Quase toda escrita por Paul, era mais uma canção para Help! da qual os Beatles nunca conseguiram fazer o que consideravam uma versão definitiva. Em sessões em 20 de fevereiro e 30 de março de 1965, foram feitas 24 tentativas antes de eles finalmente desistirem dela. A canção assume o olhar de um terceiro olhando para um relacionamento, uma técnica usada pela primeira vez em “She Loves You”. A mudança no ponto de vista abria a possibilidade de escrever em vozes e manifestar opiniões que não condiziam com às deles mesmos. “Descobrimos que simplesmente não conseguíamos cantá-la”, resumiu John algum tempo depois. “Na verdade, fizemos uma confusão tão grande com ela que achamos melhor dar para outra pessoa que conseguisse cantá-la bem”.
Essa pessoa foi P. J. Proby, um obscuro cantor e compositor americano que vivia em Londres. Foi convidado por Brian Epstein para participar de um especial de TV dos Beatles em abril de 1964, e acabou ficando amigo do grupo. Proby gravou “That Means A Lot” e chegou ao número 30 nas paradas britânicas em outubro de 1965. John disse que a voz dele parecia a de Elvis numa garrafa. Já para Paul, parecia a voz do Pluto latindo para o Mickey. P.J. Proby hoje está com 74 anos e vive no Texas.
3 comentários:
Ops... O cara gravou tipo Elvis no Havaí.
Todo "charmosão" o rapaz. Gostei do resultado.
Acho que essa é mais fraca das composições que o Paul e o John fizeram e deram para outras pessoas.Até a versão dos Beatles é fraca !!
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