quinta-feira, 26 de maio de 2016

THE BEATLES - YELLOW SUBMARINE - A CANÇÃO

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A primeira vez que o mundo ouviu falar em um “Submarino Amarelo” foi em 1966, quando os Beatles lançaram o álbum “Revolver” e simultaneamente, num compacto simples (duplo lado A) que trazia “Eleanor Rigby” do outro lado. O Submarino Amarelo fez sucesso por onde passou! Inclusive no Brasil. É creditada à dupla Lennon & McCartney e todos colaboraram com boa vontade, mas desde quando foi criada, a idéia era que fosse para Ringo cantá-la. Um vocal fácil, apoiado por um refrão marcante, backing vocals altos e um arsenal de efeitos sonoros dos mais diversos. Foi também a primeira vez que a voz de Ringo foi ouvida em um single. O single foi número 1 em todas as paradas do Reino Unido e EUA, e manteve-se em número 1 por quatro semanas. Ganhou um Prêmio Ivor Novello "pelo maior número de cópias de um único compacto" em 1966." Yellow Submarine foi basicamente composta por Paul McCartney pensando em criar um tema totalmente infantil. Uma “canção de brinquedo”. Durante o processo de criação, fumando e tocando junto com Donovan, apareceu “Sky of blue and sea of green, in a yellow submarine”. Yeah, baby! Ali estava a chave que encerrava sua ideia e ligaria o motor do Submarino Amarelo.
George Martin, que havia trabalhado anos com trilhas de comédias e programas humorísticos, cuidou de tudo na parte dos “efeitos especiais”. Em 1996, as regras das composições pop já não interessavam mais, e os Beatles puderam se dar ao luxo de quebrar essas regras. A escolha de palavras curtas já foi pensando no que seria mais facilmente memorizado por crianças.
No dia da gravação, o estúdio nº 2 de Abbey Road era uma festa só: Alf Bicknell (motorista) arrastava correntes, Brian Jones (aquele – a “3ª virgem”) batucava com um copo e John Lennon assoprava em um canudo para fazer bolhas num balde. MalEvans e Neil Aspinall assaltaram o almoxarifado velho do estúdio e e trouxeram sinos de navio, correntes, sinos de mão do tempo da guerra, apitos, buzinas, latas, máquinas que imitam sons de vento e de tempestades e até uma banheira que foi enchida com água. Marianne Faithfull e Pattie Harrison também estavam lá para chacoalhar tudo que podia fazer barulho Paul improvisou a voz do capitão que dava as ordens aos marinheiros. Seria o "efeito mar do tempo"?

2 comentários:

João Carlos disse...

Desde que ouvi fiquei invocado. Parecia algo simples e juvenil mas ao mesmo tempo bem vanguardista.

Valdir Junior disse...

Concordo com o João Carlos, a musica em si, é bem simples, quase infantil, mas os arranjos e efeitos são geniais.