O primeiro álbum “oficialmente” lançado por John Lennon depois do fim dos Beatles, “John Lennon/Plastic Ono Band” é sua criação mais impressionante em termos de carreira-solo e cada vez, que apreciado com mais atenção, um dos melhores, senão o melhor de todos - melhor ainda que “Imagine” que viria depois, todo arranjado, todo produzido e comercial. Esse não era. Era a decretação de Lennon de sua ruptura com o passado, os Beatles, ou o que quer que fosse. E o clímax do álbum (depois de tantas bombas) é a última, “GOD”, uma de suas mais verdadeiras reflexões sobre seu passado, presente e possível futuro. Na época, John e Yoko participavam da terapia primal do Dr. Arthur Janov em Los Angeles. Através da terapia, Lennon tentou lidar com seus traumas da infância (abandono, isolamento e morte). De volta a Inglaterra, John chamou o produtor Phil Spector e começou as gravações do álbum. Participaram do discaço o também ex-Beatle Ringo Starr, além de Billy Preston, Klaus Voorman e Alan White. John Lennon fala do abandono da mãe e do pai em "Mother" e em "God" decreta que "o sonho acabou", afirmando não acreditar em Mágica, I-Ching, Bíblia, Tarô, Hitler, Jesus, Kennedy, Buda, Mantra, Gita, Yoga, Reis, Elvis, Zimmerman (Dylan) e nem nos Beatles, claro. Só nele e em Yoko Ono.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
JOHN LENNON - GOD - FANTÁSTICA!******
O primeiro álbum “oficialmente” lançado por John Lennon depois do fim dos Beatles, “John Lennon/Plastic Ono Band” é sua criação mais impressionante em termos de carreira-solo e cada vez, que apreciado com mais atenção, um dos melhores, senão o melhor de todos - melhor ainda que “Imagine” que viria depois, todo arranjado, todo produzido e comercial. Esse não era. Era a decretação de Lennon de sua ruptura com o passado, os Beatles, ou o que quer que fosse. E o clímax do álbum (depois de tantas bombas) é a última, “GOD”, uma de suas mais verdadeiras reflexões sobre seu passado, presente e possível futuro. Na época, John e Yoko participavam da terapia primal do Dr. Arthur Janov em Los Angeles. Através da terapia, Lennon tentou lidar com seus traumas da infância (abandono, isolamento e morte). De volta a Inglaterra, John chamou o produtor Phil Spector e começou as gravações do álbum. Participaram do discaço o também ex-Beatle Ringo Starr, além de Billy Preston, Klaus Voorman e Alan White. John Lennon fala do abandono da mãe e do pai em "Mother" e em "God" decreta que "o sonho acabou", afirmando não acreditar em Mágica, I-Ching, Bíblia, Tarô, Hitler, Jesus, Kennedy, Buda, Mantra, Gita, Yoga, Reis, Elvis, Zimmerman (Dylan) e nem nos Beatles, claro. Só nele e em Yoko Ono.
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