quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

GARY MOORE - DOIS ANOS DE SAUDADE!


Robert William Gary Moore era um monstro, literalmente! E isso não é uma metáfora. Era um “Rocker” autêntico e sincero com tudo que o Rock traz com ele. Nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, no dia 4 de Abril de 1958, e ficou mais conhecido simplesmente como Gary Moore. Entrou para a história como um dos melhores guitarristas de blues e hard rock de todos os tempos.
A vida de quem cresceu em meio às bombas do IRA e às brigas religiosas do pós-guerra refletia-se em seu som de guitarra: extremamente triste e sofrido, mas também visceral e técnico quando solicitado. “A coisa” começou aos 16 anos, tendo Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix como ídolos, e participando das gravações de um álbum da banda de folk Dr. Strangely Stranger. Logo depois, estava no Thin Lizzy (banda irlandesa), onde conheceu o comparsa, Phil Lynott. Apesar do fanatismo pelo blues, o jazz também fazia sua cabeça, tanto que foi o estilo melhor explorado em seu primeiro álbum-solo, Grinding Stone (1973), e em sua breve jornada com a segunda encarnação do Colosseum, batizada de Colosseum II. Em sua passagem pelo Thin Lizzy, colaborou na gravação de alguns álbuns, mas só iria gravar mesmo no compacto Darling (1974) e no álbum Black Rose (1979). Em parceria com Ozzy Osbourne, Moore compôs e gravou a canção "Lead Clones", presente em seu disco After The War e no CD "The Secret Songs" de Ozzy. Então, deu início à sua carreira-solo, com muito sucesso. Em 1990, “Still Got the Blues” foi um sucesso implacável! Também tocou com os Traveling Wilburys. É dele o solo em “She’s My Baby”. Foi encontrado morto no dia 6 de Fevereiro de 2011, em Estepona, Espanha. Dizem, devido a uma parada cardíaca, num quarto de hotel com oito guitarras e uma mochila. Não tenho o menor medo em afirmar: estava "entupido"! Abração para todos os amigos e fãs de Gary Moore que escreveram dizendo que era chegada a hora dele aparecer aqui no Baú. I still got the blues. 4 you!
 

5 comentários:

João Carlos disse...

Pois é... a gente ver nossa geração genial indo embora. E a gente vai um pouquinho também.Portanto God Bless Internet e blogs e sites como o Baú que se doam por uma causa.Pagando com o suor e o coração. VIVA!!!

Valdir Junior disse...

Quando caras como o Gary Moore vão embora , cada vez mais abre um espaço que dificilmente ( e bota difícil nisso ) sera preenchido por outro !!
Mês passado ouvi e assisti muito o CD /DVD " Blues For Jimi " (Uma homenagem do Gary ao Jimi Hendrix ), que é MUITO BOM e ali fica mais nítido isso , 2 grandes músicos que se foram e o " palco fica vazio ".

Gary Moore Forever !!!!!

Edu disse...

Os quatro Wilburys restantes chamaram ELE para fazer aquele solo. Isso não é demais? Esse segundo vídeo, 'Texas Strut', é demais, mas o amigo que disponibilizou cortou faltando 15%! Quero meu dinheiro, Já!

Unknown disse...

Grande virtuose da quitarra,uma grande perda

Saymon disse...

Simplesmente foi uma perda irreparável... volume no talo e musicalidade a altura.