terça-feira, 24 de abril de 2012

PETE HAM BADFINGER - TODO O TALENTO DE UM GÊNIO

Há exatamente 37 anos, no dia 24 de abril de 1975, uma tragédia de proporções catastróficas decretava o início de uma maldição de uma das bandas mais espetaculares que já desfilaram pela passarela do Rock: BADFINGER! Naquela noite, Peter William Ham – fundador, líder, cantor, compositor e excepcional guitarrista da banda, encerrou a própria vida enforcando-se na garagem da casa onde vivia com a namorada que estava grávida de oito meses. Guardadas as devida proporções, PETE HAM tinha para Badfinger, a mesma importância que John tinha nos Beatles. Sem ele, tudo era impossível. É muito difícil tentar explicar a história dessa banda resumidamente, por isso, precisaria ser um ‘especial’ enorme (que já houve, quando completamos 2 anos e foi a postagem nº 1000 do Baú). Pedaços desse especial que passei anos fazendo, podem ser conferidos no link:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/08/especial-badfinger-postagem-n-1000.html
Ninguem espere que os links para downlod estejam funcionando... é quase certo que não estão! Não sei como, a coisa se perdeu e, justamente a parte 3 que continha a história de Pete misteriosamente desapareceu em algum buraco negro. Prometo um novo, para agosto, se completarmos 4 anos (o que é quase improvável). Abração. Desculpem. A emoção e a pressão têm sido tamanhas ...
 Peter nasceu no dia 27 de abril de 1947, em Swansea, Wales, Inglaterra. Começou a tocar ainda menino. Cresceu vendo a onda da Beatlemania chegar! Com 16 anos, conheceu Mike Gibbins e juntos formariam a base do que dois anos depois seria “THE IVEYS”. THE IVEYS foram para Londres e apadrinhados pelos próprios Beatles, mudaram o nome para BADFINGER. Tom Evans entrou. Joey Molland entrou. Finalmente a banda tomou sua forma clássica. O sucesso veio com “COME AND GET IT” de Paul McCartney no primeiro ábum e não parou mais. Logo depois explodia “NO MATTER WHAT” nas paradas inglesas, americanas e para todo o resto. Em seguida, mais sucessos: a indescritível e bela “WITHOUT YOU”, “BABY BLUE”, “ “I’D DIE BABY” e a maior de todas – “DAY AFTER DAY”. Depois de trocarem de empresário, de gravadora e assinar um contrato milionário, descobriram que haviam sido enganados. Tinham perdido tudo! Depois disso, a banda ainda rastejou por uns dois anos produzindo clássicos que, apesar de não terem sido lançados na época, hoje tem um valor inestimável. Mas o fim já estava sacramentado desde a morte de Pete. Era apenas o começo da trágica história dessa banda maravilhosa. Que, sabe-se lá porque, talvez até por causa do suicídio de Pete, e consequentemente o de Tommy (nas mesmas circustâncias) foram "banidos" e "apagados da história do rock. Não da minha.
I LOVE BADFINGER. EVERY DAY OF MY DIRTY LIFE!

6 comentários:

João Carlos disse...

A história do Badfinger até hoje me intriga.Só tomei tento dos detalhes aqui no Baú! Mas apesar de esnobar detalhes fiquei mais ainda intrigado!E mais ainda lamentando!

Marco Miranda disse...

Caro Peter, todos os dias, religiosamente, ouço ao menos uma música do Badfinger. Essa é minha maneira de prestar uma homenagem ao seu imenso talento. De alguma forma você não morreu, pois sua obra continua alimentando o espírito daqueles que conhecem sua música.
Mas só acredita nisso quem tem um olhar romântico sobre as duras verdades da vida.

Valdir Junior disse...

Só posso agradecer ao Edu por me colocar mais em contato com essa fantástica banda e sua historia !!

BADFINGER FOREVER !!!

Anônimo disse...

Sempre que se fala dos artistas que faleceram aos 27 anos, enfatiza-se as carreiras, a obra e o talento de Jim Morrison (nasceu em 08/12, dia da morte de John Lennon) , Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Kurt Kobain, e, mais recentemente, Amy WineHouse. Todos maravilhosos. Mas pouco ou quase nada se comenta sobre o mais extraordinário de todos: William Pete Ham. O líder do Badfinger suicidou-se faltando três dias para completar 28 anos, em 1975, sendo que as causas estão relacionadas ao roubo do dinheiro da Banda pelo empresário Stan Polley que simplesmente desapareceu de cena, deixando Pete e o Badfinger a ver navios, completamente descapitalizados. Esse acontecimento deixou Pete extremamente abatido e abalado, pois sendo o líder do grupo e por dar crédito ao empresário, sentia-se culpado por tudo o que vinha acontecendo. Deprimido e sem recursos Pete não suportou e suicidou-se, o que significou, além da tragédia em si, uma perda muito grande para o Rock da época. Sua esposa estava grávida e Petera nasceria um mês após a morte do mestre, do autor genial.
Pete foi um dos maiores músicos de todos os tempos, que compôs mais de cem canções, dentre elas, algumas conhecidas do público, tais como: Without You(em parceira com Tom Evans), No Matter What, Baby Blue, Name Of The Game e outras),
E também outras composições muito legais, mas não tão conhecidas, como por exemplo: Midnight Caller (essa canção, o visitante da meia noite, ao que parece, Pete compôs para uma amiga sua, que era esposa de alguém ligada à Banda e que depois virou prostituta ), Timeless, Key Holestreet, I’ll Kiss You Goodnight, Dear Father, Shine On, Just Look Inside The Cover, I Know That You Should e muitas outras. Extraordinário guitarrista, ele foi igualmente um compositor fantástico, um pianista exuberante ( atentar para toda a música, mas especialmente o final da composição Name Of The Game no piano e também seu desempenho na música TIMELESS) e um cantor com uma voz diferenciada e privilegiada. Com quatro anos Pete já ensaiava tocar gaita de boca, deixando perplexos seus familiares. Um detalhe importante: Pete não compunha por compor. Suas músicas em geral tinham uma história, envolvia algum acontecimento. E isso era um diferencial no Badfinger. Os amigos poderão se deliciar com músicas exclusivamente compostas por Pete em dois CDs(SEVEN PARK AVENUE E GOLDERS GREENS), achado do biógrafo Dan Matovina lançado no final dos anos 90 ou baixar. Eu tenho os dois CDs, mas tive que importá-los. Ali será possível conhecer canções de Pete, algumas ao som do violão que o autor talvez nem pensasse que um dia estariam num disco. HEAD FIRST, foi outro álbum (duplo)lançado somente no ano 2000, mas produzido em 1974.
Consultando-se a lista dos artista mortos aos 27 anos, verifica-se que todos foram sensacionais, deixando legados e admiradores por todos os cantos do mundo. Mas nenhum deles pode ser comparado a Pete Ham, gênio musical da humanidade. A sensibilidade e a genialidade musical deste artista único, inigualável, são virtudes irreproduzíveis na espécie humana.
Mais de trinta e cinco anos após sua morte, com as informações sobre ele trazidas por seu biógrafo, Dan Matovina, pode se concluir que o shakesperiano Pete Ham foi um artista diferenciado, um criador de canções, como nenhum outro, representativas da segunda metade dos anos sessenta(com os The Ivyes, primeira ou segunda Banda de Pete), do ínicio dos anos setenta com o Badfinger e com suas próprias composições que foram descobertas posteriormente a sua morte(por exermplo JOHN FORGOT TO SING, que apareceu recentemente na INTERNET) .
É imperdoável passar pela vida e desconhecer a existência e a incrível produção musical de William Pete Ham, um artista fenomenal, patrimônio musical da humanidade que não chegou a viver 28 anos. O que se faz até esta idade? Praticamente nada. Estamos apenas iniciando nossas carreiras. Pete criou um mundo musical extraordinário numa tenra idade, coisa que só um gênio pode fazer.

Anônimo disse...

Sr.Marco Miranda, que texto bonito você escreve! Eu seguidamente ouço também as músicas do Badfinger. É minha forma de homenagear a sensibilidade do incomparável William Pete Ham. Um gênio que não conseguiu usufruir do trabalho da sua genialidade. Parabéns seu Marco, muito legal o que você escreveu.

Anônimo disse...

Sr.Marco Miranda, que texto bonito você escreve! Eu seguidamente ouço também as músicas do Badfinger. É minha forma de homenagear a sensibilidade do incomparável William Pete Ham. Um gênio que não conseguiu usufruir do trabalho da sua genialidade. Parabéns seu Marco, muito legal o que você escreveu.