quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A ESTRANHA MORTE DE JUSCELINO KUBITSCHECK


Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em Diamantina, MG, no dia 12 de setembro de 1902 e morreu no município de Resende RJ), em 22 de agosto de 1976. Há 37 anos, supostamente, em um acidente de automóvel. Mais conhecido apenas como “JK”, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente brasileiro a nascer no século XX. Foi o último político mineiro eleito para a presidência da república pelo voto direto, antes de Dilma Rousseff. Casado com Sarah Kubitschek, com quem teve a filha Márcia Kubitschek de Oliveira e adotaram a Maria Estela Kubitschek, foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando, assim, um antigo projeto, já previsto em três constituições brasileiras, da mudança da capital federal do Brasil para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país. Durante todo o seu mandato como presidente da República (1956-1961), o Brasil viveu um período de notável desenvolvimento econômico e relativa estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros. Segundo seu adversário José Sarney, Juscelino foi o melhor presidente que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas. Em 2001, Juscelino Kubitschek foi eleito o "Brasileiro do Século" em uma eleição “revista Isto É”.

JK morreu em 22 de agosto de1976, em um desastre automobilístico em que também perdeu a vida seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro no antigo quilômetro 165 (atual quilômetro 328) da Rodovia Presidente Dutra, em um Opala, na altura da cidade fluminense de Resende, no qual o veículo onde estava, colidiu violentamente com uma carreta carregada de gesso. Até hoje, o local do acidente é conhecido como "Curva do JK", antes conhecido como " Curva do Açougue". Mais de 300 mil pessoas assistiram ao seu funeral em Brasília, onde a multidão cantou a música que o identificava:Peixe Vivo. Seus restos mortais repousam no Memorial JK, construído em 1981, na capital federal do Brasil, Brasília, por ele fundada. Em 1996, seu corpo foi exumado, para se esclarecer a causa de sua morte, levantando-se novamente a polêmica sobre o caso. O laudo oficial da exumação concluiu que foi apenas um acidente de trânsito, sendo tal laudo contestado pelo secretário particular de JK, Serafim Jardim, no livro "JK, onde está a verdade?". Em 2012, a Comissão Nacional da Verdade (?) decidiu analisar novamente, e de forma minusiosa os crimes políticos ocorridos entre 1946 e 1988, priorizando a morte de Juscelino.

2 comentários:

João Carlos disse...

Mais uma entre tantas "estranhas", naquela época.

Unknown disse...

Acho que sua morte foi muito estranha, mas é difícil provar alguma coisa.