quarta-feira, 8 de agosto de 2012

PAUL McCARTNEY - (I WANT TO) COME HOME

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"(I Want to) Come Home" é uma canção escrita e gravada por Paul McCartney para o filme "Everybody's Fine" de 2009.

No início das gravações de "Everybody's Fine" foi exibido para McCartney uma cover de "Let It Be", com Aretha Franklin inserido num local reservado pelo diretor Kirk Jones. Essa versão inspirou McCartney a escrever a canção para o filme depois de conhecer o protagonista, interpretado por Robert De Niro, um viúvo que "cai na estrada para visitar os seus filhos dispersos depois de cancelar uma reunião de fim de semana". McCartney disse ao USA Today, "eu me identifico com um cara que tem filhos mais velhos, e acontece de ter perdido a esposa, a mãe dessas crianças, e está tentando juntar todos para o Natal. Eu entendo isso." Depois de gravar uma versão demo em cassete, McCartney recebeu um pedido de Jones solicitando uma introdução para a música em oposição ao seu original start "abrupto". McCartney então contou com a colaboração de Dario Marianelli com em orquestrações para a canção, resultando em uma bela canção intimista. "(I Want to) Come Home" foi lançada como single em lojas de música on-line em 8 de dezembro de 2009, durante a semana antes do lançamento do filme nos cinemas. A canção foi indicada para um Globo de Ouro como Melhor Canção Original, mas não venceu, perdendo o prêmio para " The Weary Kind ", do filme "Crazy Heart" com Ryan Bingham.

OS MONKEES ORIGINAIS DE VOLTA? COMO?

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Conhecida como a "resposta americana aos Beatles" nos anos 1960, os Monkees anunciaram nesta quarta-feira (8) uma turnê com os três remanescentes da formação original do quarteto, que em fevereiro perdeu Davy Jones, vítimado por um ataque cardíaco aos 66 anos. Em trecho de um comunicado reproduzido pela revista "Spin", Micky Dolenz (bateria), Peter Tork (baixo e teclado) e Mike Nesmith (voz e guitarra) afirmam, por meio de seus representantes, que "há chance de Jones ser lembrado no conteúdo multimídia dos shows".
A reportagem da "Spin" manifesta ainda preocupação com a possibilidade de isso significar que o grupo planeja levar ao palco uma versão "holograma" de Jones, a exemplo do que foi feito com Tupac Shakur na edição 2012 do festival Coachella. Cogita-se, ainda, repetir a iniciativa com Amy Winehouse. Está vai ser a primeira reunião dos membros originais dos Monkees desde 1997."Embora a ausência de Davy seja, sem dúvida, sentida pelo Monkees e pelos fãs, os shows serão uma oportunidade para compartilhar suas lembranças por meio das músicas e dos filmes os uniram", prossegue a nota assinada. De acordo com a agência AP, a turnê terá 12 datas, começando em Escondido, na Califórnia, em 8 de novembro, e terminando em Nova York, em 2 de dezembro.
Criados em 1966 para estrelar um programa de TV da rede NBC com o objetivo de rivalizar com os Beatles, os Monkees lançaram sucessos como "Last train to Clarksville", "I'm a believer", "I wanna be free" e "Daydream believer".
Curiosamente, Davy Jones, o primeiro dos integrantes a ser escolhido, era britânico como os "adversários". Nascido em Manchester, na Inglaterra, começou a carreira como ator na peça "Oliver!", atuou na Broadway e chegou a receber uma indicação para o prêmio Tony. Os Monkees lançaram nove álbuns entre 1966 e 1970. O primeiro levava o nome da banda e saiu em 1966. Um ano depois, chegou às lojas o álbum "More of The Monkees". O quarteto também deu origem ao filme "Os Monkees estão soltos", de 1968. Após gravarem músicas compostas por produtores, lançaram "Headquarters" (1967), com faixas autorais. Mesmo sem o sucesso de antes, chegaram ao topo das paradas. Davy Jones escreveu três livros sobre a carreira com o Monkees. O fim da conjunto foi anunciado em 1970, mas eles retornaram em quatro períodos e com formações variadas: entre 1986 e 1989; 1993 e 1997; em 2001 e também em 2011. Até aqui, a apresentação mais recente aconteceu em 19 de fevereiro em Oklahoma, nos Estados Unidos.
Link para a postagem "THE MONKEES - MUITO MAIS QUE UMA CÓPIA" publicada em 18 de julho de 2011:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/07/retro-monkees-muito-mais-que-uma-copia.html
George Harrison and Peter Tork

THE PETE BEST BAND - GONE - SENSACIONAL!

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GEORGE HARRISON - CRACKERBOX PALACE - AGAIN!

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"Crackerbox Palace" é a penúltima faixa do álbum Thirty Three & 1/3 de George Harrison lançado em 1976. Foi lançada como segundo single do álbum (o primeiro foi This Song) e trazia "True Lobe" como lado B. Alcançou # 19 nas paradas pop americanas.
A canção foi inspirada pelo encontro de Harrison com um certo George Greif em 1975, no Festival de Música de Midem. Harrison conheceu o homem e disse-lhe que ele parecia o falecido comediante Lord Buckley (Harrison tinha admirado Buckley há muitos anos). Por coincidência, Greif era ex-gerente de Buckley, e convidou Harrison para ver o velho Buckley em sua casa em Los Angeles, que ele chamou de "Crackerbox Palace". George gostou do nome e escreveu as palavras numa carteira de cigarros e mais tarde escreveu a canção. A letra de "Crackerbox Palace" inclui referências a Greif ("Eu conheci um senhor Greif") e ao Senhor Buckley ("sei que o Senhor está bem e dentro de você").
Um extravagante e bem-humorado vídeo da música foi lançado acompanhado o single e foi exibido pela primeira vez em 20 de novembro de 1976 no Saturday Night Live. Dirigido pelo Monty Python Eric Iddle, o vídeo apresenta Harrison, Neil Innes (como a babá), e várias outras celebridades. Na época, George namorava sua futura esposa Olivia Arias, que pode brevemente ser vista como uma das duas mulheres vestidas de lingerie em sua cama. O vídeoclipe inteiro foi filmado em Friar Park, propriedade de Harrison.

JOHN LENNON - # 9 DREAM - MARAVILHOSA!

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A belíssima "# 9 Dream" é uma canção escrita e gravada por John Lennon e lançada pela primeira vez em 1974 em seu álbum Walls and Bridges. Foi lançada como o segundo single tendo "What You Got" como lado B. A canção é baseada em um sonho de Lennon, e no sonho, alguns 'espíritos' estão cantando "Ah! Böwakawa poussé, poussé" e chamando por seu nome. A razão do "# 9" é puramente fixação que o autor tinha por esse número. http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/01/john-lennon-e-o-n-9.html
Lennon gostou do arranjo de cordas que fez para a versão de Harry Nilsson de “Many Rivers to Cross", do álbum Pussy Cats tanto que ele decidiu incorporá-la à música.
A outra japa que Lennon arrumou - May Pang - participa dos backing vocals. Ela diz em seu site, que haviam dois títulos de trabalho para a música: "So Long Ago" e "Walls & Bridges". Pang também afirma que a frase repetida em coro: "Ah! Böwakawa poussé, poussé", veio a Lennon de um sonho e não tem nenhum significado específico. Lennon escreveu e arranjou a música em torno de seu sonho, daí o título e a atmosfera dando a sensação de de realmente estar num sonho, incluindo o uso de violoncelos no refrão.
Participaram da gravação: John Lennon - vocal, guitarra acústica; The 44th Street Fairies: Lennon, May Pang, Lori Burton, Joey Dambra – backing vocals; Ken Ascher – clavineta; Jesse Ed Davis – guitarra; Nicky Hopkins - piano elétrico ; Arthur Jenkins – percussão; Jim Keltner – bacteria; Bobby Keys – saxophone; Eddie Mottau – guitarra acústica e Klaus Voormann – baixo. A canção atingiu o número 9 na Billboard Hot 100 (coincidência?) e número 23 na parada de singles britânica.
A banda REM gravou uma versão lançada como single do álbum beneficente de 2007 “Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur” http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/06/musica-de-lennon-para-ajudar-o-darfur.html
O A-Há tmbém gravou outra versão que aparece no mesmo álbum. O romancista britânico David Mitchell intitulou seu segundo livro de “number9dream” em homenagem a John Lennon. A cantora irlandesa Andrea Corr gravou a canção no seu álbum Lifelines de 2011.

RINGO STARR - OCTOPUS'S GARDEN - DEMAIS!

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

AGORA SÓ ME RESTA UM BLUES

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Foi com muita tristeza e pesar que recebi ontem a notícia da morte do grande Celso Blues Boy, um dos maiores guitarristas que já conheci. Ele morreu nesta segunda-feira (6/8), em sua casa, em Joinville, Santa Catarina aos 56 anos vítima de um câncer na garganta, o cantor e guitarrista virtuoso manteve a doença em segredo e se recusou a fazer qualquer tipo de tratamento médico. Em uma de suas últimas apresentações no Rio, mais exatamente no festival de blues em Rio das Ostras, no dia 7 de junho, Celso Blues Boy cantou rouco e com a garganta visivelmente inchada. Exibiu uma latinha de cerveja assim que entrou no palco. Rouco e com um enorme inchaço do lado direito da garganta, não conseguiu cantar seus sucessos. Mas tocou muito. O que não podia expressar na voz, mostrou na guitarra. Não passava aquela imagem de decadência, mas de um cara que estava dando tudo o que podia no palco. Em um vídeo feito no mesmo dia em Rio das Ostras, Celso aparece com um maço de cigarro nas mãos durante uma entrevista. Ele fala sobre o evento, mas não faz qualquer referência a sua doença. A pedido do próprio Celso, seu corpo não será velado e foi encaminhado para um crematório em Blumenau.
Nascido Celso Ricardo Furtado de Carvalho, começou a tocar profissionalmente na década de 1970 e, aos 17 anos, já atuava como apoio a grandes nomes da música como Raul Seixas, com quem gravou "O diabo é o pai do rock". Considerado um dos maiores guitarristas do Brasil, tocou ainda com Sá & Guarabyra, Renato e Seus Blue Caps, Luiz Melodia e Cazuza - com quem gravou a faixa "Marginal" -, além de fazer parte das bandas Legião Estrangeira e Aero blues. O reconhecimento de seu trabalho solo veio com a ascensão do rock brasileiro na década de 1980, apoiado pelo surgimento da rádio Fluminense FM, das Noites Cariocas, de Nelson Motta, e do Circo Voador. É dele o recorde de shows da casa da Lapa: em 30 anos de história, Celso Blues Boy subiu ao palco do Circo 104 vezes. A 105ª seria no dia 23 de outubro, em comemoração ao aniversário do Circo. Seu primeiro disco, "Som na guitarra", foi lançado em 1984, com seu maior sucesso, "Aumenta que isso aí é rock'n roll", e outros hits como "Blues motel" e "Rock fora da lei" . Celso ainda participou da trilha sonora de filmes clássicos do período, como "Rock Estrela" e "Bete Balanço". Na década de 1990, passou a se apresentar regularmente na Europa, quando estreitou laços com B. B. King, seu maior ídolo, que participou da faixa "Mississipi", em homenagem ao lendário Robert Johnson, do disco "Indiana blues", de 1996. Em 2011, lançou o bem humorado "Por um monte de cerveja", seu derradeiro trabalho. Nos últimos tempos, Celso vinha excursionando pelo Brasil quando, em julho deste ano, sofreu uma paralisia facial, que o impediu de fazer algumas apresentações agendadas. O músico subiu ao palco pela última vez no dia 7 de julho, no SESC Santo Amaro, em São Paulo.
Eu comecei a acompanhar a carreira de Celso Blues Boy desde a época do lançamento do seu 2º álbum, Marginal Blues, em 1986. De lá pra cá, assisti a quase todas as apresentações que fez aqui em Brasília e graças a Deus, tenho todos os discos (menos o último), com um detalhe: todos autografados! Para mim, foi mais uma perda irreparável vítima dessa doença maldita. Como sempre, só me resta o lamento - só se vão os bons! Descanse em paz, meu amigo. Dos Beatles, Celso Blues Boy fez uma cover arrasadora de "We Can Work It Out", no álbum "Ao Vivo" de 1991.

AS FOTOS DA CAPA DO BAÚ

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Há 44 anos, todos conhecemos bem as imagens individuais dos rostos dos quatro Beatles que aparecem na capa interna do “álbum branco” e que, ainda hoje acompanham as novas versões dos CDs com as quatro miniaturas dos retratos e a do poster, como nos antigos LPs. Os Beatles foram fotografados por Richard Hamilton. No entanto, as quatro fotos que aparecem no topo do blog, não são as “oficiais” que aparecem no álbum e sim, outros takes das mesmas sessões. Nenhuma é a mesma. Na postagem sobre Hamilton, podem ser vistos outros takes:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2011/08/richard-hamilton-capa-do-album-branco.html



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

AFINAL, O QUE ACONTECEU COM "NOW AND THEN"?

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Há algum tempo, queria fazer uma matéria sobre a misteriosa canção "Now and Then", composta por John Lennon e que teria sido trabalhada pelos outros três Beatles remanescentes para o projeto Anthology. Como sabia que seria uma tarefa hercúlea, resolvi passar o bastão para nosso querido amigo VALDIR JUNIOR que apresenta um belo ensaio sobre o destino que teria levado a música.

"Now And Then" (também conhecida como "I Don't Want to Lose You" ou "Miss You") é o nome de uma música composta e gravada por John Lennon inicialmente como uma demo no final da década de 1970, e segundo boatos, teria sido trabalhada posteriormente por Paul, George e Ringo em 1995 como um provável single para o projeto multimídia autobiográfico "The Beatles Anthology".
John escreveu "Now and Then", em 1979, na mesma época de "Free as a Bird" e "Real Love". Ele gravou de forma inacabada a música em sua casa, no Dakota, com equipamento doméstico. Em janeiro de 1994, Paul McCartney recebeu duas fitas K7 da viúva de Lennon, Yoko Ono que traziam gravações caseiras de canções que ele nunca havia concluído ou lançado comercialmente. As músicas eram "Free as a Bird" e "Real Love", além de duas outras músicas, "Grow Old With Me" e uma quarta musica. Após finalizarem as faixas Free as A Bird e Real Love, em março de 1995, os três Beatles começaram a trabalhar em “ Grow Old With Me “ gravando o novo arranjo instrumental para música de fundo bruto, que seria usado como um overdub. No entanto, após apenas dois dias de gravação, todos os trabalhos sobre a música acabaram e os planos para um lançamento de um terceiro single foram deixados de lado.
O período de auto-reclusão de John Lennon de 1976 a 1980, de modo algum, deixou de ser produtivo, pois ele não deixou de compor, escrever e gravar de forma simples, e esse material acabaria de uma forma ou outra se tornando uma boa base das musicas que ele usaria para o álbum “Double Fantasy". De todo esse material (demo Tapes) que John gravou sozinho ao piano / violão em casa, ficaram centenas de canções que se aquela fatídica noite de 08/12 não tivesse ocorrido com certeza ele iria aperfeiçoá-las e lapidá-las e então gravá-las de forma definitiva.
O mundo veio a conhecer boa parte delas em alguns momentos da década de 1980, nos famosos Bootlegs “The Lost Lennon Tapes" - coleção que chegou até o Vol. 22 e em dois álbuns oficiais: “Milk and Honey" com a faixa “Grow Old With Me", em 1984 e “Imagine: John Lennon" (trilha do documentário) com “Real Love", em 1988. O alvoroço maior aconteceu quando em 1993, os três Beatles sobreviventes resolveram utilizar algum material inacabado por John para assim produzir um verdadeiro “novo" trabalho dos Beatles para o "Anthology", de 1995.
Desde as primeiras notícias sobre essa “volta" dos Beatles, sempre foi dito que as canções que encabeçariam esses lançamentos seriam “Free as A Bird", "Real Love" e “Grow Old With Me". Essas três já eram conhecidas dos fãs mais xiitas (apesar das versões dos K7 de Yoko que eles usaram não serem as mesmas, mas outros takes) e ainda, uma quarta canção que na época foi noticiada como “inédita". Como Paul , George e Ringo não conseguiram encontrar uma melhor forma para “Grow Old With Me" eles lançaram as duas primeiras nos discos Anthology I e II e o Vol III acabou saindo sem nenhuma música de John retrabalhadas por seus amigos.
É aí que começa todo o mistério da faixa “perdida" dos Beatles. Como já disse, durante muito tempo foi noticiado até em entrevistas sobre o projeto “Anthology" que a terceira musica era “Grow Old With Me", mas boatos corriam dizendo que os Beatles tinham trabalhado em mais duas canções inacabadas “All For Love", uma recente colaboração entre Paul McCartney e George Harrison e “Now and Then", outra demo inédita de Lennon, que em algum momento poderiam ser lançadas como faixas bônus numa especulativa “The Beatles – Anthology (Deluxe Edition)" que conteria os 3 volumes já lançados mais um disco de extras com essas musicas inclusas, e também outro boato que deixou muito Beatlemaniaco sem dormir na época, dizendo que essas duas musicas estariam inclusas em um novo disco só com demos de John Lennon que Paul, George & Ringo estariam finalizando para ser lançado como o “O NOVO DISCO DOS BEATLES", após o termino dos “Anthologys". Com o tempo esses boatos mostraram-se não passar disso, e o mistério da gravação perdida continuou. Toda a confusão em torno dessa terceira musica, deve-se em parte a Paul, George e Ringo, que em entrevistas posteriores não mais mencionavam o nome da dita 3ª gravação e no imaginário coletivo dos fãs e jornalistas do mundo musical mundo afora esta passou a ser “Now and Then", pois nada melhor do que sonhar com uma mítica música inacabada dos Beatles, e como a maioria já conhecia “Grow Old With Me" já lançada no Milk and Honey, essa música seria melhor ainda se ela fosses a “inédita" Now and Then.
Mas o que parece de verdade é que "Now and Then" nunca chegou a ser trabalhada por eles, pois em uma entrevista à revista Rolling Stone em 2010, foi perguntado a Paul McCartney sobre elas:
“Entrevistei Yoko Ono recentemente e perguntei-lhe se as três músicas de John Lennon nas quais você, o Ringo e o George supostamente trabalharam nos anos 90 - "Now and Then", "Grow Old with Me" e "I Don't Want to Lose You" - mas, decidiram não lançar, poderiam chegar às lojas algum dia. É verdade?"
Eu não sei... Sabe, acho que teve uma na qual trabalhamos de verdade. Nunca chegamos a fazer nada em "I Don't Want to Lose You". Mas, sim, houve uma na qual trabalhamos. O que aconteceu, na época, é que o George Harrison não gostou do resultado. Ele disse: "Não, isto não está funcionando". E eu gostava bastante! Eu achava que havia uns trechos que funcionavam. Jeff Lynne estava produzindo e ele também gostou, achou que poderia sair algo dali. Então, essa música ainda está por aí. É claro, a qualidade do vocal de John não é perfeita - porque tiramos a voz de uma fita cassete -, mas é o John! É a performance vocal dele. E algumas das coisas que o George fez nessa faixa agora são históricas, porque ele faleceu. A contribuição dele está lá. Não sei, quem sabe um dia ela veja a luz do dia.
"Também há uma história de que nessa época você escreveu uma música chamada "All for Love" com o George e o Ringo?"
Acho que não, é só um boato.
Apesar dos muitos boatos ao longo de 2005 e 2006 onde a imprensa especulou que Paul e Ringo lançariam uma versão completa da música no futuro. Em 29 de abril de 2007, o Daily Express informou que a música poderia ser lançada para coincidir com o catálogo dos Beatles a ser lançado pela primeira vez através de download digital. Mais boatos circularam no mesmo ano dizendo que Paul McCartney estava querendo completar a música como uma "composição de Lennon/McCartney" escrevendo novos versos, e utilizando tanto uma faixa de bateria de Ringo e também utilizando gravações de arquivo da guitarra de George Harrison. Em abril de 2008, o "The Sun" informou que "tem havido discussões sobre o acabamento de 'Now and Then". A partir daí, a história foi retomada e repetida por um número sem-fim de fontes da mídia do entretenimento. A única gravação (não oficial) disponível da canção é a demo original de John Lennon, que apareceu em fevereiro de 2009, a mesma versão da gravação de Lennon foi lançado em um CD pirata, tirada de uma fonte desconhecida, e também na internet está disponível um remix popular de um fã chamado "1995 edit" que consiste na demo original de John Lennon com overdub instrumental por um artista desconhecido.
Na verdade, todo o processo de gravação de "Free as Bird", "Real Love" e "Grow Old With Me" teve como dificuldade maior o estado das gravações contidas nas fitas K7 utilizadas para “trazer o John de volta", pois todas foram gravadas em mono e sem separação de voz e instrumento. Graças à tecnologia existente já na década de 1990, o grande produtor e “Traveling Wilbury" Jeff Lynne conseguiu a duras penas deixar as musicas em bom estado para Paul, George e Ringo poderem trabalhar nelas. E é justamente a condição técnica dessas gravações que podem nos dar uma pista do que realmente aconteceu ou não com ela. Em uma entrevista, Jeff Lynne falou sobre a gravação de uma faixa não nominada por eles: "Foi um dia, e uma tarde, realmente, brincando. A canção tinha um refrão, mas é quase uma total falta de versos. Nós fizemos os backing track, mas realmente não terminamos."
O fato é que “Now and Then" tinha um defeito técnico na gravação original, assim como "Real Love", que também tinha um som que pode ser ouvido em toda a gravação da demo. No entanto, ele estava visivelmente mais forte nessa faixa que pode ter sido "Now and Then", o que tornava muito mais difícil de remover esse ruído dificultando assim sua conclusão. Mesmo assim acho que podemos concluir algumas coisas:
1) Grow Old With Me, foi a faixa escolhida para o 3º single do " Anthology" mas acabou ficando de lado simplesmente porque Paul, George & Ringo acharam que não conseguiriam atingir o mesmo nível com ela que tiveram com Free as A Bird e Real Love ( interessante salientar que a mesma demo utilizada por eles mais tarde seria entregue a George Martin para que ele fizesse e gravasse um arranjo de orquestra e assim ela foi lançada em 1998 na caixa “The John Lennon Anthology").
2) Se "Now and Then" foi mesmo pensada e trabalhada para o projeto “Anthology" só o tempo nos dirá realmente, quando os arquivos da Apple forem abertos e então realmente saberemos tudo (ou quase) que ocorreu naquelas “míticas e misteriosas" sessões de gravação realizadas nos estúdios de Paul em East Sussex pelos 3 Beatles remanescentes com produção de Jeff Lynne.
3) Com certeza, a decisão de deixar qualquer que fosse a música de lado, foi levado em conta acima de tudo pela manutenção da reputação e o conjunto de toda obra que os Beatles construíram e mantiveram enquanto eles realmente existiam.
Um Abraço a todos. Valdir Junior, agosto de 2012

THE BEATLES - HELTER SKELTER

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Não é real. Mas que essa edição ficou boa demais, ficou!
Link para a postagem original:

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL EM DOSE DUPLA

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Um grande abraço para o amigo Ivan Neves - Ivan - O Cruel

BRUNO KOSCHMIDER - GEH ZUR HÖLLE

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Bruno Koschmider nasceu em 1926, em Gdańsk, Alemanha, e faleceu em 2000, em Hamburgo aos 74 anos. Koschmider foi um empresário alemão mais conhecido por empregar The Beatles no início de 1960. Ele controlava várias empresas, como a Kino Bambi, que era um cinema pornô, O Indra Club e The Kaiserkeller.
Os Beatles tocaram pela primeira vez no Indra clube - dormindo em quartos pequenos e sujos no Kino Bambi - e então mudaram-se (após o encerramento do Indra) para o Kaiserkeller. Em outubro de 1960, eles deixaram o clube Koschmider e foram para o "Top Ten", que era dirigido por Peter Eckhorn. Quando Paul McCartney e Pete Best voltaram para o Kino Bambi para pegar os seus pertences encontraram o lugar praticamente na escuridão total. Eles encontraram um preservativo, e atearam fogo. Não houve dano real, mas Koschmider tentou incriminá-los por tentativa de incêndio criminoso. Depois de passarem três horas em cana, foram deportados, juntamente com George Harrison, denunciado por Bruno por ser menor e estar trabalhando sem o limite de idade legal.
Koschmider tem sido retratado em filmes sobre o início da carreira dos Beatles. No filme de 1979 "Birth Of The Beatles", ele foi interpretado por Richard Marner e por Paul Humpoletz no filme "Backbeat - Os 5 Rapazes de Liverpool" de 1994.

sábado, 4 de agosto de 2012

THE BEATLES – HELLO GOODBYE

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AlistairTaylor, assistente de Brian Epstein, se lembra de ter perguntado a Paul como ele escrevia suas músicas, e Paul o levou à sua sala de jantar para fazer uma demonstração em um harmonium entalhado à mão. Ele disse a Taylor para gritar o oposto de tudo o que ele cantasse enquanto tocava as notas. E assim foi - preto e branco, sim e não, pare e vá, olá e tchau. "Não tenho nenhuma lembrança da música",Taylor conta. "Você precisa lembrar que as melodias eram tão comuns em torno dos Beatles quanto os insetos na primavera. Alguns se tornam belas borboletas, outros secam e morrem. Eu imagino se Paul realmente inventou aquela música enquanto tocava ou se ela já estava passando pela cabeça dele. Seja como for, pouco tempo depois, ele chegou ao escritório com uma fita demo de um novo single – “Hello Goodbye”. A última parte da gravação, em que os Beatles repetem "hela, hey, aloha", surgiu espontaneamente no estúdio ("aloha" é uma forma de cumprimento afetuoso no Havaí). Mesmo que "Hello Goodbye" não fosse nada além de um jogo de palavras transformado em música, no clima místico de 1967, esperava-se de Paul uma interpretação mais profunda. Em uma entrevista para a Disc, ele tentou, gentilmente, oferecer uma explicação: "A resposta para tudo é simples. É uma canção sobre tudo e nada... se você tem preto, também tem que ter branco. Essa é a coisa impressionante da vida”. "Hello Goodbye" foi lançada como single em novembro de 1967 e chegou ao topo das paradas tanto na Inglaterra quanto nos EUA.

PAUL McCARTNEY - ONLY LOVE REMAINS

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Composta em Londres, Inglaterra. “Only Love Remains” é a canção de composição mais simples do álbum, incluída no LP para os "fãs mais conservadores", segundo o próprio Paul McCartney. A canção foi gravada em uma das últimas sessões de Press To Play, em julho de1985, arranjada por Tony Visconti. O maestro e produtor, aliás, já havia trabalhado em outras canções de McCartney, como My Love e no álbum Band OnThe Run, em 1973. O percussiomsta oficial de Elton John, Ray Cooper, toca triângulo, marimba e congas nesta faixa. A versão do compacto de 12 polegadas difere bastante da lançada neste LP, devido à adição de solos de saxofone e diferente mixagem (ver compactos). Instrumentos tocados por Paul McCartney: piano, sintetizador, cravo e violão de náilon clássico. Violão, por Eric Stewart. Bateria, por Terry Marotta. Percussão, por Ray Cooper. Orquestra regida por John Bradbury. Gravada no estúdio The Mill, em East Sussex, e no AIR Studios, em Londres.
No videoclipe, Paul toca piano e dubla a canção, acompanhado por uma orquestra ao vivo, a Astarte Session Orchestra. Cenas de atores interpretando o casal McCartney envelhecendo juntos em um cenário rotatório no mesmo plano são intercaladas no clipe. As gravações aconteceram no estúdio Pinewood, em Londres, entre 17-19/11/1986, e finalizadas no dia 20 daquele mês. Produzido pela Front Row Films, e dirigido por Maurice Philips.

AS INCRÍVEIS PINTURAS DE ERIC CASH

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THE BEATLES - ALL YOU NEED IS LOVE

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Em 1967, a equipe do canal londrino BBC convidou os Beatles a participarem do primeiro evento transmitido mundialmente via-satélite, ao vivo simultaneamente para 26 países: o programa Our World. Esse trabalho envolveu redes de TV das Américas, Europa, Escandinávia, África, Austrália e Japão. Foi então solicitado que o grupo escrevesse uma música cuja mensagem pudesse ser entendida por todos os povos do planeta. John Lennon e Paul McCartney começaram a trabalhar separadamente em diferentes letras, até que Lennon acabou escrevendo esse clássico que se encaixou perfeitamente ao objetivo proposto, pois a mensagem de amor contida na canção poderia ser facilmente interpretada ao redor do mundo. Os Beatles foram transmitidos ao vivo diretamente do Abbey Road Studios em 25 de junho de 1967. A canção foi gravada durante a apresentação, embora eles tivessem preparado antecipadamente - num período de cinco dias - as gravações e a mixagem antes da transmissão. A letra trazia uma mensagem de paz nos tempos da Guerra do Vietnã. Os Beatles convidaram vários amigos para participarem do evento, cantando o coro da canção, entre eles Mick Jagger, Eric Clapton, Marianne Faithfull, Keith Moon e Graham Nash. O programa foi visto por cerca de 350 milhões de pessoas e foi responsável por eternizar ainda mais o nome dos Beatles na História da Humanidade.

RINGO STARR - I'LL STILL LOVE YOU - SENSACIONAL!

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JOHN LENNON - INSTANT KARMA

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No dia 26 de janeiro de 1970, John Lennon compôs "Instant Karma" Essa faixa é uma das três músicas solo de Lennon, juntamente com "Imagine" e "Give Peace a Chance", no Rock and Roll Hall of Fame. "Instant Karma" é uma das músicas lançadas de forma mais rápida na história da música pop. Foi gravada em Abbey Road no mesmo dia em que foi escrita e lançada apenas dez dias depois. Lennon, certa vez, chegou a dizer que "escreveu no café da manhã, gravou para o almoço e lançou no jantar". Foi produzida por Phil Spector e participaram da gravação: John Lennon, violão e teclado; Billy Preston no piano; Klaus Voorman no baixo e backing vocals; Alan White na bateria; George Harrison na guitarra e backing vocals; Yoko Ono, Allen Klein e Mal Evans nos backing vocals. O resultado realmente ficou perfeito e o compacto foi lançado em 6 de fevereiro de 1970.

GEORGE HARRISON - I GOT MY MIND SET ON YOU

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Em 1987, George lançou o álbum Cloud 9, que foi produzido por Jeff Lynne (Electric Light Orchestra). Depois de 5 anos, foi uma volta com reconhecimento de público e de crítica. George convidou mais uma vez alguns amigos para participar do álbum: Eric Clapton, Ringo Starr e Elton John, além do próprio Jeff Lynne. A canção "I Got My Mind Set On You", escrita por Rudy Clark na década de 1960, atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos e segundo na Inglaterra.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

PAUL McCARTNEY - A DIFERENÇA É A MÚSICA!

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GEORGE HARRISON - BEWARE OF DARKNESS

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THE BEATLES - SOMETHING

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“Something” foi o primeiro lado A dos Beatles escrito por George. Suas fontes de inspiração foram Ray Charles, que ele imaginou cantando a música, uma faixa de 1968 de James Taylor intitulada “Something In The Way She Moves” e sua esposa Pattie. O americano James Taylor era um artista contratado da Apple, e seu primeiro álbum foi produzido por Peter Asher entre julho e outubro de 1968. Paul tocou baixo em uma faixa. “Something In The Way She Moves” é a última faixa do lado A, e os versos de abertura são: “There’s something in the way she moves, Or looks my way or calls my name, That seems to leave this troubled world behind”. O “Álbum Branco” estava sendo gravado em Abbey Road exatamente na mesma época em que Taylor estava gravando nos Trident Studios, no Soho de Londres. Aliás, em 3 de outubro, George estava em Trident gravando “Savoy Truffle” com Paul e Ringo, e provavelmente ouviu a faixa. “Sempre achei que George tivesse ouvido, mas nunca conversei de fato com ele sobre isso”, diz Taylor. “Escrevi ‘Something In The Way She Moves’ cerca de dois anos antes de gravá-la, e o estranho é que eu queria chamá-la de “I Feel Fine”, mas claro, era uma canção dos Beatles.” Ele continua: “Eu muitas vezes noto tralços no trabalho de outras pessoas nas minhas músicas. Se George consciente ou inconscientemente pegou uma frase de uma de minhas canções, acho muito lisonjeiro. Com certeza não é algo incomum. Fiz uma fita com “Something In The Way She Moves” e cerca de sete outras músicas uns dois meses antes de conhecer Peter Asher. Sei que Paul escutou na Apple, mas não sei quem mais ouviu”. A composição básica de “Something” deve ter ocorrido em outubro porque George afirmou ter trabalhado nela ao piano no estúdio 1, enquanto Paul estava fazendo overdub no estúdio 2. Ela só não foi incluída em “The Beatles” porque a seleção de faixas já tinha sido finalizada. Primeiro, George ofereceu “Something” para Joe Cocker e Jackie Lomax, mas em maio de 1969, decidiu gravá-la com os Beatles para “Abbey Road”. “Something” foi uma canção de muito sucesso para George, ela se tornou a segunda canção mais regravada dos Beatles depois de “Yesterday” (tanto Ray Charles quanto Smokey Robinson fizeram covers) e deu a ele seu primeiro posto no Top 10 americano. Sempre se presumiu que ele tinha escrito sobre Pattie, mas em uma entrevista de 1996, George declarou: “Não foi para ela. Eu simplesmente a compus, e então alguém montou um vídeo que usava algumas cenas minhas e de Pattie, de Paul e Linda, de Ringo e Maureen e de John e Yoko... na verdade, quando a escrevi, eu estava pensando em Ray Charles”. No entanto, Pattie ainda acredita ser a inspiração. “Ele sempre me disse que era sobre mim”, ela conta.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

GEORGE HARRISON - THE CONCERT FOR BANGLADESH

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A música “Bangladesh” – lançada como compacto “Bangladesh / Deep Blue” lançado no dia 30 de julho de 1971, narra exatamente como surgiu a idéia para o primeiro concerto beneficenta da história do rock. Nessa época, George e Ravi Shankar estavam muito próximos. A religiosidade de Harrison também estava no auge. Com os olhos cheios de lágrimas, Ravi Shankar contou-lhe a história de Bangladesh, um país asiático rodeado quase por inteiro pela Índia, exceto a sudeste, onde tem uma pequena fronteira terrestre com Myanmar, país de origem de Ravi Shankar. Bangladesh vivia, e ainda sobrevive até hoje, flagelado pela fome e devastado pela guerra civil.
Ravi Shankar pediu a George para que, juntos organizassem um show cuja renda seria toda revertida em prol daquele país. George topou na hora.
Então, começaram a correr atrás de patrocínios e colaboradores. Tudo na base do amor e boa vontade. George convidou o maior número possível de amisgos músicos para participarem, entre eles, os outros ex-Beatles. “Pode ser que não apareçam todos, mas se 10% deles vier, será ótimo. Hare Krishna”. Disse George na época.
Apareceram Bob Dylan, Eric Clapton, Ringo Starr, Billy Preston, Leon Russel, Klaus Voorman, Jesse Ed Davis, o grupo ingles Badfinger entre outros além claro, do próprio George Harrison e Ravi Shankar. John Lennon e Paul McCartney não apareceram. Diz a lenda que John até havia aceitado o convite, mas quando soube que George não queria Yoko Ono no palco, pulou fora. Paul simplesmente não apareceu porque estava processando os outros três e não queria que ninguém confundisse nada como uma possível volta dos Beatles.
Os dois shows do “The Concert for Bangladesh” ocorreram na tarde e na noite de 1 de Agosto de 1971 no Madison Square Garden, em Nova York, e foram assistidos por mais de 40.000 pessoas. Foi o primeiro evento beneficente desse porte na história e arecadou no total US$243,418.51. Dinheiro que foi que foi administrado pela UNICEF. As vendas do álbum e do DVD continuam a beneficiar o fundo de George Harrison para a UNICEF.
“The Concert for Bangladesh” teve enorme repercussão pelo mundo inteiro. E, também, muitos problemas envolvendo principalmente seu lançamento em disco. A Capitol, distribuidora da Apple, gravadora dos Beatles, queria lançar o álbum triplo por ter George Harrison sob contrato. Mas a outra grande atração do concerto foi Bob Dylan, do cast da Columbia. Esta então passou a reivindicar os direitos de lançamento. A pendência se arrastou por longos meses, sendo vencida pela EMI, proprietária da Capitol.
O espetáculo chegou a sair em vídeo e depois em DVD em edição não autorizada. Em 2004 foi lançada a versão definitiva, em DVD duplo. O primeiro disco traz o show completo, que foi exibido nos cinemas como um documentário dirigido por Saul Swimmer. O segundo vem com um documentário recente sobre a história do Concerto Para Bangladesh, números musicais gravados durante a passagem de som e o show vespertino – na verdade, aconteceram dois espetáculos, à tarde e à noite –, e o making of do filme e do disco, com depoimentos dos profissionais envolvidos.
O ponto mais alto do show é o final da apresentação da noite, na útima canção - Bangladesh - George se emociona, tira a guitarra e deixa o palco ovacionado. Os músicos continuam quebrando o cacete, meio sem saber o que deviam fazer. Um final perfeito e adequado à uma obra-prima dessa grandeza. Abração a todos! Hare Krishna!

CHUBBY CHECKER - THE TWIST

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O Twist é uma dança típica dos Estados Unidos que tem como origem ritmos como rock and roll, jazz e outros. A dança se expandiu dos EUA para vários países e foi o estilo que marcou a década de 60, seu principal divulgador foi Chubby Checker. Sua gravação, feita no dia 1 de agosto de 1960, do sucesso de R&B composto por Hank Ballard, "The Twist" alcançou o topo das principais paradas e chegou ao # 1 em vários países.

AMERICAN GRAFFITI - 40 ANOS

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Outro dia, num desses "corujões" que passam tarde da noite, pude rever um filme que talvez tivesse mais de vinte anos que não via. American GraffitI - Loucuras de Verão - aqui no Brasil. Dirigido por George Lucas em 1973, o filme se passa no início dos anos 60 no interior dos Estados Unidos. A história é bem bobinha, para adolescentes retardados. No final de um verão, um grupo de jovens tenta curtir ao máximo a última noite de férias. Curt (Richard Dreyfuss) e Steve (Ron Howard) conseguiram entrar numa das universidades mais conceituadas do país, e agora terão de mudar de cidade. Enquanto Curt tenta fazer sua "despedida", o amigo Steve faz de tudo para convencer sua namorada de que eles devem continuar juntos. Enquanto isso, seus outros amigos têm uma noite de aventuras, envolvendo descobertas sobre o amor, a amizade, a família e a vida. É um filmezinho bacana. Agora, o que mata a pau mesmo é a trilha sonora com 41 sucessos do mais puro Rock And Roll. Nota 1000! Quem adora o "american way of life" e cultura pop não deve deixar de conferir esse filme de jeito nenhum. Nem a trilha. Abração!