quinta-feira, 9 de julho de 2020

O DIA QUE JOHN LENNON CONHECEU PAUL McCARTNEY

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Certa vez, um amigo já disse aqui mesmo, que o dia 6 de julho de 1957, devia ser guardado como um dia santo – que deveria ser feriado mundial ou Dia Mundial do Rock. Exageros à parte, o fato é que essa data é realmente muito especial para qualquer fã dos Beatles: Foi o dia da festa na igreja de St. Peter, quando, depois da apresentação dos Quarrymen, as vidas de John Lennon e Paul McCartney se cruzaram de forma definitiva, ao serem apresentados um ao outro por um amigo comum, Ivan Vaughan.

Ali, naquele dia, começou a nascer a dupla de compositores mais famosa de todos os tempos! E o resto é história. E como a gente gosta é muito de história, confere agora, mais uma vez, especialmente em homenagem a esta data tão especial, um 'trechinho' do livro de Peter Ames Carlin – Paul McCartney – Uma Vida. Sensacional!
Como as grandes coisas da vida, tudo isso começou com uma ideia pequena, improvisada. Ivan Vaughan sugeriu que Paul fosse a uma festa e desse uma espiada na banda de uns amigos. Não era longe, os muros de pedra da igreja da paróquia de St. Peter ficavam logo acima da colina e na esquina da casa de Ivan, em Woolton. Ele frequentava as festas de sábado ao ar livre na igreja havia muitos anos, brincando nos jogos de Carnaval, assistindo à parada, se regalando com os doces e a limonada que vendiam no jardim paroquial. Mas os festejos tinham ainda um apelo especial para os garotos mais velhos. Havia garotas, é claro, montes de garotas, e música também. Inclusive, ele acrescen­tou, uma banda de skiffle comandada pelo seu vizinho de quintal, John Lennon. Paul o conhecia? A banda se chamava Quarrymen, batizada em homenagem à escola secundária Quarry Bank, na qual estudavam quase todos os seus membros. Ivan às vezes tocava com eles, assu­mindo o baixo quando Len Garry, o baixista, não podia fazê-lo. Então, que tal ir até lá? Paul sempre gostou de festas — outro traço herdado do antigo líder da Jim Mac's Band, em especial se tivessem garotas em mo­vimento. A perspectiva de conhecer outros músicos aspirantes as tor­nava ainda melhores. Os Quarrymen estavam escalados para fazer sua primeira apresentação às 16h15, e Paul começou a se preparar logo depois do almoço, separando as calças pretas apertadas e um casaco branco esportivo com abas nos bolsos e uma costura em fios prateados, refletivos, que bruxuleavam na luz. Colocou uma do­se extra de brilhantina no cabelo, para proteger-se do calor, e depois conduziu sua bicicleta Raleigh de três marchas pela Forthlin Road em direção à Mather Avenue, passando pelo parque Calderstones, e de­pois subindo a colina de St. Peter. Ele estava um pouquinho atrasado - os Quarrymen já estavam tocando no palco externo (na verdade, a carroceria aberta de um caminhão) quando chegou. Enquanto abria caminho entre as pessoas, ele ficou impressionado não com a banda em si — que nada mais era do que uma junção de músicos —, mas com o carisma do adolescente que ficava na frente e no centro, tomando para si o único microfone do palco.
Então, aquilo era John Lennon! Paul o reconheceu, embora jamais tivessem sido apresentados. Ele era o cara mais velho de fala áspera que Paul tinha visto na periferia de Allerton e Woolton — rindo no ônibus com um amigo, se pavoneando pela Mather Avenue — o tipo de cara indisciplinado, barulhento, do qual Paul aprendera a se afastar na época da escola em Speke. E não se enganem: John parecia um teddy boy, um desses jovens robustos vestidos no estilo eduardiano que podiam ser vistos encostados contra o muro de algum lugar, saindo do encosto para ameaçar alguém que passasse por ele. Só que ele era amigo de Ivan, o que significava que não podia ser de todo ruim. E aqui John estava usando uma camisa quadriculada e uma calça escura, um feixe de cabelo castanho caindo sobre a testa úmida, enquanto tocava sua guitarra acústica e cantava no microfone de pedestal. Os demais — outro guitarrista, um baixista, um tocador de wash-board, um baterista e um tocador de banjo — seguiam junto. Mas o foco era John Lennon. Ele não era um gran­de guitarrista, sob nenhum aspecto. De fato, sua maneira de tocar era muito estranha e as letras também estavam erradas. Todavia, o que quer que cantasse com sua voz crua e poderosa — "Puttin' On the Style”, "Maggie Mae”, “Railroad Bill”, “Be-Bop-A-Lula” —, Lennon projetava um prazer anárquico e travesso. A banda tocou durante algum tempo, talvez trinta minutos, e de­pois saiu rapidamente para pegar suas coisas e liberar o palco. Um aviso sobre o baile no salão de festas da igreja, naquela noite, com a apresentação de dois números dos Quarrymen, ecoou pelo gramado. Paul se encontrou com Ivan, que lhe deu tapinhas nas costas e apon­tou para a pequena cabana de madeira na qual os Quarrymen, jun­to com outros participantes do dia, guardavam suas coisas entre um show e outro. “Vamos dar um alô”.

Ivan levou Paul até a cabana, onde encontraram o grupo. Colin Hanton, bate­rista dos Quarrymen, levantou a cabeça e acenou. “Vi Ivan chegando com esse outro rapaz”, ele disse. “Esse cara que não conhecíamos. E então eles começaram a conversar com John”. A princípio, o líder dos Quarrymen demonstrou certo desdém. Deu de ombros, não falou muita coisa, percebeu a aparência do jovem Paul — os últimos vestígios da fofice adolescente faziam-no parecer ainda mais novo do que os quinze anos que tinha. Ivan continuou, dizendo a John que Paul era um grande guitarrista e que sabia tocar inúmeras canções de ouvido. Eles conversaram sobre violões e John afirmou que deixava o seu afinado no G aberto, como um banjo. Sua mãe lhe havia ensinado aquilo e ele jamais aprendera a afinação correta. Falaram sobre canções, comparando o que sabiam e o que ainda estavam ansiosos por descobrir. Quando Paul mencionou o sucesso de Eddie Cochran, "Twenty Flight Rock", os olhos de John cintilaram com interesse — ele a conhecia mesmo? Acordes, letra, tudo? "Claro!" Ele apontou a guitarra de John. "Posso?" John deu de ombros. Paul apanhou a guitarra, procurou os pinos e rapidamente reajustou as cordas na afinação usual. Com isso, girou o instrumento, achou um acorde G — tocando com as cordas colocadas do lado errado para as suas mãos — entrou pelo primeiro verso. Oh well, I gotta girl with a record machine... Os Quarrymen ficaram impressionados. "Foi fantástico", lembrou Eric Griffiths, o outro guitarrista. "Ele tinha tanta confiança, deu um verdadeiro show." Ivan ficou radiante. Até John parecia impressionado. Deliciado com a audiência, Paul continuou. Fez um passeio por "Be-Bop-A-Lula" — um gesto corajoso, porque os Quarrymen haviam acabado de cantá-la no palco —, e depois apresentou uma série de sucessos de Little Richard: "Tutti Frutti", "Long Tall Sally", "Good Golly Miss Molly”. Paul tinha se apaixonado pelas linhas irrequietas do baixo de Richard, e pelos seus vocais poderosos, em tom elevado, e passou horas aprendendo a imitar os seus wop-bop-a-loo-bop e os penetrantes berros em falsete. "Ele conseguia tocar de um jeito que nenhum de nós conseguia, nem o John", continuou Griffiths. “Não queríamos parar de ouvir." John estava visivelmente emocionado também, rindo e aplaudindo o tempo todo. Mas quando Paul terminou, John pensou em convidar o novato para se juntar à banda. “Eu era o chefe até então", ele disse a Hunter Davies, em 1967. "Passou pela minha cabeça que eu teria de mantê-lo na linha, se o deixasse entrar. Mas ele era bom, valia a pena trazê-lo.” Naquela noite, eles seguiram seus caminhos separados, sem qualquer promessa de que voltariam a se encontrar. John, no entanto, aventou a ideia com seu melhor amigo e colega de banda, Pete Shotton, enquanto caminhavam de volta para casa naquela noite, e Pete concordou imediatamente: aquele tal de Paul seria uma ótima aquisi­ção para a banda. Assim, quando Pete viu Paul montado em sua Raleigh a caminho da casa de Ivan, dias depois, acenou para ele e apresentou o convite: ele gostaria de se juntar aos Quarrymen? Paul deu de ombros, balançou a cabeça. Bem, sim, claro. Parece legal. Então, Shotton prosse­guiu, ele podia vir ensaiar para o próximo show, no centro da cidade, no Cavem Club, no dia 8 de agosto? Paul fez uma careta. Estaria via­jando de férias. Mas não ia demorar, tudo bem? Shotton meneou a cabeça, e cada qual seguiu seu caminho. Pete foi a pé pela Menlove Avenue, de volta para casa, enquanto Paul pedalou sua bicicleta. "Dali em diante, fui numa direção completamente nova. Depois de conhecer John, tudo mudou".

terça-feira, 7 de julho de 2020

RINGO STARR'S BIRTHDAY SHOW - IMPERDÍVEL!***********

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SÓ PARA LEMBRAR: É DAQUI A POUCO - RINGO STARR VAI FESTEJAR 80 ANOS COM LIVE E CONVIDADOS ESPECIAIS

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Hoje, dia 7 de julho, Ringo Starr completa 80 anos. O ex-baterista dos Beatles vai organizar um evento especial de aniversário, recheado de convidados especiais. Ringo fará a apresentação em casa, em vídeo, com Paul McCartney, Sheryl Crow, Gary Clark Jr., Ben Harper e mais. "Esse ano será um pouco diferente. Não há um grande encontro, não tem como fazer brunch para 100 pessoas. Mas iremos fazer esse show - uma hora de música e conversa. É um aniversário bem grande". A transmissão servirá para arrecadar fundos para as instituições The David Lynch Foundation, MusiCares e WaterAid e Black Lives Matter. Para assistir, basta acessar o canal de Ringo Starr no YouTube, a partir das 21h, horário de Brasília, HOJE, terça-feira, 7.

ÔBA! HOJE RINGO STARR FAZ 80 ANOS! 😃😃😃😃😃😃

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Hoje, 7 de julho do ano da graça de 2020, o maior e melhor baterista da história do rock e da música pop de todos os tempos, nosso queridíssimo Sir RINGO STARR completa 80 anos de uma vida gloriosa e uma carreira brilhante, e ainda em plena forma. Nos shows, sua energia parece a de um menino que ainda ama o rock and roll.
Ostentando o nome artístico de Ringo Starr desde que tocava em Liverpool com a banda Rory Storm and the Hurricanes entre 1960 e 1962, Ringo quase recusou o convite de um grupo conhecido na cidade pela energia e pelo repertório mais variado. É que os Beatles pagavam menos por semana do que Rory. Ringo já conhecia o então quinteto de John Lennon dos clubes de Liverpool e também das temporadas que as duas bandas fizeram em Hamburgo, na Alemanha, em 1961 e 1962. Nunca ficou impressionado com os Beatles, mas eles tinham algo a mais quando o convidaram para substituir Pete Best, em julho de 1962. Eram mais novos, tinham empresário e um objetivo claro. Topou ganhar um pouco menos, e acabou como o baterista da melhor e mais importante banda de rock de todos os tempos. Esqueça a falácia de que Ringo Starr era um baterista fraco ou limitado. Para tocar com os melhores, não poderia ser fraco ou limitado. Simples assim. Ele e Charlie Watts, dos Rolling Stones, estabeleceram padrões muito elevados dentro do pop com suas levadas precisas e marcações rigorosas. Tornaram-se a referência para todos desde que surgiram. Apesar de ótimo baterista, Ringo sofreu bastante no início por se sentir sempre como o “novo integrante dos Beatles" mesmo quando já tinha gravado vários álbuns com a banda. Participava dos processos criativos que não envolviam composição, seu voto tinha peso nas decisões musicais e administrativas do grupo, mas percebia que era sempre conduzido, o que não era necessariamente ruim, concluiu. O problema é que os Beatles acabaram cedo demais, antes do que todo mundo previa. Como artista solo, evidentemente, ele sairia em desvantagem em relação a Paul McCartney, John Lennon e George Harrison, seus companheiros de banda e compositores extraordinários – tanto que frequentemente contribuíam com músicas para alguns álbuns de Ringo nos anos 70 e 80. Ótimo baterista, mas compositor limitado e frontman de poucos recursos, teve a carreira solo mais discreta em relação aos ex-companheiros. Playboy e milionário extravagante, Ringo tentou atuar no cinema, conseguindo até vários bons momentos. Passou por um período obscuro e se entupiu de drogas e no álcool por mais de 20 anos, até que conseguiu emergir do limbo após uma reabilitação rigorosa. Desde 1990 nunca mais passou perto de bebidas. Sua queda ao fundo do poço foi tão apavorante que muitos amigos temiam que não se recuperasse e que partisse para o suicídio. A ressurreição foi como um segundo nascimento para o Beatle.Resultado de imagem para RINGO STARR
Ainda confortável financeiramente, teve participação decisiva no projeto “Anthology'', que reuniu os Beatles sobreviventes nos anos 90 para reavaliar a carreira da banda e finalizar canções, que eram rascunhos, deixadas por John Lennon. Ringo é um dos grandes sobreviventes do rock, e continua se divertindo pelo mundo com a a sua All-Starr Band. É o mais velho astro do rock do primeiro escalão de músicos do gênero – da geração que explodiu nos anos 60 – só perde para John Mayall, o bluesman britânico por excelência (85 anos) e Bill Wyman, ex-baixista dos Stones (82). Ringo Starr é um astro de primeira grandeza do rock e um instrumentista influente, que conseguiu sobreviver aos fantasmas do vício e da fama, deixando para trás gente como Keith Moon (The Who), John Bonham (Led Zeppelin), Jim Morrison (The Doors), Jimi Hendrix, Brian Jones (Rolling Stones), Harry Nilsson e muitos outros amigos que ficaram pelo caminho. Parabéns, grande Ringo! Que ainda venham muitos e muitos anos com muita saúde e ainda um monte de discos legais pela frente. Amém.

ENNIO MORRICONE MORRE AOS 91 ANOS 😔

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O maestro e compositor Ennio Morricone morreu aos 91 anos nesta segunda-feita (6) em Milão, na Itália. Ele foi responsável por produzir trilhas sonoras que marcaram história no cinema. Morricone estava internado há dez dias em uma clínica em Roma após cair e fraturar o fêmur e morreu “nas primeiras horas de 6 de julho no conforto de sua família”, conforme diz nota divulgada por Giorgio Assuma, advogado e amigo do artista. O comunicado releva ainda que Morricone escreveu o próprio obituário. Confira o texto abaixo: “Ennio Morricone está morto. Anuncio a todos os amigos que sempre estiveram próximos de mim e também aos que estão um pouco distantes e os saúdo com muito carinho. Impossível nomear a todos. Mas uma lembrança especial vai para Peppuccio e Roberta, amigos fraternos muito presentes nos últimos anos de nossa vida. Há apenas uma razão que me leva a cumprimentar todos assim e a ter um funeral privado: não quero incomodá-los. Saúdo calorosamente Inês, Laura, Sara, Enzo e Norbert por terem compartilhado grande parte da minha vida comigo e com minha família. Quero lembrar com carinho as minhas irmãs Adriana, Maria, Franca e seus entes queridos e que elas saibam o quanto eu as amava. Uma saudação completa, intensa e profunda aos meus filhos Marco, Alessandra, Andrea, Giovanni, minha nora Monica e aos meus netos Francesca, Valentina, Francesco e Luca. Espero que eles entendam o quanto eu os amava. Por último mas não menos importante (Maria). Renovo a você o extraordinário amor que nos uniu e que lamento abandonar. Para você, o adeus mais doloroso”.

Ennio Morricone nasceu em 10 de dezembro de 1928. Aos seis anos, começou a compor e, em 1961, aos 33 anos, estreou no cinema com a música de “O Fascista”, de Luciano Salce. Depois, construiu uma carreira longeva na área. Ele ganhou dois prêmios no Oscar, Globos de Outro, Grammys e BAFTAs. Entre suas obras estão composições para filmes como “Três Homens em Conflito”, “A Missão”, “Era uma Vez na América”, “Os intocáveis”, “Cinema Paradiso”, entre tantos e tantos outros. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, lamentou a perda. “Sempre nos recordaremos, e com um reconhecimento infinito do gênio artístico, do maestro Ennio Morricone. Nos fez sonhar, nos emocionou e fez pensar, escrevendo notas inesquecíveis que ficarão para sempre na história da música e do cinema”, escreveu.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

THE BEATLES - WATCHING RAINBOWS✶✶✶✶✶✶✶✶✶✶

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"Watching Rainbows" é uma música inédita dos Beatles gravada em 14 de janeiro de 1969, durante as massivas sessões de Get Back no Twickenham Studios. A música é tocada em dois acordes e, desde então, foi comparada com "I Am the Walrus" e "I've Got A Feeling" pelas semelhanças nas letras e na estrutura.

John Lennon faz o vocal principal e toca no piano elétrico, Paul McCartney toca guitarra e Ringo Starr, bateria; O baixo está ausente porque McCartney está fazendo o papel habitual de George Harrison na guitarra principal, já que, Harrison abandonou temporariamente o grupo nesta fase das sessões. Clique na imagem do George.
"Watching Rainbows" foi improvisada por Lennon enquanto ele, Ringo e McCartney estavam passando por outras duas músicas de sua autoria, "Mean Mr. Mustard" do futuro Abbey Road e a inédita "Madman", que os Beatles finalmente abandonaram depois de algumas tentativas.
"Watching Rainbows" é muitas vezes associada a outras três músicas dos Beatles: A primeira é a melodia estruturalmente similar de "I've Got a Feeling" (rehearsal, de McCartney e também da inacabada "Everybody Had a Hard Year", de Lennon, cujo a junção das duas virou "I've Got a Feeling", como conhecemos. Um dos versos mais inteligíveis de toda a música é a linha frequentemente repetida "Standin' in the garden, waitin' for the sun to shine" - (Permanecendo no jardim, esperando o sol brilhar), que seria uma reminiscência de "I Am the Walrus - "Sentado em um jardim inglês, esperando o sol". Por causa dessa semelhança, "Rainbows" é muitas vezes interpretada como sendo diretamente derivada  de "Walrus". A terceira música conectada a ‘Rainbows’, até porque estava sendo tocada antes dela é "Mr. Mustard".
"Watching Rainbows" também foi o nome de um piratão, lançado em 1978, e a música, poderia perfeitamente ter aparecido no Anthology 3, mas parece que ainda vai permanecer guardada por muitos, muitos anos. Enquanto isso, a gente fica aqui a ver navios, ou melhor, assistindo os arco-íris.

IMAGEM DA SEMANA - THE BEATLES

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domingo, 5 de julho de 2020

THE BEATLES - GEORGE HARRISON - WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS*****

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"While My Guitar Gently Weeps" é uma música dos Beatles composta por George Harrison e aparece no álbum The Beatles - Álbum Branco, de 1968. De acordo com Harrison, a inspiração para a música veio da leitura do "I Ching", e foi baseada no conceito de que tudo é relativo, em oposição ao conceito de que tudo é mera coincidência.
Tendo esta ideia do relativismo na casa de seus pais, em Liverpool, durante um período de férias, Harrison começou a escrever uma música com base nas primeiras palavras que ele viu após abrir o livro aleatoriamente. Essas primeiras palavras foram "gently weeps". Então, imediatamente, começou a canção. A letra é simples, com basicamente conselhos de vida, sempre seguidos da frase "Enquanto minha guitarra chora suavemente". Muitos fãs acreditam que exista uma pista sobre a "Lenda da morte de Paul McCartney", e que no final os gemidos de George são lamentações pela perda do amigo. John Lennon e Paul McCartney subestimaram a música, que depois se tornaria um clássico. Os Beatles a gravaram no dia 16 de agosto, há 50 anos, com mais de 14 takes, alguns acústicos e nenhum agradou George. Ele dizia que John e Paul tocaram com muito desânimo e desdém "Eles não levaram o trabalho a sério e acredito que nem se esforçaram para tocá-la direito". Mas sua forma de revolta não poderia ser mais criativa: Eric Clapton conta que Harrison falava da música e de repente disse que "ele bem que poderia participar do disco" ao que Clapton respondeu: "Os outros Beatles não iriam gostar!" ao que George respondeu: "Não tem nada a ver com eles, a música é minha".
No outro dia, lá estava Clapton no estúdio para fazer o solo da "guitarra que chora". Segundo Harrison: "A presença de Clapton no estúdio serviu para desanuviar as tensões entre o grupo e eles tiveram uma melhora em seu comportamento durante sua presença". Ringo Starr completou: "Foram dias memoráveis, Eric era muito divertido". Porém alguns tem dúvidas de que o solo usado no disco não foi o que Clapton gravou apenas pelo fato do trabalho seguinte, o "Abbey Road", ter um estilo semelhante tocado por George (possivelmente por influência do amigo). Harrison disse sobre o solo: "… Então Eric tocou, e eu achei que ficou realmente bom. Ouvimos e ele disse ‘tem um problema, não está Beatle o bastante.’ Então colocamos o ADT (automatic double-track) para incrementar um pouco". A versão acústica está no disco Anthology 3 e no retrabalho LOVE, com arranjo orquestrado por George Martin. Na gravação original dos Beatles participaram: George Harrison – vocal (double tracking), vocal de apoio, guitarra base, órgão Hammond; John Lennon – guitarra; Paul McCartney – vocal de apoio, piano, órgão, baixo de 6 cordas; Ringo Starr – bateria, tamborim; Eric Clapton – guitarra solo. "While My Guitar Gently Weeps" é a 2ª canção de George Harrison mais regravada por outros artistas, só perdendo para “Something”. Aqui, a gente confere alguns artistas que já tiraram uma casquinha do clássico do Velho George: Jake Shimabukuro, Vinnie Moore, Peter Frampton, Russ Freeman, The Jeff Healey Band, Kenny Lattimore, Phish, Kenny Rankin, The Rippingtons, The Punkles, Spineshank, Joe Louis Walker, The Muppets, Les Fradkin, Toto, Eric Roche, Damon and Naomi, Rick Wakeman, Todd Rundgren, M.O.P. , Wu-Tang Clan,Martin Luther McCoy, Doyle Dykes, The Grey Album - DJ Danger Mouse's, Marc Ribot, Lemon Demon, Nan Vernon, Jimmy Ponder, Derek Webb, Powderfinger, Dante Leon, Hank Marvin, Carlos Santana, Girl In A Coma, Lisa Marie Presley, entre outros menos cotados.
Aqui, a gente confere agora um trecho do livro de Michael Schumacher "Crossroads: a Vida e a Música de Eric Clapton" de 1995.
Clapton descansou muito pouco durante o breve hiato do Cream na estrada. Ele aprofundou a sua amizade com George Harrison, e dessa associação saíram alguns projetos, o mais notável sendo o trabalho que fez para o White Álbum dos Beatles. Harrison e Clapton tinham se conhecido quase quatro anos antes, quando os Yardbirds tocaram na festa de Natal dos Beatles em 1964. Conversando sobre música, os dois descobriram que tinham preferências musicais diversas, com Harrison preferindo o rockabilly americano e Clapton o blues americano. Houve o constrangimento normal que ocorre quando membros de bandas concorrentes se reúnem, mas estes sentimentos foram superados pela forte identificação mútua. Clapton acreditava que o talento de Harrison estava sendo sufocado nos Beatles, onde John Lennon e Paul McCartney estavam sempre à frente, e ele tentou encorajar Harrison a dar um passo à frente na banda. Os dois se viram ocasionalmente nos anos seguintes: os compromissos com suas respectivas bandas impediram que a amizade se desenvolvesse mais. Então, no final de 1967, Harrison entrou em contato com Clapton para um projeto fora dos Beatles — a trilha sonora do filme Wonderwall, de Joe Massot. A música tinha um som com influência oriental devido à visita dos Beatles à índia e Harrison procurava um som ocidental para fazer contraponto à cítara, sarod, tabla e tambura. Clapton — que aparece nos créditos do disco como Eddie Clayton—visitou os estúdios de Abbey Road e gravou passagens de blues na guitarra para algumas músicas de Harrison, dessa maneira começando uma atividade suplementar em trilhas sonoras que ele manteria, alternadamente, pelos próximos 25 anos. Com a fundação da Apple, sua gravadora, os Beatles estavam se diversificando para produzir discos de outros artistas e, com a sua reputação e ligações, não era preciso muito esforço para agrupar um elenco importante de músicos de estúdio para qualquer projeto. Para o disco de Jackie Lomax produzido por George Harrison, Clapton entrou no estúdio com uma banda provisória que tinha ele e Harrison na guitarra, Klaus Vorman no baixo, Nicky Hopkins no piano e Ringo Starr na bateria. Após meses de performances livres no palco, a descontraída e agradável atmosfera do estúdio, nessas gravações, foi uma mudança bem-vinda em relação à competição no palco e às brigas fora dele. Naquele mesmo mês, Clapton gravou quatro canções como guitarrista de estúdio para seu amigo Mike Vernon, que estava produzindo um disco para a cantora de blues Martha Velez, usando uma formação de estúdio que incluía Jack Bruce, Christine McVie, Mitch Mitchell, Jim Capaldi e Brian Auger. De todas as sessões de trabalho de estúdio de Clapton, nenhuma igualaria o reconhecimento que recebeu pelo tempo que passou no estúdio número 2 de Abbey Road no dia 6 de setembro, quando se uniu aos Beatles para gravar o memorável solo de guitarra na música de George Harrison, While My Guitar Gently Weeps. A princípio, Clapton hesitou em aceitar o convite de Harrison para tocar na faixa. Ninguém, ele observou a Harrison, jamais participou como músico convidado de um disco dos Beatles. "Ele queria que eu tocasse guitarra na faixa porque não podia fazê-lo do jeito que gostaria de escutar", relembrou Clapton, fazendo questão de dizer que não concordava com os receios de Harrison sobre a sua própria habilidade na guitarra. "Eu achava que ele devia ter tocado guitarra na música", prosseguiu Clapton, "mas foi ótimo para mim fazer aquilo. Concordamos que eu não seria pago e nem meu nome apareceria." Harrison tem as suas próprias e nítidas lembranças dessa sessão histórica. Segundo Harrison, os outros três Beatles não ligavam para a canção, mas a participação de Clapton mudou a opinião deles. O solo, um dos melhores a abrilhantar um disco dos Beatles, era maravilhosamente expressivo — uma combinação perfeita com a letra e a melodia melancólicas de Harrison. Mesmo assim, Clapton ficou apreensivo com a maneira em que funcionou para a banda. "Nós escutamos", lembrou Harrison, "e ele disse: 'Ah, existe um problema, não está suficientemente Beatle.' Então passamos a fita pela máquina duplicadora para dar um pouco mais de tremolo." Apesar da ideia de não colocá-lo nos créditos do álbum, a participação de Clapton na música se tornou um dos mais mal guardados segredos da indústria musical. Havia fãs dos Beatles que tinham obsessão em saber os mínimos detalhes da gravação de cada música e não foi difícil para eles descobrir que o famoso instrumentista do Cream emprestara o seu talento para uma das canções mais formidáveis do White Álbum ou para descobrir que a sua paixão por doces havia sido a inspiração para Savoy Truffle, outra música de Harrison no álbum. A amizade Clapton-Harrison ajudaria a estimular um trabalho valioso por parte dos dois músicos nos anos seguintes. Também levaria Clapton a alguns dos altos e baixos de sua vida, começando quando Harrison o apresentou à sua mulher, colocando em ação uma sequência de eventos que os dois homens foram essencialmente incapazes de alterar.

THE BEATLES - MARTHA MY DEAR - SENSACIONAL!*****

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O nome "Martha" veio da cadela sheepdog de dois anos de Paul McCartney, mas a música é um apelo a uma garota que sempre foi musa do cantor; ele pede que ela se lembre dele porque ainda acredita que nasceram um para o outro. Em janeiro de 1968, Paul e Jane Asher anunciaram que se casariam naquele ano, mas Paul começou a sair com outras garotas enquanto Jane estava fora atuando, e, em julho, ela cancelou o noivado. "Nós ainda nos vemos e nos amamos, mas não deu certo", Jane declarou, "Talvez sejamos namorados de infância que se encontram de novo e se casam aos 70 anos”.
A música começou como um exercício de piano para as duas mãos. Ao explicar o surgimento da canção, McCartney disse: "Basicamente eu crio uma melodia e algumas palavras surgem na minha cabeça. Nesse caso, acabou sendo ‘Manha My Dear’. Elas não significam nada. Eu nem tento fazer comentários sérios. Você pode analisar o que quiser, é so uma música. Sou eu cantando para a minha cachorra!". ‘Martha My Dear’ foi gravada no Trident Studios, em oito canais, nos dias 4 e 5 de outubro de 1968. Ela foi concluída no dia 7 de outubro, em Abbey Road, com um remix para estéreo.
"Martha My Dear" foi lançada como a primeira faixa do lado 2 do Álbum Branco em 22 de novembro de 1968. Nenhum dos outros Beatles participou, só Paul McCartney, conhecido por ser um multiinstrumentista. Os arranjos de orquestra ficaram a cargo do produtor George Martin. Além de Paul, participam: Dennis McConnell, Bernard Miller, Lou Sofier e Les Maddox nos violinos; Leo Birnbaum e Henry Myerscough nas violas; Reginald Kilbey e Frederick Alexander nos violoncelos; Leon Calvert, Stanley Reynolds e Ronnie Hughes - trompetes; Tony Tunstall - corneta; Ted Barker - trombone e Alf Reece - tuba.

Na capa do álbum "Paul Is Live" de 1993, Paul aparece conduzido por um cão sheepdog, que muitos acharam que era Martha. Mas ela já tinha morrido. O cão da foto é Arrow, um dos filhos de Martha.


Confira também: TODAS AS MÚSICAS DO ÁLBUM BRANCO

THE BEATLES - JOHN LENNON - JULIA**********

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A belíssima "Julia", que encerra o lado B do disco 1 do Álbum Branco dos Beatles, foi composta por John Lennon quando os Beatles estavam em RishikeshJohn escreveu para sua mãe Julia Stanley Lennon, que morreu atropelada pelo carro de um policial bêbado, em 1958. John tinha 17 anos. Apesar de Lennon declarar em entrevistas posteriores, que dedicou a música para Yoko Ono também: "Era como imaginar a minha mãe e Yoko em uma só pessoa". O estilo dedilhado do violão da canção, também presente em "Dear Prudence" foi ensinado a John por Donovan, o músico escocês amigo dos Beatles que também estava em Rishikesh.
Os primeiras dois versos, "Metade do que vou dizer é sem significado, mas eu digo apenas pra te alcançar, Julia", é uma adaptação do poema "Sand and Foam" do poeta libanês Kahlil Gibran. As linhas originais são: "Metade do que vou dizer é sem significado, mas eu digo a outra metade apenas pra te alcançar". O verso "Quando eu não consigo cantar com o coração, eu só posso falar com a minha mente" vem da frase em tradução livre, "Quando a vida não acha um cantor para cantar o coração dela, a vida produz um filósofo para falar com sua mente". Essa frase é do mesmo poema. Outro termo extraído do poema é "seashell eyes" (olhos de concha). Yoko Ono, que tem o primeiro nome traduzido como "filho do mar" em Japonês, é referida na música na frase, "Filha do oceano, vem me chamar"  e também em "Silent Clouds" (na Índia, Lennon recebeu uma carta de Yoko Ono que dizia: "Sou uma nuvem, olhe para mim no céu").Os Beatles gravaram uma demo de "Julia" na casa de George Harrison em Esher, em maio de 1968. Embora muito parecida com a versão posterior de estúdio, essa versão trazia vozes dos outros Beatles e assobios paralelos no final. "Julia" foi a última música gravada para o Álbum Branco. Lennon gravou 3 takes em 13 de outubro de 1968, duplicou as vozes e o violão na última dessas. Apenas John Lennon gravou essa canção, se tornando sua primeira gravação solo.

THE BEATLES - RINGO STARR - DON'T PASS ME BY✶✶✶

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"Don't Pass Me By" foi a primeira música completa de Ringo para os Beatles. Até então, suas únicas participações nas composições da banda tinham sido os títulos de "A Hard Day's Night" e "Tomorrow Never Knows", além de alguma contribuição musical em "Flying" e "What Goes On". Quando perguntaram em dezembro de 1967 se ele tinha aspirações como compositor, Ringo respondeu: "Eu tento. Tenho um violão e um piano e toco alguns acordes, mas são só 'chinga-lingas'. Para mim, nenhuma melodia boa sai dali". A verdade era que ele estava tentando fazer os Beatles gravarem "Don't Pass Me By" havia anos. Durante uma entrevista de rádio na Nova Zelândia durante a turnê de junho de 1964 pela Austrália, era possível ouvir Ringo pedindo aos demais: "Cantem a música que eu escrevi, só para fazer propaganda". Em resposta ao pedido, Paul disse no programa: "Ringo escreveu uma música chamada 'Don't Pass Me By'. Uma melodia linda. É a primeira vez que ele se aventura em uma composição". Depois que Paul e John cantaram uma estrofe, alguém perguntou ao baterista mais sobre a música: "Foi escrita como um country, mas ouvir Paul e John cantarem com esse quê de blues mexeu comigo. Se os Beatles vão gravá-la? Eu não sei. Acho que não, na verdade. Eu fico tentando empurrá-la para eles toda vez que vamos gravar". Ela continuaria fora dos sets dos álbuns do grupo por mais cinco anos. "Infelizmente nunca há tempo suficiente para encaixar a música de Ringo em um álbum", Paul explicou em 1964. "Ele nunca a terminou".
A música foi gravada em quatro sessões separadas em 1968: 5 e 6 de junho, e 5 e 12 de julho.  Foi chamade de "Ringo's Tune (Untitled)" no rótulo da fita da sessão de 5 de junho e "This is Some Friendly" no rótulo de 6 de junho. Em 12 de julho, foi nomeada “Don’t Pass Me By”. George Martin organizou um interlúdio orquestral como uma introdução, mas isso foi rejeitado. Eventualmente, seria usado como uma sugestão incidental para o filme Yellow Submarine. Em 1996, a introdução foi lançada como a faixa "A Beginning" no Anthology 3Ringo, além dos vocais, toca bateriapianosinos de trenócowbellmaracas e congas; Paul McCartney toca piano de caudabaixo; e Jack Fallon toca violino.

Aqui, a gente confere uma versão sensacional, incendiária e rock and roll com a banda "The Georgia Sattelites" quebrando o pau, ao vivo no Roskilde Festival em 1988.

sábado, 4 de julho de 2020

THE BEATLES - CAN'T BUY ME LOVE - FAN-TÁSTICOS!!!

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GEORGE HARRISON - ALL THOSE YEARS AGO*****

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"All Those Years Ago" é uma música de George Harrison, lançada como single do álbum “Somewhere in England” de 1981. A música é uma homenagem a John Lennon, assassinado em dezembro de 1980. Foi lançada em 11 de maio de 1981, nos Estados Unidos, onde ficou por 3 semanas como número 2 na lista Hot 100 da Billboard, e em 15 de maio de 1981, no Reino Unido, onde alcançou o número 13 no UK Singles Chart. Além disso, "All Those Years Ago" ficou por uma semana em número 1 no “American adult contemporary chart”, primeira (e única) vez que Harrison apareceu nessa lista nesta posição. Também foi incluída em duas coletâneas: “The Best Of Dark Horse 1976-1989” e “Let It Roll: Songs by George Harrison”, e também numa versão ao vivo no álbum “Live In Japan”.
Originalmente Harrison escreveu a música com letra bem diferente da que conhecemos para Ringo Starr gravar. Esta gravação ocorreu entre 19 e 25 de novembro de 1980 e acabou não dando certo. Depois da morte de Lennon, Harrison resolveu gravar novamente. A letra foi modificada de forma a refletir uma homenagem ao amigo tragicamente assassinado. A gravação final da música foi realizada com participações dos três Beatles restantes (Harrison, Ringo e Paul McCartney), mas as partes foram gravadas separadas. Desde o início, ficou claro que a canção seria lançada expressamente como single de George Harrison. As partes de Paul McCartney, sua esposa Linda e Denny Laine foram gravadas no A.I.R. Studios em Montserrat, onde preparavam o álbum Tug Of War, entre fevereiro e março de 1981. Esta foi a primeira vez que Harrison, McCartney e Starr "gravaram" juntos desde quando (sem Lennon) trabalharam na música "I Me Mine", do álbum Let It Be dos Beatles e também seria a última vez que os três iriam gravar juntos até as sessões de "Free as a Bird" e "Real Love" para o projeto Anthology, em meados da década de 1990.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

EDDIE COCHRAN - TWENTY FLIGHT ROCK - SENSACIONAL!

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RINGO STARR VAI FESTEJAR 80 ANOS COM LIVE E CONVIDADOS ESPECIAIS

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No próximo dia 7 de julho, Ringo Starr completará 80 anos. Nesse dia, o ex-baterista dos Beatles vai organizar um evento especial de aniversário, recheado de convidados especiais, segundo a Rolling Stone. De acordo com a revista, o artista fará apresentação em casa, em vídeo, com Paul McCartney, Sheryl Crow, Gary Clark Jr., Ben Harper e mais. Em vídeo, o artista britânico explicou o evento. "Esse ano será um pouco diferente. Não há um grande encontro, não tem como fazer brunch para 100 pessoas. Mas iremos fazer esse show - uma hora de música e conversa. É um aniversário bem grande". A transmissão servirá para arrecadar fundos para as instituições The David Lynch Foundation, MusiCares e WaterAid e Black Lives Matter. Para assistir, basta acessar o canal de Ringo Starr no YouTube, a partir das 21h, horário de Brasília. na próxima terça-feira, 7.

PAUL IN RIO - ABRIL/1990 - MARACANÃ 70 ANOS - VIVA!

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Inaugurado em 16 de junho de 1950, o Maracanã – Estádio Jornalista Mário Filho, completou 70 anos. Pois em homenagem aos 70 anos do Maraca, a gente confere novamente o supershow de Paul McCartney num Maracanã lotado com 184 mil pessoas no dia 20 de abril de 1990. Absolutamente sensacional e inesquecível!

quinta-feira, 2 de julho de 2020

THE BEATLES - 1966 - A BEATLEMANIA INVADE O JAPÃO!

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No dia 30 de junho de 1966, os Beatles e sua comitiva chegaram ao Haneda Airport, em Tóquio, às 3h40 (tendo perdido um dia em razão da diferença de fuso horário). Do aeroporto, seguiram para o Tokyo Hilton, onde todo um andar fora reservado para eles. À noite, foi o show no Nippon Budokan Hall que reuniu mais de 10 mil fãs enlouquecidos. Houve vários protestos da direita japonesa, incluindo ameaças de morte, contra a apresentação dos Beatles no Budokan Hall, templo sagrado destinado às artes marciais, visto como santuário nacional dos mortos da Segunda Guerra. Portanto, era considerado um sacrilégio uma banda de rock tocar em seu palco. Por causa dessas ameaças, os japoneses montaram um esquema de segurança entre o aeroporto e o hotel, com 30 mil homens uniformizados. Depois dos Beatles, o Nippon Budokan Hall, veio a se tornar um dos principais locais para shows de rock em Tóquio.

No dia seguinte, 1º de julho, novamente no mesmo palco do Nippon Budokan Hall, os Fab Four fizeram dois shows, sendo que o primeiro foi filmado pela TV japonesa. No dia 2 de julho foi a última apresentação no Japão, também na mesma casa: Nippon Budokan Hall. A histeria dos fãs é tamanha e o esquema de segurança do Exército tão rígido que os Beatles não puderam sair do hotel e, para comprarem algumas lembranças, comerciantes locais foram até sua suíte, onde lhes venderam quimonos, tigelas e outros objetos a preços exorbitantes.
Do Japão, os Beatles enviaram um telegrama para a EMI informando o título para seu próximo álbum: “Revolver”Depois de partirem da Terra do Sol Nascente, fizeram uma escala em Hong Kong e seguiram para Manila nas Filipinas, onde passaram os piores momentos de suas vidas - essa história, a gente confere AQUI. E aqui, a gente se diverte com os Beatles ao vivo no Japão - show completo. Obrigado, valeu, arigatô!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

ÔBA! HOJE É ANIVERSÁRIO DE "SHE LOVES YOU"! ✹✹✹✹✹♥♥♥♥♥♥♥♥♥

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SE esse blog está fazendo 12 anos, e se "She Loves You" aparece aqui pelo menos uma vez por mês, imagino que, por baixo, por baixo, essa bomba já esteve aqui, com certeza, mais de cem vezes! Não é a toa! Da primeira fase dos Beatles (1963/1964), ela e "I Want To Hold Your Hand" são de longe, minhas preferidas! Hoje, é aniversário desse clássico, que se tornou, praticamente, o hino oficial da Beatlemania"SHE LOVES YOU NO ALMOÇO, SHE LOVES YOU NO JANTAR!"Agora sei que ela me ama e que com uma garota dessas, tenho mais é que ser feliz. Yeah, Yeah, Yeah, Yeah!