segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CONAN, O BÁRBARO - 2011 - A MISSÃO

Apesar de previsível, novo filme do personagem agrada aos fãs dos quadrinhos. Não há muito o que falar sobre a nova adaptação de Conan, personagem criado por Robert E. Howard em 1932 e popularizado pelas HQs da Marvel Comics a partir dos anos 1970, a não ser que ficou interessante. O filme, que marca o reinício da franquia no cinema, conta a origem do guerreiro e entrega aos fãs tudo o que caracteriza suas histórias: batalhas de espadas, mulheres seminuas, vilões caricatos, frases de efeito e muito, muito sangue.
A história, apesar de simples, é eficaz em situar o expectador na Era Hiboriana e mostrar como as coisas funcionam por lá - em outras palavras, não mexa com o bárbaro. Nela, o público acompanha a vida de Conan desde o seu nascimento, num campo de batalha, até a maturidade, momento em que o guerreiro vislumbra a possibilidade de vingar seu pai, condenado por aquele que, não por acaso, ameaça dominar o continente fazendo uso de brutalidade e feitiçaria.
Apenas a memória afetiva pode justificar a defesa dos filmes estrelados nos anos 1980 por Arnold Schwarzenegger. Jason Momoa, o novo especialista de Hollywood em tipos selvagens, se sai bem no papel do guerreiro, não se acanha ao fazer poses com a espada e falar com os dentes serrados. E o melhor: ele parece - e muito - com o Conan retratado nas pinturas do artista Frank Frazetta.
Basicamente o filme além de trazer vários elementos dos quadrinhos, buscou destacar a brutalidade, detalhar as cenas de sangue e carnificina. Quem é fã do estilo vibra praticamente o filme inteiro, mas para os fãs clássicos do personagem, fica uma sensação de exagero. Apesar dos clichês, não há muito o que exigir da adaptação cinematográfica de um personagem cuja razão de existir, ao menos neste estágio de sua vida, é quase exclusivamente a motivação pela batalha. Se há um problema no novo "Conan, o Bárbaro", é não conseguir fugir da previsibilidade e cair em suas próprias emboscadas. Assista o trailer:

5 comentários:

Edu disse...

Apesar de todas as críticas, eu gostei!

Leonardo Polaro disse...

Assisti ontem,e adorei. Não tenho muito conhecimento sobre a franquia,a não ser da remota lembrança dos filmes com o Arnold.

Regina Célia disse...

Tambem assisti ontem e achei muito fraco. Comparados com esse, os filmes do Arnold mereciam um oscar!!!

Valdir Junior disse...

Vou esperrar passar na TV para opinar !!!!

Aly disse...

Opinião pessoal: óbvio que o Arnold não é um mestre em cinema, mas seus filmes são icônicos: não dá pra ver Conan sem o Schwarzenegger assim como não dá pra ver Terminator sem ele.