"Terra à vista!" – Em um grito súbito, o vigia da gávea da galeota holandesa De Afrikaanske Galei chamava a atenção do comandante comodoro Jacob Roggeveen. Aproximavam-se de uma ilha que não constava no mapa. Eram seis horas da tarde, num domingo de páscoa de 1722. Com o Sol já se pondo, o comodoro chega em tempo de avistar ao longe, no litoral, enormes gigantes, os quais, sobre longas muralhas de pedra, pareciam dispostos a evitar o desembarque. Resolveu então ancorar ali mesmo e esperar a claridade da manhã seguinte para tomar uma decisão. Ao amanhecer, avistaram gente normal se movimentando entre os gigantes. Decidiram então desembarcar, após batizarem a ilha em homenagem à data de sua descoberta. Ao desembarcarem, o movimento dos nativos, que curiosos correram em massa para saudar os desconhecidos, assustou os europeus, que de imediato, abriram fogo contra eles, matando muitos deles. Ao chegar no interior da ilha, Roggeveen descobriu que o que pareciam ser muralhas, eram na verdade longas e maciças plataformas de pedras onde se enfileiravam centenas de figuras feitas em pedra (monolíticas) esculpidas apenas da cintura para cima, todas adornadas com um capacete cônico vermelho. Roggeveen foi o primeiro e o útimo europeu a admirar as estátuas em seu perfeito estado.Após sua partida, passaram-se 50 anos antes que outros europeus pisassem em Rapa Nui, como os habitantes a chamavam. E quando assim o fizeram, trouxeram consigo doenças, desgraça, violência e morte para os habitantes desta ilha. Nada de muito espantoso comparado ao costume europeu de levar a desgraça a todas as civilizações primitivas que encontravam, em nome de seus reis, sua ganância e sua igreja. E assim, nos anos seguintes, os habitantes conviveram com toda a sorte de aventureiros e exploradores até que em 1862, os habitantes da ilha sofreram o golpe final. Traficantes de escravos levaram embora seu rei, seus ministros, toda a sua casta e todos os homens válidos para trabalhar nas estrumeiras de Guano, no litoral do Peru. Mais tarde, quando o governo peruano decidiu deter o tráfico, somente 15 deles estavam vivos. Estes foram levados de volta à sua ilha, e ajudaram a dizimar a população restante com as doenças trazidas consigo. Das 4 mil pessoas estimadas que haviam lá época de seu descobrimento, em 1862 restavam apenas 111.Toda uma cultura destruida em menos de 2 séculos. Os documentos escritos, por meio de" tabiinhas" gravadas com hieróglifos foram achados pelos missionários e destruidos em nome da santíssima igreja. Acabem com todos!
"Rapa Nui", "Ilha dos Gigantes de Pedra" ou "Umbigo do mundo", também conhecida como “Ilha de Páscoa “ é uma das ilhas mais isoladas e afastadas regiões do mundo!
Com apenas 116 km², situa-se a 3700 km a oeste da costa da América do Sul e quase 2000 km a sudeste de Pitcain, a ilha habitada mais próxima. Sua população: 3.000 habitantes. O formato triangular é resultado da atividade de seus três principais vulcões: Poike, a leste, com cerca de 3 milhões de anos; Rano Kau, a sudeste, com aproximadamente 1 milhão de anos; e Maunga Terevaka, a norte, cuja erupção há 300 mil anos formou a ilha, juntando os dois vértices mais antigos.
A ilha é considerada "o umbigo do mundo", no meio da imensidade do oceano Pacifico, pelo seu “pequeno” tamanho. Sua paisagem de origem vulcânica, é um verdadeiro museu ao ar livre com os seus “moais”, gigantescas estátuas de pedra, algumas com mais de 10 metros de altura, que se destacam sempre em contraste com o céu azul da ilha. Esse nome, “Rapa Nui” foi dado pelos nativos, claro. Um certo explorador holandês, um tal de Jakob Roggeveen chegou lá em 1722, num domingo da Páscoa, daí veio o nome. Ela é importante pelas descobertas arqueológicas feitas ali: é a ilha do Pacífico mais rica em megálitos, além da única fonte que prova a existência de um sistema de escrita genuíno e antiquíssimo na Polinésia. Até hoje existe muito mistério sobre a construção dos moais, as estátuas gigantes de pedra espalhadas curiosamente pela Ilha. Ninguém sabe afirmar, ao certo, como essas estátuas que representam figuras humanas foram erguidas e transportadas.
"Moai" é o nome que designa as gigantescas estátuas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa. Construídas por volta de 1300 d.C. pelo povo Rapanui. Os moais, cujas cabeças ostentam "pukaos" - cilindros de pedra vermelha pesando até doze toneladas, possivelmente representando um cocar de penas vermelhas - representam, de modo estilizado, um torso humano masculino de orelhas longas, sem pernas. Em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros de comprimento e pesam entre 1 a 27 toneladas. A maior delas, entretanto, tem mais de 20 metros de altura. As mais de 887 estátuas da Ilha de Páscoa contêm em si uma pergunta imediata: como um lugar tão pequeno e isolado poderia originar uma cultura capaz de obras tão espetaculares?
Essas estátuas imensas de Rappa nui, intrigam cientistas e pesquisadores, pois não há nada que prove como foram feitas, como foram carregadas, e nem mesmo porquê foram criadas. São várias espalhadas por todo o território da Ilha, território, que hoje pertence ao Chile. Estes monumentos de orelhas, e membros alongados, ou apenas a cabeça, se põem de uma forma intrigante como que olhando o horizonte, muitas pessoas falam de seu grande poder astronômico, pois estudos comprovam que elas não olham ao horizonte e sim para as fases da Lua. Muitos moradores da Ilha, que hoje em dia são mestiços, dizem que estas estátuas têm um poder ancestral muito grande, e que podem ser a representação de possíveis visitantes extraterrenos, os quais deixaram sua representação aqui.
A Ilha de Páscoa é muito procurada por turistas do mundo todo pela sua beleza e principalmente pela energia e dúvidas sobre sua própria origem ou o segredo dos moais. Desvendar esses mistérios não é uma tarefa fácil. Vamos lá conferir?
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