Sem palavras. Conheci o Fagner - antes do sucesso arrasador de "Revelação" - aqui em Brasília, em 1975, époça em que eu estava começando a ficar louco pelos Beatles. Ele morava no bloco F da 312 norte, eu, no H. Ele era da turma mais velha, que dava “cascudo” na molecada e estudava na UNB. Mesmo assim, ainda de calças curtas, no dia que o conheci, percebi que estava diante de um grande artista. Anos depois, esperando pela entrada dele para um show num clube, ele me reconheceu e acabei entrando com ele. “Revelação” é uma das coisas mais bonitas que já ouvi nessa vida! E pronto final!
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3 comentários:
De fato Edu. Essa música foi a que popularizou o Fagner de vez.Lembro de conhece-lo antes,com CEBOLA CORTADA etc.Salvo engano, é deste disco a melhor versão de AS ROSAS NÃO FALAM que já ouvi.
Que legal ter conhecido o Fagner!
O disco Raimundo Fagner de 1976 é uma jóia! Bem, todos aqueles da década de 70 são especiais! Ave Noturna,Oros,Beleza etc...nas décadas seguintes não sou muito fã dos seus trabalhos,ficaram com uma sonoridade que não me agradou muito,acho que ele fugiu daquela beleza artesanal e perdeu a pegada rock que tinha ( é,Fagner também ouvia rock )mas é minha opinião,muito particular por sinal,não quero com isso dizer que o que ele fez dos anos 80 pra cá não presta. Vida longa ao Baú!
A primeira música do Fagner que ouvi foi Canteiros, sobre o poema da Cecília Meireles. A partir daí, comecei a prestar atenção nas letras e no som. Passei muitos anos da minha vida ouvindo, cantando e tocando uma ou duas de suas músicas só para tirar onda com as meninas. Muitas vezes deu certo. Bons tempos.
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