terça-feira, 4 de abril de 2017

THE BEATLES - OS ÁLBUNS 1962/1966 - 1967/1970


No dia 2 de abril de 1973, a Capitol lançou nos EUA as famosas coletâneas “The Beatles 1962-1966” e “The Beatles 1967-1970”. A foto do segundo disco, tirada em 1969 como uma nova versão da capa de “Please Please Me” seria usada originalmente no LP “Get Back” que acabou mudando de nome e capa.
Apesar de passados três anos desde Let It Be (maio/1970), o novo lançamento dos Beatles compensou a espera. E não era apenas um LP, mas quatro, uma compilação dos maiores sucessos selecionados por eles próprios, e embora o lançamento tenha sido planejado para combater o volume crescente de antologias piratas, os discos são excelentes. Os dois álbuns (com dois LPs cada) como o título sugere, acompanha a história dos Beatles, do primeiro compacto, “Love Me Do”, de 1962, a “Let It Be”, de 1970. Todos os sucessos que chegaram ao número 1 nas paradas foram incluídos (o que significa o lado A de todos os compactos) e uma boa seleção de músicas de Lennon e McCartney, Harrison ou Ringo Starr de todos os seus LPs.
As capas dos dois álbuns duplos têm fotografias dos Beatles tiradas no mesmo local com um intervalo de oito anos. São assinadas pelo fotógrafo Angus McBean.Uma curiosidade: No “miolo” dos dois álbuns, aparece uma foto enorme em preto e branco. Uma foto enigmática que mostra os Beatles em meio a um grupo de pessoas, todos com cara de velório, atrás de um portão da igreja de St. Pancras Gardens em Londres. 
Essa foto foi tirada pelo fotógrafo Don McCullin no dia 28 de julho de 1968 (um domingo) naquele que ficou conhecido como “Mad Day Out” (um dia de folga na vida dos Beatles). À frente do portão (e deles), a estranha figura de um garoto. O nome dele é Gary Evans, e é filho do falecido Mal Evans. Na época da foto ele tinha 7 anos, agora está com 56 e ainda hoje, é magoado pela forma de tratamento que os Beatles dispensaram à sua família depois da morte do pai, embora George Harrison tenha feito uma doação de 5.000 libras para a família na época da morte de Mal Evans. O crédito da informação sobre quem era esse garoto, é do nosso amigo João Arnaldo. Grande abraço.

Um comentário:

Valdir Junior disse...

Se eu falar que não tenho essas coletâneas, apesar delas serem icônicas, na época do vinil, não comprei porque já tinha todas as musicas e se eu as compra-se ficaria sem comprar outros quatro discos que não tinha. Já na era digital pensei do mesmo jeito. Mas se encontrar num sebo os vinis, só pelas capas, vai valer a pena.