quinta-feira, 4 de junho de 2015

JIMMY McCULLOCH - 1953 / 1979

Jimmy McCulloch era o que se pode chamar de "guitarrista prodígio". Se vivo estivesse, estaria completando hoje 62 anos. Ele nasceu em 4 de junho de 1953. Era um músico galês e foi o guitarrista solo dos Wings de Paul McCartney entre 1974 e 77. Antes disso ele tocou na banda psicodélica One in a Million, Thunderclap Newman e Stone the Crows, além de participações em álbuns como Whistle Rhymes, de John Entwistle em 72, onde tocou em duas faixas com Peter Frampton.

McCulloch era amigo do pessoal do The Who e sua banda, a Thunderclap Newman, foi criada e produzida por Pete Townshend e chegou a fazer sucesso com a música "Something in the Air". Em 1972, com 18 anos, James (Jimmy) McCulloch entrou para a banda de blues rock Stone the Crows, onde substituiu o guitarrista Les Harvey (eletrocutado no palco dia 2 de maio de 72) e tocou no álbum "Ontinuous Performance".
Com o fim dos Stones the Crows em 1973, McCulloch passou pela banda de Brian Joseph Friel com quem gravou o primeiro álbum com o pseudônimo "the Phantom", por questões contratuais. Depois, uniu-se ao Wings em abril de 1974 e a primeira música que gravou com a nova banda foi "Junior's Farm".
Em setembro de 1977 McCulloch foi despedido dos Wings por indisciplina para tocar com o Small Faces que havia se reformulado, mas não esquentou lugar e logo que saiu formou uma banda chamada Wild Horses com Brian Robertson, Jimmy Bain and Kenney Jones. A última banda de McCulloch foi The Dukes e a última canção gravada foi Heartbreaker, lançada no único álbum da banda.
McCulloch morreu em 27 de setembro de 1979, aos 26 anos, devido a uma overdose de heroína, em seu apartamento em Maida Valley, em West London. Anteriormente ele havia composto uma música anti-drogas chamada "Medicine Jar", lançada no álbum dos Wings "Venus and Mars" e também "Wino Junko" do álbum "Wings at the Speed of Sound". Uma grande perda, sem dúvidas. Jimmy foi um dos melhores guitarristas de sua geração.

5 comentários:

Edu disse...

Peter Ames Carlin, autor do livro "Paul McCartney - Uma vida" diz que, apesar de um bom guitarrista, Jimmy não era flor que se cheirasse. Ele diz: "Ele era muito jovem, tinha 23 anos, um pequeno homem determinado a fazer tudo maior, mais rápido e mais louco do que jamais havia sido feito antes. "Ele era um cara legal, Um roqueiro sem disfarces. Mas o uísque nem sempre concorda com as pessoas e, quando ele bebia, se transformava." Certa noite, Jimmy se retirou depois de "Band on the Run" e disse que já tinha sido o bastante e que não voltaria para o bis. Paul correu atrás de McCulloch, agarrou-o pelo colarinho e o jogou contra a parede do camarim. Vá para a porra do palco, seu filho da puta!, ele rosnou. "E ele foi", Paul relembra alegremente. "E tocou muito bem!".

Valdir Junior disse...

Infelizmente se deixou levar pelo lado negro da vida de rock star. Tocava muito e merecia um destino melhor.

João Carlos disse...

Lamentável. Tinha tudo, menos estrutura mental para dosar a barra. Ver ROCKSHOW sempre me deixa meio triste por ele.

Fábio Simão disse...

Era muito bom e muito perdido. Concordo com o João Carlos, assistir RockShow é meio triste mesmo.

TEREZINHA disse...

PARECE QUE ISSO FAZ PARTE DO UNIVERSO DO ROCK, É UM TIPO DE COMPORTAMENTO QUE CARACTERIZA UM 'ROCKSTAR', PENA QUE TUDO ISSO TERMINA MUITO CEDO.