segunda-feira, 4 de junho de 2012

SOBRE A VENDA DO GRUPO EMI

EMI (sigla de Electric and Musical Industries Ltd) é uma gravadora britânica com sede em Londres, Inglaterra, que mantém operações em 25 países; a EMI Group é uma das 4 maiores gravadoras do mundo sendo ela a quarta maior. Dia 11 de Novembro de 2011 o Citigroup que tambem é proprietario do Citibank , anunciou a Venda da Gravadora EMI para Universal Music Vivendi US por 1,2 bilhão de libras esterlinas. Foi formada em 1931 pela incorporação da Columbia Gramophone Company e Gramophone Company. Em 1957, para repor as perdas de seus negócios licenciados com a RCA Victor e Columbia Records, afinal, a "Columbia EUA" havia rompido os acordos com a EMI desde 1951, a EMI entrou no mercado americano adquirindo 96% das acões da Capitol Records. Durante as décadas de 1950, 1960 e 1970, a gravadora EMI obteve um grande sucesso no campo da música popular através de suas marcas subsidiárias, tais como: Parlophone Records, HMV, Columbia Records da Austrália, Capitol Records e EMI-Odeon, Virgin Records , Apple Records e Copacabana Records. Isso fez da EMI uma das gravadoras mais conhecidas em todo o mundo, com uma lista de alguns dos artistas mais famosos em suas respectivas épocas.
Em março de 2006 a "EMI Group" entrou em negociações para a compra da Warner Music Group - este movimento no mercado fonográfico poderia reduzir de 4 "gigantes" do ramo, para apenas 3 - mas de acordo com o site da Warner, a proposta foi rejeitada. Então, a Warner voltou a mesa de negociações oferecendo a compra da EMI, que rejeitou a proposta. Representantes de ambos os lados continuam mantendo encontros e decidindo quem compra quem.
Em 2011 o Citigroup assumiu o controle da gravadora EMI graças à uma dívida do antigo controlador com o banco. Guy Hands, dono do fundo de private equity Terra Firma havia pego um empréstimo com o Citi para financiar a compra da EMI em 2007. Após a compra, a empresa entrou num declínio quase sem fim quando atingiu a histórica dívida de R$ 9,1 bi. Assim, o Citibank acionou a dívida e assumiu a empresa e imediatamente reduziu o montante dos débitos em 65 % e ainda injetou 300 milhões de libras no caixa da cia. A compra pelo Citi é um passo muito importante na reestruturação da EMI, que agora conta com uma robustez não encontrada nas concorrentes e abre caminho para que a cia seja vendida posteriormente para alguma empresa do ramo, como a Warner que já havia se mostrado muito interessada no catálogo da EMI que entre outras celebridades inclui o acervo dos Beatles, Coldplay, Iron maiden, Pink Floyd, Amy Winehouse, Rebeldes (banda) e Legião Urbana. A gravadora Universal Music Group, da francesa Vivendi, comprou em 11 de novembro de 2011, a EMI por 1,2 bilhões de libras, cerca de 1,9 bilhão de dólares. Sendo uma das maiores transações econômicas já realizadas na indústria da música. Antes da confirmação da compra milionária, boatos noticiavam que a Warner Music seria a compradora da EMI.
Stephen Volk, presidente da EMI, falou sobre a transação: "Acreditamos que esta transação irá maximizar o valor da EMI, dando a empresa um parceiro na Universal Music, que aprecia o rico legado cultural da EMI". O Citigroup estaria tentando vender a EMI há meses, mas apenas obteve sucesso nesta sexta-feira, com o interesse da Universal Music. Fontes disseram que uma parte da EMI seria separada e comprada pela Sony, mas nada foi oficialmente confirmado.
O que a compra milionária muda para os fãs da música? A partir de agora os CDs e DVDs da EMI terão o selo da Universal Music. Ou seja, ao comprar produtos de bandas como The Beatles, Rolling Stones, Coldplay, RBD, 30 Seconds To Mars, Pink Floyd, Eric Clapton, Ringo Star, Iron Maiden, , Radiohead, entre outras, a partir de agora terão o selo Universal Music.

2 comentários:

Valdir Junior disse...

A Unica coisa que eu acho que importa nisso tudo , é que se respeite os catálogos dos artistas assim como também seus fãs e não nos empurrem ouvido abaixo os mesmas gravações que já temos visando apenas tirar o nosso suado $$$$$$ !!!

Anônimo disse...

Edu Na pratica então todo acervo da EMI esta nas mãos Universal Music
Por que alguns álbuns continuam sem distribuição proibidos de ter seus álbuns veiculados em plataforma digital e alguns álbuns inclusive a Universal nega ter os direitos.
No caso da Banda RBD voce consegue entender como foi cedido os direitos de distribuição na época?
Existe algum selo no meio do caminho impedindo a distribuição ou Universal Music realmente comprou os direitos e não quer distribuir alguns artistas ?
Obrigado Pela Atenção.