O baterista do Pink Floyd, Nick Mason, e o cantor Billy Bragg participaram no dia 10 de janeiro, de uma uma ação perto do parlamento britânico para salvar as salas de espetáculo do país, recebendo o apoio de Paul McCartney. Cerca de 35% dos pequenos clubes e salas de música do país fecharam na última década, devido ao aburguesamento de muitos bairros, aos altos preços das rendas, às mudanças na indústria musical e à pressão crescente dos vizinhos. A UK Music Initiative é um projeto que visa analisar a importância e o efeito dos negócios locais já existentes em áreas de desenvolvimento onde grandes construtoras planejam expandir seu portfólio. A escassez de residências no Reino Unido tem transformado construções comerciais em residenciais. Como resultado, inúmeras pessoas se encontram morando perto de casas de show aumentando cada vez mais o número de reclamações de barulho, forçando os estabelecimentos a encerrar suas atividades. "As melhores bandas de hoje aprenderam o ofício em salas pequenas. Aprendem tudo, coisas técnicas, a teatralidade e aprendem a relacionar-se com o público", disse Mason à AFP, apoiando um projeto de lei para travar o declínio do setor. Paul McCartney, também se juntou à campanha, com um comunicado em que assegurou que "se não apoiarmos a música neste nível, então o futuro da música em geral corre perigo". Mais de metade das 430 salas que existiam em Londres em 2017 fecharam portas. O deputado trabalhista e ex-ministro John Spellar apresentou um projeto de lei que protegeria estas salas de conflitos com os vizinhos quando os novos edifícios são construídos, um dos fatores que mais ameaça o setor. O cantor do grupo punk Undertones, Feargal Sharkey, e a vencedora do festival Eurovisão em 1967, Sandie Shaw, estavam entre as centenas de pessoas que se manifestaram junto ao Parlamento, em Londres. "Se é um músico nos dias de hoje, as possibilidades de ganhar a vida e gravar discos são escassas, é muito difícil", disse Bragg à AFP. "Há um monte de bons músicos por aí que estão a tentar encontrar espaços neste entorno hostil", frisou. “O futuro da música está em perigo. Sem aqueles clubes populares, pubs e casas de show minha carreira teria sido muito diferente”, diz Paul McCartney.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
PAUL MCCARTNEY PREOCUPADO COM O FUTURO DA MÚSICA
O baterista do Pink Floyd, Nick Mason, e o cantor Billy Bragg participaram no dia 10 de janeiro, de uma uma ação perto do parlamento britânico para salvar as salas de espetáculo do país, recebendo o apoio de Paul McCartney. Cerca de 35% dos pequenos clubes e salas de música do país fecharam na última década, devido ao aburguesamento de muitos bairros, aos altos preços das rendas, às mudanças na indústria musical e à pressão crescente dos vizinhos. A UK Music Initiative é um projeto que visa analisar a importância e o efeito dos negócios locais já existentes em áreas de desenvolvimento onde grandes construtoras planejam expandir seu portfólio. A escassez de residências no Reino Unido tem transformado construções comerciais em residenciais. Como resultado, inúmeras pessoas se encontram morando perto de casas de show aumentando cada vez mais o número de reclamações de barulho, forçando os estabelecimentos a encerrar suas atividades. "As melhores bandas de hoje aprenderam o ofício em salas pequenas. Aprendem tudo, coisas técnicas, a teatralidade e aprendem a relacionar-se com o público", disse Mason à AFP, apoiando um projeto de lei para travar o declínio do setor. Paul McCartney, também se juntou à campanha, com um comunicado em que assegurou que "se não apoiarmos a música neste nível, então o futuro da música em geral corre perigo". Mais de metade das 430 salas que existiam em Londres em 2017 fecharam portas. O deputado trabalhista e ex-ministro John Spellar apresentou um projeto de lei que protegeria estas salas de conflitos com os vizinhos quando os novos edifícios são construídos, um dos fatores que mais ameaça o setor. O cantor do grupo punk Undertones, Feargal Sharkey, e a vencedora do festival Eurovisão em 1967, Sandie Shaw, estavam entre as centenas de pessoas que se manifestaram junto ao Parlamento, em Londres. "Se é um músico nos dias de hoje, as possibilidades de ganhar a vida e gravar discos são escassas, é muito difícil", disse Bragg à AFP. "Há um monte de bons músicos por aí que estão a tentar encontrar espaços neste entorno hostil", frisou. “O futuro da música está em perigo. Sem aqueles clubes populares, pubs e casas de show minha carreira teria sido muito diferente”, diz Paul McCartney.
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3 comentários:
Acho que essa é uma preocupação geral de todos aqueles que buscam algo a mais nas canções do que apenas "mexer o traseiro"...
Mas, se o Paul morasse aqui no Brasil, veria que o buraco é infinitamente mais embaixo...
Falei uma vez aqui - Paul devia ser PRESIDENTE DO MUNDO!
Pois é, imagina se ele morasse aqui agora no Brasil, com a enorme quantidade de esgoto sendo chamado de "música" e jorrado nos nossos ouvidos e muita gente achando isso o máximo... Aqui uma "música(?)" fazendo apologia a estupro chegou a ficar em primeiro lugar no Spotify até ser finalmente removida. Pai eterno...
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