sexta-feira, 5 de junho de 2015

TOMMY EVANS BADFINGER - 1947 / 1983

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Thomas Evans nasceu em Liverpool, no dia 5 de junho de 1947. Se vivo estivesse, estaria completando hoje 68 anos. Mais conhecido como Tom Evans, ou Tommy Evans, ele foi um músico e baixista inglês, membro-fundador da banda de rock britânica Badfinger.
Tom começou a carreira aos 15 anos com uma banda de Liverpool chamada ‘The Calderstones’. Fazia a voz principal e tocava guitarra ritmIca e tinha uma grande influência da dupla The Everly Brothers. Em 1967, Pete Ham o convidou para se juntar ao grupo The Iveys. A partir desse momento nasceu uma grande amizade e uma grande parceria musical.
Com seu novo grupo mudou-se para Londres. Evans era um compositor muito bom e ajudou muito nas harmonias da banda. Em 1968, The Iveys assinam contrato com a Apple Records, a gravadora dos Beatles e lançam sua primeira canção, Maybe Tomorrow, em 1969. O LP de mesmo nome é lançado no mesmo ano.
Para não serem confundidos com outra banda de nome parecido, mudaram o nome do para Badfinger. O então Beatle Paul McCartney entregou-lhes a música ‘Come and Get It’, que faria parte da trilha sonora do filme The Magic Christian (no Brasil, "Um Beatle no paraíso"). Evans foi o escolhido para fazer a voz principal da canção, que ficou entre as 10 mais pedidas na parada da revista Billboard.
Evans é o co-autor - junto com Pete Ham - do sucesso ‘No Matter What’ e, principalmente, do maior sucesso do Badfinger, a canção "Without You", que teve inúmeras regravações (dentre elas de artistas do calibre de Harry Nilsson, Paul Anka, Air Supply e Mariah Carey). Nessa época Evans ainda teve participação na gravação do disco Imagine, do ex-Beatle John Lennon e, junto com Pete Ham, também participou das gravações dos discos dos também ex-Beatles George Harrison (All Things Must Pass e The Concert for Bangladesh) e Ringo Starr (It Don't Come Easy).
Em 1970, Stan Polley assumiu como empresário do grupo. Polley tinha muito mais experiência do que o empresário anterior Bill Collins. Apesar disso, a banda gostava muito de Collins e tentou fazer com que continuasse gerenciando parte dos negócios, mas Collins não aceitou. Polley reorganizou as finanças da banda e supostamente estava garantindo o futuro deles mas, no final das contas, eles não viram a cor do dinheiro. Nessa época a banda começou a viver com esposas, filhos e namoradas em uma casa, em comunidade, vivendo com uma mesada bem curta dada por Polley. Segundo o empresário, o grosso do dinheiro seria investido em equipamentos e na divulgação da banda e isso justificava a curta mesada. Tom, Joey Molland e Mike Gibbins - os outros membros da banda - fizeram severas críticas a Stan por isso. Porém, Pete Ham tinha total confiança em Polley e tudo ficou por isso mesmo.

Em 24 de abril de 1975, Pete Ham comete suicídio por enforcamento. O suicídio de Ham deveu-se a embrólios financeiros com a gravadora da banda e que culminou com a fuga do empresário Stan Polley com todo o dinheiro do grupo. Sentindo-se culpado pela situação em a banda e sua família acabaram se envolvendo, Ham matou-se. O episódio abalou todo o Badfinger e, particularmente, Evans.

Com a morte de Ham o Badfinger termina e Evans e Bob Jackson (que entrou no lugar de Ham) montaram o The Dodgers e o outro membro do Badfinger, Joey Molland, estava com o seu Natural Gas, que foi a banda de apoio de Peter Frampton. Em 1979, a gravadora Elektra contratou Molland e Evans exigindo que eles utilizassem o nome Badfinger, independentemente da banda que eles viessem a montar.

Lançaram o disco Airwaves que, apesar de canções como “Lost Inside Your Love”, “Sail Away” e “Love is Gonna Come at Last”, não foi bem nas paradas. Saíram em tournê com a ajuda de músicos como Tony Kaye (Yes), mas não conseguiram o sucesso esperado. Em 1981, ainda com Kaye na banda, lançaram “Say No More”.

Apesar de “Hold On” ter entrado no top 50, o disco não decolou e nem chegou a ser realizada uma tour para sua promoção. A instabilidade entre Molland e Evans apressou o final do "novo" Badfinger. Fortes desentendimentos entre os dois amigos fizeram com que cada um montasse seu próprio Badfinger. Joey procurou o sindicato e conseguiu impedir Evans de usar o nome da banda que ele próprio havia criado. Os dois se encontraram pouco tempo depois e novamente entraram em forte atrito, pois Evans alegou ter assumido diversos compromissos e de ter vários contratos assinados que exigiam que ele se apresentasse como Badfinger. Joey não deu atenção a Evans, porém mal sabia que aquela seria a última vez que iria ver ou conversar com o antigo amigo e companheiro de banda.

Em 19 de novembro de 1983 Tom Evans, em profundo estado de depressão, também cometeu suicídio, como seu amigo Pete Ham havia feito anos atrás, enforcando-se no quintal de sua casa. Seu corpo foi cremado.

ERASMO CARLOS - JOGO SUJO - SENSACIONAL!

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Hoje é aniversário do tremendão Erasmo Carlos. O bicho está completando 74 anos! É mole? Em homenagem ao tremendão, a gente confere a abertura do DVD 50 anos de carreira. É isso aí Erasmão. Bola pra frente!

quinta-feira, 4 de junho de 2015

JIMMY McCULLOCH - 1953 / 1979

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Jimmy McCulloch era o que se pode chamar de "guitarrista prodígio". Se vivo estivesse, estaria completando hoje 62 anos. Ele nasceu em 4 de junho de 1953. Era um músico galês e foi o guitarrista solo dos Wings de Paul McCartney entre 1974 e 77. Antes disso ele tocou na banda psicodélica One in a Million, Thunderclap Newman e Stone the Crows, além de participações em álbuns como Whistle Rhymes, de John Entwistle em 72, onde tocou em duas faixas com Peter Frampton.

McCulloch era amigo do pessoal do The Who e sua banda, a Thunderclap Newman, foi criada e produzida por Pete Townshend e chegou a fazer sucesso com a música "Something in the Air". Em 1972, com 18 anos, James (Jimmy) McCulloch entrou para a banda de blues rock Stone the Crows, onde substituiu o guitarrista Les Harvey (eletrocutado no palco dia 2 de maio de 72) e tocou no álbum "Ontinuous Performance".
Com o fim dos Stones the Crows em 1973, McCulloch passou pela banda de Brian Joseph Friel com quem gravou o primeiro álbum com o pseudônimo "the Phantom", por questões contratuais. Depois, uniu-se ao Wings em abril de 1974 e a primeira música que gravou com a nova banda foi "Junior's Farm".
Em setembro de 1977 McCulloch foi despedido dos Wings por indisciplina para tocar com o Small Faces que havia se reformulado, mas não esquentou lugar e logo que saiu formou uma banda chamada Wild Horses com Brian Robertson, Jimmy Bain and Kenney Jones. A última banda de McCulloch foi The Dukes e a última canção gravada foi Heartbreaker, lançada no único álbum da banda.
McCulloch morreu em 27 de setembro de 1979, aos 26 anos, devido a uma overdose de heroína, em seu apartamento em Maida Valley, em West London. Anteriormente ele havia composto uma música anti-drogas chamada "Medicine Jar", lançada no álbum dos Wings "Venus and Mars" e também "Wino Junko" do álbum "Wings at the Speed of Sound". Uma grande perda, sem dúvidas. Jimmy foi um dos melhores guitarristas de sua geração.

JIMI HENDRIX - SUPER EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO

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Domingo, 4 de junho de 1967. Era o último show da turnê de Jimi Hendrix na Inglaterra, no teatro Saville, em Londres. Na plateia, quatro rostos bem conhecidos: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Os Beatles, que tinham lançado três dias antes aquele que se tornaria um dos discos mais importantes da história da música, Sgt.Peppers Lonely Heart Club Band, estavam na primeira fila para prestigiar o virtuosismo daquele jovem guitarrista negro. O próprio Paul McCartney havia dado ao norte-americano uma cópia do novo álbum poucas horas antes de assistir à apresentação derradeira do rapaz franzino. O público mal tinha chegado ao local quando a distorção da Fender Stratocaster, fiel companheira de Hendrix, passou a ditar o som no renomado espaço britânico. "Deixem os ouvidos bem abertos", disse Hendrix antes de executar uma versão frenética e surpreendente da canção homônima do trabalho psicodélico dos Beatles. O mundo, finalmente, se curvava à genialidade de Jimi Hendrix. A história, bastante conhecida, mostra quanto Londres e suas referências musicais foram cruciais para entender a trajetória do melhor guitarrista do mundo. O período fundamental da carreira de Hendrix é retratado na exposição Hear My Train a Comin': Hendrix Hits London, que desembarca em São Paulo no dia 10 de junho, no Shopping JK Iguatemi. A mostra exibirá roupas, objetos pessoais, vídeos de shows históricos e alguns instrumentos emblemáticos utilizados por Jimi Hendrix, incluindo sua Fender Stratocaster, que solou brilhantemente o hino norte-americano no festival de Woodstock, em 1969. "É impossível pensar em Jimi sem levar em conta as coisas que ele aprimorou e desenvolveu na Inglaterra, no fim da década de 1960. Foi um período muito produtivo para a música e especialmente para o rock. Ele chegou a Londres como um desconhecido e, quando deixou a cidade, já tinha fama suficiente para conquistar os Estados Unidos", afirma o curador da mostra, Jacob McMurray, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo por telefone. A exposição, que já passou por Londres, na Inglaterra, e Seattle, em Washington, nos Estados Unidos, contará com 140 peças e 14 alas dedicadas ao músico. Um dos pontos imperdíveis é o manuscrito da letra de Love or Confusion, grande sucesso da carreira de Hendrix. Há ainda um retrato desenhado por ele, o que entrega outra habilidade do famoso guitarrista: a pintura. A guitarra da sua última apresentação em Londres, no teatro Saville, diante dos incrédulos rapazes de Liverpool, antes do retorno triunfal aos Estados Unidos, também poderá ser vista de perto. "A passagem de Hendrix por Londres mudou a história do rock", ressalta Jacob. Assim que Hendrix desembarcou na capital inglesa, ele formou a Jimi Hendrix Experience ao lado do baixista Noel Redding e do baterista Mitch Mitchel. Juntos, eles tocaram por toda a primavera de 1967 e aprimoraram ainda mais sua performance ao vivo nos palcos britânicos. "Sempre tive a sensação de que, se estivesse certo, um dia eu teria uma chance. Levei muito tempo perambulando e tocando em troca de uma ninharia, mas acho que valeu a pena", afirmou Hendrix em Jimi Hendrix por Ele Mesmo (2014), biografia que reúne letras, escritos, entrevistas, poemas e diários do músico. A relação de Jimi Hendrix com Londres vai muito além da música. A data que marca o início da sua estada na cidade é 23 de setembro de 1966. Hendrix viveu um tempo na 34 Montagu Saquare, em Marylebone, em um flat anteriormente habitado por Ringo Starr e depois por John Lennon. Neste endereço, o primeiro lugar onde Lennon morou com Yoko, Hendrix compôs The Wind Cries Mary. A história do autor de Foxy Lady terminou no dia 18 de setembro de 1970 no apartamento da namorada no Samarkand (22 Lansdowne Crescent, Notting Hill). "A ideia da exposição também é mostrar ao fã quanto a ida para o Reino Unido foi essencial para sua formação musical", conclui Jacob McMurray. 
E já que o assunto é Jimi Hendrix, essa semana assisti o filme "Jimi - All Is By My Side" na internet. Quem quiser assirtir tambem, dublado em português, é só clicar no poster do filme a´qui embaixo. Aviso logo que tem que ter paciência para se livrar das propagandas e que o filme é bem aquém das expectativas. Hare Hendrix!

terça-feira, 2 de junho de 2015

A PEDIDOS - GEORGE HARRISON - CHEER DOWN

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Um grande beijo e um abraço para amiga Ana Alice Dias que faz aniversário hoje. Valeu!
1987 foi ano fértil para George Harrison, que já estava há 5 anos sem gravar nada. “Cheer Down” (composta por Harrison e a letra em parceria com Tom Petty e produzida por Jeff Lynne) já dava pistas do que seria o Traveling Wilburys. O título é atribuído à Olivia Harrison, que, sempre que George perdia o entusiasmo, ela insistentemente dizia ao marido: "Ok, anime-se grande companheiro". A letra contêm dicas de Harrison com bom humor e ironia em que ele belisca o slogan familiar "anime-se", acrescentando seu charme inconfundível e decididamente árido para versos como: "Se seu cabelo cair, se suas ações falharem, você terá até mesmo uma erupção cutânea. Não há lágrimas para serem derramadas. Eu vou te amar em seu lugar, eu quero você por perto. Se o seu cão morrer, eu vou te amar em seu lugar. O mundo ama um palhaço, anime-se.”
“Cheer Down” foi produzida em 1989 para o filme Máquina Mortífera 2 e lançada como single para promover o mesmo. No final de 1989, foi incluída no álbum- compilação “The Best of Dark Horse (1976-1989) como faixa final, e ressurgiu na turnê do Japão em 1991, aparecendo no álbum duplo de 1992 “Live In Japan”. Em 2009 foi incluída na melhor coletânea de Harrison “Let It Roll: Songs by George Harrison”. É isso aí. Abração!

Confira também a postagem GEORGE HARRISON - THE BEST OF DARK HORSE publicada em 17 de outubro de 2011.

PAUL McCARTNEY - 1985 - SENSACIONAL!

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No segundo semestre de 1973, Paul McCartney e o que restava de seu Wings (Linda McCartney e Denny Laine) partiram para Lagos, na Nigéria, para gravar um novo álbum. A escolha do local não teve muito segredo: o ex-beatle pegou uma lista dos estúdios da gravadora EMI ao redor do mundo e selecionou um. Ele chegou até a considerar o Rio de Janeiro. Chegando lá, tudo deu errado: o estúdio não estava pronto, Paul e Linda foram assaltados e perderam as demos do disco no qual estavam trabalhando. E, um belo dia, o poderoso chefão da música local apareceu para dar uma prensa em McCartney.

A épica “Nineteen Hundred and Eighty Five” (ou simplesmente 1985) foi composta em Campbell Town, Escócia e escolhida para finalizar o álbum “Band On The Run” em grande estilo. Esta composição, iniciada por McCartney no Rude Studio, na Escócia, começou mais ou menos com Martha My Dear. A faixa, em princípio, era apenas um instrumental utilizado com o objetivo de aparfeiçoar sua técnica ao piano. Por muito tempo, Paul deixaria a canção inacabada, apenas com o verso “No one was left alive in nineteen hundred and eighty Five” (Ninguem foi deixado vivo em mil novecentos e oitenta e cinco).

O gran finale de “1985”, entretanto, se destaca graças ao minucioso trabalho de orquestração executado Por Tony Visconti. O arranjo deu à canção toda a potencialidade imaginada por Paul em sua composição. Seu final lembra um pouco o acorde final de A Day In The Life. Na gravação, Paul McCartney tocou contra-baixo, piano, guitarra-solo, piano elétrico, percussão e bateria; Denny Laine toca guitarra-elétrica e Linda fica no mini-moog. A faixa foi gravada nos estúdios da EMI, em Lagos, e no A.I.R. Studio, em Londres.

INCANSÁVEIS - THE BEATLES IN MANCHESTER

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RINGO STARR - THE BEATLES - OCTOPUS'S GARDEN

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"Octopus's Garden" é uma canção dos Beatles composta por Ringo Starr e lançada no álbum Abbey Road de 1969. A gravação teve início no dia 26 de abril de 1969, e foi concluída em 18 de julho de 1969. Dura exatos 2’50”.
Durante as gravações do álbum "The Beatles", em 1968, havia muita tensão nos estúdios Abbey Road entre os quatro beatles. Em um desses episódios, Ringo Starr se chateou e abandonou as gravações. Abandonou a banda, pegou a família e foi para a Sardenha, Itália. Um dia, no iate do ator Peter Sellers, ele pediu "Fish 'n' Chips", mas veio polvo em vez de peixe. Surgiu então uma conversa com o capitão da embarcação sobre polvos. Este lhe contou que eles catavam pedras e objetos brilhantes no fundo do mar e os concentravam em um mesmo lugar, que ficava parecido um jardim. Com bases nestes fatos e com a ajuda de seu amigo e companheiro George Harrison ele compôs a canção. Não se sabe até que ponto Harrison ajudou. Esta ajuda nunca foi confirmada; porém no filme Let It Be aparece uma sequência em que são vistos os dois ensaiando a canção e Harrison mostrando alguns acordes para Ringo. A canção é creditada apenas a Richard Starkey.
"Octopus's Garden", além de Abbey Road, aparece no álbum Anthology 3, - onde está incluída uma gravação de uma das tomadas (take 2) realizadas no dia 26 de abril de 1969. A tomada considerada melhor e a que foi trabalhada foi a tomada 32 - e no CD "Love". O produtor George Martin criou uma versão diferente da canção: a introdução de "Octopus's Garden" cantada por Ringo está em velocidade mais lenta e misturada com a orquestração de Good Night. Em seguida, a música toma a sua forma original, misturada com os alguns efeitos sonoros de Yellow Submarine. Os quatro Beatles estão em seus instrumentos normais. Destaque para o solo excepcional de George Harrison.

PAUL McCARTNEY - DANCE TONIGHT - MUITO LEGAL!

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THE BEATLES - I'M HAPPY JUST TO DANCE WITH YOU

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John e Paul escreveram “I’m Happy Just To Dance With You" especialmente para George cantar no filme "para dar um pouco de ação para ele". A cena foi filmada no palco no ScalaTheatre, em Londres. Como o membro mais novo dos Beatles, George vivia na sombra de Paul e John. Quando começou a compor as próprias músicas, manifestava descontentamento com o fato de poucas delas serem levadas em conta para os álbuns. John ficou igualmente magoado em 1980 quando George publicou sua biografia 'I Me Mine' sem fazer nenhuma menção à sua influência na música de Harrison. Paul McCartney disse tempos depois que 'I'm Happy Just To Dance With You" era uma "música que seguia uma fórmula pronta - fácil de George cantar".

segunda-feira, 1 de junho de 2015

SGT, PEPPER'S - O INSUPERÁVEL DISCO QUE ABALOU O MUNDO

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Há 48 anos, exatamente no dia 1º de junho de 1967, os Beatles lançavam o disco "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Um divisor de águas. Inovador em inúmeros aspectos e que se mostra influente até os dias de hoje. O disco, geralmente abreviado para "Sgt. Pepper", foi o oitavo álbum de estúdio do quarteto do rock e é considerado por muitos como o melhor de todos os tempos. Produzido e mixado por George Martin, o disco psicodélico de John, Paul, George e Ringo trouxe ao público sucessos como "Lucy In The Sky With Diamonds" (que faria referência à substância LSD) e "A Day In The Life" (inspirada pela edição de 17 de janeiro de 1967 do jornal The Daily Mail) e mantém-se entre os mais vendidos de toda a história. Outro aspecto marcante do álbum lançado em 1967 é a arte da capa. A colagem, de autoria de Peter Blake traz inúmeras celebridades, entre autores, comediantes, atores e músicos, como James Dean, Bob Dylan, Carl Jung, Marlon Brando, Aldous Huxley e muitos outros, além é claro dos próprios integrantes vestidos em roupas militares coloridas.

O álbum representava o ápice das experiências sonoras da banda, e foi um sucesso estrondoso de público: 27 semanas no topo da parada britânica e 15 semanas em primeiro lugar nos Estados Unidos. Até então, o rock nunca tinha visto algo tão ambicioso. Foram mais de quatro meses de gravações, algo até então inédito na música pop. Também pela primeira vez, um disco trazia as letras impressas no encarte. E o som era inclassificável: rock com sons indianos e música tradicional britânica; guitarras com cordas, sopros e técnicas inovadoras de gravação. A importância cultural de "Sgt. Pepper's" pode ser medida até pelo número de vezes que sua capa foi parodiada. O primeiro a fazer sua versão foi Frank Zappa, em 1968, com o álbum "We're Only In It for the Money".
Não deixe de conferir aqui, todas as grandes postagens do Baú do Edu sobre Sgt. Peppers. Todas reunidas num lugar só: http://edu-sgtpeppersobaudoedu.blogspot.com.br/

SIN CITY - A CIDADE DO PECADO

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Sin City (Sin City - A Cidade do Pecado) é um filme americano de 2005, dos gêneros policial, ação e suspense, dirigido por Robert Rodriguez, Frank Miller e Quentin Tarantino, com roteiro de Frank Miller baseado na sua graphic novel homônima.
Colecionador da série policial em quadrinhos Sin City desde 1992, quando o primeiro volume da série policial chegou às lojas, o prolífico Robert Rodriguez empolgou-se em realizar um longa-metragem baseado na obra. Doze anos se passaram até que ele finalmente encontrasse o tempo e os recursos necessários para fazê-lo. No entanto, havia uma problema... Frank Miller, o consagrado quadrinhista criador desta e de tantas outras HQs que mudaram a cara da nona arte nas décadas de 1980 e 90, não tinha intenção de vender os direitos para transformar sua obra autoral em filme.
Rodriguez, felizmente, não se deu por vencido. Preparou por conta própria um curta-metragem com Josh Hartnett no papel principal e apresentou-o a Miller. As opções apresentadas ao quadrinhista pelo cineasta foram bastante simples: se ele gostasse do que viu, os dois fariam o filme juntos. Do contrário, o criador teria um curta bacana pra mostrar para os amigos. O vídeo tinha três minutos de duração. Quando cheguei ao final do primeiro minuto, parei e disse o que quer que venha depois disso, pode contar comigo, comentou empolgado Miller em entrevista.

E o roteirista e ilustrador de Batman: O Cavaleiro das Trevas tinha razão para lançar-se no projeto tão apaixonadamente. O que ele viu era prova suficiente de que Sin City, HQ noir ilustrada em alto contraste, sem tons de cinza, podia sim ser adaptada para o cinema. Com o aval do mestre, Rodriguez deixou a Associação dos Diretores da América (eles não permitem co-direções quando os cineastas já têm nomes estabelecidos) e além de co-dirigir, como já virou mania em seus filmes, ele também montou, produziu, compôs parte da trilha, editou sons, supervisionou efeitos especiais, dirigiu a fotografia e até operou câmeras da adaptação.
A história do filme combina três volumes da série - The Hard Goodbye, The Big Fat Kill e That Yellow Bastard - mais uma introdução. Cada uma traz em seu elenco nomes invejáveis de Hollywood. A primeira, sem dúvida a melhor, coloca o desacreditado Mickey Rourke de volta ao mundo dos vivos na Meca do Cinema. Sua dramática e dinâmica interpretação do durão tanque de guerra Marv, um truculento ex-criminoso em busca de vingança pela morte de uma prostituta, é tão memorável quanto a noite de amor que ele piedosamente recebe da profissional.

The Big Fat Kill, a segunda, é a mais engraçada, mas também a menos empolgante. Ela trata de uma guerra entre policiais corruptos e as prostitutas da Cidade Velha de Sin City, donas de seu próprio pedaço e de um arsenal capaz de fazer cair o queixo de qualquer chefe de morro carioca. No centro desse confronto estão Jackie Boy (Benicio Del Toro), Dwight (Clive Owen) e a chefe das amantes de aluguel, Gail (Rosario Dawson). Apesar dos diretores afirmarem que o tiroteio final foi propositalmente feito de forma cartunesca - com os personagens parecendo figuras recortadas diante do cenário 3-D, a impressão é de que, nesta sequência, eles erraram a mão. Mas eles têm crédito. Principalmente porque fica neste segmento a divertida cena filmada por Quentin Tarantino em que Dwight e o cadáver de Jackie Boy dirigem por uma rodovia enquanto travam um diálogo bizarro.
Dividida em duas partes, That Yellow Bastard é a mais violenta das três. A história traz Bruce Willis como Hartigan, um detetive durão, que passa oito anos numa prisão infernal depois de impedir que o filho pedófilo de um influente político local faça mais uma vítima. Muito falou-se também sobre a participação da sexy Jessica Alba como a pequena Nancy Callahan. A falação é justificada. A linda atriz de traços latinos vive uma striper que só não mata ninguém do coração na plateia porque não tira a roupa (ela disse que ficaria desconfortável ficando nua no filme).

Sensual, cruel e engraçado, Sin City beira a perfeição. A atmosfera noir - o submundo de uma cidade corrupta, onde transitam vigaristas, assassinos, vigilantes e mulheres fatais, Sin City é uma tremenda experiência visual.

SIN CITY 2 - A DAMA FATAL

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Sin City: A Dame to Kill For (A Dama Fatal) é um filme americano de 2014 dirigido por Frank Miller e Robert Rodriguez. É a sequência de Sin City (2005). O roteiro, que tem como base a graphic novel A Dama Fatal, foi escrito por Frank Miller e pelo vencedor do Oscar William Monahan (The Departed).
A adaptação para os cinemas de Sin City (2005), HQ escrita e desenhada por Frank Miller, estreou nos Estados Unidos em um 1º de abril. E não é mentira alguma dizer que o estilo exagerado dividiu opiniões. Co-dirigido por Robert Rodriguez e o próprio Miller, o filme trazia um estilo único de transformar em cenário a tela verde que ficava atrás dos atores durante as gravações. Para deixar o longa-metragem o mais próximo possível das páginas das graphic novels, tudo virava preto e branco, exceto alguns detalhes vermelhos como manchas de sangue ou os lábios carnudos de uma femme-fatale. Seja movido pela curiosidade ou por gosto próprio, o público foi ver o filme nos cinemas e em pouco tempo uma sequência era anunciada - e assim começava uma "novela" que durou nove anos e teve confirmações, desmentidos, boatos e a ligação de atores como Angelina Jolie, Johnny Depp e Antonio Banderas, entre tantos outros. Neste meio tempo Rodriguez fez seus dois Machete e três filmes infantis, e Frank Miller se lançou em carreira solo no cinema, com The Spirit - O Filme (2008).

Porém, quando as luzes se apagam e começa Sin City 2 - A Dama Fatal (2014) parece que foi ontem mesmo que estávamos entrando pela primeira vez nas escuras e perigosas ruas de Basin City. As únicas diferenças realmente importantes são que agora as tracejadas gotas de chuva que Frank Miller pegou emprestadas de Will Eisner aparecem na tela em 3D e Josh Brolin assume o papel de Dwight, interpretado por Clive Owen no primeiro filme.
Assim como foi no primeiro filme, esta nova andança por Sin City é composta de pequenas histórias que são contadas de forma paralela e sem preocupações de cronologia - até por isso é que Marv (Mickey Rourke) está lá de volta. A mais interessante delas mostra Joseph Gordon Levitt como um "rato de cassinos", que faz chover dinheiro por onde passa. Em pouco tempo ele já está com cacife suficiente para entrar na mesa de pôquer liderada pelo Senador Roark (Powers Boothe). Ao limpar o político corrupto, ele é aconselhado a sair da cidade o quanto antes. Ao ficar, sabe que terá de encarar as consequências. "The Long Bad Night" é uma das histórias inéditas escritas por Miller especialmente para o filme. A outra é "Nancy's Last Dance", que coloca Jessica Alba novamente no palco de striptease e encerra o longa.

O conto que dá título ao filme, "A Dama Fatal", serve de resumo ao tipo de cinema proposto por Miller e Rodrigues aqui. Empacotado e vendido como um neo-noir, o filme coloca as mulheres em posição única de objeto sexual. Ava Lord (Eva Green) sabe disso e usa seu sex-appeal para conseguir dos homens tudo o que quer. Os diretores e a linda Eva Green conseguem imprimir um sensualismo às cenas, mas certamente vai ter muita gente no cinema que vai ver ali apenas mais um filme machista e, por isso, descartável.
Os longos nove anos de espera entre um filme e outro podem ter esfriado os ânimos dos mais empolgados fãs de Frank Miller e Robert Rodriguez, mas quem gostou do primeiro pode se divertir também aqui. Na verdade, esta sequência é apenas isso, uma repetição da fórmula que deu certo lá atrás. Não há inovações (além do 3D, quase obrigatório hoje em dia, para poder cobrar mais nas bilheterias) ou novidades. É apenas mais uma noite em Sin City.

RINGO STARR: "O MELHOR TRIO QUE JÁ OUVI"

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Em entrevista à revista britânica “Uncut”, o ex-beatle Ringo Starr disse que formou “um dos melhores trios” que já ouviu, ao lado de John Lennon e o baixista, produtor musical e artista gráfico Klaus Voormann. Os três tocaram juntos no disco solo de John Lennon “John Lennon/Plastic Ono Band”, de 1970. “Era incrível”, disse o baterista sobre as sessões de gravação do álbum. “John, Klaus e eu. Um dos melhores trios que já escutei. Nós fizemos como uma ‘jam’. Nós sabíamos que John tinha as canções e sentíamos para onde aquilo deveria ir.” Antes de tocar no disco de Lennon Voormann teve uma longa história junto com os Beatles. Foi ele quem desenhou a capa do disco “Revolver”, lançado em 1966 e era amigo deles desde os tempos de Hamburgo. Posteriormente, ele se tornaria um baixista requisitado, tocando com Lou Reed, Bob Dylan e James Taylor, entre outros. “Foi uma das melhores experiências de estar em um disco que eu já havia tido. Só estar na sala com John, sendo honesto, do jeito que era, gritando, berrando e cantando. Foi um momento incrível”, afirmou Starr.

A FAMÍLIA DÓ RÉ MI, Q-SUCO E PÃO COM MANTEIGA

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Publicada originalmente em 13 de fevereiro de 2011.

“The Partridge Family” – no Brasil“A Família Dó-Ré-Mi” foi uma série de televisão dos Estados Unidos, uma sitcom de comédia. O primeiro episódio foi ao ar em 25 de setembro de 1970 e o último em 23 de março de 1974, exibido pela Rede ABC num total de 96 episódios e quatro temporadas. No Brasil, foi exibida pela Rede Globo nos anos de 1970. Criada por Bernard Slade e produzida por Bob Claver e Mel Swope da Screen Gems. A produtora havia tido um programa de grupo musical familiar (os inicialmente fictícios The Monkees, que depois se transformariam em uma banda verdadeira) cuja série terminara e queria lançar um outro na mesma linha.

Que tal viajar com sua família, em um ônibus, por todo o país, só tocando e se divertindo? Essa era a vida da Família Dó Ré Mi. Uma família musical liderada por Shirley Partridge, a mãe dos 6 membros da banda The Partridge Family. A série foi criada em 1971 e teve 4 temporadas de muito sucesso nos EUA e em tantos outros países, inclusive no Brasil. Um dos membros da família tinha uma atenção especial das fãs. Era Keith Partridge (David Cassidy) que se tornou símbolo sexual e viu sua carreira de cantor subir aos primeiros lugares no showbizz americano.
A Screen Gems produzia os shows e lançava vários discos com as musicas da banda, cujas gravações a maioria dos intérpretes do programa não participavam. O produtor musical Wes Farrell contratava músicos de estúdio para as gravações. Em poucas semanas de exibição da série, David Cassidy convenceu Farrell de que podia cantar com a banda e se tornou o principal vocalista. Devido a isso várias músicas gravadas nos primeiros episódios e do primeiro disco não contavam com Cassidy nessa função. Shirley Jones também participou dos discos. Com os shows e as campanhas promocionais, David Cassidy se transformaria num ídolo adolescente dos anos de 1970 (inclusive no Brasil). Com isso, assinaria um contrato solo com os produtores. Como a Família Partridge não existia de verdade, David começou a excursionar com sua própria banda e a gravar seus próprios discos. O primeiro grande sucesso de The Partridge Family foi a canção de 1970 "I Think I Love You", atingindo o número um da parada da Billboard. A canção foi uma composição de Tony Romeo, autor de muitos sucessos de The Cowsills, que seriam a família Partridge da vida real. David Cassidy logo se cansaria da súbita fama e dos seguidos shows. No verão de 1972, numa entrevista para a revista Rolling Stone, ele tentava se afastar da imagem popular de Keith Partridge. Na terceira temporada, Cassidy já não suportava a maratona de shows e gravações e o desgaste no relacionamento do elenco foi se agravando.
Shirley Jones, a atriz que vivia o papel da mãe da família, era madrasta de Cassidy e tentava encorajá-lo e aconselhá-lo nos momentos de crise. Isso segurou o elenco por um bom tempo. Havia também uma tensão sexual entre Cassidy e Susan Dey, a Laurie.

Essa gata era apaixonada por Cassidy, mas o cara dizia que naquele momento não tinha tempo para mais nada além das turnês e gravações. Aham. As coisas tornaram-se muito difíceis na quarta e última temporada da série, em 1973. Danny Bonaduce havia experimentado drogas e começou a ser mais um problema dentro do elenco da série. O garoto brincalhão e ególatra tornara-se um chato, mal humorado, e todo esse desgaste levava direto para o fim do grupo. A série foi encerrada no início de 1974 e individualmente, nenhum dos atores conseguiu o mesmo destaque.
Para terminar, a gente relembra com muita saudade a abertura do incrível seriado e dois outros sucessos da Família Do Re Mi. Valeu! Abração!

HEMP! A REGGAE TRIBUTE TO THE BEATLES

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A Sound System Brazil, em parceria com a MIT, lança projeto Hemp – A Reggae Tribute To The Beatles (Vol. 1). O álbum é a continuação do álbum “El Album Verde”, que uniu artistas de reggae da América do Sul em 2005 para gravar suas canções favoritas dos Beatles. Agora o Hemp – A Reggae Tribute To The Beatles leva a ideia um passo além: a coleção de três CDs conta com a participação de 56 artistas dos quatro cantos do mundo, das Américas, Europa, África e Oceania. As informações são da assessoria. As músicas foram gravadas em 35 estúdios diferentes. O projeto foi coordenado pelo produtor argentino Hernan Sforzini, através de sua gravadora, a Afro Beat. Alguns destaques são a participação do vocalista do UB40 Ali Campbell e sua versão para Hard Day‘s Night com um toque eletrônico contemporâneo e a poderosa dupla Sly & Robbie na bateria e baixo, respectivamente; uma versão emocionante de Yesterday pelo nativo de St. Croix Ras Attitude e o grupo The Oneness; e a intensa interpretação de You Won‘t See Me por Raging Fyah. Something ganha groove cantada por Nkulee Dube, em versão na qual é acompanhada pelos britânicos dos Robotiks, já Prezident Brown‘s faz hip-hop em From Me To You. Nyabinghi vai de Give Peace a Chance com Ras Michael & The Sons of Negus. Don Carlos e a Dub Vision Band escolheram Obladi Oblada e arrasaram como sempre. Impossível não mencionar também a participação de Groundation, Rebelution, David Hinds, Yellowman, Big Mountain, Cultura Profética, Tribo de Jah, Bambu Station, Los Cafres, Dennis Bovell, Leões de Israel, Andrew Tosh, Olodum e Mad Professor que homenageiam os Beatles nesse projeto histórico. O nome inusitado da coleção - Hemp! - não é uma referencia ao encontro entre os Beatles e Bob Dylan em um quarto de hotel em Nova York em agosto de 1964, onde Dylan apresentou a ganja para os rapazes de Liverpool, como diz a lenda. Outros podem ver o título como uma referência a Help!, o segundo filme dos Beatles, lançado em julho de 1965. Na verdade, segundo os divulgadores, o nome Hemp! lembra que o projeto quer passar uma mensagem de consciência ecológica e proporcionar informação no uso industrial do “hemp”. Afinal, os Beatles são a banda mais influente na história da música.

GEORGE HARRISON - ALL THOSE YEARS AGO

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"All Those Years Ago" é uma canção escrita por George Harrison, lançada como single do álbum “Somewhere in England” de 1981 . A música é uma homenagem a John Lennon, assassinado em dezembro de 80. Foi lançada em 11 de maio de 1981, nos Estados Unidos , onde ficou por 3 semanas como número 2 na lista Hot 100 da Billboard, e em 15 de maio de 1981, no Reino Unido, onde alcançou o número 13 no UK Singles Chart . Além disso, "All Those Years Ago" ficou por uma semana em número 1 no “American adult contemporary chart”, primeira (e única) vez que Harrison apareceu nessa lista nesta posição. Também foi incluída em duas coletâneas: “The Best Of Dark Horse 1976-1989” e “Let It Roll: Songs by George Harrison”, e também numa versão ao vivo no álbum “Live In Japan”.
Originalmente Harrison escreveu a música com letra bem diferente da que conhecemos para Ringo Starr gravar. Esta gravação ocorreu entre 19 e 25 de novembro de 1980 e acabou não dando certo. Depois da morte de Lennon, Harrison resolveu gravar novamente. A letra foi modificada de forma a refletir uma homenagem ao amigo tragicamente assassinado. A gravação final da música foi realizada com participações dos três Beatles restantes (Harrison, Starr e Paul McCartney), mas as partes foram gravadas separadamente. Desde o início, ficou claro que a canção seria lançada expressamente como single de George Harrison. As partes de Paul McCartney, sua esposa Linda e Denny Laine foram gravadas no A.I.R. Studios em Montserrat, onde preparavam o álbum Tug Of War, entre fevereiro e março de 1981. Esta foi a primeira vez que Harrison, McCartney e Starr "gravaram" juntos desde quando (sem Lennon) trabalharam na música "I Me Mine", do álbum Let It Be dos Beatles e também seria a última vez que os três iriam gravar juntos até as sessões de "Free as a Bird" e "Real Love" para o projeto Anthology, em meados da década de 1990.


QUESTION MARK & THE MYSTERIANS - 96 TEARS

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"96 Tears" foi o maior sucesso da banda americana de Rock and Roll de garagem Question Mark and the Mysterians em 1966. Em outubro daquele ano, ficou em primeiro lugar na Billboard Hot 100 nos EUA e no RPM 100 no Canadá. A Billboard classificou "96 Tears"como a música # 5 de 1966. Ela aparece em número 210 na lista da revista Rolling Stone das 500 Melhores Músicas de Todos os Tempos. Em 11 de novembro de 1966, o single foi certificado como Ouro pela RIAA.

"96 Tears" foi composta por Question Mark (Rudy Martinez) em 1962 e foi gravada em Bay City, Michigan. No início, Question Mark teve que insistir que "96 Tears" fosse o lado A em "Midnight Hour". Quando começou a se dar bem localmente, a banda levou uma gravação para o diretor de uma rádio em Flint, Michigan. "96 Tears" rapidamente tornou-se a mais pedida, e logo se espalhou pelo Canadá, onde foi escolhida pela Cameo Records para distribuição nacional.

Muitos afirmam que Rudy Martinez escreveu a música inicialmente com o título "Too Many Teardrops", mas depois mudou o nome, com medo que as estações de rádio não tocassem. Ele negou isso, afirmando que o número 96 tem um profundo significado filosófico para ele. Conhecida por seus licks de órgão e letras simples, "96 Tears" é reconhecida como um dos primeiros sucessos de uma banda de garagem, e Question Mark & The Mysterians até recebeu crédito por serem percursores do Punk rock"96 Tears" foi o carro-chefe do álbum de mesmo nome em 1966. A música que se seguiu, "I Need Somebody", alcançou a posição # 22 no final daquele ano, mas nunca mais Question Mark & The Mysterians conseguiu outro single Top 40 dos EUA. Tecnicamente, a banda existiu até 2010.

YOU SAY YES, I SAY NO - HELLO GOODBYE

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AlistairTaylor, assistente de Brian Epstein, se lembra de ter perguntado a Paul como ele escrevia suas músicas, e Paul o levou à sua sala de jantar para fazer uma demonstração em um harmonium entalhado à mão. Ele disse a Taylor para gritar o oposto de tudo o que ele cantasse enquanto tocava as notas. E assim foi - preto e branco, sim e não, pare e vá, olá e tchau. "Não tenho nenhuma lembrança da música",Taylor conta. "Você precisa lembrar que as melodias eram tão comuns em torno dos Beatles quanto os insetos na primavera. Alguns se tornam belas borboletas, outros secam e morrem.
Eu imagino se Paul realmente inventou aquela música enquanto tocava ou se ela já estava passando pela cabeça dele. Seja como for, pouco tempo depois, ele chegou ao escritório com uma fita demo de um novo single – “Hello Goodbye”. A última parte da gravação, em que os Beatles repetem "hela, hey, aloha", surgiu espontaneamente no estúdio ("aloha" é uma forma de cumprimento afetuoso no Havaí). 

Mesmo que "Hello Goodbye" não fosse nada além de um jogo de palavras transformado em música, no clima místico de 1967, esperava-se de Paul uma interpretação mais profunda. Em uma entrevista para a Disc, ele tentou, gentilmente, oferecer uma explicação: "A resposta para tudo é simples. É uma canção sobre tudo e nada... se você tem preto, também tem que ter branco. Essa é a coisa impressionante da vida”. "Hello Goodbye" foi lançada como single em novembro de 1967 e chegou ao topo das paradas tanto na Inglaterra quanto nos EUA.

FREE - ALL RIGHT NOW - 1970

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O “Free” foi uma banda de rock britânica formada em 1968 por Paul Kossoff (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirke (bateria) e Andy Fraser (baixo). Seu som tem raízes fincadas no mais puro blues/rock britânico típico do final da década de 1960. Apesar de dois bons discos de estreia, Tons of Sobs (1968) e Free, foi com o terceiro álbum, Fire & Water (1970), que conseguiram o sucesso, emplacando várias canções nas paradas britânicas. Nessa mesma época, fizeram uma apresentação marcante no Festival da Ilha de Wight. A superexposição levou o grupo à dissolução em 1971. Após algumas tentativas de seguirem outros projetos, seus integrantes retornaram com a formação original e lançaram o álbum Free at Last, para, logo em seguida, separarem-se definitivamente em 1973. Com o fim da banda o vocalista Paul Rodgers formou o Bad Company, tendo uma carreira de muito sucesso. O venerado guitarrista Paul Kossoff morreu de um ataque cardíaco devido ao abuso de drogas, em 1976. Rodgers eventualmente formaria outras bandas ("The Firm" e "The Law"), juntando-se em 2004 aos remanescentes do Queen.
"All Right Now" foi lançada como single em meados de 1970 e atingiu o # 2 na parada de singles do Reino Unido e # 4 nos EUA. "All Right Now" foi publicada originalmente no álbum Fire & Water, que o “Free” gravou pela Island Records, formada por Chris Blackwell. Em 1991, a canção foi remixada e re-lançada, alcançando a posição # 8 na parada de singles do Reino Unido.