Fonte do texto: Revista Rolling Stone - The Beatles - As 100 Melhores Canções".
Um paradoxo de Revolver: o álbum marca o período em que os Beatles começaram a explorar a miríade de possibilidades criativas do estúdio de gravação, e ainda assim, contém algumas das músicas mais enxutas e diretas do catálogo do grupo - entre elas, a radiante “Here, There and Everywhere”, de McCartney. Ele a compôs na casa de Lennon em Weybridge, enquanto esperava o parceiro acordar. “Sentei à beira da piscina em uma das espreguiçadeiras com meu violão e comecei a tocar em Mi”, relembrou McCartney. “E logo tinha uns poucos acordes, e acho que, até a hora em que ele acordou, eu já tinha quase escrito a música, então entramos e terminamos.” McCartney tem citado Pet Sounds (Beach Boys) como a influência de “Here, There and Everywhere”. Ele ouviu o álbum ainda antes do lançamento, durante uma festa em Londres, em maio de 1966, e ficou fascinado. A sequência de acordes da canção carrega a influência de Brian Wilson, caminhando por três notas relacionadas sem nunca se fixar totalmente em nenhuma, e as modulações - particularmente as presentes na linha “changing my life with a wave of her hand” [“mudando minha vida com um aceno de mão dela"] - enfatizam os versos, inspirados na namorada de McCartney, a atriz Jane Asher. Quando George Martin ouviu a música, persuadiu os músicos a murmurarem juntos, ao estilo dos quartetos de barbearia, fazendo fundo para o vocal principal “As harmonias nela são muito simples” relembrou Martin. “Não há nada muito esperto, nenhum contraponto, só harmonias em bloco se movendo. Muito simples... mas muito efetivo.” McCartney a identificou repetidamente como uma de suas melhores composições, um sentimento ecoado por seu parceiro de composição: Lennon disse à Playboy em 1980 que a faixa era “uma de minhas canções favoritas dos Beatles”. O grupo passou três dias no estúdio trabalhando na música, um tempo atipicamente longo para uma única faixa nesse período. Depois de concordarem sobre uma trilha base, a banda fez os vocais de apoio, e McCartney gravou seu vocal principal - que teve uma surpreendente inspiração. “Quando cantei no estúdio, lembro-me de pensar. “Vou cantar como Marianne Faithfull - algo que ninguém jamais saberia”, disse ele. “Usei uma voz em quase falsete e a dupliquei. Minha imitação de Marianne Faithfull".
Um paradoxo de Revolver: o álbum marca o período em que os Beatles começaram a explorar a miríade de possibilidades criativas do estúdio de gravação, e ainda assim, contém algumas das músicas mais enxutas e diretas do catálogo do grupo - entre elas, a radiante “Here, There and Everywhere”, de McCartney. Ele a compôs na casa de Lennon em Weybridge, enquanto esperava o parceiro acordar. “Sentei à beira da piscina em uma das espreguiçadeiras com meu violão e comecei a tocar em Mi”, relembrou McCartney. “E logo tinha uns poucos acordes, e acho que, até a hora em que ele acordou, eu já tinha quase escrito a música, então entramos e terminamos.” McCartney tem citado Pet Sounds (Beach Boys) como a influência de “Here, There and Everywhere”. Ele ouviu o álbum ainda antes do lançamento, durante uma festa em Londres, em maio de 1966, e ficou fascinado. A sequência de acordes da canção carrega a influência de Brian Wilson, caminhando por três notas relacionadas sem nunca se fixar totalmente em nenhuma, e as modulações - particularmente as presentes na linha “changing my life with a wave of her hand” [“mudando minha vida com um aceno de mão dela"] - enfatizam os versos, inspirados na namorada de McCartney, a atriz Jane Asher. Quando George Martin ouviu a música, persuadiu os músicos a murmurarem juntos, ao estilo dos quartetos de barbearia, fazendo fundo para o vocal principal “As harmonias nela são muito simples” relembrou Martin. “Não há nada muito esperto, nenhum contraponto, só harmonias em bloco se movendo. Muito simples... mas muito efetivo.” McCartney a identificou repetidamente como uma de suas melhores composições, um sentimento ecoado por seu parceiro de composição: Lennon disse à Playboy em 1980 que a faixa era “uma de minhas canções favoritas dos Beatles”. O grupo passou três dias no estúdio trabalhando na música, um tempo atipicamente longo para uma única faixa nesse período. Depois de concordarem sobre uma trilha base, a banda fez os vocais de apoio, e McCartney gravou seu vocal principal - que teve uma surpreendente inspiração. “Quando cantei no estúdio, lembro-me de pensar. “Vou cantar como Marianne Faithfull - algo que ninguém jamais saberia”, disse ele. “Usei uma voz em quase falsete e a dupliquei. Minha imitação de Marianne Faithfull".
5 comentários:
Ô música linda!
Perfeita!
Uma das melhores do Maca
Contrariando os comentários aqui, uma das pouquíssimas músicas dos Beatles que acho realmente chata
Uma das mais lindas cancoes.dos Beatles...basta ver a tradução.
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