Mark David Chapman, que cumpre prisão perpétua por assassinar John Lennon, teve uma carta escrita há 25 anos vendida recentemente a um colecionador privado. Na carta, endereçada a um amigo chamado Michael, Chapman diz ter sido perdoado por Jesus Cristo. "É por este motivo que ele escolheu morrer, derramar seu sangue para que nossos pecados - até mesmo os meus - possam ser perdoados. É por isto que ele veio. Eu queria que você também soubesse que você pode realmente conhecer e sentir o Salvador que ele é de fato. Doze anos atrás eu atirei e matei o superstar John Lennon, que fez parte dos Beatles. Existe um livro que explica minhas motivações para este crime hediondo, mas deixe-me dizer aqui que foi algo horrível que nunca esqueci", diz a carta. Depois. o assassino tenta convencer o tal Michael que ele também pode encontrar Jesus: "Ele é tudo. Encontrei Jesus depois de muitos anos aqui no Attica (em Nova Iorque, onde ele estava preso). Através disto eu fiquei sabendo que ele sente muito por mim - e por você. Jesus é alguém que eu gostaria de escrever para você hoje, pois ele não é apenas um personagem de uma história, mas sim uma pessoa real e viva que eu conheci". A carta foi vendida por uma empresa especializada em memorabilia de criminosos famosos, pertencente a Eric Holler, que disse ter obtido a carta diretamente da pessoa para quem Chapman escreveu. "Vendeu cerca de uma hora depois de ser oferecida no site. Adoraria conseguir mais ítens de Chapman, eles vendem muito bem".
Em uma matéria de 2014, Gloria Hiroko Chapman, esposa de Mark Chapman, explica por qual motivo ele assassinou John Lennon em 1980, como são as visitas conjugais feitas anualmente e diz que Yoko e Paul deveriam perdoar Chapman. De acordo com a mulher, Chapman não teve nenhuma razão religiosa ou moral para cometer o crime, mas apenas o fez para assinalar seu lugar na história. "Por causa da fama, da infâmia, da notoriedade que havia nisto. Não consegui resistir", teria dito para a esposa, admitindo ainda que não foi algo feito sem pensar, num momento de loucura, mas sim que foi um crime bem planejado. Mas apesar desta aparente falta de remorso, a tal Gloria insiste que no fundo ele se arrepende. "Se Mark pudesse dizer algo para John e Yoko hoje, ele diria 'Desculpe por causar tamanha dor, espero que me perdoem", brada ela, enquanto aperta contra o peito uma bíblia. "John era uma boa pessoa, mas Mark pensava somente em si mesmo naquele dia, este foi seu erro", diz ela, atualmente com 63 anos de idade, vivendo uma vida praticamente reclusa, dedicando tempo ao trabalho em um hospital no Hawaii e a leitura de material religioso, ao mesmo tempo em que se diz muito apaixonada pelo marido, com quem se casou 18 meses antes do crime. Ela chegou a pensar em se separar dele após o assassinato - amigos e família queriam que ela rompesse todo o contato com o marido. "Pensei em me separar dele, meus amigos queriam que eu o fizesse. Estive em dúvida pois ainda o amava. Mas eu sei que Deus odeia o divórcio, então por este motivo eu decidi ficar", diz ela, insistindo que o amor deles cresceu ainda mais nestes 35 anos. As visitas conjugais são o acontecimento do ano tanto para ela quanto para Chapman. Na ocasião, ambos passam 44 horas juntos num pequeno trailer com uma cozinha, banheiro e um quarto com cama de solteiro. "A primeira coisa que faço é beijar Mark (eca!), é permitido que a gente se beije, somos um casal romântico. Nas visitas, levo comida e Mark e eu fazemos uma pizza caseira. Há uma TV onde assistimos a vários episódios de Wheel Of Fortune (programa de jogo televisivo). E quando perguntada sobre relações íntimas, ela dá a entender que acontece e que "naturalmente é maravilhoso". A mulher do assassino coincidentemente tem alguma semelhança física com Yoko Ono, viúva de John. "Sinto muito por ela. Algo pelo qual rezamos é para que ela aceite Jesus Cristo em sua vida e perdoe Mark. Espero um dia poder encontrá-la e lhe dizer isto pessoalmente. Mark e eu já lhe escrevemos. Ele não guarda rancor ou mágoa do fato dela entrar com recursos para que ele não seja libertado. Acho que ele compreende". Ela diz ainda que o assassino trabalha pesado na prisão para afastar os pensamentos suicidas. "Ele tem três empregos", diz, explicando que ele conserta cadeiras de rodas, trabalha como porteiro e como atendente. O casal também discute a possibilidade dos demais remanescentes dos Beatles perdoarem Chapman. Recentemente Paul disse que Mark é "o babaca dos babacas", o que fez a mulher do assassino se sentir ultrajada. "Paul McCartney tem direito de dizer o que quiser, mas se ele conhecesse Mark, tenho certeza que gostaria dele. Mark é uma pessoa muito simpática e amável, sempre coloca as necessidades dos outros antes das suas e teria muito prazer em receber uma visita do Sr. McCartney", disse. Chapman não ouve mais música dos Beatles hoje, mas sim música cristã, diz a mulher, que acredita que o marido é um homem religioso que merece ser perdoado, especulando ainda que Lennon deve ter se voltado a Jesus no momento de sua morte. "Quando deixamos o planeta, vamos para um dos dois lugares: paraíso ou inferno. Acredito que John Lennon tenha lido a Bíblia quando jovem e em seus últimos suspiros ele deve ter voltado seu coração para Jesus. Quando alguém morre baleado, ainda tem tempo para se voltar para Jesus no último instante. Espero que eu possa encontrar John no paraíso". Fonte: whiplash.net
Existem vários filmes (todos muito ruins) sobre a terrível noite de 8 de dezembro de 1980. Um dos mais bizarros é Chapter 27 (Capítulo 27), um filme canadense independente de 2007 escrito e dirigido por J. P. Schaefer, que conta os três dias que Mark David Chapman esperou por John Lennon, até assassiná-lo da forma mais covarde com vários tiros de revólver em frente à portaria do Edifício Dakota onde Lennon vivia com a mulher e o filho de cinco anos. Esse filme foi lançado em janeiro de 2007 no Festival de Sundance e em fevereiro, no Festival de Berlim. Jared Leto engordou bastante para fazer o papel de Chapman. Já Lindsay Lohan concordou em participar dada a sua amizade com Sean Lennon, embora este não tenha gostado da ideia. O filme não foi bem recebido nem pela crítica e nem pelo público. Para quem não viu ou tiver curiosidade sobre a vida desse canalha, aqui está. Completo e dublado.
5 comentários:
Ultrajada???
"John era uma boa pessoa” - “Ele (o canalha) não guarda rancor ou mágoa do fato dela entrar com recursos para que ele não seja libertado” - "Paul McCartney tem direito de dizer o que quiser, mas se ele conhecesse Mark, tenho certeza que gostaria dele” – “Espero que eu possa encontrar John no paraíso".
É MUITA CARA-DE-PAU MESMO! Essa mulher é tão ou mais doida que o canalha do marido! Devia era tá em cana também! E esse escroto desse Chapman devia ter ido era para a cadeira elétrica e sem a esponja, igual naquele filme "à espera de um milagre"! E teje dito!
Credo!! Não foi por loucura, problemas mentais, motivação religiosa, nada. Ele matou "apenas para assinalar seu lugar na história" e planejou tudo direitinho. Ah, que apodreça na cadeia, morra por lá e vá direto pro Inferno!!
Assino em baixo, Edu.
O foda é que esse canalha e a mulher estão milionários!!! Com direitos autorais desse filme e livros publicados.
Que atirem a primeira pedra...
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