segunda-feira, 13 de abril de 2015

FRED SEAMAN - O SECRETÁRIO DE JOHN LENNON

No dia 13 de abril de 1999, o ex-assistente pessoal de John Lennon, Frederic Seaman, foi processado por Yoko Ono e pela Capitol Records. A acusação era de que Seaman lançou "um elaborado esquema" para "explorar a morte de Lennon roubando inestimáveis ítens pessoais e sentimentais." Fonte: thebeatlesdiary.blogspot.com.br Aproveitando essa data, a gente rever essa matéria publicada originalmente em 30 de maio de 2011.

Frederic (Fred) Seaman, vem sendo uma das mais controversas pessoas ligadas ao universo dos Beatles. Ele foi assistente pessoal de John Lennon e Yoko Ono, durante pelo menos, metade dos anos 70 e, nos anos finais do ex-Beatle, quando vivia no Dakota, em Nova York.

Seaman conheceu os Lennon em Outubro de 1975 através de uma tia, Helena Seaman, que já tinha sido empregada deles. Pouco tempo depois, precisando de trabalho, renovou sua amizade com eles em 1978. John Lennon estava precisando de um assistente pessoal na época, e vários fatores contribuiram para que Seaman ficasse com a vaga. Primeiro, Seaman era um fã de jazz e pouco sabia sobre a carreira de Lennon nos Beatles. Yoko Ono disse ter realizado uma leitura numerológica dele e e descobriu que ele nasceu no ano chinês do Dragão, e seu aniversário era um dia depois de John. Lennon também ficou impressionado com a maneira como o nome "Fred Seaman" estava diretamente relacionado ao pai dele, Fred Lennon que era marinheiro e Seaman nada mais era literalmente que "marinheiro", "homem do mar".

Durante os 24 meses em que trabalhou no edifício Dakota, Seaman apresentava a Lennon músicas de artistas da época como The B-52's que Lennon tinha certeza terem sido inspirados pela música de Yoko Ono. Fred Seaman foi mencionado nas últimas entrevistas de Lennon para a Rádio BBC e da Rádio RKO e seu nome também aparece no encarte de Double Fantasy.

Depois do assassinato de Lennon em 08 de dezembro de 1980, Seaman, deliberadamente teria levado diversos itens do apartamento no Dakota, incluindo equipamentos de som e diários pessoais de John Lennon. Após sua prisão, Seaman insistiu que Lennon teria especificamente instruído a ele para dar os diários para o seu filho mais velho, Julian, em caso de sua morte. Em 1983, Seaman foi condenado por roubar os diários, que até então tinham sido devolvidos à Yoko Ono, e sentenciado a cinco anos.

Em 2002, Seaman também perdeu uma batalha judicial longa e controversa contra Yoko Ono pelo controle de direitos autorais de mais de 300 fotos que ele tirou com uma câmera dos Lennon durante seus serviços.

Seaman é autor de "Os Últimos Dias de John Lennon", um livro que detalha sua época como assessor privado de Lennon (publicado inicialmente em setembro de 1991). Esse livro também foi publicado na Inglaterra, alemanha, França, República Tcheca e também no Japão. E até hoje, aqui naterrinha, necas!

O livro é considerado polêmico por muitos fãs de Lennon e pesquisadores devido ao retrato que faz do casamento de Lennon e Ono, e e também retrata a vida isolada e muitas vezes infeliz que Lennon vivia no interior dos apartamentos do Dakota. Uma revisão na edição de junho de 1991 afirma: "Seaman revela as minúcias do dia-a-dia da vida Lennon, e o que emerge é um retrato triste de um homem atormentado". Ao publicar a sua história, no entanto, Seaman falhou em cumprir os termos do acordo de confidencialidade assinado desde quando começou a trabalhar para o casal. O livro esgotou-se rapidamente. Desde então, Seaman vem trabalhando como crítico de jazz.
A maioria das fotos de John tiradas por Seaman foram feitas entre junho e julho de 1980, e mostram John e Sean nas Bermudas.

2 comentários:

Fábio Simão disse...

E quem não explorou a morte de John dos que o conheciam?

João Carlos disse...

É muita bronca.