Há 23 anos morria James Hunt, campeão do mundo de 1976 e
último ”showman” da F1. O piloto britânico ficou marcado pela vida festeira que
levava e pela intensa rivalidade com Niki Lauda dentro das pistas.
James Hunt pode não ter sido um dos maiores pilotos da
história da Fórmula 1, mas, certamente, o campeão do mundo de 1976 ficou
guardado na memória dos amantes da categoria pelo seu jeito polêmico, festeiro
e pelas intensas disputas com Niki Lauda dentro e fora das pistas. Porém, há 23
anos, em 1993, Hunt sofria um ataque cardíaco em sua casa e, aos 45 anos, nos
deixava. Muitos consideram o britânico como o último piloto
”romântico” da Fórmula 1. Era comum encontrar com Hunt antes das corridas com
um cigarro na boca e uma lata de cerveja nas mãos. As drogas que consumia e as
centenas de festas particulares que promovia eram bastante conhecidas nos
bastidores da F1. Esse era o resumo da vida que Hunt levava. Tanto é que, antes
das provas, o piloto ia atrás dos boxes e forçava o vômito para ”limpar” o
organismo. Era sua marca registrada.
Mas o britânico não era apenas um ”playboy” que gostava de
velocidade. Hunt tinha talento e demonstrou isso conquistando o título mundial
de 1976. É válido afirmar que as chances de Hunt vencer o campeonato seriam
pequenas se Niki Lauda não tivesse sofrido o grave acidente que o deixou entre
a vida e a morte. Até este momento, o britânico possuía 28 pontos na
competição, enquanto Lauda já somava 52. Com a ausência do tricampeão mundial
por duas corridas, Hunt se aproveitou e diminuiu a diferença. No retorno do
austríaco às pistas depois de quase perder a vida, o desempenho de Lauda não
foi o mesmo e Hunt conquistou seis triunfos naquele ano. As disputas intensas e a rivalidade acirrada entre James
Hunt e Niki Lauda foram reproduzidas nos filme Rush- No Limite da Emoção, que
conta a história da temporada de 1976. Vale lembrar também da emblemática cena em que James Hunt
tentou retirar o piloto Ronnie Peterson de dentro do carro que estava
completamente em chamas. Infelizmente, o piloto sueco não aguentou os
ferimentos. O campeão do mundo de 1976 é também o quinto piloto da história da
McLaren, equipe pela qual ganhou o título, com mais vitórias. Ao todo foram
nove triunfos vestindo o macacão do time de Woking. Fonte: http://portalrace.com.br
Imperdível: GEORGE HARRISON - A PAIXÃO DO BEATLE PELA F-1
4 comentários:
Comecei minha admiração pela F1 quando Fitippaldi foi campeão. Mas só acompanhei as corridas pela no início dos anos 1980 com Nelson Piquet. Depois da morte do Airton,jå não nutro a mesma admiração.
Depois de Airton a F1 perdeu a graça.
Meu conhecimento em F1 e a vontade de acompanhar essas corridas é -10. Só mesmo o Báu para fazer eu ler post sobre isso.
Acho curiosa essa paixão do George pela fórmula 1. Um cara focado em questões espiritualistas ao mesmo tempo fã de um esporte com tanta adrenalina!
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