O álbum triplo WINGS OVER AMERICA resume com absoluta competência todo o espírito e toda a grandiosidade que foi a mega turnê de Paul McCartney e Wings em 75 e 76. Esse disco é considerado até hoje um dos melhores álbuns ao vivo já lançados em toda a história do rock e transformou a banda em um dos mais importantes nomes do rock dos anos 70 ao lado dos também britânicos Pink Floyd e Led Zeppelin.
O ano de 1975 começaria promissor para Paul Mccartney e sua trupe, com o sucesso indiscutível de vendas do excelente álbum VENUS & MARS. Apresentando uma formação diferente das outras turnês, com a presença de Jimmy McCulloch (guitarra) e um gigante de quase 2 metros, Joe English (bateria) - Paul lideraria o Wings para uma excursão mundial iniciada na Inglaterra, que serviria como aquecimento para os shows agendados na Austrália e depois voltaria para a Europa fazendo shows na Dinamarca, Alemanha, Holanda e França. Depois, varreria os Estados Unidos de costa à costa.
Paul Mccartney e seus Wings chegaram nos Estados Unidos em maio de 76. Os shows de maior repercursão aconteceram em Los Angeles nos três últimos espetáculos da segunda “Invasão Britânica” nas terras do Tio Sam. O primeiro show no Fórum contou com a presença do ilustre Ringo Starr na platéia, visitando Paul nos bastidores após o evento. Isso tudo está no fime “ROCKSHOW”. Ao cantar Let’Em In, McCartney mudaria a letra para “Brother Richie” ao invés de “Brother John”. Homenagem clara ao ex-parceiro.
A maioria do repertório era composto dos últimos 3 álbuns de estúdio, mais alguns clássicos dos Beatles, e com Denny trazendo à tona uma do tempo que tocou com seu grupo 'The Moody Blues', 'Go Now', e uma versão para 'Richard Cory', da dupla 'Simon & Garfunkel'. Ao todo foram 31 shows por 26 cidades. A banda: Paul McCartney (contrabaixo, violão, piano e teclados), Linda McCartney (teclados e percursão) Denny Laine (contrabaixo, guitarra, violão e percursão) Jimmy McCulloch (guitatta e violão) e Joe Enghish (bateria). A banda tinha ainda como músicos adcionais: Howie Casey (saxofone), Steve Howard (trombone), Thaddeus Richard (clarineta) e Tony Dorsey (trompete).
Esse texto que a gente confere a seguir, em itálico e vermelho, é do sensacional livro "Paul McCartney - Uma Vida" de Peter Ames Carlin.
Quando as luzes baixaram, o rugido pareceu estremecer o teto de concreto do Kingdome. A música começou devagarinho, uma guitarra acústica sendo dedilhada, um baixo, um sintetizador tocando uma melodia simples, persistente. Em seguida, uma voz. Sitting in the stands of the sports arena, waiting for the show to begin (...), e não qualquer voz, mas aquela sonoridade sincera e pueril. Tão familiar, e mesmo assim tão arredia; todos o conheciam, mas fazia tanto tempo que ele se apresentara nos Estados Unidos que quase nenhuma das pessoas presentes ao estádio o tinha realmente visto em carne e osso. A seguir, um único refletor acendeu sobre o palco e lá estava ele, uma figura semiencoberta pela névoa. A luz era turva, seu rosto era apenas uma nódoa nas telas de projeção. Ainda assim, era possível enxergá-lo - o cabelo escuro, os olhos de animalzinho de estimação, as bochechas firmes - e aquele súbito reconhecimento provocou outro rugido capaz de sacudir o teto do estádio. O verso de "Venus and Mars" deu margem a uma breve passagem instrumental, um padrão de acordes circular que tomava os instrumentos conforme convergia para um pequeno refrão da guitarra elétrica, que sibilava em direção ao momento em que tudo explodia de uma só vez. Os tambores retumbaram, o baixo espocou, as guitarras rosnaram. Em seguida, soaram os primeiros sinais de "Rock Show" e aquela mesma voz no ápice de sua força, prometendo todos os tipos de loucura que estavam por vir. If there's a rock show, ele gritou. We'll be there - oh yeahhhh! O palco foi totalmente iluminado, era possível ver todos os membros da banda, cinco estrelas do rock cobertas de brilho. No entanto, a figura icônica no centro do palco atraía todos os olhares. Mais de setenta mil pares de olhos arregalados, radiosos, brilhando ao ver Paul McCartney. É bom lembrar que se trata de uma banda e que ela tem um nome: Wings. Aquela mensagem fora pensada para toda a turnê nos Estados Unidos, e para as apresentações na Inglaterra e na Austrália que a precederam. O nome de Paul não apareceu em nenhum lugar dos ingressos, e em nenhum dos anúncios. Wings Over the World ou Wings Over America foi tudo o que se disse. E, na época em que alcançaram aquela etapa de clímax da turnê norte-americana, com o novo disco Wings at the Speed of Sound sendo seu terceiro álbum colocado em primeiro lugar na lista, era tudo que as pessoas precisavam saber. Ou ouvir, para todos os efeitos. Assim, após a abertura explosiva com "Venus and Mars/Rock Show", a banda prosseguiu com "Jet" , e depois com "Let Me Roll It", de Band on the Run, mantendo toda a arena de pé. Um par de novas canções, "Spirits of Ancient Egypt" e o sucesso de Jimmy McCulloch, "Medicine Jar", serviu para acalmar um pouco os ânimos, até que Paul se dirigisse ao piano para tocar "Maybe I'm Amazed" e tudo se incen¬diasse outra vez. Canção a canção, sucesso a sucesso. Ele toca baixo, piano, guitarra acústica. O espetacular tema de James Bond "Live and Let Die", a dolorosamente romântica "My Love", a veranista "Listen to What the Man Said". Canções intermináveis, todas fazem sucesso. A seguir, veio a mais recente primeira colocada nos rankings, "Silly Love Songs", e a que tinha acabado de ser lançada e já se encaminhava para o topo, "Let 'Em In". Por fim, "Band on the Run", uma repetição acelerada de "Hi, Hi, Hi" e, num gesto ousado, a inédita "Soily" para encerrar o espetáculo. Um extraordinário show de rock, sob qualquer ponto de vista. Mesmo assim, não foi sobre isso que as pessoas ficaram falando depois."Ele tocou 'Yesterday'!" E não apenas isso, como também "The Long and Winding Road", "Lady Madonna", "I've Just Seen a Face" e "Blackbird". Cinco canções dos Beatles, tocadas com alguma hesitação, talvez, mas ainda assim visões do nirvana do rock 'n' roll apresentadas por um dos ídolos do rock mais adorados, ali mesmo, naquele momento. Quando Paul se sentou sozinho com sua guitarra acústica e cantou a linha de abertura de "Yesterday", a imensa multidão ficou inteiramente em silêncio. Apenas uma voz, uma guitarra e quase setenta mil pessoas aprisionadas por cada uma das notas. O show de Seattle, o maior de toda a turnê dos Wings, em 1976, aconteceu no dia 10 de junho, apenas alguns dias antes do espetáculo final em Los Angeles. Cada aspecto da turnê, do laseir às bolas de espelho e à agenda que permitiu aos McCartney evitar as hotéis e alugar casas nas cidades centrais, foi planejado nos mínimos detalhes. As crianças McCartney estavam lá, é claro, e ficaram sob os cuidados de Rose, a babá. Mas não era preciso muito esforço para enxergar a fumaça de maconha, as garrafas de uísque e os baldes transbordantes de cerveja, e talvez até uma carreira das mais finas, proveniente da Bolívia. Para Paul, como sempre, um pouco de excesso do rock 'n' roll era sempre bem-vindo, desde que não comprometesse o espetáculo. "Era preciso estar suficientemente sóbrio para tocar", diz Howie Casey, o veterano de Liverpool que Paul tinha contratado para conduzir os quatro homens dos metais. "Foi uma época maravilhosa. Tudo sob controle, nenhuma preocupação. A sensação era boa o tempo inteiro. Tudo relaxado, sem tensão ou estresse, mas dentro dos limites." Talvez McCulloch não reconhecesse os próprios limites. Ele era muito jovem, tinha 23 anos, um pequeno homem determinado a fazer tudo maior, mais rápido e mais louco do que jamais havia sido feito antes. "Ele era um cara legal", continua Casey. "Um roqueiro sem disfarces. Eu gostava muito dele. Mas o uísque nem sempre concorda com as pessoas e, quando ele bebia, se transformava." Certa noite, Jimmy se retirou depois de "Band on the Run" e disse que já tinha sido o bastante e que não voltaria para o bis. Paul correu atrás de McCulloch, agarrou-o pelo colarinho e o jogou contra a parede do camarim. Vá para a porra do palco, seu filho da puta!, ele rosnou. "E ele foi", Paul relembra alegremente. "E tocou muito bem!"
Nessa época, Linda não precisava ser persuadida a subir no palco e, quando lá estava, postava-se alegremente atrás dos teclados que parecia dominar com facilidade. A voz dela era uma facetia familiar da combinação vocal dos Wings, tendo feito também a voz principal no novo disco, cantando "Cook of the House" a plenos pulmões, de forma quase confiante. Se alguém não gostasse da sua apresentação ou dela mesma recebia uma resposta precisa: "Foda-se!" Em sua opinião, críticos musicais eram como professores de escola, e nós não deixamos todos os seus faça-isso, faça-aquilo pendurados na sala de aula? "É como ter os pais na sua cola", ela disse a Fong-Torres, da revista Rolling Stone. "Esta banda é ótima, e nós nos divertimos bastante. E isso é tudo que importa."
Denny Laine estava no auge, com quatro sucessos notáveis que incluíam seu velho êxito da época dos Moody Blues, "Go Now", e uma participação incandescente no último disco, "Time to Hide", colocada entre os números finais do espetáculo, destinados a incendiar a plateia. "Naquela época, nós estávamos muito firmes, e tínhamos uma recepção fantástica onde quer que chegássemos", afirma Laine. "Não poupávamos esforços, e fazíamos inúmeras experimentações. Os monitores do palco foram desligados, o que era revolucionário. E tocar ao vivo despertava o que havia de melhor em cada um. Aquela turnê foi de fato o nosso ponto alto."
Ninguém voou mais alto do que o homem que estava no centro daquilo tudo. Paul usou um paletó negro com ombros bordados e uma corrente com o ícone dos Wings em volta do pescoço. O cabelo desgrenhado sobre o colarinho, o rosto cheio e brilhante, a voz mais forte e mais flexível do que antes, ora doce, ora áspera, plena de determinação sagaz. Parecia que ele podia fazer qualquer coisa. Os seus críticos tinham afirmado que ele escrevia muitas canções de amor bobas? Tudo bem, eis mais uma nova melodia chamada "Silly Love Songs", que também é o single mais vendido de todos. "E o que há de errado nisso?", Paul cantou. "Pois aqui vou eu outra vez!" Lá foi ele de novo, e o mundo ficou abalado, "mccartney está de volta" era a manchete de capa da revista Time; "mccartney: o beatle com charme está de volta'", no New York Times, "Ontem, Hoje e Paul", na capa da Rolling Stone. Aclamação universal e sem meias medidas. "Um beatle na asa; uma banda no caminho; mas não exatamente o que vocês viram durante todos esses anos", declarou a Rolling Stone. Aquele era o seu momento, toda a magia restaurada, só que, desta vez, dentro dos seus próprios termos. Quer dizer, quase. Porque nunca se podia saber como ele se sentia com essas outras histórias que seguiam a turnê de cidade em cidade.
Os Beatles voltariam a tocar juntos na turnê?
A mídia parecia insistir que aquilo tinha de acontecer. Afinal de contas, John estava em Nova York, Ringo passava a maior parte do tempo em Los Angeles e George não era exatamente um estranho nesses lugares. Todo mundo sabia que eles vinham se encontrando, tocando nos discos uns dos outros. Por que seria difícil para eles darem uma corrida e aparecerem como convidados no palco de Paul? Em especial depois que Bill Sargent, um produtor norte-americano com aspirações milionárias, oferecera aos Beatles, alguns meses antes, a quantia de cinquenta milhões de dólares por um único show conjunto que ele transmitiria ao mundo inteiro em circuito fechado de TV. Será que eles considerariam a oferta? Como sempre, Paul ficou, no mínimo, indeciso: "Podíamos fazer isso e, se fizéssemos, faríamos bem", afirmou numa entrevista coletiva anterior à turnê, em Londres. "Mas, então, podíamos não fazer. Ou, quem sabe (...) faríamos!"
Estranhamente, a oferta de grandes proporções de Sargent inspirou uma cadeia de eventos que praticamente levou a um encontro público entre John e Paul. A magia se concretizou no dia 24 de abril, durante outra visita de Paul a seu velho amigo e parceiro. Eles já estavam havia algumas horas no apartamento de John e Yoko, no edifício Dakota, quando, às 23h30, John ligou a televisão no programa de comédia e variedades Saturday Night Live, que naquela noite incluiu uma peque na sátira à oferta de cinquenta milhões de dólares por uma reunião dos Beatles. O produtor do programa, Lorne Michaels, estava sentado sozinho na mesa e afirmou sinceramente que precisava se dirigir aos quatro ex-beatles. Ele tinha, como declarou, uma oferta séria para que eles considerassem. Se concordassem em se reunir no Saturday Night Live e tocar o número usual de três canções de qualquer convidado, ele cuidaria para que a NBC lhes pagasse três mil dólares. "Vocês é que sabem", Michaels falou. "Será fácil (...) e se quiserem dar uma parcela menor para Ringo, o problema é de vocês." Michaels estava brincando, é claro. Mas ele também tinha noção de que os Beatles podiam ser bem moleques e, com John na cidade, bem, tudo era possível. Michaels afixou panfletos no saguão do Rockfeller Center, por garantia. O que ele não sabia era que os dois principais membros da banda estavam assistindo ao programa juntos, às gargalhadas, a apenas 22 quarteirões ao norte e duas grandes avenidas do local de onde ele estava falando. Em seguida, eles começaram a desa¬fiar um ao outro. Eles deviam ir para o centro da cidade! Seria fácil. Eles podiam ir praticamente a pé! "Nós quase fomos até o estúdio, por pura gozação", John relembrou. "Quase entramos no táxi, mas estávamos cansados demais."Como aquela visita tinha sido engraçada, e como a camaradagem e a conversa sobre uma nova reunião estavam no ar, Paul voltou ao Dakota na tarde seguinte, com o violão nos braços. Dessa vez, ele chegou sem avisar, trazendo um violão, e as boas-vindas não foram tão calorosas. Cansado das visitas espontâneas de Paul, John deu ao velho amigo uma lição curta e grossa sobre a importância de telefonar antes. "Não estamos mais em 1956, e simplesmente aparecer na porta não cola mais", ele disse. Paul ficou visivelmente magoado e saiu rapidamente. "Eu não quis ser grosseiro", afirmou John. Mas não havia mais tempo para consertar as coisas - Paul fora embora da cidade naquela mesma noite para se encontrar com a sua banda no Texas, onde a turnê Wings Over America estava prevista para começar dentro de alguns dias. Mesmo assim, magoado ou não, Paul continuou meditando abertamente sobre a perspectiva de que John assistiria ao seu concerto quando os Wings chegassem a Nova York, no final de maio. Paul revelou que eles haviam falado sobre isso ao telefone. "Eu disse a ele: 'Bem, você vem ao show no Madison Square Garden?' 'Bem', respondeu ele, 'todo mundo meio que me pergunta se eu vou (...)' e eu falei: 'Oh, Deus, isso é uma chatice, não é?'" O problema, segundo Paul, é que nenhum ex-beatle era capaz de vê-lo tocar sem ter de confrontar a expectativa de subir no palco e tocar junto. "Assim, se eles subissem, teríamos de ser muito bons. Não poderíamos ser apenas ordinários, pois [a mídia] iria dizer 'Os Beatles avacalharam a turnê dos Wings', ou coisa parecida." Com tanta pressão, com tantas razões para se apegar ao show extraordinário dos Wings e deixar os Beatles dormindo em paz, por que Paul se arriscaria? No entanto, ele não conseguia esquecer. "Se John quiser vir nessa noite, ótimo, vamos tentar fazê-lo participar. Tudo muito tranquilo, sem grandes exibições. Apenas tocando de ouvido." Paul enviou um par de ingressos para John e, se esperou encontrar o velho amigo no Garden, ficou decepcionado. John deu os ingressos para a babá e passou a noite em casa, assistindo à televisão.
De todos os discos que você tem, existe algum que você tem um “chamego” especial?
Edu: Tem. O álbum triplo “Wings Over America” que eu roubei na Sears.
Roubou???
Edu: (Rindo) É. Roubei, sim.
Essa deve ser boa. Dá pra contar?
Edu: (Rindo muito) Dá. Mas não tentem fazer isso! O ano era 1978. Eu tinha 16 anos e vivia o auge da minha beatlemania. Graças a Deus, não existiam os mecanismos tecnológicos de segurança que existem hoje! Um dia, no Conjunto Nacional, tive meu primeiro contato imediato de 3º grau com o objeto que me fascinou. Meu Deus! O bichão era triplo, enorme e pesadão! Quando abria, aparecia uma ilustração belíssima dos Wings em ação. Aquilo tinha que ser meu! Dormia, sonhava e acordava imaginando uma forma de conseguir o discão. Naquela época, passava meses juntando grana para comprar um disco. Esse era triplo! Levaria 1 ano para ter o dinheiro para aquele álbum. Numa sexta-feira, dia 13 de janeiro de 1978, elaborei o plano que seria executado no outro dia, sábado à tarde. Precisava de dois amigos. Convoquei o Nelson e o Cacá. Cada um ficaria numa das extremidades da prateleira onde estava o disco de Paul. Tudo calculado milimetricamente. Chegamos ao Conjunto Nacional e fomos para a Discodil onde comprei um disco bem barato. Eu só queria a sacola da Discodil. E fomos para a Sears. A operação não demorou 5 minutos. Enquanto eles vigiavam, rapidamente enfiei o “Wings Over America” na sacola da Discodil. Na maior cara-de-pau do mundo, chamei um dos vendedores e perguntei onde estavam as fitas cassetes. Peguei duas e fui para o caixa. Paguei as duas fitas e saimos da loja com um medo absurdo de que a qualquer momento seríamos pegos pela polícia. Chegamos na rodoviária, entramos no ônibus e fomos no caminho de casa. Comecei a me sentir feliz por achar que tudo tinha dado certo. E então? Finalmente entrei em casa! Alí, acontecesse o que tivesse que acontecer, estava à salvo. O Papai percebeu minha excitação e desconfiado perguntou: “O que você tem aí?”. “Nada! Um disco do Big Boy. O senhor não vai gostar”. Entrei no quarto. Meu irmão não estava. Tranquei a porta, cerrei os punhos, levantei as mãos para o alto, me ajoelhei e como “O Conde de Monte Cristo”, gritei: “O mundo é meu! O mundo é meu!”.
Somente aqui, tem isso! E muito! O aniversário é meu, mas quem leva essa somos nós! O Baú do Edu - Now And Forever!
2 comentários:
Tenho em vinil este álbum. E também tenho o livro. Ambos sensacionais!
Essencial !!
Um dos maiores e melhores discos ao vivo já lançados até hoje.
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