sexta-feira, 26 de agosto de 2022

PARAMAHANSA YOGANANDA - A BIOGRAFIA DE UM IOGUE ॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐॐ


Paramahansa Yogananda veio ao mundo em 5 de janeiro de 1893 e desencarnou em 7 de março de 1952, com 59 anos. Ele é considerado um dos maiores emissários da antiga filosofia da Índia para o Ocidente. Através da Self-Realization Fellowship (SRF), a organização que fundou ao chegar aos Estados Unidos, foi pioneiro ao promover a prática da meditação por meio das lições que os estudantes recebiam em casa, pelo correio, para cumprir a sua missão mundial de difundir as técnicas de Kriya Yoga. Paramahansa Yogananda teve sua singular história de vida imortalizada no best-seller "A Autobiografia de Um Iogue"Ele foi o último de uma sucessão de três grandes mestres indianos (Mahavatar Babaji, Lahiri Mahasaya e Swami Sri Yukteswar), tendo a missão de trazer para o ocidente a redentora mensagem e técnica de Kriya Yoga através da Self-Realization Fellowship. Excepcional autodidata, explica com clareza em seu livro, "A Autobiografia de Um Iogue", as leis sutis, mas definidas, pelas quais os verdadeiros iogues realizam milagres e atingem o autodomínio.

É esta a primeira vez que um autêntico iogue hindu escreve a história de sua vida para leitores do Ocidente. Descrevendo com vívidos detalhes muitos anos de treinamento espiritual com Siri Yukteswar, um mestre que em muito se assemelhava ao Cristo, Yogananda revela aqui um aspecto fascinante e pouco conhecido da moderna Índia. Paramahansa Yogananda iniciou na ioga mais de 100.000 estudantes - técnicas científicas para despertar a consciência divina do homem. Neste livro ele explica, com clareza científica, as leis sutis mas definidas pelas quais os iogues realizam milagres e alcançam o autodomínio. Yogananda, diplomado pela Universidade de Calcutá, escreve, com inesquecível sinceridade e incisiva agudeza. Capítulos cheios de vida são dedicados a suas visitas ao Mahatma Gandhi, a Rabindranath Tagore, a Luther Burbank e a Therese Neumann - a católica estigmatizada da Bavária"A Autobiografia de Um Iogue" tornou-se um best-seller desde que foi publicado em 1946 em inglês, quando Yogananda vivia nos EUA. Considerado um clássico espiritual moderno por editoras, livrarias e escritores de variadas nacionalidades, na virada do milênio "A Autobiografia de Um Iogue" foi nomeado uma das "100 mais importantes obras espirituais do século XX".

Conforme relatado por vários de seus discípulos, em diversas ocasiões pouco antes da sua morte, Yogananda deu uma série de indicações de que havia chegado a hora de deixar o mundo, mas nenhum deles compreendeu na época. E nos dias que antecederam sua partida, realizou uma detalhada agenda de visitas, cartas, contatos e instruções pessoais, numa clara alusão de despedida, como se verificou depois. Em 7 de março de 1952, Yogananda participou de um jantar homenageando a visita do embaixador indiano nos Estados Unidos Binay Ranjan Sen e de sua esposa no Biltmore Hotel, em Los Angeles. Duzentos e quarenta convidados estavam presentes, incluindo-se 35 estudantes da SRF, vindos de Los Angeles e cidades vizinhas. Após a conclusão do banquete, Yogananda falou a respeito da Self-Realization Fellowship e sua influência sobre a paz e a boa vontade entre as nações, sobre as contribuições da Índia e da América para a solidariedade mundial e o progresso humano, expressando sua esperança de um "Mundo Unido", "um lar espiritual de Deus". Concluiu seu discurso com a estrofe final de seu poema "Minha Índia": “Onde o Ganges, os bosques, as grutas do Himalaia e os homens sonham com Deus; Eu sou abençoado, meu corpo tocou este solo” e caiu ao chão com um leve sorriso no rosto.

Na revista Time Magazine, em 4 de agosto de 1952, foi publicado o depoimento de Harry T. Rewe, diretor do Cemitério Forest Lawn de Los Angeles, que descreveu, em uma carta enviada à SRF, sua experiência inusitada com a incorruptibilidade do corpo de Yogananda: "A ausência de quaisquer sinais visíveis de decomposição no cadáver de Paramahansa Yogananda constitui o mais extraordinário caso de nossa experiência. Nenhuma desintegração física era visível no corpo, mesmo vinte dias após a morte. Nenhum indício de bolor revelava-se em sua pele e nenhum dessecamento (secagem) ocorreu nos tecidos orgânicos. Tal estado de preservação perfeita de um corpo, até onde vão nossos conhecimentos dos anais mortuários, é algo sem paralelo. Nenhum odor de decomposição emanou de seu corpo em qualquer tempo. A aparência física de Yogananda em 27 de março, pouco antes de colocar-se a tampa de bronze no ataúde, era a mesma de 7 de março. Ele parecia, em 27 de março, tão cheio de frescor e intocado pela corrupção, como na noite de sua morte".
Entre os seguidores de Paramahansa Yogananda, figuravam muitos nomes importantes no campo da ciência, negócios e artes, incluindo o cientista Luther Burbank, a cantora lírica Amelita Galli-Curci, George Eastman (o inventor da câmera Kodak), o ganhador do Prêmio Nobel Thomas Mann, a atriz Greta Garbo e o maestro Leopold Stokowski. Posteriormente à sua morte, seus ensinamentos atraíram famosos como Elvis Presley, George Harrison, o ator Dennis Weaver, o PhD em filosofia e matemática, Bob Moses, e outros. Em 1927, Yogananda também foi oficialmente recebido na Casa Branca pelo Presidente Calvin Coolidge, que havia se interessado por suas atividades narradas pela maioria dos jornais americanos.

Paramahansa Yogananda sempre foi um dos gurus preferidos de George Harrison. Seu rosto, é um dos quatro gurus indianos escolhidos por Harrison, para figurarem entre as 70 que aparecem na capa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles.

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