sábado, 16 de agosto de 2014

SESSÃO "YOU CAN TALK TO ME - FALA QUE EU TE ESCUTO - Nº 3" - PARTE 1

Queridos amigos todos: está no ar a partir de agora, nossa coluna preferida, a sessão “YOU CAN TALK TO ME – FALA QUE EU TE ESCUTO – VOLUME 03”. Acho que todas as questões foram respondidas de forma satisfatória. Senão, ao menos sincera. Se a sua não apareceu agora, não fique triste. Com certeza, entrará na próxima, que espero, não demore tanto assim. Afinal, isso depende mais de vocês do que de mim. Um abração e um muito obrigado pela participação de todos. Estou torcendo para que, vocês continuem participando e deixando um monte de comentários nesta postagem que, de tão grande, dividi em 3 partes com 10 perguntas cada para facilitar os comentários de vocês. E então, todos prontos? Então, vamos - One, Two, three, fire! Here we go again! You can talk to me - Fala que eu te escuto!

Só isso, Ana? Não quer o endereço e telefone de cada pessoa que foi aos shows não? Brincadeirinha. Vamos lá!
Os Beatles excursionaram pelos Estados Unidos três vezes em toda sua carreira. A primeira turnê durou 5 semanas. Eles apareceram pela primeira vez nos EUA em fevereiro de 1964 para algumas apresentações na televisão no programa The Ed Sullivan Show, mas também fizeram duas aresentações em concertos ao vivo. Eles voltariam aos EUA ainda em 1964 para a primeira grande turnê em que os shows foram precedidos por Jackie De Shannon, The Righteous Brothers, The Bill Black and the Exciters. As datas foram:
A segunda turnê em 1965 foi a mais curta e composta por apenas 12 apresentações. Agora, "Eles" já eram eles. Dessa vez, quem abriu para os Beatles foram: The King Curtis Band, Cannibal, & The Headhunters, Brenda Holloway e Sounds Incorporated. As datas foram:
A turnê pela América em agosto 1966 foi a última de suas carreiras. Os shows foram abertos pelas Ronettes e Cyrkle. As datas foram:
Nos dias 11 e 12 de fevereiro de 1964, os Beatles tocaram ao vivo pela primeira vez nos EUA. Obviamente não foi uma turnê, resumindo-se à apresentações calculadas para que obtivessem impacto na mídia local, como a apresentação no Ed Sullivan Show (uma audiência de 73 milhões de telespectadores), e mais dois shows - no Washington DC, e no Carneige Hall. Ainda em 1964, em agosto, eles voltaram aos EUA, desta vez para uma megaturnê de 31 apresentações no espaço de 24 dias. Foi nessa tour que o grupo "inventou" as exigências de camarim, simplesmente porque os quatro não poderiam sair de lá durante horas. Os contratos rezavam também que os Beatles não tocariam, em hipótese nenhuma, para platéias segregadas, uma constante nos EUA da época. O primeiro show do grupo foi no Cow Palace, em São Francisco (19/08) e o último foi em Baltimore (13/09). Entre um show americano e outro, o grupo ainda conseguiu arrumar tempo de tocar no Canadá, com datas em Vancouver, Toronto e Montreal. Em agosto de 65, partiram para uma série de 11 shows pelos EUA. O show de abertura foi a inauguração do Shea Stadium, onde eles estabeleceram a audiência recorde de 55.600 pessoas na platéia. Em agosto de 1966, eles voltam novamente aos States iniciando uma turnê de 15 dias. O último show em solo americano - e último show oficial dos Beatles - aconteceu no Candlestick Park, em São Francisco, no dia 29 de agosto de 1966.

Obrigado, Fábio. Vi apenas dois, “Tell Me Why” e “And I Love Her” e minha impressão foi boa. Apesar de “meio desbotados”, achei super legais e essa técnica ainda tem que ser mais desenvolvida. Acho que deveriam lançar um DVD, editado com a qualidade do padrão Apple, com o filme colorizado inteiro pelos másters. Lógico, claro e evidente que os originais em preto e branco de Lester, jamais ficariam de lado. Ao Contrário. Mas gostei, sim.

Valeu, JC. Acho que não vale responder Renato & Seus Bue Caps com “Menina Linda”, né? Então vamos tentar. Não estão necessariamente na ordem de minha preferência, certo? Ritchie Havens – Rocky Raccon; Johnny Cash – In My Life; The Drownners - While My Guitar Gently Weeps; The Jeff Healey Band - Yer Blues; Miles Kane – Hey Buldog; Little Richard - I Saw Her Standing There; Tom Petty And The Heartbreakers - I Need You; Brandi Carlile - I’ve Just Seen a Face; Stan Webb (Beatles In Blues) - She Loves You e - e finalmente, outro blueseiro famoso - Mo Indigo - I Call Your Name. Pena que não dê para colocar um video de cada. Então, a gente fica com a entusiasmada versão de Miles Kane para Hey Buldog. Abração!

  
Não é lenda não, é verdade sim, Pedro. Quando Richie Havens subiu ao palco de Woodstock em 1969, tinha a singular característica de ter arrancado os dentes para obter uma sonoridade blusada de sua voz e sua gaitinha. Essa prática de desdentar-se para um efeito sonoro mais peculiar também foi adotada por Sonny Boy Williamson para permitir um melhor encaixe para sua gaita. Em 2008, Havens apresentou-se na abertura do Festival de Cinema de Cannes, a pedido do presidente do júri, o ator Sean Penn com a música que o lançou ao sucesso em 1969 no Festival de Woodstock. Só que dessa vez, já com os dentes.
“Nobody’s Child” foi escrita por Cy Coben e Mel Foree e gravada por Hank Snow, em 1949. Tony Sheridan e os Beatles, fizeram uma gravação em Hamburgo, em 1961. George Harrison estava lá. Quase trinta anos depois, em 1990, “Nobody’s Child” recebeu uma nova versão realizada pelo supergrupo Traveling Wilburys. Harrison também estava lá. Em julho daquele ano foi lançado o álbum beneficente “Nobody's Child: Romanian Angel Appeal”, trazendo a versão exclusiva dos Wilburys gravada somente para esse álbum, lançado para angariar fundos para as crianças órfãs romenas. Além da magnífica versão de “Nobody’s Child” com os Traveling Wilburys”. O álbum traz ainda artistas como Stevie Wonder, Paul Simon e George Harrison (juntos), Eric Clapton, Van Morrison, Guns N 'Roses, Ringo Starr e Elton John. Todas as músicas eram gravações inéditas, e “Nobody’s Child” e "With a Little Help from my Friends" com Ringo Starr and His All-Starr Band, foram lançadas como singles. O projeto foi organizado por Olivia Harrison, que criou a Romanian Angel Appeal Foundation junto com as outras esposas dos Beatles - Barbara Bach, Yoko Ono e Linda McCartney. Ok?

Esta quem vai responder para a gente é o nosso amigo Valdir Junior. Valeu, Val!
O DVD “ Paul At The Cavern” trás a apresentação na integra do show, e na verdade o Paul não tocou “todas” as musicas do Run Devil Run na apresentação do Cavern, ficaram também de fora: She Said Yeah, Movie Mag, Couquette, I Got Stung” e a própria “Run Devil Run“,que na época só foi tocada na apresentação beneficente do “PETA” realizada no Paramount Studios ,Hollywood (Los Angeles) em 18/09/1999 e que pode ser achada no DVD “Paul McCartney & Friends - The PETA Concert for Party Animals “ Agora o por que de ele não ter tocado essa musica, só ele mesmo pode dizer, talvez porque o show fosse de curta duração e em um local pequeno e alguma coisa teria que ficar de fora, ou pode ser que, como David Gilmour toca uma guitarra Lap Steel nessa musica e precisa-se ficar sentado para isso, atrapalharia a movimentação e rapidez da apresentação naquele palco minúsculo. Essas são duas hipóteses.


Quando perguntaram quem era a garota em "Girl", John disse que era a figura de sonho, a mulher ideal que ainda não tinha aparecido em sua vida. "Eu sempre tinha esse sonho de que uma mulher específica entrava na minha vida. Eu sabia que não seria alguém que compra os discos dos Beatles. Eu esperava uma mulher que pudesse me dar o que obtenho intelectualmente de um homem. Queria alguém com quem pudesse ser eu mesmo", ele declarou.
No entanto, a garota da canção parece longe do seu ideal. Ela não tem coração, é convencida e o humilha. Talvez existam duas garotas na canção: a garota dos sonhos, na primeira metade, em quem ele parece ser quase viciado, e a garota do pesadelo, na segunda, que o ridiculariza. O máximo que John disse sobre a música, entretanto, não tinha a ver com imagens femininas, e sim com sua imagem da igreja cristã. Em 1970, ele revelou à Rolling Stone que o verso em que pergunta se ela aprendeu que a dor leva ao prazer e que um homem deve se esforçar para ganhar seu lazer era uma referência ao "conceito cristão/católico". Ele prossegue: "Eu estava... tentando dizer alguma coisa sobre o cristianismo, ao qual eu me opunha na época". Ele podia estar pensando no relato do Gênesis sobre os efeitos da desobediência de Adão e Eva, em que é dito a Eva que "com dor terás filhos" e a Adão que "maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida". O cristianismo, em especial Jesus Cristo, parecia incomodar John. Na época da composição de "Girl", ele estava devorando livros sobre religião, um tema que o preocuparia até sua morte. O estilo bouzouki de tocar pode ter sido influenciado pelo single "Zorba's Dance", de Marcello Minerbi, extraído da trilha sonora de Zorba, o Grego. Os vocais ao fundo imitavam o refrão "Ia Ia Ia Ia" dos Beach Boys em "You're So Good To Me" (julho de 1965), mas de brincadeira eles cantaram "tit tit tit tit" no estúdio em vez de "dit dit dit dit". Esses empréstimos mostram que os Beatles eram tão influen¬ciados pela música das paradas quanto por lados B raros e pelo rhythm and blues dos anos 1950. No Brasil, "Girl" virou "Meu Bem" - versão de Ronnie Von em 1966 que chegou ao topo das paradas.

É mais do Paul. Em outubro de 1965, enquanto os Beatles gravavam Rubber Soul, Jane Asher decidiu entrar para o British Od Vic Company, o que significava uma mudança de Londres para o oeste da Inglaterra. A partida dela irritou Paul McCartney e causou a primeira grande crise na relação do casal. Como suas canções sugeriam, a noção de McCartney de uma boa mulher na época era a de alguém que conseguia ficar feliz simplesmente por estar ao lado dele. O ponto de vista de Jane era incomum para a época. Ela não estava satisfeita em ser a namorada de uma estrela do rock. Era uma mulher de boa educação, com idéias próprias, e queria, acima de tudo, estabelecer-se profissionalmente. Em "We Can Work It Out", Paul não tenta entrar no mérito da questão, ele simplesmente pede que sua garota veja as coisas pelo lado dele, porque acredita que está certo; e ela, errada. Era típico de Paul, diante do que poderia ser o fim de um relacionamento. Ele não se recolhia para o seu quarto chorando, emergia com uma mensagem positiva "We Can Work It Out" - Nós podemos resolver Isso. A música foi gravada na casa de Paul em Heswall, Cheshire. O som de órgao foi acrescentado em estúdio como uma decisão posterior. Segundo Paul, a canção foi o resultado de uma colaboração entre ele e John Lennon: "Eu tinha a idéia básica, o título e alguns versos... Então, mostrei ao John, e escrevemos o meio da canção juntos - 'Life is very short / And there's no time for fussing and fighting my friend'. Depois, George teve a ideia de fazer essa parte em ritmo de valsa". "We Can Work It Out" é amplamente interpretada como uma canção que faz referência a lutas internas dos Beatles como banda e como amigos, muito em particular entre Lennon e McCartney. Foi gravada em 20 de outubro de 1965, quatro dias após Day Tripper. Os Beatles passaram quase 11 horas trabalhando esta canção, o que a tornou a mais longa sessão de estúdio até aquele ponto. "We Can Work It Out" foi primeiro lugar tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos.
Abbey Road foi o 12° álbum lançado pelos Beatles em 26 de setembro de 1969. Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, “Abbey Road” foi o último a ser gravado. “Let It Be” foi somente lançado em 8 de maio de 1970, após o disco Abbey Road, último disco gravado. Portanto, as músicas do Let It Be, foram gravadas alguns meses antes das sessões de Abbey Road, que foi o último álbum gravado pelos Beatles. Let it Be foi o último lançado. Deu pra entender?

Rapaz, você não sabe o que está falando. Claro que gosto é gosto, mas certas coisas são indiscutíveis. A importância de Buddy Holly para a história da música popular é uma delas! Acho que você deve ter uns 17 anos e hoje em dia parece natural que qualquer jovem sem muita cultura pense assim. Mas estão todos muito enganados. E pense: será que os Beatles e inúmeros outros tantos artistas estariam errados? Charles Hardin Holley mais conhecido como Buddy Holly, foi um dos maiores talentos de sua época e um dos mais influentes guitarristas, cantor, compositor e pioneiro do rock and roll. Os jovens John Lennon e Paul McCartney e meio milão de outros beberam muito nessa fonte. Míope, com uma cara de nerd e usando um óculos fundo-de-garrafa, em certos momentos, chegou a rivalizar com o próprio Presley. A importância de Holly pode ser medida pelos artistas que confessaram terem sido influenciados por ele e seguiram seu estilo. Buddy Holly morreu no dia 3 de fevereiro de 1959, no trágico acidente aéreo que também vitimou Ritchie Valens e Big Bopper, outros dois grandes nomes da música na década de 50. A canção American Pie de Don McLean, lançada em 1971, é uma homenagem a estes três precursores do rock norte-americano. Na letra, McLean canta que aquele foi o dia em que a música morreu. E só para encerrar, ninguém menos que Sir Paul McCartney comprou e detém todos os direitos autorais da obra de Holly. É pouco ou quer mais?

 

3 comentários:

Fábio Simão disse...

Fantástico 3!

Pedro RBC disse...

SENSACIONAL, EDU!
VOCÊ SE SUPEROU MAIS UMA VEZ!

Obrigado pela resposta à minha pergunta, relativa ao Ritchie Havens. Ele é louco mesmo, como eu supunha.
E as fotos dele ficaram ótimas!
Parabéns
Pedro RBC

Edu disse...

Obrigadão, galera. Continuem deixando seu comments"