sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ELE ESTÁ PARA CHEGAR!

Ringo Starr inicia no México sua primeira turnê latino-americana
O ex-baterista dos Beatles toca em Brasília no próximo dia 18
Cidade do México — Ao pisar no palco, pontualmente às 20h30 (0h30 em Brasília), Ringo Starr mostrou que um ex-beatle ainda é capaz de provocar histeria coletiva. O músico, que se apresentou na noite de terça-feira no Auditório Nacional da Cidade do México, fez a plateia de cerca de 10 mil pessoas vibrar com seu som. No show que deu início à sua primeira turnê latino-americana, o baterista da banda de rock mais famosa da história mostrou que ainda é um popstar e que, aos 71 anos, tem vigor de sobra para empolgar a galera.
Ringo, que toca em Brasília no próximo dia 18, começou a apresentação com a canção It don’t come easy. Apesar de não ser um dos maiores hits de sua trajetória musical, colocou o público de pé e arrancou gritos de “Rin-go, Rin-go, Rin-go”. Ele retribuiu a gentileza mexicana: “Muito obrigado. Você são muito legais e muito amorosos”.
Na verdade, Ringo tocou para uma plateia que o venerava. Provavelmente, lembrou-se de seus tempos de Beatles. A cada movimentação do baterista e cantor, gritos eram ouvidos de todos os lados e a plateia curtia até mesmo músicas não tão conhecidas. Do palco, ele não escondia a satisfação. Em diversos momentos, mostrava semblante feliz ao ouvir as palmas.
Grande parte do público estava presente para ouvir hits dos Beatles. Mesmo que essa não tenha sido a tônica do show, eles não saíram decepcionados. Na metade da apresentação, Ringo disse: “Não vou falar o nome desta música. Se vocês não a conhecem, estão no lugar errado”. Após a frase, entoou os primeiros versos de Yellow submarine, para delírio de todos os presentes. O público não decepcionou: levantou balões amarelos e fez coro na canção.
A plateia, na verdade, deu um show à parte nessa primeira das 11 apresentações de Ringo em sua turnê pela América Latina — só no Brasil serão sete. O clima era de histeria coletiva, 41 anos após o fim da banda. Garotas gritavam o nome do ídolo e descabelavam-se. Os rapazes faziam questão de cantar todas as músicas e mostrar que eram autênticos beatlemaníacos.
Lá e cá
Duas baterias foram montadas no palco. Isso porque Ringo se revezava entre os microfones e as baquetas. A primeira troca foi na terceira música do setlist — Choose love — e durou até cerca de metade da apresentação. Nas quase duas horas de show, ele tocou com a All Starr Band (a 12ª a dividir o palco com ele). O grupo conta com os guitarristas Rick Derringer e Wally Palmar (The Romantics), o baixista Richard Page, os tecladistas Edgar Winter e Gary Wright, o percussionista Mark Riviera e o baterista Gregg Bissonett.
Os integrantes da All Star Band também se revezaram nos microfones. Num dos bons momentos do show, Richard Page cantou um dos clássicos do soft rock dos anos 1980: Broken wings. O público reconheceu o hit e se empolgou, protagonizando um dos poucos momentos animados sem Ringo nos vocais.
Como era de se esperar, os momentos de explosão do show foram mesmo as três músicas do quarteto de Liverpool que ele cantou: Yellow submarine, Boys (do primeiro LP dos Beatles, de 1963) e With a little help from my friends (de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, de 1967). Esta ficou para o encerramento, quando todos cantaram juntos. Ringo saiu do palco bastante ovacionado, com direito a um breve retorno somente para Give peace a chance.

2 comentários:

renata lennon disse...

nen acredito q vou no show do ringo to contando as horas

Aly disse...

Mal posso esperar... Dia 16 que não chega!