sábado, 14 de outubro de 2023

PAUL McCARTNEY - DISTRACTIONS - 1989 ⭐⭐⭐⭐⭐

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Pura Bossa Nova típicamente Maccartneyana, “Distractions” foi composta por Paul McCartney e lançada no excelente álbum de 1989 Flowers In The Dirt.
Em 1989, Paul McCartney compartilhou suas lembranças com a extinta revista Bizz sobre inspirar-se na música brasileira para compor a música: “Distractions’ é meio brasileira. A ideia era fazer uma música meio latina, suave, que me lembra um pouco o Brasil, muito íntima e romântica. Conversei com meu produtor e disse: ‘Vamos tentar uma coisa levemente brasileira e levemente jazz...’ Não tenho certeza se os brasileiros vão concordar. Às vezes você chega em uma letra que pode significar muito. Se você ama as pessoas, quer ficar ao lado delas o tempo todo e aproveitar a melhor época de sua vida. Mas no meio disso, você precisa trabalhar e fazer outras coisas. Então, chamei isso tudo na música de distrações”“Distractions” foi gravada no estúdio The Mill, em East Sussex, em 6 de maio de 1988 e no Mad Hatter’s Studio, em Los Feliz, Califórnia em 1º de novembro de 1988. Paul McCartney canta, toca baixo, percussão e violão de náilon; Linda McCartney: Harmonias; Hamish Stuart: Violão e harmonias; Chris Whitten: Percussão e bateria; Clare Fischer: Arranjo de cordas.

No início de 2017, McCartney surpreendeu os fãs com uma demo inédita de “Distractions”, de “Flowers In The Dirt”, lançado em 1989. A versão faz parte do relançamento remasterizado do disco, que na versão Deluxe contou, além desta demo, com diversos materiais extras das gravações, incluindo fotos e documentos pessoais de McCartney.

THE BEATLES - ALL TOGETHER NOW

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A alegre, curta e cativante “All Together Now” foi gravada durante o período do Magical Mystery Tour, mas permaneceu inédita até ser incluída para a trilha sonora de Yellow Submarine. Foi lançada como single somente em 1972 em países europeus como França e Alemanha, com "Hey Bulldog" do lado B. “All Together Now”  foi escrita no estúdio, em maio de 1967, sendo Paul o autor principal. Foi concebida como mais uma canção infantil ao estilo de “Yellow Submarine” e John mais tarde ficaria encantado ao saber que torcidas de futebol na Inglaterra a cantavam. O interesse renovado pela infância por causa das experiências com drogas significou que cantigas, personagens de histórias em quadrinhos e canções de ninar começaram a influenciar o trabalho dos Beatles. A folclorista Iona Opie, editora do Dicionário Oxford de cantigas infantis, acreditava que os versos de sonoridade familiar se inspiravam mais numa memória compartilhada daquelas melodias do que em uma específica. “Não consigo distinguir nenhuma influência em particular ao ouvir “All Together Now”, disse ela. Tem tantas rimas com ABC e outras em contagem como one, two, three, four, Mary at the cottage door...’ que soam parecidas. A canção parece ter saído do inconsciente coletivo”. Paul confirma que a via como parte da tradição das canções infantis (“É uma música para organizar a brincadeira”), mas também jogava com o duplo sentido: “All Together Now” tanto podia ser um convite a todos para cantarem juntos quanto um slogan político pela união dos povos. Paul Horn se lembra deles cantarem a música enquanto estavam na Índia, mas, em vez de “H, I, J, I love you”, cantavam “H, I, Jai Guru Dev” em homenagem ao Maharishi. 

“All Together Now” foi gravada pelos Beatles em Abbey Road no dia 12 de maio de 1967. Foi produzida por Paul McCartney e teve Geoff Emerick como engenheiro. Está disponível apenas nos álbuns Yellow Submarine e Yellow Submarine Songtrack. Paul McCartney: vocais, violão, baixo e palmas; John Lennon: vocais, violão, ukulele, gaita e palmas; George Harrison: vocais de apoio e palmas; e Ringo Starr: vocais de apoio, bateria, pratos de dedo e palmas.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

CARL PERKINS (AND GEORGE HARRISON) - YOUR TRUE LOVE ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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TOMMY EVANS & ROD ROACH - WAITED TOO LONG 💓

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PAUL McCARTNEY - ANOTHER DAY - 1971 ⭐⭐⭐⭐⭐

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"Another Day" é uma música de Paul McCartney (creditada a Paul e Linda McCartney) que começou a ser composta em Nova York em 1970, durante as sessões de seu álbum Ram e foi concluída em Londres e Campbeltown, Escócia. Apesar de ter sido a primeira canção da carreira solo de McCartney, bem antes de ser gravada em janeiro de 1971, “Another Day” havia sido mostrada durante o projeto Get Back, para os outros Beatles, nos dias 9 e 25 de janeiro de 1969, nos estúdios Twickenham e Apple, respectivamente. Foi lançada em 19 de fevereiro de 1971 no Reino Unido e no dia seguinte nos EUA, trazendo "Oh Woman, Oh Why" do Lado-B.

Em “Another Day” Paul volta a lidar na letra com seus temas favoritos: solidão, cotidiano, e mulheres com personalidade, assim como fizera em outras composições dos Beatles como Eleanor Rigby, Lady Madonna e Lovely Rita. A produção contou com a colaboração do produtor Phil Ramone, já sua escolha como single foi decidida na sala de controle do estúdio da A&R enquanto o álbum era mixado. Segundo o engenheiro de som, Dixon Van Winkle, McCartney teria escolhido “Another Day” a partir de uma sugestão sua. “Another Day” foi um hit tanto nos Estados Unidos - número 5, como no Reino Unido - número 2, em março de 1971. Na Austrália, ficou mais de uma semana em número 1. Na França, também foi número 1. Um belo cartão de visitas.

"Another Day" foi lançada em 19 de fevereiro de 1971, com "Oh Woman, Oh Why" do lado B. Embora as duas músicas não tenham sido originalmente incluídas no álbum, alguns relançamentos em CD de Ram têm uma ou ambas como faixas bônus. "Another Day" também apareceu em vários álbuns de maiores sucessos de McCartney, incluindo All the Best! e Pure McCartney. Também faz parte das compilações do Wings, Wings Greatest e Wingspan, embora a música seja anterior à formação da banda. No lançamento, muitos críticos de rock ridicularizaram "Another Day" como irrelevante e como uma canção que transmitia a sensibilidade burguesa de McCartney e o foco em valores conservadores. Um crítico comparou-a a um jingle publicitário de desodorante para axilas. Tal como aconteceu com Ram, o single decepcionou especialmente aqueles que esperavam que McCartney se recuperasse de sua estreia solo em 1970, McCartney I, e produzisse uma declaração artística na escala de All Things Must Pass de George Harrison e Plastic Ono Band de John LennonPara o historiador dos Beatles Bruce Spizer é uma música pop cativante que foi ridicularizada injustamente ao longo dos anos. Ao considerar a letra banal, seus detratores não conseguem perceber que a protagonista feminina da música é ela mesma levando uma vida de rotinas cotidianas chatas e solitárias.

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

THE BEATLES COLORIDOS - TWIST AND SHOUT ⭐⭐⭐

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BUGS AND FRIENDS SING THE BEATLES ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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O Pernalonga (Bugs Bunny) é o protagonista das séries de TV animadas Looney Tunes e Merrie Melodies. É o personagem mais popular de ambas as séries e o mascote corporacional da Warner Bros - especialmente do seu departamento de animação. Seus melhores amigos são Patolino e Gaguinho. O Pernalonga surgiu em 1940, em um curta metragem chamado A Wild Hare ("O Coelho Selvagem"), dirigido por Tex Avery. Ao longo dos anos, Pernalonga estrelou mais de 160 curtas durante a Era de Ouro da animação, além de participar de tantos outros filmes. Premiado com um Oscar de melhor curta-metragem de animação por Cavaleiro Pernalonga em 1958, e com uma estrela na Calçada da Fama de HollywoodPernalonga foi eleito como o melhor personagem de desenhos animados de todos os tempos pela revista estadunidense TV Guide. Seu famoso bordão é a pergunta "Eh… what's up, doc?" - "E aí… O que é que há, velhinho?"
Bugs Bunny And Friends Sing The Beatles, Como o nome já diz, é um disquinho bem curioso, CD, lançado pela Warner Brothers em 1995, em que personagens do Looney Tunes interpretam as canções dos Beatles. A banda é formada por Pernalonga, Patolino, Hortelino e, na bateria, Taz. Participações especiais incluem Papa-Léguas e Eufrasino. Ao todo, a turma nos diverte com onze faixas: She Loves You - Pernalonga, Patolino, Hortelino e Taz; The Fool On The Hill - Hortelino; Birthday - Patolino e Taz; Hello Goodbye - Pernalonga e Patolino; With A litte Help From My Friends - Hortelino; It Won't Be Long - Pernalonga e Hortelino; Yesterday - Patolino; Penny Lane - Pernalonga e Taz; Help! Eufrasino; Can't Buy Me Love - Pernalonga e Patolino; e The Long and Winding Road - Papa Léguas. Feliz dia das crianças!

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

RINGO STARR - YOU BELONG TO ME - 1981 ⭐⭐⭐⭐⭐

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"You Belong to Me" é uma balada popular americana, publicada pela primeira vez em 18 de julho de 1952 por Jo Stafford com Paul Weston e sua orquestra, alcançando o primeiro lugar nas paradas de singles do Reino Unido e dos EUA. É creditada a Chilton Price, Pee Wee King e Redd Stewart. Tornou-se bem conhecida pelos seus de abertura: "Veja as pirâmides ao longo do Nilo, assista ao nascer do Sol em uma ilha tropical, mas lembre-se, querida, o tempo todo você pertence a mim". O ex-Beatle Ringo Starr fez uma bela e animada regravação de "You Belong to Me" para seu oitavo álbum de estúdio, STOP AND SMELL THE ROSES, lançado em outubro de 1981.

ELVIS PRESLEY - LITTLE SISTER / GET BACK - 1970

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IMAGEM DO DIA - GEORGE HARRISON E JOHN LENNON

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Não deixe de conferir de jeito nenhum a superpostagem
MAGICAL MYSTERY TOUR - O MAIS PSICODÉLICO DE TODOS SENSACIONAL!

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Wait a minute, PLEASE MR. POSTMAN - PRA SEMPRE ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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JOHN LENNON - ROOTS - 1975 - BE MY BABY ⭐⭐⭐⭐

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Em fevereiro de 1975, a vida de John Lennon não estava fácil. E um novo problema veio à tona, quando um álbum chamado "John Lennon Sings Great Rock´n´Roll Hits - Roots" foi lançado por pequeno selo de nome Adam VIII sem a autorização de Lennon. Tratava-se do disco que ele vinha gravando desde 73 com antigos rocks. O álbum surgiu de um acordo de Lennon com Morris Levy, dono de uma editora musical que detinha os direitos sobre a obra de Chuck Berry e que acusara Lennon de plagiar a música de Berry "You Can't Catch Me" em "Come Together", todavia, ao entregar as fitas do álbum para que Levy escutasse, este acabou lançando o disco sem qualquer autorização.
A EMI processou Levy e antecipou o lançamento do álbum "Rock´n´Roll", único álbum não autoral de Lennon, produzido por ele e Phil Spector, que contou com as participações especiais do violonista Jose Feliciano e de Nino Tempo no saxofone. O disco continha os rocks que influenciaram Lennon em sua adolescência como "Slippin and Slidin" de Little Richard, "Be-Bop-A-Lula" de Gene Vincent e "Peggy Sue" de Buddy Holly.
Apesar do lançamento pirata, "Rock´n´Roll" chegou aos dez mais das paradas de sucesso dos Estados Unidos e do Reino Unido. Para promover o disco, John lançou o vídeo-clipe do single "Stand By Me" (com "Move Over Ms. L", de sua autoria, no lado B). "ROOTS" foi retirado das lojas e Levy ainda pagou uma grana preta pra Lennon. O LP tinha uma capa  estranha mas que ficou "cult" com os anos. Mas, além das já citadas, o grande destaque fica por conta de "BE MY BABY" de Phil Spector, gravada originalmente pelas Ronettes e que não apareceu em "Rock´n´Roll". O LP "ROOTS" tornou-se ítem de colecionadores, e uma cópia original de 1975 pode custar até 1.500 dólares.

THE BEATLES - LITTLE CHILD - SENSACIONAL! ★★★★★★

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"Little Child" é a 5ª música do sensacional segundo álbum dos BeatlesWith The Beatles – precedida por "Don't Bother Me" (primeira composição de George Harrison) e antes de “Till There Was You”, de Meredith Willson. Foi composta por John Lennon e Paul McCartney originalmente para Ringo Starr cantar, mas não deu certo e Ringo então recebeu "I Wanna Be Your Man" como sua música do álbum.
Com a arte do álbum dos Beatles
Paul McCartney descreve "Little Child" como sendo uma "música de trabalho" ou um "preenchedor de álbum", mas é bem mais do que isso. A frase “sad and lonely” (triste e sozinho) também aparece em outro número de Lennon e McCartney "Bad To Me", originalmente gravada por Billy J. Kramer e os Dakotas. Como a letra de "Little Child" fala de um garoto “sad and lonely”, que espera uma chance com uma garota, tudo indica que a ideia inicial tenha vindo de John. Quando perguntaram a ele sobre "Little Child", em 1980, tudo o que disse foi que era apenas mais uma tentativa de escrever uma canção para alguém, “provavelmente Ringo”.

"Little Child" foi gravada pelos Beatles em três sessões diferentes, a primeira em 11 de setembro de 1963, quando gravaram duas tomadas. Mais tarde, eles voltaram a tocar no dia seguinte, onde gravaram 16 takes, incluindo overdubs de piano de McCartney e a gaita de Lennon, que acompanha toda a música. Mais tarde, eles retornaram a ela em 3 de outubro, onde gravaram mais três tomadas. Na mixagem estéreo, a gaita se move da esquerda para a direita para o solo. Depois, volta da direita para a esquerda após o solo. O solo da música segue um formato de blues de doze compassos que não aparece no restante da música. "Little Child" foi gravada no estúdio 2 da EMI em Abbey Road, produzida por George Martin que teve Norman Smith como engenheiro de som. John Lennon arrasa nos vocais, toca guitarra e gaita; Paul McCartney também canta, toca baixo e piano; George Harrison toca a guitarra principal e Ringo Starr sua bateria. "Little Child" só aparece no álbum With The Beatles. O crítico de música Richie Unterberger, da Allmusic, disse sobre "Little Child": "Pode ter sido uma das faixas menos sofisticadas e impressionantes do álbum, mas ainda assim tem muito charme. Little Child pode não ser uma obra de gênio, mas é pura diversão rock 'n' roll". Também acho!

GEORGE HARRISON - CAN'T STOP THINKING ABOUT YOU

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sábado, 7 de outubro de 2023

PAUL McCARTNEY - HONEY HUSH - HI HO, HI HO SILVER!

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"Honey Hush" é uma das pérolas do incomparável “RUN DEVIL RUN”, o fantástico álbum lançado por Paul McCartney em 1999. Foi composta por Big Joe Turner, gravada em maio de 1953 em New Orleans e lançada em agosto daquele ano pela Atlantic Records. Foi nº1 na parada de Rhythm and Blues durante oito semanas, e número 23 na parada Pop. Ao longo dos anos foi regravada por inúmeros roqueiros: Jerry Lee Lewis, Screaming Lord Sutch, Foghat, The Beatles, John Lennon, Coco Montoya, Fleetwood Mac, George Jones, Elvis Costello até chegar ao maior de todos, Sir Paul McCartneyNo livreto encartado no álbum, Paul diz que estava mais familiarizado com a versão de Johnny Burnette, ​​"Ainda é minha favorita de todo o álbum para cantar”.

Em uma entrevista, na época do lançamento de "Run Devil Run", ele disse: “Honey Hush é uma música que realmente gosto e me traz lembranças muito antigas. John Lennon e Stuart Sutcliffe tinham um apartamento perto da escola de arte, em um lugar chamado Gambier Terrace, que dá para a Catedral de Liverpool, lugar incrível. E era apenas um apartamento vazio com um colchão no chão. Escola de arte, esse tipo coisa, você sabe, um pequeno cinzeiro, era isso. E eu, fui uma das minhas primeiras vezes, porque eu era um pouco mais novo que John e Stu, uma das primeiras vezes que eu fiquei, fiquei lá a noite toda, eu e George. George era ainda mais novo que eu. E ele ainda é. Ele continua me dizendo isso. Ele escreve isso em todos os meus cartões de aniversário. Foi uma ótima experiência para nós, crianças, que estavam lá para ficar no apartamento de alguém, em vez de dormir em casa. Eu me lembro de acordar de manhã, depois de praticamente não ter dormido, e havia apenas um toca-discos no chão, além do colchão. E a primeira coisa que coloquei nesse disco do Johnny Burnette foi Honey Hush. E eu adorei! 'Venha para esta casa, pare com todo esse yak yakety. Dun-du-du. E seu irmão Dorsey Burnette faz um ótimo solo. Foi muito divertido'. No espírito do álbum, eu nem me importo com o que era a letra”.

THE BEATLES - EIGHT DAY'S A WEEK - O FILME ★★★★★

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O documentário The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years , lançado em 15 de setembro de 2016 (Reino Unido e Estados Unidos), é um baú de recordações das mais intensas de uma época mágica onde o mundo conheceu de vez a lendária banda de Liverpool. Dirigido brilhantemente pelo veterano cineasta norte americano Ron Howard, que durante as filmagens ainda teve acesso à arquivos históricos de gravações feitas por fãs, The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years é um presente para os fãs e também para quem quer conhecer melhor o porquê de tanta fama em cima dos quatro rapazes de Liverpool. O filme basicamente conta com detalhes um período marcante na trajetória dos rapazes, entre os anos de 1962 e 1966, quando fizeram nada mais nada menos que 250 shows, exploraram e conquistaram a América e depois o mundo. O mais legal é que conseguimos definir melhor a personalidade de cada um dos integrantes do lendário quarteto, chega a arrepiar o estado de espírito dos fãs em todos os shows lotados que fizeram nesse período. Mas a rotina cansativa e estresse da mídia em cima deles acabaram criando um cansaço precoce nesses jovens garotos que não tinham descanso. Eight Days a Week também mostra relatos de famosos, fãs dos Beatles, como Sigourney Weaver e Whoopi Goldberg, em histórias que puderam acompanhar naquela época. A segunda estava presente em um emblemático show da banda que uniu negros e brancos na mesma plateia em uma época que havia um grande preconceito da sociedade norte americana. A função desse fantástico documentário é teletransportar o espectador a uma época onde não tinha explosões de redes sociais, onde a comunicação é muito setorizada e por conta disso que o empresário dos Beatles Brian Epstein resolveu fazer essa turnê histórica pela América. A influência de Brian perante sua banda foi enorme, propôs rapidamente uma nova maneira dos músicos se vestirem e se comportar no palco. A liberdade do quarteto vinha muito em torno da música, John e Paul escreveram nessa época músicas que tocam nossos corações e nas rádios até os dias de hoje. Se formos pensar como seria a exposição dos Beatles surgindo nos dias de hoje, fica até difícil fazer algum paralelo mas com as forças das redes sociais e as ações de um mundo cada vez mais globalizado, o sucesso seria maior ainda. Não importa a época, os Beatles sempre serão os Beatles e vai ser difícil outra banda chegar com tamanha idolatria com o público como eles conseguiram. Seja beatlemaníaco ou não, ninguém pode perder esse belo documentário! Bravo! Cine Pop

RINGO STARR - NO NO SONG - 1974 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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Em 15 de novembro de 1974, Ringo Starr lançou o álbum Goodnight Vienna que, além da faixa-título, alcançou as paradas com a música "No No Song", falando sobre drogas. Para o álbum, Ringo gravou também "Only You", sucesso eterno de The PlattersJohn Lennon participou das músicas Goodnight Vienna (composta por ele mesmo) e "All By Myself". O álbum ainda contou com a participação de Elton John tocando piano em "Snookeroo". Em 1975, Ringo lançou somente uma coletânea com seus maiores sucessos, Blast From Your Past, álbum que marcou o fim de seu contrato com a EMI e o último a ser lançado pela Apple Records.
"No No Song"" é a primeira faixa do lado 2 de Goodnight Vienna. Foi composta por Hoyt Axton e David Jackson e lançada por Ringo como single nos Estados Unidos em janeiro de 1975, tendo "Snookeroo" como lado B. Foi número 1 no Canadá, 3 na parada da Billboard e número 1 nos gráficos da CashBox nos EUA. A letra descreve a maconha colombiana, a cocaína espanhola e o whisky do Tennessee sendo oferecidos ao cantor, que recusa tudo, respondendo que já se cansou de acordar pelo chão. Harry Nilsson faz os backing vocalsA Billboard descreveu "No No Song" como uma boa e divertida sacada de Ringo, mas expressou preocupação de que as referências às drogas pudessem limitar sua repercussão, mesmo que a letra mostre o cantor rejeitando o uso. Em 1975, o compositor da música, Hoyt Axton, lançou sua própria versão, em seu álbum Southbound. O bahiano Raul Seixas gravou uma versão chamada "Não Quero Mais Andar na Contra-mão", adaptando as drogas mencionadas na letra para a cultura brasileira. Esta versão foi incluída em seu álbum de 1988 - A Pedra do Gênesis e lançada como um single promocional.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

GEORGE HARRISON - LOVE COMES TO EVERYONE ⭐⭐

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Cheia de balanço, "Love Comes to Everyone" foi um dos destaques do álbum de George Harrison de 1979, “George Harrison”. Foi lançada como o segundo single do discão. Harrison começou a escrever "Love Comes to Everyone" em Los Angeles, em setembro de 1977 e terminou no Havaí, em fevereiro de 1978. A canção, dançante, não estourou nas paradas, mas serviu como excelente cartão de visitas do álbum de 1979. Eric Clapton toca guitarra durante a introdução da música. "Love Comes to Everyone" foi originalmente planejada para ser o primeiro single do álbum, mas “Blow Away” (muito mais pop) foi lançada em seu lugar. "Love Comes to Everyone" chegou a entrar para o Hot 100 da Billboard, no entanto, alcançou apenas o número 38 nos charts. George tocou a canção ao vivo apenas uma vez durante sua excursão pelo Japão, em 1991.

No Brasil, "Love Comes to Everyone" virou "O Amor Vem Pra Cada Um", 2ª faixa do LP Pra Sempre e Mais um Dia, sexto álbum de estúdio da cantora Zizi Possi, lançado em julho de 1983, pela gravadora PolyGram. Versão de Beto Fae.

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

THE BEATLES - YOU'RE GOING TO LOSE THAT GIRL★★★

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Meu Deus do Céu! Como eu adoro "HELP!" - A música, o disco, o filme, os Beatles, Lester, as guitarras de George, tudo! “You’re Going To Lose That Girl” foi a última música completada pelos Beatles para a trilha de "HELP!", antes que os Beatles seguissem para as Bahamas para o início das filmagens, “Youre Going to Lose That Girl” (Você vai perder essa garota) foi gravada em duas tomadas. Começou com John, Paul ajudou a terminá-la. Assim como “She Loves You”, “Youre Going to Lose That Girl” é uma das raras can­ções em que um cantor do sexo masculino se dirige a um namorado caprichoso. Mas enquanto “She Loves You” oferecia empatia, agora Lennon dá um aviso mais agressivo: “I’ll make a point of taking her away from you” (“Vou te provar tomando-a de você!)É um alerta para um cara que se não começar a tratar a garota como deve, vai perdê-la para ele (John). Em ‘She Loves You’, ele dizia: “with a love like that, you know you should be glad”.
Conhecida pelo belo falsete de John, um solo mortal-duplo de George e por um bongô maníaco e mal tocado de Ringo, “Youre Going to Lose That Girl” ganha  mais vida ainda com os incríveis backing vocals de George e Paul. Essas partes vibrantes que comentavam a ação ilustravam o quan­to os primeiros discos de grupos femininos dos anos 60 ain­da influenciavam os Beatles. Usando a conhecida batida Twist dos Beatles e variações de acordes Doo-Wop bem familiares, o vocal principal de Lennon é seguido por respostas de Paul McCartney e George Harrison em harmonias vocais entusiásticas, oferecendo um último vislumbre do estilo musical dos primeiros tempos dos Beatles.
"You're Gonna Lose That Girl" foi gravada nos dias 19 de fevereiro e 30 de março de 1965 e lançada em Help! no dia 6 de agosto de 1965. Em novembro de 1977, a Capitol Records agendou o lançamento de "Girl" junto com "You're Gonna Lose That Girl" como single para acompanhar o lançamento de Love Songs, o álbum-coletânea que continha as duas músicas. No entanto, o single foi cancelado. John Lennon: vocal principal e violão; Paul McCartney: faz backing vocals, baixo e piano; George Harrisonbacking vocals e guitarra; e Ringo Starr: bateria e o insuportável bongô, que quase acaba com mais essa, assim como em "I Call Your Name".
Os Beatles aparecem cantando “You’re Going To Lose That Girl” em uma cena de "HELP!" que se passa num estúdio feita do Twickenham Film Studios. Assim que termina, a gangue que está perseguindo Ringo faz um buraco em volta da bateria e ela desaba junto com o baterista.

RINGO STARR - VERTICAL MAN - 1998 ★★★★★★★★★★★

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Vertical Manlançado em 15 de junho de 1998, é um disco notável. Além da qualidade das canções, trazia uma lista estrelada de participações especiais como Joe Walsh (The James Gang, Eagles), Timothy B. Schmit (Poco, Eagles), Scott Weiland (Stone Temple Pilots), Brian Wilson (The Beach Boys), Alanis Morissette, Tom Petty, Steven Tyler (Aerosmith) e Ozzy Osbourne. Encabeçando a lista de celebridades, seus ex-colegas Paul McCartney (acompanhado de Linda) e George Harrison.
Vertical Man, foi o 11º álbum de estúdio de Ringo, é um trabalho que até hoje é muito bem lembrado pelos fãs, e que, possui grande importância em sua carreira solo, por ser responsável por impulsionar o artista para uma sequência de bons lançamentos, sejam de discos ao vivo ou de estúdio, fazendo com que as décadas seguintes fossem de muito trabalho, shows e lançamentos de discos com boa regularidade. A importância de “Vertical Man” para a sua carreira vai ainda além, pois nesse disco Ringo iniciou a parceria com o produtor Mark Hudson (produtor e compositor de hits por encomenda), e sua banda,“The Roundheads”, que durou anos, até se desentenderem em 2008, durante a gravação do disco “Liverpool 8”, onde o próprio produtor também ajudou Ringo em algumas composições e nas apresentações realizadas pelo baterista para a divulgação do disco. Ringo recuperou a ideia de trazer convidados especiais para tocar em seus discos - como fez em toda sua carreira, só que nesse disco essas participações foram ainda mais marcantes, contando com um estrelar elenco.

Todas as músicas foram bem elaboradas, utilizando todos os recursos disponíveis de Mark Hudson, o que deixou o álbum cheio de efeitos e belas criaçõestornando as faixas mais encorpadas. Entre os muitos destaques, estão a faixa título “Vertical Man”, que traz a participação de Ozzy Osbourne nos vocais, uma canção de letra e melodia tensas e “La de da”, single do disco, que ganhou inclusive um vídeo clipe bacana e que tem tudo a ver com Ringo Starr, é daquelas canções festeiras, positivistas, de refrão tão fácil que a tarefa de não sair cantando-a torna-se impossível. Já a canção “What in The...World”, que tem a participação de Paul McCartney no baixo e nos backing vocals, é também outro dos destaques, assim com a nova versão de “Love Me Do”, clássico dos Beatles, que ganhou uma nova roupagem a lá Ringo Starr (sem George Martin!) e gaita tocada por Steven Tyler. E já que estamos falando nos Beatles, a balada “King of Broken Hearts”, foi premiada com o reforço de uma inconfundível slide-guitar de ninguém menos que George Harrison.

THE BEATLES - SHE LOVES YOU ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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terça-feira, 3 de outubro de 2023

ELVIS PRESLEY - YOU DON'T HAVE TO SAY YOU LOVE ME

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“You Don't Have To Say You Love Me” - é uma versão em inglês para uma canção italiana chamada "Io che non vivo (senza te)" e foi escrita por Pino Donaggio e V. Pallavacini em 1964 e lançada pela primeira vez por Pino Donnagio no mesmo ano. A versão em inglês aconteceu em 1966 por Vicky Wickham e Simon Napier-Bell, especialmente para a cantora inglesa Dusty Springfield. Essa canção também foi gravada e lançada em 1970 por Elvis Presley no álbum “Elvis - That's The Way It Is”. Elvis a executou em vários shows nos anos 70. Com o passar dos anos “You Don't Have To Say You Love Me” ganhou o status de uma das mais belas canções de amor do século XX. Aqui, a gente confere a melhor de todas as versões, inigualável com o Rei Elvis. Absolutamente Soberbo!