parece que há muito tempo". Ringo e "It Don’t Come Easy" apareceram no seriado Os Simpsons " no episódio "Brush with Greatness". A música aparece de fundo para para uma cena de Marge Simpson pintando um retrato do Sr. Burns.