"Time Takes Time" é o décimo álbum de estúdio de Ringo Starr, lançado em 1992. É também seu álbum de retorno ao mundo da música e um dos seus álbuns mais aclamado pela crítica. Primeiro álbum de estúdio de Ringo desde Old Wave (1983), e começou com uma uma turnê mundial bem sucedida entre 1989 e 1990 com a banda criada por ele "All-Starr Band". Associando-se com os maiores produtores da época Don Was, Peter Asher, Phil Ramone e Jeff Lynne, o álbum foi gravado ao longo de 1991. O material foi predominantemente escrito por autores de fora, com Ringo co-escrevendo três canções. "Time Takes Time" traz diversas celebridades entre seus convidados, incluindo Brian Wilson, Harry Nilsson e Jeff Lynne, dono da Electric Light Orchestra. Time Takes Time também marcou a primeira aliança de Ringo Starr com Mark Hudson, quem seria seu eterno parceiro musical nos anos seguintes.
Várias faixas ficaram de fora do álbum. Uma canção de Paul McCartney, intitulada "Angel in Disguise", ao qual Ringo acrescentou um verso, jamais viu a luz do dia. Ringo gravou um cover do hit de Elvis Presley "Don't Be Cruel", que foi lançado como lado B do "Weight Of The World", único extraído do álbum (exceto no Japão). Outro outtake, "Everyone Wins", foi lançado na Alemanha como o lado B de "Don't Go Where The Road Don't Go". Outro dois outtakes mais que nunca viram a luz do dia (até agora) foram uma música de Phil Picket "Love Is Going To Get You", produzido por Phil Ramone, e "Call Me", produzida por Jeff Lynne. Esta gravação não tem qualquer semelhança com "Call Me" que aparece no álbum "Goodnight Vienna".
Bem recebido após seu lançamento, muitos críticos consideram "Time Takes Time" o melhor álbum de Ringo Starr desde o álbum "Ringo"de 1973. A revista Rolling Stone, escreveu: "O baterista é o lado mais consistente do álbum, Ringo nunca esteve tão bem, desde 1973". O lançamento foi recebido com alguma indiferença por parte do público e, portanto, não dominou os charts. No entanto, o single "Weight Of The World" conseguiu alcançar um posto 74 no Reino Unido, dando a Ringo Starr a oportunidade de estar lá desde o single "Only You (And You Alone)" em 1974.
"Time Takes Time" vendeu cerca de 70.000 cópias nos Estados Unidos no seu lançamento. Foi o último álbum de Ringo Starr em vinil até "Y Not", embora tenha sido publicado nesse formato apenas no México, Brasil, Espanha e Alemanha.
3 comentários:
Tenho um amigo que debocha de mim por curtir a carreira solo de Ringo, kkkk.
Murilo,
Eu também respeito muito a carreira solo do Ringo e há bastante gente que menospreza. Fazer o que né?!
1. Sentimental Journey eu acho especial, não só por ser o primeiro, mas também pela proposta diferente e original numa época em que se consagravam bandas como Led Zeppelin, Black Sabath, etc..2. Beaucoup Of Blues é fantástico. 3. Ringo'73 nem se fala. E ainda tem o meu preferido: 4. Vertical Man, discão mais do que redondo cheio de participações especiais e hits assobiáveis.
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