domingo, 28 de dezembro de 2025

THE BEATLES - I SHOULD HAVE KNOWN BETTER - 1964

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Pulicada originalmente em 15 de julho de 2019.
“I Should Have Known Better” (Eu devia ter imaginado) foi composta por John Lennon, gravada pelos Beatles e lançada em seu terceiro álbum A Hard Day’s Night, em 10 de julho de 1964. Também foi lançada como o lado B do single americano "A Hard Day's Night", em 13 de julho. Uma versão orquestrada conduzida pelo maestro George Martin aparece na versão norte-americana do álbum - A Hard Day's Night Original Motion Picture Soundtrack“I Should Have Known Better” foi uma das várias canções escritas e gravadas especificamente para o filme de estreia dos Beatles.

A primeira sessão de gravação foi em 25 de fevereiro de 1964, em Abbey Road, quando três tomadas foram tentadas, mas apenas uma foi concluída. Foi novamente gravada no dia seguinte depois de algumas alterações no arranjo.
“I Should Have Known Better” é a primeira música que aparece no filme na cena em que os Beatles e o avô de Paul (Wilfred Brambell) estão no trem e são banidos para o vagão dos correios.

Eles começam a jogar cartas e logo em seguida aparecem os instrumentos. A jovem Patty Boyd, futura senhora Harrison, é uma das garotas que aparecem na cena. Apesar de boa parte das filmagens terem sido feitas em trens entre Londres e West Country, “I Should Have Known Better” foi filmada em um cenário nos estúdios Twickeham Film.
Composta basicamente em cima de 2 acordes, essa música é típica de John e surpreendentemente ela é bastante otimista, que assim como outras do mesmo período, usa sua harmônica para compensar a falta de outros instrumentos, mas sem por isso, deixar de ser brilhante. Um rapaz ama uma garota, uma garota ama o rapaz, e está tudo bem.

Para Hunter Davies, em seu livro As Letras dos Beatles, “I Should Have Known Better é uma canção de amor direta, sem lamúrias nem tristezas. A música é simples, com poucas mudanças de acorde, embora John experimente o falsete quando brinca com a palavra “mine”. O único mistério ou característica incomum é o título: “Eu deveria ter imaginado”. É como se ele fosse escrever uma canção lamentosa e triste sobre remorsos e então tivesse pensado melhor. Mas quando se vê a letra não há arrependimentos. A música não é tão tocada hoje, mas eu a considero encantadora”.
Existe uma história bem bacana e curiosa sobre essa música que aqui no Brasil virou "Menina Linda" gravada por Renato & Seus Blue Caps em 1964 e publicada aqui em 19 de junho de 2013. Não deixe de conferir! RENATO & SEUS BLUE CAPS - MENINA LINDA - SENSACIONAL!!!

PAUL McCARTNEY & WINGS - 🌹 RED ROSE SPEEDWAY MEDLEY - 1973 - SENSACIONAL! ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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RED ROSE SPEEDWAY foi o quarto álbum de Paul e segundo com o Wings, que nessa época eram Paul McCartney, Linda McCartney, Denny Laine, Denny Seiwell e o guitarrista Henry McCulloughGravado em dezembro de 1972 e lançado em 30 de abril de 1973 e creditado a "Paul McCartney and Wings"RED ROSE SPEEDWAY foi lançado precedido por seu primeiro single, a baladona "My Love". Inicialmente a ideia era fazer um álbum duplo, mas isso foi logo descartado. Antes do lançamento, o compacto "My Love", explodiu nos primeiros lugares nas paradas dos Estados Unidos. Foi a segunda música escrita por McCartney a atingir o primeiro lugar naquele país após a separação dos Beatles (a primeira foi "Uncle Albert" do álbum Ram). Mas "Speedway" vai muito além de "My Love".
"Big Barn Bed", assinada por Paul & Linda McCartney abre o álbum. Assim como as faixas "Get On the Right Thing" e "Little Lamb Dragonfly", também do Speedway"Big Barn Bed" foi um resquício da carreira solo dos McCartney. Uma versão ao vivo de "Big Barn Bed" também foi incluída como faixa de abertura no especial de televisão "James Paul McCartney", transmitido em 10 de maio de 1973. O sucessão "My Love" vem em seguida, com "Get On the Right Thing" logo depois. A bonitinha e fofinha  "One More Kiss" foi composta para sua filha Mary e o lado 1 termina com "Little Lamb Dragonfly". No lado 2 do discão, só mais pérolas, começando com a totalmente McCartneyana "Single Pigeon", composta por Paul que usou o pássaro do título como metáfora para a solidão. "When The Night" foi gravada no Olympic Sound Studios em Londres em 7 de março de 1972 e finalizada com overdubs adicionados no AIR Studios. Foi uma das primeiras músicas gravadas para o álbum. "Loup (1st Indian on the Moon)" é uma faixa instrumental, longa (4:23) e sem letra.

Mas o melhor do álbum ficou para o final: o sensacional medley com quatro músicas emendadas: "Hold Me Tight", "Lazy Dynamite", "Hands Of Love" e encerra com "Power Cut"Assim como aconteceu com Abbey Road, as músicas do medley, que dura 11 minutos foram gravadas separadamente. A linda "Hold Me Tight" foi gravada em Abbey Road em 15 de setembro de 1972 em sete tomadas. O sétimo take se tornou um master, onde Denny Laine e Henry McCullough fizeram overdub de uma versão solo de guitarra dupla. "Hold Me Tight" foi a única faixa em que Paul usou o mesmo título de uma música dos Beatles - "Hold Me Tight", do álbum With The Beatles de 1963. "Lazy Dynamite", a segunda do medley, foi gravada em três takes em Abbey Road em 16 de setembro de 1972, sendo o último escolhido como o melhor. McCartney tocava piano e cantava um vocal guia, e Denny Laine tocava gaita. "Hands Of Love" foi gravada em oito takes, quatro dos quais completos, em Abbey Road em 1º de outubro de 1972. No final da sessão, o engenheiro de estúdio Alan Parsons editou juntos o take seis de "Hands Of Love" e o terceiro de "Lazy Dynamite". Por último, a melhor: "Power Cut" (corte de energia), inspirada nos apagões de luz que os Wings encontraram durante sua primeira turnê pelas universidades no Reino Unido. A banda começou a gravar "Power Cut" em Abbey Road em 3 de outubro de 1972. Gravaram três takes, mas nenhum foi considerado bom e no dia seguinte mais 17 foram gravados. O Take 12 foi considerado o melhor, e a música foi completada com overdubs adicionados no final do mês. Ainda passaram mais quatro dias terminando "Power Cut" no Island Studios de 9 a 12 de outubro, adicionando celeste, guitarras elétricas, Mellotron, baixo, bateria e vocais principais e de apoio. Os overdubs incluíram a reprise das melodias de "Hold Me Tight""Lazy Dynamite" e "Hands Of Love".
"There may be a miracle and baby I love you so. Baby I love you so, baby I love you so, baby I love you so!".
Aqui, a gente confere o sensacional medley, e logo abaixo, o álbum inteiro.

THE BEATLES - I WILL - OFFICIAL MUSIC VIDEO

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GEORGE HARRISON - GREECE - 1982

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"GREECE" é a quarta música do décimo álbum solo de George HarrisonGONE TROPPO, lançado em 5 de novembro de 1982 (Reino Unido) 8 de novembro de 1982 (EUA).

É ISSO AÍ MAFALDA! 😄😄😄😄😄

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

HAPPY CHRISTMAS AND A VERY NEW YEAR FROM THE BEATLES! 🎅🎅🎅🎅⭐⭐⭐⭐😉😉😉🎅🎅🎅⭐⭐

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JOHN LENNON & YOKO ONO - HAPPY CHRISTMAS (War is Over)

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Happy Xmas (War Is Over) foi escrita por John Lennon, e lançada como single em 1971 pela Apple Records, alcançou a 3ª posição da Billboard. A primeira aparição oficial da música em um álbum, foi em 1975 no disco Shaved Fish. Embora seja uma canção de protesto sobre a Guerra do Vietnã, tornou-se umas das mais famosas musicas de natal fora do eixo das musicas popularmente clássicas, e já foi gravada em varias línguas, entrando em quase todas as compilações de natal. A letra é baseada em uma campanha do final de 1969 organizada por Lennon & Ono, que alugaram varios outdoors e colaram cartazes em doze cidades espalhadas pelo mundo com a frase: "WAR IS OVER! (If You Want It)", as cidades escolhidas foram: New York, Los Angeles, Toronto, Roma, Atenas, Amsterdam, Berlin, Paris, Londres, Tóquio, Hong Kong e Helsinque.
Happy Xmas (War Is Over) se tornou um dos maiores sucessos da carreira solo de John Lennon. Foi gravada dois anos depois de composta, no final de outubro de 71, nos estúdios da Record Plant em Nova Iorque com a ajuda do produtor Phil Spector. A gravação apresenta um grande coral de crianças do Harlem Community Choir.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

JOHN LENNON - SLIPPIN' AND SLIDIN’ - FANTÁSTICO!!!

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Slippin' and Slidin', algo como “escorregando e deslizando" é um Rock 'n' Roll Clássico gravado por Little Richard e lançado em 4 de março de 1957 em seu primeiro álbum, Here Little Richard. Sua autoria é creditada a Little Richard, Edwin Bocage (Eddie Bo), Al Collins e James Smith.

Al Collins gravou pela primeira vez "I Got the Blues for You" em 1955. Eddie Bo escreveu uma nova letra e adaptou em 1956 sob o nome de "I'm Wise". Little Richard gravou no mesmo ano, e mudou o título para Slippin' and Slidin'. Ele gravou várias versões para até que a versão de fevereiro de 1956 foi escolhida como lado B de "Long Tall Sally". Richard regravou a música para a Vee Jay em 1964 e para a Modern em 1965 (ao vivo). Outra versão apareceu em um single, que acredita-se ser uma sobra de estúdio da Vee Jay. Ao longo dos anos, Slippin' and Slidin' foi coverizada por dezenas de artistas, tais como Buddy Holly , Johnny Winter, Billy "Crash" Craddock, Otis Redding, Maureen Tucker e muitos outros. Até o brasileiro Raul Seixas fez uma adaptação para português intitulada "Não Fosse o Cabral que aparece em seu álbum de 1983. Os Beatles improvisaram uma versão no Twickenham Studio durante as sessões de Get Back.
No entanto, a versão definitiva de Slippin' and Slidin' foi gravada por John Lennon para seu álbum Rock 'n' Roll de 1975 e para o programa de TV ‘The Old Gray Whistle Test’ em abril de 1975. Alguns dias depois, ele também tocou a música no programa em homenagem a Sir Lew Grade (Salute para Sir Lew) em 18 de abril de 1975. Fantástico!

THE BEATLES - RUBBER SOUL- 60th ANNIVERSARY PREVIEW ALBUM - 2025

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THE BEATLES - O FANTÁSTICO RUBBER SOUL - 1965

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No dia 3 de dezembro de 1965, foi lançado um dos mais incríveis álbum dos Beatles - o fantástico RUBBER SOUL, que começou a ser gravado em outubro, para estar nas lojas em dezembro, e mais uma vez os Beatles lutavam contra o tempo, no meio de turnês e tudo mais, mesmo assim, o álbum é brilhante do início ao fim, como uma coletânea de singles. Além das 14 músicas gravadas para o disco, eles ainda se deram tempo de escolher duas para o próximo compacto single "Day Tripper / We Can Work it Out", não incluídas no álbum. O single com "We Can Work It Out" "Day Tripper" foi lançado no mesmo dia do álbum, dia 3 de dezembro na Inglaterra e no dia 15 de dezembro nos Estados Unidos.

RUBBER SOUL foi o sexto álbum dos Beatles e como todos os outros, produzido por George Martin. Foi altamente influente entre os contemporâneos dos Beatles, levando a um foco difundido nos singles e na criação de álbuns de músicas consistentemente de alta qualidade. Foi reconhecido pelos críticos como o álbum que abriu as possibilidades da música pop em termos de escopo lírico e musical e como um trabalho fundamental na criação de estilos como psicodelia e rock progressivo. Entre suas muitas participações nas listas de melhores álbuns, a Rolling Stone o classificou em #5 na lista "Os 500 melhores álbuns de todos os tempos". Em 2000, Rubber Soul foi eleito o número 34 na terceira edição do livro de Colin LarkinAll Time Top 1000 Albums. Também foi certificado 6 vezes com platina pela RIAA, indicando remessas de pelo menos seis milhões de cópias nos EUA. Em 2013, Rubber Soul foi certificado como platina pela Indústria Fonográfica Britânica pelas vendas no Reino Unido.

domingo, 7 de dezembro de 2025

JOHN LENNON LIVE - ATTICA STATE - 1972 ⭐⭐⭐⭐

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"Attica State" é uma canção de John Lennon e Yoko Ono, da Plastic Ono Band. Aparece no álbum Some Time in New York City como a 3ª faixa. A música lamenta as vidas perdidas nos motins da prisão estadual de Attica , bem como as péssimas condições de vida e os direitos humanos negados aos prisioneiros nos Estados Unidos"Attica State" também seria lançada como lado B do single principal de Some Time in New York City, que seria "The Luck of the Irish". O single pretendido recebeu o número de catálogo APPLE 1846, mas foi cancelado antes de ser lançado.

"Attica State" foi criada no 31º aniversário de Lennon, em 9 de outubro de 1971, quando seus amigos, incluindo Ringo Starr , Maureen Starkey, Phil Spector, Klaus Voormann, Mal Evans, Neil Aspinall, Eric Clapton, Allen Ginsberg e Jim Keltner, deram uma festa para Lennon e participaram de um coro. Uma das músicas que cantaram foi uma versão improvisada de "Attica State". Os tumultos haviam ocorrido apenas algumas semanas antes. A letra expressa compaixão pelos prisioneiros mortos nos motins, embora lamente a perda de todas as vidas. Lennon e Ono também fizeram uma dura crítica ao sistema judiciário e penal americano com versos como "Libertem os prisioneiros, prendam os juízes", "Todos vivem sufocados" e "Rockefeller puxou o gatilho, é isso que o povo sente". O verso final convoca o público a "Unir-se, juntar-se ao movimento / Defender os direitos humanos / O medo e o ódio nublam nosso julgamento / Liberte-nos a todos da noite sem fim".
Lennon apresentou a música ao vivo pela primeira vez em um comício para John Sinclair em 10 de dezembro de 1971. Esta versão aparece na trilha sonora de The US vs. John Lennon. Uma semana depois, ele apresentou a música em um show beneficente para as famílias dos mortos nos tumultos, que aconteceu no Apollo Theater em Nova York. Esta apresentação foi lançada na coletânea John Lennon Anthology de 1998. John Lennon – Vocal e guitarra; Yoko Ono – Vocal; Wayne 'Tex' Gabriel – guitarra; Stan Bronstein – Saxofone; Gary Van Scyoc – Baixo; Adam Ippolito – Piano, órgão; Richard Frank Jr. – Bateria e percussão; e Jim Keltner – Bateria

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

THE BEATLES - BEATLES FOR SALE - 1964 😄😄😄😄😄

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O fantástico BEATLES FOR SALE foi lançado em 4 de dezembro de 1964.
Clique em cada uma das imagens e confira todas as postagens de todas as músicas de mais esse clássico dos Beatles e da Música Pop! De quebra, ainda tem "Leave My Kitten Alone".




Não deixe conferir também:

terça-feira, 25 de novembro de 2025

JOHN & YOKO - "ONE TO ONE" NA HBO

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O documentário "One to One: John & Yoko" está disponível no streaming da HBO Max. Lançado em 2025, o filme de Kevin Macdonald usa o concerto beneficente "One to One" de 1972 como ponto de partida para explorar o primeiro ano de Lennon e Yoko Ono em Nova York, reunindo imagens raras e material pessoal. "One to One: John & Yoko" é um documentário que detalha a vida pessoal, a parceria artística e o ativismo político de John Lennon e Yoko Ono em Nova York, a partir do seu primeiro ano na cidade (1972). Os concertos beneficentes "One to One", foram realizados no Madison Square Garden para arrecadar fundos para instituições de crianças com deficiência. O filme combina clipes do show com imagens de arquivo inéditas, incluindo gravações pessoais, telefonemas e uma recriação do apartamento do casal em Nova York. Estreou na HBO e na HBO Max em novembro de 2025, após exibições em festivais.

JOHN LENNON - (Just Like) STARTING OVER - 1980

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"(Just Like) Starting Over" foi composta e interpretada por John Lennon, no álbum Double Fantasy de 1980. Foi lançada como single em 24 de outubro de 1980 no Reino Unidocom "Kiss Kiss Kiss" de Yoko Ono como lado B. Alcançou o primeiro lugar nos Estados Unidos e no Reino Unido após o assassinato de Lennon em 8 de dezembro de 1980. Foi o último single lançado por ele em vida. Embora sua origem esteja em composições demo inacabadas como "Don't Be Crazy" e "My Life", foi uma das últimas músicas a ser concluída a tempo para as sessões de Double Fantasy . "Só a ouvimos no último dia de ensaio", disse o produtor Jack Douglas em 2005. Lennon terminou a música enquanto estava de férias nas Bermudas e a gravou no Hit Factory, em Nova York, poucas semanas depois. A música foi originalmente intitulada "Starting Over"; no entanto, "(Just Like)" foi adicionado antes do lançamento devido à sua semelhança com "Starting Over Again", de Dolly Parton, que havia chegado ao topo das paradas country americanas no início do ano. O sino que abre a música é uma alusão deliberada ao sino de igreja que abre a música "Mother", de Lennon, de 1970, ilustrando o quanto ele havia evoluído em dez anos. O musicólogo Walter Everett observou semelhanças melódicas entre uma parte da música e o single "Don't Worry Baby" dos Beach Boys, de 1964.

THE BEACH BOYS - DON'T WORRY BABY - 1964

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MAD - UMA REVISTA INESQUECÍVEL

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MAD foi uma revista norte-americana de humor satírico fundada pelo empresário William Gaines e pelo editor Harvey Kurtzman em 1952. A revista satirizava de forma sarcástica, todos os aspectos da cultura popular americana. A publicação mensal foi o último título sobrevivente da aclamada linha de revistas da EC Comics, lançada como uma revista em quadrinhos antes de se tornar uma revista no formato magazine. Foi amplamente imitada e influente, afetando a mídia satírica, bem como a paisagem cultural do século XX, com o editor Al Feldstein aumentando o número de leitores para mais de dois milhões durante seu pico de circulação em 1974. De 1952 até 2018, MAD publicou 550 edições regulares, bem como centenas de reimpressões e outros projetos de impressão. A numeração da revista teve a numeração zerada com a edição de junho de 2018, coincidindo com a mudança da sede da revista para a Costa Oeste.

Em 3 de julho de 2019 foi anunciado que a MAD não seria mais vendida nas bancas até ao final do ano; além disso, além de um número especial de fim de ano, as edições futuras não mais apresentariam novos conteúdos, com a revista confiando no conteúdo clássico da história de 67 anos da publicação.
Desde o início, MAD era como nenhuma outra revista. Trazia um humor tosco, irreverente, agressivo, mas quase sempre inteligente, carregado de sátira e crítica social, e impecavelmente bem desenhado. A arte sempre foi uma preocupação maior na revista. Espaços em branco não eram bem-vindos; entupia-se os fundos de piadas visuais, gags, e referências ocultas. Kurtzman teve papel central nessa primeira etapa. Além de escrever grande parte do material, criou o logo da revista, deu vida ao personagem Alfred E. Neuman e desenhou capas.

Apesar da proposta inovadora, MAD não foi um sucesso instantâneo. Mas Gaines adorou, e lhe deu fôlego (ou seja, dinheiro) para construir uma base de leitores – o que aconteceu em alguns meses. Já o número 4 esgotou rapidamente, trazendo uma paródia do sucesso maior da época: Superman, impiedosamente parodiado por Wood como Superduperman.
MAD ganhou versões – e imitações – em 19 países. No Brasil, começou a ser publicada no início da década de 1970, pela editora Vecchi. Desde já com Otacílio D’Assunção (1974-outubro de 2008), o Ota, no editorial, a MAD atingiu seu apogeu no final daquela década, quando começou a produzir material nacional e mesclá-lo às traduções e adaptações.
Na década de 1980, na seqüência da falência da Vecchi, a revista deixou de ser publicada por vários meses até ser assumida pela Record em meados de 1984, também sob o comando do Ota. E durante toda a década de 90, a MAD continuou sendo publicada pela Editora Record, que assumiu o comando até ao ano 2000. Então sucedeu-se a mesma coisa que há anos: devido às baixas vendas a revista parou de ser publicada. Mas poucos meses depois a revista foi editada pela Mythos. A editora publicou a revista durante 6 anos, tendo o último número sido publicado no final de 2006. Atualmente, e após um período de mais de um ano, - maior período de tempo que a revista deixou de ser publicada no Brasil - a MAD voltou pelas mãos da editora Panini, editada em seus primeiros números pelo Ota e por Raphael Fernandes e, posteriormente, apenas por Raphael, até ser cancelada em abril de 2017.