quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"JOHN" - CYNTHIA LENNON

Os mitos modernos também são de carne e osso. Em "John", Cynthia Lennon, a primeira esposa do Beatle, não deixa por menos a exibição de fraquezas e traços de personalidade por vezes inconvenientes a ícones das massas. O livro já está nas livrarias e lança luzes não apenas na intimidade de John Lennon, mas também resgata bastidores das relações entre eles e o clima de uma época que passaria à história como a das rgrandes evoluções - morais e sexuais." O livro , lançado pela Larousse tem uma capa diferente da que foi lançada lá fora! É uma foto do velhão quando era novo. Astrid Kirchnner Tem ainda prefácio de Julian Lennon, o primeiro filho de John, que arriscou, sem sucesso, alguns passos no caminho do pai e reclama a sua ausência - revela que só viu John poucas vezes depois da separação, ocorrida oficialmente em 1968. Aparentemente sem mágoa ou vingança, Cynthia pontua as fases de John e dos Beatles até sua morte em 8 de dezembro de 1980.

Casamento:
Os dois se conheceram na faculdade de Artes e se casaram em 1962, quando Lennon ainda tocava na Quarrymen, que virou Silver Beatles e, depois, apenas The Beatles. Os caminhos, porém, se descruzaram e Cynthia, em parte, credita uma mudança de comportamento de Lennon às aventuras lisérgicas típicas da época. Cynthia não foge de temas árduos para ela, como a vez que levou uma bofetada de um Lennon enciumado com Stuart Sutcliffe, seu parceiro de banda, ou a relação dele com Yoko Ono e seu envolvimento com drogas. Diz que o amou todo o tempo e ainda hoje guarda luto por sua morte, em 1980. Infância, juventude, a perda da mãe, a estadia na casa da tia e o sucesso dos Beatles são abordados na obra pelo ponto de vista da mulher que viu o trem passar, estava na janela, mas acabou na plataforma da estação.

Trecho:
“No entanto, no dia seguinte na faculdade, me seguiu até o banheiro das garotas no porão. Quando saí, ele estava esperando, com um olhar sombrio no rosto. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ergueu a mão e me deu um tapa no rosto, fazendo minha cabeça bater nos canos da parede atrás de mim. Sem dizer uma palavra, afastou-se, me deixando confusa, trêmula e com a cabeça muito dolorida. Eu fiquei chocada, muito chocada, ao ver que John havia sido fisicamente violento. Podia suportar suas explosões, seu ciúme e sua possessividade, mas violência física era demais!”.

10 comentários:

LSelem disse...

Vou comprar!!!!

Michellen disse...

Já estou lendo!!!Lálálá

Valeu Duduzinho:)

LSelem disse...

Comprei!! E também THE BEATLES - A HISTORIA POR TRAS DE TODAS AS CANÇOES... muuuuito legal!!!

Edu disse...

Eu não li porque me tomaram o meu na hora qye comprei Mas sei o que está escrito lá. Apenas gostaria de dizer que entendo toda a rebeldia de um jovem que teve que se casar tão cedo porque ela estava grávida e isso, não estava nos planos! John Lennon
morria de inveja dos outros
Beatles que eram solteiros e curtiam todas! Acho que a coisa foi como foi porque tinha que ser.
Isso é uma faca cega de várias faces.

Unknown disse...

Também quero!!!!

@mariaclaradants disse...

Tem uma pessoa que vai me emprestar o livro. Já me vi várias vezes paquerando ele na prateleira, mas com muita preguiça de ler. Quando eu finalmente peguei o livro e comecei a ler, nossa.. Muito bom !
Agora vou até o fim com ele ! :D

Anônimo disse...

Ontem terminei de ler "John", o livro é muito bom, vale a pena comprar...Confesso que me bateu uma tristeza tamanha em saber no que John(que pregava tanto a paz) foi capaz de fazer com seu filho e sua mulher por causa de uma amante.

Cibele Blanco disse...

Realmente me decepcionei com Lennon. É a prova de que mulheres passivas nunca foram amadas pelos seus maridos. Acho que pelo menos ele deveria ter feito um pedido público de desculpas às sua ex-mulher. Yoko Ono nunca foi tão odiada por mim. LOL

Cibele Blanco disse...

Realmente essas atitudes de John são imperdoáveis, especialmente por ele não ter feito um pedido público de desculpas à sua ex. Isso também é a prova de que a relação entre homens machistas e mulheres passivas nunca foi de amor, mas sim de possessão.

Unknown disse...

John Lennon, um artista fora do comum e uma péssima pessoa, fraca e perturbada. Estou quase no fim do livro e a principal constatação que tive foi essa, sempre achei isso e o livro apenas me confirmou.

Apesar de Cynthia se colocar como a coitadinha inocente e provavelmente ter omitido falhas que eventualmente tenha cometido, a vejo como uma pessoa de bem e acredito nela em relação às atitudes estúpidas de John, muito durante a separação e o início de seu relacionamento bizarro com a ainda mais bizarra Yoko Ono, mas principalmente, na crueldade e desprezo com o filho de 5 anos de idade confuso com a situação, confesso que tive péssimos sentimos por John durante essa parte do livro, não acreditava que seria capaz de ser indiferente e praticamente renegar com uma criança inocente, seu próprio filho, por conta de uma paixão bizarra.

Sempre serei fã de John Lennon, nunca deixarei de admirar as coisas incríveis que fez musicalmente, mas como pessoa é e sempre será um péssimo exemplo em diversos sentidos.

Confesso que sua mensagem de paz nunca fez sentido algum pra mim justamente por não acreditar no ser humano que fazia aquilo.