segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

JOHN LENNON - AISUMASEN - 1973 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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AISUMASEN (I’m Sorry) foi composta por John Lennon e lançada em seu álbum de 1973 Mind Games. A letra é Lennon pedindo desculpas à mulher, Yoko OnoAISUMASEN é uma versão ligeiramente modificada do “aisumimasen” - termo formal, que significa "Sinto muito" em japonês. O verso "It's hard enough I know to feel your own pain" (é duro o suficiente, eu sei sentir sua própria dor" reprisa um tema encontrado em um verso de "I Found out". Perto do final, depois que a voz de Lennon se cala, vem um violento e cortante solo de guitarra. Alguns estudiosos, interpretam esse solo como uma continuação do pedido de perdão. O solo termina abruptamente e eles sugerem que este final abrupto simbolicamente significa que o pedido de Lennon foi rejeitado. E, de fato, quando o álbum foi lançado, Lennon e Ono estavam separados. Analistas acham que a canção implica que Lennon não vai conseguir o perdão e conforto que ele precisa e afirmam que a música revela o quanto ele precisava dela. AISUMASEN teria algumas semelhanças com “I Want You (She So Heavy)", também escrita por Lennon e inspirada por Yoko Ono - Aisumasen teria um ritmo semelhante da música gravada pelos Beatles, e que também termina abruptamente.
Lennon trabalhou na melodia de AISUMASEN pelo menos desde 1971. Uma demo da canção foi gravada durante as sessões de “Imagine”. Originalmente, a melodia pertencia a canção cujo título de trabalho era "Call My Name" que data como gravada em dezembro de 1971.

Da gravação original que aparece em Mind Games, participaram: John Lennon - vocais e guitarra; David Spinozza (que também tocou com Paul em "Ram"guitarra; Pete Kleinow - pedal, steel guitar; Ken Ascherteclados; Gordon Edwardsbaixo e Jim Keltnerbateria.

THE BEATLES - WHAT'S THE NEW MARY JANE - 1968

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De outra vez que essa postagem apareceu aqui, o título era "JOHN LENNON - WHAT'S THE NEW MARY JANE". Mas como faz parte de um álbum oficial dos Beatles, mudei. "What's The New Mary Jane" foi gravada em 15 de agosto de 1968, em Abbey Road durante as gravações do Álbum Branco. Encabeçada por John Lennon e George Harrison com piano e guitarra gravados em dois canais, esta música(?) acabou ficando de fora do álbum. "Mary Jane" com letra surrealista tem John no vocal e efeitos sonoros de Yoko Ono e Mal Evans. Paul e Ringo não participaram. Antes da gravação final, havia uma demo acústica gravada no final de maio de 1968, na casa de George Harrison em Esher. George também pode ser ouvido dizendo "What's The New Mary Jane? Oh, my God” perto do final da gravação. Na versão final, quatro tomadas foram gravadas com a última sendo escolhida como “a melhor”. Ela acabou sendo excluída e abandonada devido a "limitações de tempo" de duração do álbum (branco). Numa entrevista (que tem no piratão), Lennon comentou sobre a gravação daquela faixa louca, dizendo: "Isso fui eu, Yoko e George sentados no chão do estúdio e brincando. Muito bom, hein?"Após o lançamento de "The Beatles", Lennon ainda estava inflexível para ver a canção lançada. Em 26 de novembro de 1969, ele e Yoko Ono gravaram overdubs ainda com planos para que fosse lançada pelo menos como single pela “Plastic Ono Band” – a nova onda de John&Yoko - ao lado de outra música inédita na época, a também estranha "You Know My Name (Look Up the Number)". Quando os outros Beatles ouviram falar de planos de John para liberar uma faixa "Beatle" sob o nome de sua própria banda, "What's The New Mary Jane" desapareceu de vez! Anos depois, ela finalmente parecia que veria a luz do sol, seria lançada no álbum que se chamaria "Sessions" em 1985, mas o lançamento do álbum foi cancelado devido à objeções dos Beatles e novamente só apareceu na pirataria. A canção só foi liberada mais de 10 anos depois, período durante o qual ganhou uma certa aura de mistério. Durante este tempo, só poderia ser ouvida através de bootlegs raríssimos, agora fácil de encontrar. "What's The New Mary Jane" só apareceria de verdade, em 1996, no “Anthology III”

PAUL McCARTNEY - EVERY NIGHT - 1970 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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"Every Night" é uma das pérolas de Paul McCartney, lançada em seu primeiro álbum solo McCartney em abril de 1970. Composta em Campbeltown, Escócia, e Benitses, Grécia. A canção havia sido previamente ensaiada de forma descontraída pelos Beatles nos dias 22 e 24 de janeiro de 1969, nos estúdios da Apple, em Saville Row. McCartney gravaria uma versão alternativa da canção em 1969, não usada em favor da lançada no LP. A música foi iniciada na Escócia em 68, e terminada na Grécia um ano depois. A letra de "Every Night", bem como em várias outras do álbum (“Maybe I’m Amazed”, “Man We Was Lonely), reflete a difícil situação que McCartney estava enfrentando na época em que a música foi escrita. As palavras, no entanto, sugerem algum otimismo para o futuro. A última frase, "Mas esta noite eu só quero ficar em casa / e estar com você", é a chave da música, na medida em que discretamente desafia a relação incômoda entre rock e domesticidade.
Segundo Paul, "Every Night" apresenta duas facetas de sua vida no final dos anos sessenta. A primeira "Every night I just wanna go out ..." (Toda noite eu só quero sair), simboliza seu modo de vida quando solteiro, frequentando os clubes e boates. Já o trecho "But tonight I just wanna stay and be with vou" (Mas esta noite eu só quero ficar e estar com você), indica uma mudança em sua rotina, quando começara a viver com Linda em uma vida mais caseira e familiar. Paul McCartney canta, toca violão, guitarra, baixo e bateria.

THE BEATLES – ABBEY ROAD 50º ANNIVERSARY EDITION

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JOHN LENNON - COLD TURKEY - SINGLE - 1969

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THE BEATLES - LADY MADONNA ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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ERASMO CARLOS - COVER - ROCK 'N' ROLL - 2009

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Cover
Eu sou um cover
Gosto de ser assim
Cover
Eu sou meu cover
Cover
Cover de mim
Sou meu cover, sou o meu espelho
Sempre atento a tudo que eu faço
Sou a cópia fiel da minha imagem
Gosto muito de ser igual a mim
Ser o gêmeo do eu original
Eu mesmo, meu próprio personagem
Sou um cover que imita até o meu autógrafo
Diferente de tantos de Norte a Sul
Covers de Roberto ou de Elvis
Michael Jackson, Beatles e Raul
Cover
Eu sou um cover
Gosto de ser assim
Cover
Eu sou meu cover
Cover
Cover de mim
Canto o que eu canto com minhas palavras
Amo como eu amo, com o mesmo amor
No dia que chegar meu fim
Juro não sei o que será de mim, sim
Cover
Eu sou um cover
Gosto de ser assim
Cover
Eu sou meu cover
Cover
Cover de mim
Cover de todos
Cover
Cover de mim

PAUL McCARTNEY - TRY NOT TO CRY - 1999 ⭐⭐⭐⭐⭐

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

ELVIS PRESLEY - SUSPICIOUS MINDS - 1969 ⭐⭐⭐⭐⭐

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"Suspicious Minds" é uma canção escrita pelo compositor americano Mark James e entregue a Elvis Presley pelo produtor Chips Moman, para se tornar a música número um da parada norte-americana. Lançada como single em agosto de 1969 (com "You'll Think Of Me" como lado-B), "Suspicious Minds" fez parte das famosas sessões de gravação dos meses de janeiro e fevereiro de 1969, que é considerada uma das melhores de toda a carreira de Presley. Foi um dos momentos mais aclamados por crítica e público, considerado um dos "divisores de água" na carreira de Elvis, que teve início em 1967 com o lançamento do LP gospel How Great Thou Art, além do especial de TV intitulado Elvis NBC TV Special e vários singles lançados nessa época que lhe renderam ótimas críticas. A composição de James (que também compôs "Always On My Mind", que Elvis gravaria em 1972, "Raised On Rock", "Moody Blue" e outras) foi gravada por Elvis na madrugada do dia 22 para o dia 23 de janeiro de 1969 no "American Studios" em Memphis, com a participação do cantor tocando guitarra, no mesmo período da gravação de outros dois grandes "hits" dele, "In the Ghetto" e "Don't Cry Daddy". As gravações de Presley no American Sound Studio foram consequência direta do '68 Comeback Special, que interessou Chips Moman em produzir gravações para o novo estilo de Presley, fazendo seu retorno ao cenário musical de Memphis, gravando rock, gospel, country, rhythm & blues e soul. Essas sessões foram produzidas para o álbum From Elvis in Memphis.

PAUL McCARTNEY - BACK IN THE USSR - 2003

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THE BEATLES - BACK IN THE USSR - 1968 ⭐⭐⭐⭐⭐

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THE BEATLES - SOMETHING - 1969 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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PAUL McCARTNEY - BALLROOM DANCING ⭐⭐⭐⭐⭐

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ALVARO ORTEGA - AND YOUR BIRD CAN SING ⭐⭐⭐⭐

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BLACK DYKE MILLS BAND - THINGUMYBOB (McCartney)

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No mesmo dia (20 de agosto de 1968) em que gravou “Mother Nature’s Son”, Paul McCartney também gravou outras duas músicas, Wild Honey Pie e “Etcetera”, cortada do álbum branco e lançada pela Black Dyke Mills Band como “Thingumybob” junto com “Yellow Submarine”. O nome “Etcetera”, foi mudado pelo próprio McCartney. “Thingumybob” é uma música instrumental sem qualquer vocal, e tem um ritmo festivo, lembrando as rodas e festas da Inglaterra“Thingumybob” é creditada a Lennon-McCartney e a “The Black Dyke Mills Band” foi uma banda de metais de Yorkshire, uma das primeiras contratações da Apple Records. A gravação de “Thingumybob” foi em Saltaire, perto de Bradford, com McCartney produzindo a sessão. Além dessa, a banda gravou "Yellow Submarine" para o lado B do single lançado pela Apple nos Estados Unidos em 26 de agosto e no Reino Unido em 6 de setembro.“Thingumybob” foi composta como a música tema da comédia de mesmo nome produzida pela Yorkshire Television em 1968.

domingo, 15 de dezembro de 2024

THE BEATLES - PAST MASTERS - 1998 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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Poucas são as coletâneas que merecem o rótulo de fundamentais. Este álbum duplo dos Beatles é uma delas e é fácil entender. Muitas das melhores músicas dos anos 60 foram lançadas exclusivamente como“singles”, em formato de compacto simples (um pequeno disco com duas canções) que, na época era bem mais consumido que o LP, não apenas pelo baixo custo, mas também por proporcionar ao jovem consumidor a oportunidade de adquirir várias músicas que saltavam nas paradas de sucesso, numa mesma compra. Com isso em mente, as gravadoras separavam as melhores músicas que os seus contratados estavam registrando para lançá-las naquele modelo singular, mais prático e fácil de divulgar e vender, facilitando inclusive, o trabalho dos programadores das emissoras de rádio. Por sua vez, a maioria dos responsáveis por aqueles grandes clássicos, os seus criadores, evitavam relançá-los nos LPs, por entenderem ser uma forma desleal de fazer seus fãs pagarem duas vezes pelo mesmo produto. Quando da festejada e bem sucedida chegada do CD ao mercado, inteligentemente a EMI junto à coleção dos Beatles, produziu estes dois volumes (agora vendidos numa mesma embalagem) dando-lhes o apropriado título de PAST MASTERS, contendo todas as gravações lançadas como compactos, que não constavam nos álbuns oficiais do grupo.


Em março de 1988, em seguida ao lançamento mundial dos álbuns de estúdio em CD pela EMI, a gravadora compilou, neste volume e no seguinte, o material de estúdio dos Beatles que não havia sido incluído nos CDs. Das 33 faixas dos dois discos, 25 haviam sido lançadas em compactos na Inglaterra; duas, "Gib Mir Geine Hand" e "Sie Liebt Dich", saíram em compacto na Alemanha em 1964; outras quatro, "Long Tall Sally", "l Call Your Name", "Slow Down" e "Matchbox", vêm do compacto duplo LongTall Sally, de 1964; "Bad Boy" foi lançada no álbum americano Beatles VI, de 1965, e na coletânea britânica A Collection of Beatles Oldies, de 1966; e "Across The Universe" fora incluída no álbum beneficente No One's Gonna Change Our World, lançado em 1969. O primeiro volume cobre o início da carreira, de "Love Me Do" ao auge da Beatlemania, em 1964-65, e reúne material não utilizado nos álbuns britânicos da época. Ele traz a versão original de "Love Me Do" (com Ringo na bateria); os lados A e B de outros quatro compactos, "From Me To You / Thank You Girl", "She Loves You / I'll Get You", "l WantTo Hold Your Hand”, “This Boy" e "l Feel Fine"/"She's A Woman"; as gravações cantadas em alemão "Komm, Gib Mir Deine Hand" e "Sie Liebt Dich", versões de "I WantTo Hold Your Hand" e "She Loves You"; "LongTall Sally" e "I Call Your Name", lançadas no álbum americano The Beatles Second Album, de 1964, além de "Slow Down" e "Matchbox", do compacto duplo britânico LongTall Sally, "Bad Boy"; e, por fim, "Yes It Is" e "l'm Down", lados B de "TicketTo Ride" e "Help!", incluídas no álbum Help! - esses são os únicos lados B do álbum não acompanhados pelos respectivos lados A. A versão de "This Boy" é a autêntica em estéreo, lançada apenas em compactos na Austrália e no Canadá, e pela primeira vez em um álbum. "She's A Woman", também em estéreo, vem do álbum australiano Greatest Hits - Vol. 3, de 1967. "Yes It Is", em estéreo, havia sido lançada no Reino Unido em 1986, na fita cassete OnlyThe Beatles. Com exceção de "I’m Down", essas versões em estéreo foram lançadas internacionalmente pela primeira vez neste álbum. Ao compilar estes dois volumes, a EMI finalmente produziu coletâneas extremamente bem-vindas entre os fãs dos Beatles ao redor do mundo. Possuir Past Masters e o restante da coleção dos Beatles em CD é como ter uma cópia pessoal das fitas máster de estúdio da banda. Os dois álbuns são acréscimos valiosos a qualquer coleção de discos dos Beatles e, no caso de coleções de CDs, essenciais, já que finalmente reúnem o material de estúdio que não aparece nos álbuns originais.

Ao longo de 1969, os Beatles lançaram dois compactos que, na época, não foram incluídos em álbuns. As duas faixas do primeiro, "Get Back” / "Don't Let Me Down", deviam ser originalmente incluídas no álbum Get Back, que o grupo tentou gravar em janeiro de 1969 nos estúdios da Apple, em Savile Row. O projeto do álbum acabou sendo abandonado em favor de outro (Let lt Be), mas o compacto saiu em 11 de abril de 1969. Depois da breve temporada nos estúdios da Apple, os Beatles voltaram para Abbey Road para gravar o segundo compacto de 1969, "The Ballad Of John And Yoko"/”Old Brown Shoe". O lado A foi gravado por John e Paul durante uma sessão de oito horas e meia em 14 de abril de 1969 e "Old Brown Shoe", que traz todos os Beatles, foi realizada dois dias depois. O compacto saiu em 30 de maio de 1969. Em seguida ao lançamento do álbum Abbey Road, a EMI produziu um álbum beneficente intitulado No One's Gonna Change Our World, em dezembro de 1969. Ele incluía "Across The Universe", faixa que os Beatles haviam gravado quase dois anos antes, em fevereiro de 1968. Ao longo dos anos, essa versão ficou conhecida como "The Wildlife Version", e é a única deste disco não lançada originalmente em um compacto. Com o início de 1970 veio o lançamento de “Let It Be”, último álbum dos Beatles, quase que totalmente formado por material das sessões de Get Back, de janeiro de 1969, e remixado por Phil Spector. Embora fruto das mesmas sessões, o último compacto do grupo, "Let It Be", lançado em 6 de março de 1970, é consideravelmente diferente da versão do álbum; trata-se da mixagem original de George Martin. Além das faixas já mencionadas, este segundo volume de Past Masters também inclui "Paperback Writer", lançada em compacto com "Rain" em junho de 1966; "The Inner Light", lado B do compacto "Lady Madonna", de março de 1968; "Revolution", lado B do primeiro compacto dos Beatles pelo selo Apple, "Hey Jude", de agosto de 1968; e, finalmente, "You Know My Name", lado B do compacto derradeiro, "Let It Be", de março de 1970.

Quando publicou em sua coluna Sábado Som sua resenha sobre Past Masters em 3 de janeiro de 2015, o saudoso amigo João Carlos de Mendonça encerrou seu belo texto com estas sábias palavras: “Sem precisar as datas de lançamentos, nos tempos dos bolachões, algumas coletâneas foram lançadas naquele formato, muitas, no mínimo, duvidosas, visando apenas o lucro fácil. Todavia nenhuma teve o critério e a decência do PAST MASTERS, que se tornou item obrigatório para além de um Beatlemaníaco. A distribuição das canções, inclusive, obedece a ordem cronológica de seus lançamentos, levando o ouvinte a perceber o desenvolvimento musical da banda inglesa. Posso até está cometendo uma blasfêmia, mas eu aconselharia um noviço na matéria a começar a apreciar a arte dos Beatles por esse disco. Parece uma simples coletânea... Mas é mais que isso! PAST MASTERS é um passeio pela obra genial do conjunto, em doses generosas de talento”. Aqui, a gente confere os dois álbuns inteiros, com as 33 músicas na ordem. Valeu!

PAUL McCARTNEY - RUN DEVIL RUN - 1999 ★★★★★★★★★

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THE BEATLES - THE BALLAD OF JOHN AND YOKO - 1969

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THE BEATLES - OLD BROWN SHOE - 1969 ⭐⭐⭐⭐⭐

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Lançada em 30 de maio de 1969 como lado B do compacto "The Ballad Of John And Yoko", "Old Brown Shoe" foi a segunda música de George Harrison a aparecer em um compacto dos Beatles (a primeira foi "The Inner Light", lado B de "Lady Madonna", em 1968). Foi concluída em quatro tomadas de gravação em duas sessões em 16 e 18 de abril, alguns dias depois de terminado o trabalho em "The Ballad Of John And Yoko". Ao contrário do que ocorre no lado A,"Old Brown Shoe" teria contado com a participação dos quatro Beatles, e é uma música animada de George, que nos dois anos anteriores havia composto mantras indianos ou canções mais lentas, melancólicas, como "While My Guitar Gently Weeps" e "Blue Jay Way".

"Old Brown Shoe" foi gravada em abril de 1969 nos estúdios da EMI em Abbey Road. Foi produzida por George Martin e Chris Thomas, tendo Jeff Jarratt como engenheiro. De acordo com os pesquisadores Mark Lewisohn, Ian MacDonald e John Winn, participaram da faixa: George Harrison – vocais, guitarras elétricas, órgão Hammond e baixo; John Lennonbacking vocalsPaul McCartneybacking vocals e piano; e Ringo Starr – bateria. No entanto, de acordo com o livro incluído no lançamento do Abbey Road 50th Anniversary Super Deluxe, que inclui o take 2 da música, Ringo estava filmando The Magic Christian quando a música foi gravada. A formação dada no livro para o take 2 é a seguinte: George Harrison – vocais, guitarras e órgão; John Lennon – piano e backing vocals; Paul McCartney – bateria, baixo e backing vocals. Além de lado B do single, "Old Brown Shoe" aparece nos álbuns Hey Jude, 1967/1970, Past Masters e Anthology 3.

GEORGE HARRISON - I REALLY LOVE YOU - 1982 ⭐⭐⭐

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"I Really Love You" foi composta por Leroy Swearingen, e originalmente gravada por seu grupo The Stereos em 1961. Esse disco chegou ao número 29 no quadro da Billboard Top 40. Em 1982, a música foi regravada pelo ex-Beatle George Harrison em seu álbum Gone Troppo e é a única faixa não autoral do álbum. Também foi lançada como o segundo single nos Estados Unidos e na Holanda, em fevereiro de 1983, mas falhou nas paradas. A gravação em estúdio contou com Harrison, Herbie Flowers, Mike Moran, Ray Cooper, e os vocais e backing repartidos entre Harrison, Willie Greene, Bobby King e Pico Pena, tornam a música uma deliciosa brincadeira e um dos pontos altos de Gone Troppo.

BADFINGER - STRAIGHT UP - 1971 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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RINGO STARR - CHOOSE LOVE - 2005

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Choose Love foi o décimo quarto álbum de estúdio de Ringo Starr, lançado em 7 de junho de 2005. Gravado ao longo de 2004 até 2005, usando a mesma equipe que criou Vertical Man (1998) e Ringo Rama (2003), Ringo produziu o set com o parceiro musical de longa data Mark Hudson e o apresentou com sua equipe de estúdio. A faixa-título tem um riff de guitarra "Day Tripper" semelhante ao dos Beatles com uma coda semelhante a "The Word" e menciona as canções dos Beatles "The Long and Winding Road", "Tomorrow Never Knows" e "What Goes On". Como sempre, um álbum de Ringo Starr não estaria completo se não incluísse alguns convidados famosos e Choose Love não se desvia da fórmula; ele apresenta Billy Preston e Chrissie Hynde como seus convidados mais notáveis.

Choose Love não conseguiu entrar nas paradas nem no Reino Unido nem nos EUA, onde tanto Vertical Man quanto Ringo Rama tiveram sucesso comercial. O álbum recebeu críticas fortes após seu lançamento e precedeu outra turnê promocional com Ringo e sua banda de estúdio, "The Roundheads". Apesar das críticas, Choose Love traz momentos deliciosos como a bonita "Wrong All The Time", 6ª faixa do CD, composta por Ringo, Mark Hudson e Gary Burr.

THE BEATLES - I'M DOWN - 1965 ⭐⭐⭐⭐⭐

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sábado, 7 de dezembro de 2024

ROBERTO CARLOS - CIÚME DE VOCÊ - 1968 ⭐⭐⭐⭐⭐

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Especialmente para minha Nete, amorzão da minha vida!💗
"Ciúme de Você" foi composta por Luiz Ayrão e ficou famosa na voz do cantor Roberto Carlos, em 1968. O sambista Luiz Ayrão compôs várias canções para diversos artistas da Jovem Guarda, que se tornaram verdadeiros hits do movimento. Um desses artistas era Roberto Carlos, que gravou, entre outras, "Só Por Amor", "Nossa Canção""Ciúme de Você", que se tornou um dos grandes sucessos do álbum O Inimitável, de 1968.
Primeiro disco lançado após Roberto Carlos deixar o programa Jovem Guarda, da TV Record, O Inimitável é considerado o álbum de transição do cantor, embora ainda traga todas as características daquele movimento musical. Nesse álbum, Roberto Carlos usou a influência do Funk e da Tropicália para fazer a transição da Jovem Guarda que é conhecida como pós-Jovem Guarda. Na época, entendia-se que o título do disco se referia aos cantores que tentavam ''imitá-lo'', como, em particular, o cantor Paulo SérgioO Inimitável é também lembrado pelo flerte de Roberto Carlos com o soul e o funk norte-americanos, como em "Se Você Pensa" (com Erasmo Carlos) e "Ciúme de Você" (de Luiz Ayrão) - dois dos maiores hits desse álbum. A letra de "Ciúme de Você" é sensacional e apesar de datada, é inteligente, criativa e bem-humorada, e a gravação do RC ficou duca!

ROBERTO CARLOS - NÃO HÁ DINHEIRO QUE PAGUE - 1968

GEORGE HARRISON - O BEATLE RELUTANTE - PHILLIP NORMAN

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Para o britânico Philip Norman, um dos mais respeitados "beatlelogos" em atividade, escrever a biografia "George Harrison - O Beatle Relutante" foi uma espécie de ajuste de contas consigo mesmo. O autor se destacou lá em 1981, ao lançar "Shout! - The True Story of the Beatles", um imediato best-seller que vendeu cerca de 1 milhão de exemplares.
Cerca de 15 biografias se seguiriam na sua obra, como as de Buddy Holly, Elton John, Eric Clapton e dos Rolling Stones. No meio disso, quando Harrison morreu, em 2001, Norman foi convocado pelo jornal The Times a escrever um obituário. O resultado - que tinha "um viés incessantemente negativo, em alguns trechos até insultuoso", segundo ele próprio - despertou inúmeras reações contrárias, o que o marcou. Nos agradecimentos desta nova biografia, lançada agora no Brasil, Norman diz que "precisa reconhecer um erro grave". Pede desculpas pelo artigo e lamenta que ele esteja disponível na internet. "É como um vampiro, você não pode matá-lo", afirma jornalista à reportagem em uma entrevista por vídeo. "Harrison nunca foi o maior guitarrista, vocalista ou compositor do mundo", dizia aquele texto, completando que ele havia sido, contudo, essencial para a fórmula do Fab Four. E quanto ao novo livro? "Eu não sabia o suficiente sobre ele quando escrevi aquele obituário. Não era totalmente falso, mas o momento não era certo para dizer aquelas coisas. Mas muito era de fato verdade".

"Eu realmente tive que escrever a biografia de John Lennon [2008] e depois a de Paul McCartney [2016] para descobrir sobre George, como ele foi marginalizado por anos pelo enorme talento de Lennon e McCartney, como ele foi realmente muito corajoso. Ele não desistiu. E no final, fez o melhor de suas músicas, tão boas quanto as melhores músicas de Lennon e McCartney. Elas não eram tão numerosas, mas as melhores delas eram como as melhores de John e Paul", diz. A boa notícia é que isso não significa que o autor vá tratar Harrison com condescendência agora. Questionado sobre a capacidade do guitarrista de ser detestável - conforme histórias que estão no livro -, Norman não titubeia. "Muito desagradável e muito, muito mundano também. Apesar de sua espiritualidade, ele era muito mundano. Sua primeira mulher, Patty Boyd, lembra como ele podia mudar de um para o outro em um segundo. Poderia estar girando sua roda de orações em um momento e querendo usar cocaína no outro". "Para mim, isso é resumido pela história que aconteceu em um voo longo, quando ele está murmurando algo para si mesmo", lembra o biógrafo. "Uma comissária de bordo diz: 'Gostaria do seu almoço agora, senhor Harrison?' Ele responde: 'Vá se lascar, não vê que estou meditando?' Isso é George para mim em poucas palavras". Essas histórias, porém, não são o cerne do livro e não se deve esperar uma obra "anti-Harrison. Ele é muito mais complexo e interessante do que eu havia percebido", aponta o autor. "Ele é uma contradição enorme. Harrison podia ser muito charmoso ou nada legal. Podia ser muito nobre, como no show para Bangladesh que organizou, o primeiro tipo real de benefício de estrela do rock para uma instituição de caridade. Mas podia ser muito desprezível. Ele seduziu a esposa de Ringo. Dizem que ele era o Beatle quieto, mas a maioria das pessoas que o conheciam me disse que ele nunca parava de falar. Então, foi a contradição do personagem que me interessou".

Quanto ao adjetivo que está no título da biografia, "relutante", Norman diz não se referir a sua atuação como músico, mas como estrela do rock. "Ele era uma pessoa muito reservada e odiava a histeria da Beatlemania. Quando as pessoas não conseguiam ouvir seu solo de guitarra muito bem elaborado - e na América, às vezes ele tentava tocar com duas jovens penduradas em seu pescoço -, ele odiava tudo isso". Devido ao obituário do Times, Norman nem tentou ouvir a segunda mulher de Harrison, Olivia Arrias. "Não achei que houvesse esperança de que ela aceitasse". Por outro lado, teve bastante contato com a primeira, Patty Boyd, e tinha em seus arquivos o material de pelo menos três livros já lançados sobre os Beatles, sem contar a biografia de Clapton, o melhor amigo de Harrison e que lhe roubou a esposa nos anos 1970. E Norman não pretende parar por aí. Seu novo objeto de pesquisa é Brian Epstein, o empresário dos Beatles que morreu no auge da banda, em 1967. "Não há uma biografia adequada de Epstein, que realmente mostre toda a extensão de suas conquistas. Seu efeito na história da música popular foi fenomenal, e é também incrível a maneira como ele se relacionava com os Beatles. Eles eram como seus filhos, mais do que seus clientes".  Fonte do texto: correiodamanha.com.br. "George Harrison: O Beatle Relutante" - 614 páginas, R$ 150,00.

THE BEATLES - A HARD DAY'S NIGHT - THE SONG - 1964

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"A Hard Day's Night" abre com o acorde mais famoso do rock: uma rajada radiante de uma guitarra de 12 cordas, evocando o caos e a euforia da Beatlemania em seu auge. O tom ensolarado do acorde, a empolgação do desempenho dos Beatles e o suspiro de exaustão do título fazem de Os Reis do Iê-Iê-Iê, o filme ficcional, um documentário compacto sobre a ascensão meteórica dos Beatles. "Naquela época, os começos e encerramentos das músicas eram algo que eu tendia a organizar", disse George Martin. "Precisávamos de alguma coisa arrasadora, que fosse um 'chacoalhão' súbito na música. Ele acertou por acaso", contou o produtor. (Em uma entrevista em fevereiro de 2001, Harrison disse que o acorde era um "Fá com um Sol por cima, mas você vai ter de perguntar a Paul sobre a nota do baixo para saber a história toda". McCartney tocou um Ré em tom alto.
O título veio de uma brincadeira de Ringo. "Nós estávamos trabalhando dia e noite", ele relembrou. "E eu fiquei pensando que ainda era dia e disse: 'It's been a hard day' ['está sendo um dia duro']. Ao perceber que já estava escuro, [completei com]: '...'s night!' ['... noite!']". Quando Lennon contou a observação ao diretor Richard Lester, ela se tornou instantaneamente o título do filme. Tudo o que tiveram de fazer foi escrever uma música que o acompanhasse. "John e eu estávamos procurando por títulos", disse McCartney. "Uma vez que você tem um bom título, é meio caminho andado. Com A Hard Day s Night', você já tinha quase tudo". John compôs a música na noite anterior à gravação e o grupo a registrou em espantosas três horas.

"A Hard Day's Night" foi gravada no dia 16 de abril de 1964 em 9 takes. Quando a sessão terminou, às 22h daquela mesma noite, Harrison havia esculpido um de seus mais memoráveis solos - um precioso dedilhado crescente tocado duas vezes e arrematado com um floreio circular, com o badalar de sino de igreja de sua guitarra ecoado no piano por George Martin. "George passava muito tempo trabalhando nos solos", disse Geoff Emerick. "Tudo era um pouco mais difícil para ele, nada veio muito facilmente". Harrison também tocou o arrasador fade-out, um ressoante arpeggio de guitarra que foi inspirado por Martin. "Eu estava frisando a eles a importância de fazer a música se encaixar, não exatamente terminando, mas ficando suspensa de modo a conduzir para a atmosfera do próximo clima", disse o produtor. John Lennon – vocal principal e guitarra; Paul McCartney – vocal harmônico e baixo; George Harrison – guitarra de doze cordas; Ringo Starr – bateria, bongôs e caneca; e George Martin – piano.

THE BEATLES - A HARD DAY'S NIGHT - OFFICIAL VIDEO

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JOHN LENNON - I'M LOSING YOU - 1980 ⭐⭐⭐⭐⭐

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Publicada originalmente em 9 de setembro de 2014
“I’m Losing You” foi escrita por John Lennon e lançada em seu álbum de 1980 Double Fantasy. Foi concluída nas Bermudas em junho de 1980, depois que Lennon tentava telefonar para Yoko Ono e não conseguia. “I’m Losing You” também aparece na coletânea The John Lennon Collection de 1982, na boxset John Lennon Anthology de 1998, na compilação da caixa, no disco Wonsaponatime, na coletânea Working Class Hero de 2005, The Definitive Lennon e em 2010 para o álbum Gimme Some Truth.
Uma primeira versão da canção recebeu o título provisório de “Stranger’s Room”. Lennon gravou uma versão demo de “I’m Losing You” em julho de 1980. Esta versão, parte da qual apareceu em The Lennon Lost Tapes, foi tocada no violão com uma bateria eletrônica. O Produtor Jack Douglas sugeriu inicialmente que Lennon usasse o Cheap Trick como banda de apoio para tocar na música. Essa versão com o Cheap Trick foi gravada em 12 de agosto de 1980. Eles também gravaram uma versão de Yoko Ono para "I'm Moving On" (Eu estou seguindo em frente), que é um complemento para “I’m Losing You”.
Por mais que tenham ficado boas, essas versões não apareceram no Double Fantasy. As possíveis razões para as suas exclusões são de que a gestão do Cheap Trick quisesse muito dinheiro, ou que Lennon acreditava que as performances foram mais "pesadas" do que ele queria. No entanto, quando a versão de “I’m Losing You” do Double Fantasy foi ser gravada, a versão com o apoio do Cheap Trick foi tocada para os músicos da sessão para ajudar a inspirar as suas performances. Essa versão com o Cheap Trick finalmente apareceu em John Lennon Anthology.

“I’m Losing You” foi gravada pela primeira vez com os músicos do Double Fantasy, em 18 de agosto de 1980, mas Lennon não gostou desse desempenho e assim uma terceira gravação foi feita em 26 de agosto, a que foi lançada em Double Fantasy. Um arranjo de sopros foi adicionado em 5 de setembro, mas este acabou por ser excluído da versão final. O vocal final de Lennon foi gravado em 22 de setembro.

No início do projeto, “I’m Losing You” estava planejada para ser lançada como single, mas depois do assassinato de John Lennon, isso foi descartado como "assustadoramente inapropriado".


JOHN LENNON - AS INCRÍVEIS FOTOGRAFIAS DE ROGER FARRINGTON