sábado, 16 de agosto de 2014

SESSÃO "YOU CAN TALK TO ME - FALA QUE EU TE ESCUTO - Nº 3" - PARTE 3

Please Mr. Postman. Também não tenho dúvidas! Sem brincadeira: quando estou no bar, absolutamente sozinho fazendo o Baú do Edu e ouvindo os Beatles a toda altura, muitas vezes posso ouvir “Please Mr. Postman” mais de vinte vezes seguidas numa paulada só. E cada vez me impressiona mais. Depois, toca outra, depois, volta! É só apertar o botãozinho. Ô, música boa!I “I Saw Her Standing” e “Please Please Me” também não ficam muito atrás na minha playlist, mas “Mr. Postman” ganha longe. E olhem que não é nem de autoria dos rapazes. Mas, lembrem-se todos: isso aqui é a minha opinião. Não que essa seja melhor que aquela, ou pior do aquela outra. É a música que eu escuto mais. Só isso!


 Dos Beatles acho que escolheria “She’s Leaving Home”, concordando com os outros fãs. Embora a 1ª parte de “You Never Give Me Your Money” seja de matar. “Golden Slumbers” também. Mas de todas, de todas mesmo, na minha opinião é “Just For Today”, de George Harrison. Ainda mais pelos solos e pelas circunstâncias que ele parece, já previa para o futuro.


É impossível avaliar a quantidade de guitarristas que se tornaram guitarristas por causa do nosso George Harrison. Com Pete Haycock, guitarrista e vocalista que fundou e integrou a Climax Blues Band até 1984, não foi diferente. A Climax Blues Band (originalmente conhecida como o ‘Climax Chicago Blues Band’ – que abreviou o nome por causa da banda americana Chicago) foi formada em Stafford , Inglaterra, em 1968 pelo vocalista e gaitista Colin Cooper (1939-2008), e o guitarrista e vocalista Pete Haycock (1951-2013), o guitarrista Derek Holt (nascido em 1949), o baixista e tecladista Richard Jones (nascido em 1949), o baterista George Newsome (nascido em 1947), e o tecladista Arthur Wood (1929-2005). “I Love You” foi um dos maiores sucessos da banda, junto com “Couldn't Get It Right ". Pode ser encontrada no álbum duplo, 25 anos (1968-1993), que foi lançado pelo gravadora alemã Repertório em 1993. "Eu te amo" ainda recebe mais de 20.000 execuções em rádio nos EUA e, recentemente, foi incluída em filmes como Cherish, de Finn Taylor em 2002 e no filme de Kevin Smith de 2008 “Zach and Miri Make a Porno”.Também aparece nos álbuns “I Love You”, “After the Climax”, “Sunflowers”, “Hear and Now”, “Paradise Lost” e Full Circle, da carreira solo de Derek Holt. Sem dúvida alguma, uma das mais belas canções que já ouvi na vida! Valeu! Só um complemento sobre Pete Haycock: ele deixou a banda em 1984 e se mudou para a Alemanha, onde iniciou uma carreira como compositor de músicas para filmes. Ele continuou tocando com sua própria banda solo, Pete Haycock’s True Blues e chegou a participar de uma das formações da ELO (Electric Light Orchestra). Ano passado, Haycock formou uma nova banda, Pete Haycock’s Climax Blues Band featuring Robin George. No entanto, devido às suas condições de saúde, o projeto não avançou muito e infelizmente o músico veio a falecer dia 30 de outubro vítima de ataque cardíaco.

  
Indiscutivelmente, com certeza! Responsável pela profissionalização dos Beatles, Brian Epstein foi o grande mediador de conflitos na banda, o que garantiu a unidade do grupo.
Ele nunca apareceu em capas de discos, não compôs refrões famosos nem arrancou gritos e suspiros de fãs ensandecidas. Sem Brian Epstein, entretanto, talvez você jamais tivesse ouvido falar em John Lennon e “iê, iê, iê” continuaria sendo uma simples expressão sem sentido. Empresário que internacionalizou a marca Beatles, o britânico profissionalizou e construiu a imagem engomadinha dos quatro garotos de Liverpool. Brian nasceu em 19 de setembro de 1934, lá mesmo em Liverpool, e começou a ganhar a vida trabalhando em uma loja de discos. Reza a lenda, que foi em um dia de trabalho nesse primeiro emprego, que ele se interessou pelos Beatles. A lenda: “Certo dia, um jovem, que se chamaria Raymond Jones, teria chagado à loja de Brian e, atendido por ele, indagou se havia um disco (um compacto) de um certo grupo conhecido como ‘Beat Brothers’, a música era “My Bonnie”. Mas Brian nunca havia ouvido falar desse grupo. Curioso, foi procurar informações com uma das vendedoras, que lhe disse: “Ah, esses são os Beatles. Daqui mesmo da cidade. Gravaram o disco com esse nome porque na Alemanha, o nome ‘Beatles” soa como ‘beagles’ – os órgãos sexuais masculinos”. Logo, Brian descobriu que se tratava de um conjunto que estava fazendo um razoável sucesso tocando em clubes na região na hora do almoço e foi vê-los. De cara, se apaixonou por eles, especialmente por Lennon com seu lado mais selvagem. O resto seria história. No entanto, muitos fãs e historiadores afirmam que isso tudo não passou de invenção do próprio Brian, tendo Alistair Taylor (que era seu secretário), como cúmplice! E que nunca existiu um tal Raymond Jones. Seja como for, já atuando como empresário, Brian conseguiu para a banda um teste em Londres em 1961, na gravadora Decca. Os Beatles foram recusados. Estratégico, Brian conseguiu que John, Paul, George e Ringo deixassem de lado as jaquetas de couro, proibiu o jeans e convenceu os rapazes a usarem suéteres (que, posteriormente, deram lugar aos ternos). Epstein vetou também o uso de drogas, comidas, bebidas e cigarros durante as apresentações. “Acho que os tornei mais profissionais. Os Beatles são muito inteligentes, sagazes, mas não eram requintados. Trouxe isso para eles: elegância, habilidade organizacional e dinheiro”, disse o empresário em uma entrevista à revista Veja, em fevereiro de 1964. Com a imagem de bons moços feita, veio o passo mais largo: ganhar a América. Epstein investiu pesado na divulgação dos garotos nos EUA, fazendo propaganda em cidades estratégicas. As canções logo caíram no gosto do público no lado de cá do Atlântico e meteoricamente os Beatles se tornaram um fenômeno mundial. Com o sucesso, surgiram também as desavenças e as disputas de egos entre os músicos. Mas com uma capacidade de liderança indiscutível, Epstein sempre mediou os conflitos e conseguiu manter a estabilidade da banda durante anos. O empresário, no entanto, embarcou de forma tão intensa na pandemia beatlemaníaca que acabou sendo vítima dela. Para conseguir encarar a maratona de shows e se manter acordado, começou a usar anfetaminas. Com o tempo, tornou-se dependente e passou a sofrer cada vez mais com a falta de sono. Em 1967, aos 32 anos, foi encontrado morto. O laudo apontou overdose de carbitol, medicamento utilizado justamente para combater a insônia. A morte de Brian é apontada como um dos principais motivos para o fim da banda. Sem ele, as brigas internas ficaram mais intensas e as relações com os empresários seguintes não foram nada saudáveis. Em 1970, finalmente, os já não mais tão garotos de Liverpool anunciaram o fim da banda. Fontes: Simão Mairins, http://www.thebeatles.com.br e ”Paul McCartney – Uma Vida”, de Peter Ames Carlin.
Quando Brian morreu, estava deprimido porque já tinha perdido qualquer controle que ainda tinha sobre os rapazes desde que encerraram as excursões. Mesmo antes dele morrer (em 27/08), dois Beatles (John e George) já haviam “assuntado” um certo Allen Klein em Nova York. A morte dele foi um fator importante no processo de separação dos Beatles, pode até não ser o mais determinante não, porque o pior ainda estaria por vir. Mas acho que os Beatles se separariam de qualquer maneira, com ou sem Brian.

George nunca foi um exibicionista como Paul e John, mas apresentava uma habilidade acima da média com os instrumentos de corda. Talentoso e muito dedicado à guitarra, Harrison é responsável pelos solos mais famosos das músicas dos Beatles. Sabia bem do seu lugar dentro do grupo. Até 1966, quando os Beatles começaram a ficar mais sofisticados, as músicas eram totalmente comerciais e tinham um tempo de execução pré-definido para a execução nas rádios, como para caberem 14 em cada LP. Os Beatles eram basicamente um grupo de R&B e o tempo máximo para cada faixa era de 3 minutos. Partindo desse princípio, os solos de George não eram tão econômicos assim. E mesmo que fossem, eram de uma criatividade e eficiência absurdas. Na medida certa.

  
É o rato mentor das Tartarugas Ninjas. Rsrs... brincadeirinha! Quando George Harrison resolveu se aventurar na área da produção, na primeira metade dos anos 1970, fez isso com bastante competência. Harrison produziu ou participou indiretamente em discos do Badfinger, Billy Preston e outros menos importantes. Mas foi exatamente com a dupla “Splinter” que o guitarrista conseguiu seu melhor desempenho como produtor. Apesar da capa feinha, o álbum “The Place I Love” é de uma sonoridade impressionante, os arranjos de cordas estão sutilmente colocados com passagens bem delicadas, a dupla formada pelos cantores Bob Purvis e Bill Elliott não toca nenhum instrumento, entretanto o time que os acompanha é uma verdadeira seleção: o próprio George Harrison usando o pseudônimo Hary Georgeson ou Jay Raj Harisein, Billy Preston, Jim Keltner, Gary Wright, Alvin Lee, Mike Kelly, Mel Collins e Klaus Voorman. Entre as músicas de maior destaques da dupla, estão: Somebody's city, Gravy Train e Costafine Town. The Place I Love da dupla Splinter foi um grande momento tanto para George Harrison quanto para todos que participaram do projeto.

  
Sabia que essa resposta seria longa e difícil. Por isso, pedi novamente a ajuda do amigo Valdir. É ele que manda! Acho um pouco improvável e tenho algumas pistas para sustentar meu ponto de vista. Quando assumiu o posto de baixista nos Beatles em 1961, comprou na Alemanha o seu primeiro Hofner (um modelo 500/1 com dois captadores lado a lado juntos ao braço do instrumento, marca essa que ele conhecia bem, pois já havia tido uma guitarra dessa marca (um modelo 126/B que tinha sido de John Lennon) e também o baixo de Stu era um Hofner. Na época esse modelo violin bass caiu como uma luva para Paul, pois a Hofner produzia modelos para canhotos (coisa difícil de encontrar em outras marcas na época) e seu formato simétrico se ajustava muito bem com o jeito canhoto de Paul tocar, e o mais importante, era barato e Paul tinha como comprá-lo. Esse baixo foi usado nas primeiras gravações dos Beatles com Tony Sheridan ainda na Alemanha e também nas gravações dos discos “ Please Please Me” e “ With The Beatles”. Em 1963 Paul comprou um novo e melhor modelo do Hofner violin, esse também era um modelo 500/1, mas tinha uma diferença, seus captadores eram colocados um ao lado da ponte e o outro ao lado do braço, dando uma melhor captação dos sons graves e agudos e também uma melhor tonalidade entre eles. Outra característica importante é que tanto esse quanto o primeiro Hofner não tinham um pino de apoio para a alça da correia, sendo ela fixada entre o corpo e o braço do baixo,o que com certeza prejudicava um pouco a afinação do instrumento . Em 1965 durante as gravações de “Rubber Soul”, Paul começou a usar em estúdio o baixo Rickenbaker (Fireglo 4001 S), bem mais moderno que o Hofner, pois possuía saída em estéreo e “mantinha a afinação” constante .O Hofner continuou a ser usado ainda nos shows e apresentações na TV. Durante a ultima turnê dos Beatles pelos Estados Unidos em 1966 , Paul retirou o escudo branco do Hofner e na junção do braço do baixo com o corpo , prendeu com fita adesiva um pequeno papel com o set list final dos Beatles nos shows. Com o fim das apresentações, Paul usou somente o Rickenbaker , o Hofner ficou deixado de lado. Durante as sessões do “Álbum Branco” ele usou também um Fender Jazz Bass e em algumas pouquíssimas sessões o seu primeiro Hofner com os captadores “lado a lado”, e no vídeo clipe de “Revolution” é esse o baixo que Paul está usando, com o detalhe que a alça da correia esta presa ao “headstock” do baixo. Mais tarde esse instrumento viria a ser roubado dentro dos estúdios da Twickenham Film, durante a gravação do projeto Get Back/Let it Be , Paul então usou seu segundo hofner (com um adesivo colocado no corpo do baixo escrito “Bassman” retirado da caixa do amplificador Fender Bassman de John). Essas gravações e o concerto final no telhado da Apple foram a última aparição do Hofner. A partir do “Abbey Road” e durante todo seu período com os Wings o baixo que Paul usou foi o seu velho Rickenbaker. Alem de ser um instrumento tecnicamente melhor ajudava Paul a fugir da “imagem – beatle” que ele tanto procurava se afastar durante a década de 1970. Em 1980 no vídeo de “Coming Up” o Hofner, foi mais uma vez usado (caracterizando o “Beatle Paul”) e nota-se que agora a alça da correia também esta fixa no “Headstock” e logo após voltou para o case e só foi usando novamente durante as gravações do álbum “Flowers in The Dirt”, a pedido de Elvis Costelo , que adorava o som característico do hofner e convenceu um relutante Paul a voltar a usá-lo no estúdio e também durante os ensaios para a turnê mundial de 1989/90 (que pode ser visto no DVD “Put It There”). Antes da turnê começar o Hofner foi encaminhado, acompanhado de dois seguranças em um jatinho fretado especialmente para isso, a um luthie americano para ser devidamente ajustado e revisado e também para a fixação de um pino de suporte para alça da correia na junção corpo/braço do baixo. E um detalhe: durante todo esse tempo, o pequeno papel com o set list do Beatles preso com fita adesiva permanecia ali e não foi retirado. É interessante notar que Paul ainda não se sentia confiante em usar o seu velho Hofner durante essa turnê mundial, (apesar de posar paras fotos promocionais com ele) pois na maioria da musicas (em que tocava baixo) usava um baixo de 5 cordas feito sob medida para ele (um Wal 5-String Customised) e o Hofner apenas em 7 musicas. O fato é que na próxima turnê a “The New World Tour 1993” o Hofner assumiu mais uma vez a predileção de Paul e voltou a ser seu instrumento principal, apesar de que no estúdio ainda usasse o Rickenbaker e o ‘Wal 5”, principalmente nas gravações de “Free As A Bird”; “Real Love” do “Anthology “ dos Beatles e também no “ Flaming Pie. Durante as gravações do “Run Devil Run” o Hofner foi o único baixo usado por Paul e também o que ele usou nos poucos shows e apresentações que fez para divulgar o álbum. E aí é que entra a minha “duvida”.No show do Cavern Club em dezembro de 1999 , o Hofner usado por Paul não tem o set list dos Beatles preso com fita.!!! Por que depois de tantos anos ele viria a tirar “esse papelzinho” dali? Durante as gravações do Get Back/Let it Be e nas turnês de 90/91/93, a fita adesiva com o papel estava lá (é só dar uma boa olhada nas fotos e vídeos e comprovar), e justo ali naquele show histórico ele resolveu tirar? Mas a duvida prossegue mais adiante, no final do show após ele tocar “I Saw Her Standing There” a banda agradece e vai para o Backstage, Paul aparece de volta dizendo que vai chamar os rapazes para o “bis”, e então o câmera mostra o lado de dentro do backstage e podemos ver encostado ao lado da parede, um case com guitarras e um “outro” baixo hofner ali! E de lá para cá, é esse baixo que Paul vem usando tanto em estúdio como nas centenas de shows que já vez nos últimos 12 anos. Na minha opinião ele deve ter substituído o baixo “original” por algumas replicas do modelo, devido tanto ao valor emocional quanto financeiro que esse hofner tem, afinal depois de tantos anos é melhor não correr riscos. É importante dizer que existe no mercado internacional um grupo de pessoas interessadas em instrumentos com uma historia como o Hofner de Paul (até no vídeo de “My Brave Face” tem o cara que ‘rouba” o Hofner), e para eles dinheiro não é problema e nem de que forma consegui-lo. Alem é claro que todo musico cria uma relação pessoal tão forte com os instrumentos que praticamente o consideram da família, e Paul já demonstrou isso já que em seu estúdio particular. Possui muitos dos instrumentos (pianos, órgãos, mellotrons, sintetizadores e etc.. ) usados pelos Beatles nos estúdios de Abbey Road , assim como seu primeiro violão e o baixo acústico usado por Bill Black. Mesmo que esse seja o “Original Hofner Bass”,a necessidade e o cuidado de ‘guardar e manter” um instrumento histórico como esse, me leva a crer a partir das pistas que identifiquei aqui, que esse seja muito provavelmente um réplica.

Michelle, ma belle: Essa sua pergunta enviei para o amigo João Carlos e ele respondeu o seguinte: 
“A inspiração para a música e o disco vieram quando Paul viu a farmácia da foto. Na verdade RUN DEVIL RUN da farmácia se refere a algum (ou alguns) medicamentos contra certas doenças (mal = devil ou evil). Aquele tipo de "afetação" típico dos gringos. Quanto à música, Paul em vez de medicamentos, se refere aos cânticos e fé das pessoas contra a tentação do "coisa ruim". Ele até diz pro "bicho" se mandar porque o anjo que circula por ali é poderoso e vai derruba-lo. Nosso Paul é sempre dúbio e deixa certas "ironias" no ar! É mais ou menos isso... em resumo!”

Sei lá! Não fico pensando muito nisso. Afinal, já foram 6 anos, 7 anos, já nem sei mais, já foram muita coisa... acho que de agora em diante, “Até O Fim”. Né?
Porque estou cansado!
Acho que não. Raramente eu repito alguma “Ipsis litteris”. Sempre estou atualizando seja com uma capa nova, uma informação nova, uma imagem ou com um novo vídeo. De tempos em tempos, quando dá o branco, não tem como escapar de publicar novamente postagens de outros anos. Até, porque a maioria dessas mais de 5.000 postagens não é conhecida pelos novos leitores que chegam todo dia. E certas datas são antológicas e repetem todo ano. “She Loves You”, já deve ter aparecido aqui mais de 100 vezes. Por baixo!
E como não podia ser diferente, a melhor eu deixei para o final. Poderia dar gargalhadas com essa pergunta. Mas não vou. Sou o cara mais duro que eu conheço, Murilo. Tudo o que tenho na vida são centenas de discos, livros e bugigangas dos Beatles que juntei ao longo dos anos e não tenho mais nem lugar para guardar. Assim que cantar pra subir, tudo será vendido num sebo por preço de banana. Estou com 52 anos, liso, leso a ainda mais “still crazy after all this years”do que nunca! Quando era mais jovem, e ganhava uma grana, nunca me preocupei sequer em comprar um terreno. Tenho 3 filhos (cada um de uma mãe) e moro numa kitnet com o Davi, que está com 18 anos, problemas do tamanho do fim do mundo.O futuro aparece para mim, de uma forma incerta. Mas vamos lá tentar combater os azuis maus. Vamos acreditar que tudo pode ser diferente, que as pessoas vão aprender a ser gente. Tenho certeza, que com uma pequena ajuda dos meus amigos, eu consigo! Afinal, o amanhã nunca se sabe. E olhando por aquele lado romântico e poético das coisas, sim! Sou rico sim! Ainda que o mundo se acabe hoje, eu ainda tenho tudo que o ladrão não pode roubar. É isso aí meus amigos. Obrigadão a todos que participaram e aos que, obriguei a participar. Se sua pergunta não apareceu, está guardada para a próxima. Espero que tenham gostado.That’s All Folks! Até a próxima!

  

5 comentários:

Fábio Simão disse...

Fantástico 1!

Matheus Felizari disse...

Nossa, essa terceira edição dividida em três partes foi de matar, Edu!

Valdir Junior disse...

Mais uma " Aula-beatle" dada Edu com muita categoria e precisão !!
E obrigado por me chamar para uma ajudazinha nesse ótimo post !!

João Carlos disse...

Demorou mas saiu com fôlego! Ufa! Uma delícia.À propósito, não se deve confundir "econômico" com "preciso". Exato, na medida certa!

Murilo Pedreira disse...

Sensacional, Edu.

Estou tão sem tempo para ler, e principalmente comentar o blog, mas pelo menos consegui ler todo esse You Can Talk To Me.

Quanta honra poder fechar essa sessão...rsrs. Antes que alguém me atire pedras, eu fiz, em tom de brincadeira, essa pergunta através de uma postagem em que o Edu diz está esperando um box set. Sei que pelo lado romântico da coisa, o Edu é milionário.