A PREGUIÇA PODE SER UMA DOENÇA?

Um dos 7 pecados capitais pode ser uma doença, é bom ficar esperto! Você está sem vontade de fazer nenhuma atividade diária normal, como trabalhar, andar; não consegue se concentrar em nada do que está fazendo; a vontade de ficar na cama é maior do que a de enfrentar a turbulência do mundo lá fora? Alguns podem pensar que você é um preguiçoso de marca maior, mas você pode estar com a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC), que atinge três em cada mil pessoas. Existem alguns estudos que tentam descobrir a origem dessa doença, mas nenhuma pode comprovar com devida certeza qual é sua origem. Cientistas americanos, em pesquisa publicada na revista “Sience”, relacionam a doença ao retrovírus XMRV, que foi encontrado no sangue da maioria dos pacientes com SFC. Mas os britânicos afirmam, depois da realização de uma pesquisa, que a doença não tem nenhuma relação com esse retrovírus, e 90% das pessoas que participaram do estudo alegam que a patologia se manifestou após um quadro infeccioso. Como saber se tenho SFC? Se você tiver quatro dos sintomas abaixo, é melhor procurar um médico para fazer um diagnóstico mais apurado: Sono excessivo; Falta de concentração e comprometimento da memória recente; Dores musculares; Dor de garganta; Gânglios inflamados e dolorosos; Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios; Fraqueza freqüente que persiste em 24 horas após a prática de exercícios físicos. O quadro infeccioso é uma das principais evidências que existem sobre a origem dessa doença. A maioria das pessoas apresentam esses sintomas depois de uma gripe, resfriado, sinusite, ou outras doenças infecciosas. A doença infecciosa foi embora, mas os sintomas de SFC ficam. Eles melhoram durante algum tempo, mas voltam periodicamente, se manifestando por meses, às vezes, por anos. As pessoas mais propensas a contrair a doença são mulheres brancas de 25 a 50 anos, mas todos têm a possibilidade de contrair a doença. Além dos sintomas apresentados nos itens acima, algumas pessoas se queixam de sofrer com a ansiedade e com depressão. Não existe uma medicação específica para a doença, mas é importante que a pessoa se exercite de forma gradual, aos poucos, e com exercícios leves para ir adquirindo resistência. Outras medidas são terapias cognitivas-comportamentais, uso de antidepressivos, analgésicos, suplementos alimentares.