1971 começou muito bem para George Harrison. No dia 2 de janeiro, seu álbum triplo All Things Must Pass alcançou o 1º lugar nos EUA, com o single “My Sweet Lord” seguindo no primeiro posto pela 2ª semana consecutiva.All Things Must Pass foi gravado e lançado em 1970 e foi o primeiro trabalho solo de Harrison desde a separação dos Beatles em abril desse ano e seu terceiro álbum solo em geral. Inclui os singles de sucesso "My Sweet Lord" e "What is Life", bem como músicas como "Isn’t It a Pity" e a faixa de título que foi recusada pelos Beatles. O álbum reflete a influência das atividades musicais de Harrison com artistas como Bob Dylan, The Band, Delaney & Bonnie e Billy Preston durante 1968-70 e seu crescimento como artista além de seu papel de apoio para John Lennon e Paul McCartney. All Things Must Pass introduziu a marca registrada de Harrison, a guitarra slide e os temas espirituais que estarão presentes ao longo de toda a sua vida. A versão original de vinil consistiu em uma caixa com três LPs: dois de músicas e um terceiro disco de sessões informais intitulado Apple Jam. Vários comentaristas interpretam a foto da capa do álbum, feita por Barry Feinstein, mostrando Harrison cercado por quatro gnomos de jardim, como uma declaração sobre sua independência dos Beatles.
A produção começou em Abbey Road, em maio de 1970, com mudanças contínuas até outubro. Entre o grande elenco de músicos de apoio estavam Eric Clapton e Delaney e a banda Bonnie's Friends - três dos quais formaram Derek e Dominos com Clapton durante a gravação -, bem como Ringo Starr, Gary Wright, Preston, Klaus Voormann, Badfinger, Pete Drake entre outros. All Things Must Pass foi criticamente e comercialmente bem sucedido desde seu lançamento, com longas estadias no número 1 em gráficos de todo o mundo. O álbum foi coproduzido por Phil Spector. All Things Must Pass é geralmente avaliado "como o melhor de todos os álbuns solos dos ex-Beatles”.
Durante o último ano de sua vida, Harrison supervisionou uma nova reedição, muito bem sucedida, para marcar o 30º aniversário do lançamento do álbum. Após esta reedição, em março de 2001, o set foi certificado seis vezes platina pela Recording Industry Association of America. Entre as suas aparições nas melhores listas de álbuns dos críticos, All Things Must Pass ficou em 79º lugar no The Times 'The 100 Best Albums of All Time' em 1993, enquanto a Rolling Stone atualmente o coloca em 433º na revista "500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos".
Durante o último ano de sua vida, Harrison supervisionou uma nova reedição, muito bem sucedida, para marcar o 30º aniversário do lançamento do álbum. Após esta reedição, em março de 2001, o set foi certificado seis vezes platina pela Recording Industry Association of America. Entre as suas aparições nas melhores listas de álbuns dos críticos, All Things Must Pass ficou em 79º lugar no The Times 'The 100 Best Albums of All Time' em 1993, enquanto a Rolling Stone atualmente o coloca em 433º na revista "500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos".
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5 comentários:
Esse disco é tão espetacular que quando tive a oportunidade de adquiri-lo, não ouvi mais nada, por mais de um mês. Os CD's quase furaram de tanto que eu ouvia...
Só por conter "My Sweet Lord" já valeira o disco, mas, para mim, a grande canção do álbum é "Isn't a Pity"! Não há uma vez em que eu escute essa canção e não me emocione...
Ainda o vejo como um grande "Greatest Hits" da carreira do George.
Sem dúvida nenhuma, um dos maiores álbuns de rock de todos os tempos!
Vejo realmente muita gente considerando esse álbum como o melhor álbum de um ex-Beatles. Pura questão de gosto... Mas, para mim (como para muitos, também!), o grande álbum de um ex-Beatles ainda é o "John Lennon - Plastic Ono Band". Mas isso é só um detalhe... Bom mesmo é poder curtir todos eles, com um sorriso de um canto a outro no rosto!
Músicas que nunca envelhecerão!
R.I.P. George!
Saudade eterna!
Discåozaço. Uma pedrada nas orelhas dos outros felas, ops, fellows - fellas!
Apesar de infelizmente não possuir o disco físico (só tenho em mp3), esse é um dos "discos que eu levaria para uma ilha deserta", como costumam dizer. Já perdi a conta de quantas vezes eu ouvi, sempre me emociono com as canções, especialmente com a faixa título. Além disso, o álbum contou com participação da banda Derek and the Dominos (Eric Clapton, que dispensa apresentações e os grandes Carl Radle, Bobby Whitlock e Jim Gordon) que lançaram o maravilhoso Layla and Other Assorted Love Songs, que é outro que ouvi um trilhão de vezes e está na minha lista de "discos que eu levaria para uma ilha deserta".
Belíssimas escolhas, Dani!
Assino embaixo!
Disco muito bom. Se ele fosse simples, talvez estivesse no top Five dos Melhores discos solo dos ex-Beatles. Com certeza está entre os 3 melhores de George (ao lado de "33 & 1/3" e "Cloud Nine").
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