domingo, 28 de novembro de 2010

THE BEATLES X CIGARRO! CIGARRO: 1 X 0

Os quatro Beatles eram fumantes compulsivos. Todos começaram a fumar ainda muito jovens quando se tornaram Teddy Boys. O vício pelo tabaco durou muitos anos, quase o mesmo tempo de suas carreiras.

Por quê os Beatles fumavam tanto? Se alguém fosse procurar a resposta em um livro de psicologia talvez encontrasse que a causa daquela fumaceira toda seria por conta da tremenda pressão e ansiedade pelas rotinas das turnês que faziam o tempo todo! Ok. O tempo passou. A ansiedade e o gosto pelo cigarro, não. Eles apareciam fumando em qualquer oportunidade que tinham! E assim, foi a vida toda. Até George Harrison aparecer com câncer!

Dos quatro Beatles, George (o mais novo!) foi quem começou a fumar primeiro. Ele começou mais cedo. Com 12 anos roubava os cigarros do velho Harold para ficar fumando escondido, sozinho, no telhado da casa onde viviam os Harrisons. Só começou a fumar mesmo “brabo” quando entrou para o bando de um tal McCartney, e, os dois, logo depois, para o de Lennon, um peste ainda maior!

“Os jovens Beatles fumavam muito sim! Estavam encantados! Fumar era tão natural quanto fazer a barba naquela época! Eles eram jovens rebeldes e fumando achavam que estavam conseguindo o status de “gente grande”. O cigarro e o vício do tabaco eram moda! Quem não fumasse, era um bundão, e seria amaldiçoado pelo o resto da vida!” Explica o professor Hugo Strange.

Durante todos os anos que os Beatles estiveram juntos, em nenhum momento, cogitaram, sequer, a possibilidade de abandonarem o vício. Claro! Nem poderiam. E nem queriam! Mas se, com o poder que tinham em 1965, num show como o do Shea Staduim, John Lennon tivesse dito que os Beatles odiavam cigarro e haviam abandonado o vício, a história da indústria dessa droga teria sido bem diferente!

Agora a gente vai ver um artigo publicado no "Informativo ADESF – Associação de Defesa da Saúde do Fumante” do dia 30/11/2001ás 14h46:

Morte de Harrison pode ajudar fumantes a largarem o vício
Agência Reuters, Londres

A morte de George Harrison pode fazer com que outras pessoas vivam, segundo especialistas. Médicos afirmaram na sexta-feira que o câncer que matou o ex-Beatle poderia dar aos grupos antifumo um grande reforço. Eles esperam que a morte de Harrison por câncer aumente a conscientização sobre a doença e envie uma mensagem poderosa sobre os perigos do cigarro. O membro mais jovem da banda que sintetizou o espírito dos anos 1960 não escondeu sua doença ou o fato de que fumava muito. "George Harrison é o último de uma longa lista de astros e estrelas muito queridas que morreram de câncer", disse Leslie Walker, da entidade britânica Cancer Research Campaign. "Isso mostra que o câncer não respeita a fama ou a fortuna", acrescentou. Walker disse que a luta de Harrison contra o câncer começou com tumores no pulmão e na garganta e, mais recentemente, ele recebeu tratamento para um tumor no cérebro.
"Ele não fez segredo sobre seu arrependimento de ter fumado muito e sabemos a partir de nossa pesquisa que o tabaco é a única grande causa do câncer de pulmão", afirmou Walker. Como as mortes de Yul Brynner, John Wayne e Linda McCartney, a perda de Harrison vai aumentar a preocupação com o câncer pois a sociedade identifica-se muito com as celebridades. "Achamos que os conhecemos. Eles tornam-se parte de nossa família e, portanto, quando algo acontece com eles, isso também está acontecendo com nossa família", disse Cary Cooper, psicólogo da Universidade de Manchester. "Se eles ficam doentes, esta doença torna-se uma doença significativa". A franqueza do prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, sobre seu câncer de próstata aumentou a demanda pela realização do exame da doença. O ex-Super-homem Christopher Reeve tornou-se um porta-voz global de pacientes com lesão na medula espinhal e o ator Michael J. Fox é o rosto da doença de Parkinson. A morte de Harrison é vista como particularmente significativa devido a seu caráter gentil e espiritual e porque os Beatles representaram a década de 1960 - uma época de reflexão, amor livre, rebeldia e desafio dos valores estabelecidos. "Este é o fim de uma era. Isto simboliza o final do que acontecia provavelmente no Reino Unido e no resto do mundo desenvolvido, o final de uma década poderosa - os anos 60", disse Cooper. Especialistas em saúde e grupos antifumo acreditam que o arrependimento público de Harrison sobre o fumo e sua morte precoce aos 58 anos poderiam convencer as pessoas a largar o cigarro ou não começar a fumar, uma conscientização melhor do que qualquer campanha de saúde pública. "Esta é uma mensagem completa", disse Clive Bates, da Action on Smoking and Health 9ASH0. "Para as pessoas que cresceram com os Beatles e ainda estão fumando, acredito que a morte de Harrison vai provocar uma pausa real."

Depois de tanta chatice, que tal matar um pouco da saudade
do velhão com a belíssima "BLOW AWAY"?




Um comentário:

Unknown disse...

Pois é, estou começando a fumar não faz muito tempo. A rebeldia jovem acho que cria uma atmosfera no tabaco. E me indentifiquei com os Beats pelas ansiedades e pressão e por isso fumamos. Mas se Deus quiser todos um dia conseguimos perder o vício