domingo, 6 de maio de 2018

PAUL IN RIO - ABRIL/1990 - MARACANÃ - SENSACIONALÍSSIMO!*****


Rio de Janeiro, 20 e 21 de abril de 1990. Após esperar três décadas, os brasileiros respiravam os ares da Beatlemania em seu país em meio ao caos político e econômico que dominava o governo do presidente Fernando Collor. O ano de 1990 tinha tudo para começar bem, até o Plano Collor deixar o brasileiro de bolso vazio. Sorte de quem guardava seu dinheiro em casa, debaixo do colchão, no porquinho cor-de-rosa, em qualquer lugar, menos no banco. Em novembro de I989, a cinco meses do maior evento proporcionado por um artista pop no Brasil, os fãs já começariam a economizar para os shows de Paul McCartney, que anunciara, em entrevista coletiva dada à imprensa mundial, em Los Angeles, que faria duas apresentações no Brasil no ano seguinte. Os concertos ínéditos, mesmo sendo afetados pela economia, não chegaram a ser ofuscados pelo tremor social provocado pelo "efeito Collor", pelo contrário. O público presente nos dois shows, cerca de 300 mil pessoas, conseguiu matar a sede que já perdurava a pelo menos por duas gerações. A primeira, formada por famintos beatlemaníacos, não conseguiria mais concretizar o sonho de assistir aos Beatles, já que John Lennon havia sido assassinado em 1980, em Nova York. A segunda geração, composta por amantes da segunda banda de Paul McCartney, o Wings, também não teve a chance de presenciar o supergrupo ao vivo. Pelo menos, em ambos os casos, em solo verde-amarelo.  Agora, pela primeira vez, aqui no nosso blog preferido, a gente confere o show do dia 20 completo, com ótima resolução! Abração, Planeta Beatles!
Não deixe de conferir também: “1990 - O ANO QUE PAULMcCARTNEY DESCOBRIU O BRASIL” – um belo texto de Claudio D. Dirani e ainda: PAUL IN RIO - 1990 - UMA AVENTURA INESQUECÍVEL!

4 comentários:

Edu disse...

Aquele foi um fim de semana abençoado! Eu estava lá nos dois shows - INESQUECÍVEIS!

Dani disse...

Que inveja! Queria estar lá, mas morava em outra cidade, meus pais não tinham grana e mesmo que tivessem não me deixariam ir sozinha. Deve ter sido emocionante.

Duda Barbosa disse...

Queria ter estado lá também!

Sandro Malta Moran disse...

Eu tambem estava, mas somente no segundo dia.