A introdução da segunda faixa do fantástico RUBBER SOUL, hoje considerada clássica, traz George tocando a cítara indiana pela primeira vez. Ela havia sido usada na música incidental de Help!, segundo filme dos Beatles; George ficou fascinado com o som do instrumento e comprou uma. Aqui, ele conseguiu um efeito singular ao afiná-la na escala ocidental. Como de costume, isso abriu caminho para que outros músicos copiassem a inovação dos Beatles, e muitos discos com o som de citaras indianas, alguns bons, outros ruins, logo foram lançados. "Norwegian Wood", que é o relato musicado de um caso amoroso, é cantada por John, com Paul fazendo a segunda voz em algumas estrofes.
sexta-feira, 12 de abril de 2024
THE BEATLES - NORWEGIAN WOOD - 1965 ⭐⭐⭐⭐⭐
A introdução da segunda faixa do fantástico RUBBER SOUL, hoje considerada clássica, traz George tocando a cítara indiana pela primeira vez. Ela havia sido usada na música incidental de Help!, segundo filme dos Beatles; George ficou fascinado com o som do instrumento e comprou uma. Aqui, ele conseguiu um efeito singular ao afiná-la na escala ocidental. Como de costume, isso abriu caminho para que outros músicos copiassem a inovação dos Beatles, e muitos discos com o som de citaras indianas, alguns bons, outros ruins, logo foram lançados. "Norwegian Wood", que é o relato musicado de um caso amoroso, é cantada por John, com Paul fazendo a segunda voz em algumas estrofes.
quinta-feira, 11 de abril de 2024
THE BEATLES - WORDS OF LOVE - 1964 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐
"Words of Love" foi composta por Buddy Holly e gravada por ele em 8 de abril de 1957. Essa música não foi um sucesso notável para Holly, embora seja considerada uma de suas criações e gravações importantes e esteja disponível na maioria das coletâneas do cantor.
Os quatro Beatles, principalmente John e Paul, eram grandes fãs de Buddy Holly e fizeram sua homenagem a ele no álbum "Beatles For Sale", lançado em 4 dezembro de 1964. Os Beatles gravaram sua versão de "Words of Love" em 18 de outubro, e John e Paul cantaram em harmonia com George, segurando o som vocal e instrumental do original de Holly, assim como eles poderiam. Bem antes dos tempos da Beatlemania, o grupo tocou a música ao vivo entre 1958 e 1962, com Lennon e Harrison cantando. Para o lançamento oficial, Lennon e McCartney compartilharam os vocais. "Words of Love" foi gravada em apenas dois takes. Paul McCartney gravou uma versão em 1985, somente no violão, que foi destaque no documentário "The Real Buddy Holly Story".
HERE, THERE AND EVERYWHERE - A PREFERIDA DE PAUL McCARTNEY?
No podcast A Life in Lyrics, em que cada episódio é dedicado a uma música de Paul McCartney, o lendário músico britânico tem revelado bastidores e alguns “segredinhos” de sua carreira, tanto com os Beatles quanto fora da banda. Um dos programas mais recentes da segunda temporada, que estreou em fevereiro, abordou uma questão que o ex-Beatle sempre tinha se recusado a responder: entre tantas canções incríveis que ele já fez, qual é a sua preferida? O episódio foi justamente sobre essa música, presente no álbum Revolver (1966). "Sempre me perguntam qual é a minha música favorita que já escrevi e eu nunca quero responder. Mas, se pressionado, eu diria ‘Here, There and Everywhere".
“Here, There and Everywhere” é a quinta faixa de Revolver, uma balada romântica e serena que, segundo Paul, foi inspirada nos artistas que seus pais ouviam quando ele era criança. Ele explicou que essa é sua música favorita justamente por sua estrutura mais tradicional, em que o final de um verso leva ao início de outro. McCartney ainda lembrou do dia em que escreveu a canção, sentado na piscina de John Lennon enquanto esperava o amigo acordar para uma sessão de composição: "Eu costumava ir até a casa dele para compormos, mas ele nem sempre estava acordado. Então muitas vezes eu tinha 20 minutos, meia hora, enquanto alguém o acordava. Eu estava sentado à beira da piscina de sua casa em Weybridge e estava com meu violão, porque estava pronto para a sessão, então comecei algo. Foi muito bom e tranquilo. Assim, após John se levantar e tomar seu café, eu já teria algo para continuarmos".
Revolver se tornou um disco 5x Platina e é considerado um dos maiores clássicos do Rock de todos os tempos, e “Here, There and Everywhere” já foi coveridada por dezenas de grandes artistas dos mais variados estilos. Fonte: www.tenhomaisdiscosqueamigos.com
THE PETE BEST BAND - HEYMANS GREEN - GONE - 2008
“HAYMANS GREEN”, lançado em 16 de setembro de 2008, foi o primeiro álbum de Pete Best em vários anos. Foi seu primeiro álbum autoral, em que ele aparece como autor ou co-autor de todas as faixas. São 11 músicas que lembram bem os melhores momentos dos grandes grupos pop dos anos 70. É o 5º CD de Pete Best, depois do excelente "Back To The Beat" (1995 - que já esteve aqui para download), "Beyond The Beatles 1964-1966" (1996), "Once A Beatles, Always..." (1996) e "Casbah Coffee Club, Birthplace Of The Beatles 29 08 59" (1999). Sem contar os discos com THE PETE BEST COMBO, dos anos 60.
Em Haymans Green, todas as músicas são autobiográficas, tratando de diferentes momentos da vida de Pete. “Step Outside” é uma balada linda e entrou na programação de várias rádios, juntamente com "Gone".
A capa de Haymans Green também é bem interessante. Mostra o pedacinho da foto do disco "The Savage Young Beatles" com a cabeça de Pete Best, que no Anthology 1, foi coberta pela imagem de Ringo Starr. Isso foi visto por alguns como como "a vingança de Pete Best". Aqui, a gente confere "Gone", “Step Outside” e por último, o disco inteiro!
VEM AÍ SUPER DOCUMENTÁRIO DOS BEACH BOYS★★★
No próximo dia 24 de maio, o Disney+ vai lançar um documentário contando a história dos Beach Boys, banda que fez sucesso na década de 1960 nos EUA e chegou a rivalizar, e até ganhar, dos Beatles em alguns momentos. THE BEACH BOYS é dirigido por Frank Marshall, produtor de filmes como Jurassic Park, e Thom Zimny (Sly) e é descrito como "uma celebração da lendária banda que revolucionou a música pop e do som icônico e harmonioso que eles criaram e que personificou o sonho da Califórnia, cativando fãs por gerações e gerações futuras". O documentário mostrará a banda desde a sua origem familiar humilde e apresentará imagens nunca antes vistas e entrevistas totalmente novas com Brian Wilson, Mike Love, Al Jardine, David Marks, Bruce Johnston, além de outros músicos, incluindo Lindsey Buckingham, Janelle Monáe, Ryan Tedder e Don Was.
terça-feira, 9 de abril de 2024
PETE HAM - DAWN 🟠
"DAWN" é a terceira faixa do álbum Golders Green, o segundo lançamento póstumo em CD de material demo gravado pelo vocalista, compositor e guitarrista da banda BADFINGER, PETE HAM. As gravações são tiradas de várias épocas, começando com composições que ele escreveu durante seus anos com The Iveys em 1968 e 1969, e passando por sua passagem pelo Badfinger, até sua morte em 1975. A maioria ou todas as gravações originais foram feitas no gravador Revox de duas pistas da casa de Ham, com alguns restos aparentemente gravados em estúdios profissionais e transferidos para seu aparelho doméstico. A maioria ou todas as gravações originais destacam Ham tocando todos os instrumentos. Nos casos em que a instrumentação era escassa, músicos de estúdio foram utilizados para aprimorar as gravações. Devido a décadas de negligência e armazenamento inadequado, as fitas originais ficaram muito deterioradas e tiveram que ser transferidas digitalmente antes de o disco ser produzido.
ZIRALDO - QUE VELHINHO MALUQUINHO! 1932 - 2024

O Brasil perdeu no último sábado (06), aos 91 anos, um de seus mais aclamados artistas: Ziraldo, cartunista, desenhista, escritor e jornalista, cujas obras marcaram a infância de diversas gerações. Conhecido por personagens icônicos como “O Menino Maluquinho” e a “Turma do Pererê”, Ziraldo deixou seu legado imortalizado não só nos livros infantis, mas também na memória coletiva do país. Ziraldo faleceu serenamente enquanto dormia, em sua residência no Rio de Janeiro, conforme compartilhado pela sua família. Nascido em Caratinga, Minas Gerais, em 24 de outubro de 1932, Ziraldo Alves Pinto ingressou no mundo das artes desde muito jovem, publicando seu primeiro desenho aos seis anos de idade na Folha de Minas.
Desde o início de sua carreira na década de 50, Ziraldo demonstrou sua versatilidade e genialidade através de trabalhos em importantes veículos da imprensa brasileira, como a Folha da Manhã e a revista O Cruzeiro. Contudo, foi nos anos 60 que ele realmente começou a moldar a cultura nacional, seja criando a primeira revista em quadrinhos brasileira colorida de um só autor, “Pererê”, ou co-fundando “O Pasquim”, jornal que desafiava abertamente o governo militar da época.
Embora tenha enfrentado censuras e desafios durante o regime militar, Ziraldo nunca deixou de criar e inspirar. A década de 70 marcou a entrada de Ziraldo no universo da literatura infantil com “Flicts” e, posteriormente, com “O Menino Maluquinho”, esta última uma obra que transcendeu o tempo e transformou-se num símbolo da infância brasileira. “O Menino Maluquinho” não só recebeu aclamação literária, mas também foi adaptado para a televisão e o cinema, criando uma conexão ainda mais forte com o público brasileiro.
O legado de Ziraldo é vasto, abrangendo desde a liberdade de expressão até a forma como a literatura infantil é percebida e valorizada no Brasil. Sua obra não apenas divertia, como também educava, incentivando a imaginação e a reflexão em leitores de todas as idades. Ziraldo foi muito mais do que um artista; ele foi um educador, um defensor da liberdade e, acima de tudo, um contador de histórias inesquecível. Além de deixar uma obra rica e diversificada, Ziraldo também deixa uma família que seguiu seus passos criativos, contribuindo para as artes e cultura do Brasil. Casado duas vezes, primeiro com Vilma Gontijo até o falecimento dela em 2000, e depois com Márcia Martins da Silva, Ziraldo foi pai de três filhos: Daniela Thomas, Fabrízia Alves Pinto e Antonio Pinto, todos herdeiros de seu legado criativo.
As contribuições de Ziraldo para a cultura brasileira serão eternamente lembradas e celebradas. Seja através de suas críticas sociais incisivas ou de suas adoráveis histórias infantis, Ziraldo permanecerá como uma fonte de inspiração. Seu trabalho continua a encantar, educar e influenciar não apenas as gerações que tiveram o privilégio de crescer com suas criações, mas também aqueles que ainda descobrirão seu imenso talento pela primeira vez. Fonte do texto: https://oantagonista.com.br/brasil
domingo, 7 de abril de 2024
THE BEATLES - TOO MUCH MONKEY BUSINESS - 1963
Os Beatles gravaram "Too Much Monkey Business" em quatro ocasiões diferentes para a rádio BBC durante 1963. A gravação de 3 de setembro, com um fantástico vocal de John Lennon, foi ao ar no programa Pop Go the Beatles em 10 de setembro e esta foi a gravação escolhida para ser lançada no álbum Live at the BBC em 1994.
PAUL McCARTNEY - MAYBE I'M AMAZED - 1970 ⭐⭐⭐⭐
"Maybe I'm Amazed" é uma canção de Paul McCartney lançada pela primeira vez em seu primeiro álbum solo de 1970, McCartney.
Embora a gravação original nunca tenha sido lançada como single, uma apresentação ao vivo da banda posterior de McCartney, Wings, do álbum ao vivo Wings over America, foi lançada em 1977; esta versão se tornou um hit entre os dez primeiros nos Estados Unidos e alcançou a posição 28 no Reino Unido. Em 2011, a revista Rolling Stone classificou "Maybe I'm Amazed" em 347º lugar em sua lista das "500 melhores músicas de todos os tempos". McCartney escreveu a música em 1969, pouco antes da dissolução dos Beatles. Ele deu crédito à sua esposa Linda por ajudá-lo a superar os momentos difíceis. Embora a maior parte de seu primeiro álbum solo tenha sido gravado em sua casa em Londres, Paul McCartney gravou "Maybe I'm Amazed" inteiramente no estúdio número dois da EMI em Abbey Road, em 15 de fevereiro de 1970. Paul tocou todos os instrumentos: guitarra, baixo, piano, órgão e bateria. Um filme promocional foi feito, contendo fotos de McCartney, sua esposa Linda, a enteada Heather e a filha Mary, foi ao ar no Reino Unido em 19 de abril de 1970.
THE BEACH BOYS - DON'T WORRY BABY - 1964 ⭐⭐⭐
"Don't Worry Baby" é uma música dos Beach Boys de seu álbum Shut Down Volume 2 lançado em 2 de março de 1964 pela Capitol Records. Foi composta por Brian Wilson e Roger Christian e o vocal principal de Wilson na faixa é considerado uma de suas performances definitivas e mais tarde ele se referiu a "Don't Worry Baby" como talvez a melhor gravação dos Beach Boys. Foi lançada em maio de 1964 como lado B de "I Get Around". Derivada da obsessão de Wilson pelo hit de 1963 das Ronettes, "Be My Baby", "Don't Worry Baby" tem uma estrutura musical semelhante, mas um tema e abordagem de produção diferentes. A letra retrata um homem fanfarrão que concorda com uma corrida de arrancada e é posteriormente consolado por sua namorada com a frase do título da música. "Don't Worry Baby" foi originalmente oferecida às Ronettes, mas foi rejeitada por seu produtor, Phil Spector, deixando Wilson para produzi-la para sua própria banda. Na gravação, todos os Beach Boys tocaram seus próprios instrumentos. "Don't Worry Baby" apareceu em listas de classificação de vários críticos, incluindo "100 Maiores Singles de Todos os Tempos" da Spin, "500 Melhores Músicas de Todos os Tempos" da Rolling Stone e "200 Melhores Músicas de Todos os Tempos" da Pitchfork na década de 1960.
sexta-feira, 5 de abril de 2024
JOHN LENNON - JOHN SINCLAIR - 1972 - REMASTERED
Morreu na última terça-feira (2/4/24), o poeta e ativista John Sinclair, que além de promover o antirracismo e a legalização da maconha no auge dos anos 60, também foi empresário do grupo MC5 e homenageado por John Lennon em uma música batizada com seu nome no álbum Some Time in New York City, de 1972. Sinclair estava com 82 anos e morreu de insuficiência cardíaca.
quinta-feira, 4 de abril de 2024
DEREK TAYLOR - ASSESOR DE IMPRENSA DOS BEATLES
Derek Taylor foi um colaborador fiel e amigo pessoal dos quatro Beatles. Nasceu em Liverpool, em 7 de maio de 1932. Na época em que os Beatles estavam finalizando as filmagens de A Hard Day's Night, Brian Epstein convidou Taylor, então repórter do Daily Express para auxiliá-lo em uma biografia que estava escrevendo e havia sido encomendada por uma editora de Londres. Como jornalista, Taylor havia mudado recentemente o foco de suas coberturas para o cenário da música pop. Com seu jeito descontraído e cativante, Taylor conquistou rapidamente a confiança de todos os Beatles. Em uma noite em que sairam para jogar e beber, Brian convidou Taylor para ser seu assistente pessoal na NEMS, empresa responsável pelo gerenciamento e representação dos Beatles.
A autobiografia de Epstein, A Cellarful Of Noise (Um Porão Barulhento), foi concluída em duas semanas liberando Taylor para suas novas atividades. Seus primeiros dias na NEMS se pareceram mais com uma feira livre maluca. Em 1965 mudou-se para a Califórnia abrindo sua própria agência de relações públicas prestando serviços de assessoria de imprensa para bandas como Paul Revere and the Raiders, Captain Beefheart, The Byrds e The Beach Boys.
Em 1967, Derek Taylor juntamente com John Phillips, Lou Adler, Donovan, Mick Jagger, Andrew Loog Oldham, Paul Simon, Smokey Robinson, Jim McGuinn, Brian Wilson e Paul McCartney, foi diretor e organizador do Festival Pop de Monterey realizado nos dias 16, 17 e 18 de junho daquele ano. Nesse evento compuseram um tema para o festival inspirados na placa com os dizeres Amor, Flores e Música. Taylor também ajudou a impulsionar a carreira de Harry Nilsson. Após ouvir a canção "1941" comprou uma caixa de LPs e distribuiu para seus contatos da indústria fonográfica, bem como presenteando cada um dos Beatles com uma cópia, que logo convidaram Nilsson para ir a Londres. Nilsson tornou-se colaborador e amigo de longa data de John Lennon e Ringo Starr.
Em 1968 retornou para Londres para assumir as atividades de relações públicas da Apple Corps, empresa criada pelos Beatles para gerir todos os negócios do grupo. Derek Taylor instalou-se no terceiro andar do prédio da Apple Corps situado em Savile Row. Bom contador de histórias e excêntrico, atendia a todos de maneira amável e hospitaleira. Presenciou e participou dos principais eventos e fatos que marcaram a carreira dos Beatles e da Apple. Suas atividades são destaque no livro The Longest Cocktail Party escrito por Richard DiLello.
Taylor desempenhou suas funções até o fim dos Beatles em 1970. Após a separação, trabalhou na Warner Bros, Record Records, Elektra e Atlantic Records tornando-se Diretor de Projetos Especiais, e posteriormente vice-presidente da Warner em 1977. Em 1980 ajudou George Harrison a concluir sua biografia, I Me Mine. Em seguida deu prosseguimento em sua própria biografia, Fifty Years Adrift (In An Open-Necked Shirt) editada e prefaciada por George Harrison e publicada pela Genesis Publications em 1983.
Durante esse período Taylor retornou a suas atividades na Apple Corps. Em 1987 lançou o livro It Was Twenty Years Ago Today pela editora Bantam em comemoração aos vinte anos do lançamento do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.
Em 1990 foi publicado nos Estados Unidos o livro As Time Goes by: Living in the Sixties (Rock and Roll Remembrances Series No 3) pela editora Popular Culture Ink. Em 1995 seu livro What You Cannot Finish and Take A Sad Song foi publicado pela editora Bois Books no Reino Unido coincidindo com o lançamento da série The Beatles Anthology. Em 2001 foi lançado o CD de entrevistas, Here There and Everywhere: Derek Taylor Interviews The Beatles pelo selo Thunderbolt.
Derek Taylor morreu vítima de câncer em 8 de setembro de 1997 com 65 anos. Na época ainda trabalhava na Apple Corps. Era casado, desde 1958, com Joan Doughty Taylor e tinha seis filhos: Timothy, Dominic, Gerard, Abigail, Vanessa e Annabel. Seu funeral foi no dia 12 de setembro. George Harrison estava lá. E Paul McCartney visitou-o no hospital dias antes de sua passagem.
HARRY NILSSON - "1941" ★★★★★★★★★
Harry Nilsson sempre disse que suas canções eram fruto de uma experiência pessoal, mas não eram autobiográficas. Só que não há como não ver semelhanças impressionantes entre a música “1941” (Nilsson) e a vida do próprio cantor. A música começa com um pai comemorando o nascimento de seu filho em 1941. Em 1944, o pai abandona o menino e a mãe. Mais tarde, o menino foge e se apaixona, apenas para repetir os erros do pai. Nilsson nasceu em 1941, também foi abandonado pelo pai em 1944, fugiu do Brooklyn para Los Angeles e também teve casamentos desfeitos que deixaram um filho para trás e teria um terceiro casamento bem sucedido que trouxe mais seis crianças. "Quando comecei a escrever '1941', estava interessado em escrever uma música sobre um número. Então pensei em escrever uma música sobre um ano. Primeiro, tentei 1944. Não ... Então tentei 1941. Sim, é isso! Originalmente seria uma canção sobre a guerra". Disse ele.
O publicitário dos Beatles, Derek Taylor, lembra-se de ter ouvido "1941" pela primeira vez no carro com seus filhos no estacionamento de um supermercado. Ele escreveu no encarte do álbum seguinte de Nilsson, Aerial Ballet: "Apertei o botão para um trecho de uma música e Timothy, de oito anos e esperto, disse: 'Ei, você está sorrindo agora. Por quê?". Por que? Ora... a música dizia: 'Ele conheceu uma garota, do tipo que ele sempre quis durante toda a sua vida. Ela era gentil, boa com ele e ele a tomou por esposa. Eles conseguiram uma casa não muito longe da cidade e em pouco tempo ela foi ao médico e voltou para casa com um sorriso. E em 1961 tiveram um filho...' Era um fragmento de canção, e de quem? Era novo e quase nada é novo! Nilsson".
Taylor comprou uma caixa do álbum Pandemonium Shadow Show e enviou para todos os Beatles, que rapidamente se apaixonaram pelo disco, que, inclusive trazia uma versão inusitada e surpreendente de "You Can't Do That". Não demorou muito para que eles cantassem publicamente louvores a Nilsson e se tornassem amigos rapidamente.
Assinar:
Postagens (Atom)